PLANO DE ATIVIDADES ANO LETIVO 2015/2016
PLANO DE ATIVIDADES 2 ÍNDICE CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 3 FUNCIONAMENTO DA VALÊNCIA CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO 3 ESPAÇO FÍSICO 4 EQUIPA 4 FUNÇÕES DA EQUIPA 5 CARATERIZAÇÃO DOS ALUNOS 5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO 8 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO 12 INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO 14
PLANO DE ATIVIDADES 3 CARATERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO A ADAPECIL (Associação de Amor para a Educação de Cidadãos Inadaptados da Lourinhã), é uma instituição sem fins lucrativos, situada na vila da Lourinhã, concelho da Lourinhã e distrito de Lisboa. Iniciou as atividades em setembro de 1981, em instalações provisórias. Em 1990, mudou para instalações próprias, onde se encontra atualmente. A instituição está vocacionada para a educação, reabilitação e integração socioprofissional de crianças, jovens e adultos com várias deficiências. A ADAPECIL presta apoio com 4 respostas diferenciadas; Valência Educacional, CRI (centro de Recursos para a Inclusão), Educadamente (apoios individuais especializados à comunidade) e Resposta Social CAO. Para concretizar os seus objetivos a ADAPECIL tem acordo com o Ministério da Educação e com o Ministério da Segurança Social. Faz também parcerias com diversas empresas/autarquias e pessoas particulares FUNCIONAMENTO DA VALÊNCIA CRI O Centro de Recurso para a Inclusão (CRI) foi aprovado no ano letivo 2013/2014, ao abrigo do Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, sendo financiado pelo Ministério da Educação, através de uma candidatura com a duração de quatro anos. Anualmente é elaborado o Plano de Ação de acordo com as diretrizes do ministério da educação, envolvendo a ADAPECIL entidade promotora os agrupamentos de escolas, da Lourinhã e D. Lourenço Vicente.
PLANO DE ATIVIDADES 4 O CRI tem como parceiros a Câmara Municipal da Lourinhã, o Centro de Saúde, o Agrupamento de Escolas da Lourinhã, o Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Lourinhã. O objetivo geral do CRI é apoiar alunos com necessidades educativas especiais de carater permanente, que estejam ao abrigo do Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, em diferentes domínios, nomeadamente em terapia de fala, psicologia, psicomotricidade, fisioterapia. Um dos pressupostos deste projeto assenta numa perspetiva de intervenção pluridisciplinar, estabelecendo parcerias com estruturas da comunidade e articulando com agentes intervenientes dos casos acompanhados, de forma a promover o máximo potencial de cada criança/jovem. ESPAÇO FÍSICO - Espaço disponibilizado pela ADAPECIL (sala de reuniões, sala de informática, ginásio, cozinha, salas de atividades CAO e VE); - Espaços disponibilizados pelas escolas dos agrupamentos; - Espaços cedidos pela comunidade. EQUIPA 1 Diretora Técnico Pedagógica Presente nas reuniões de equipa e articulação estreita com a direção da ADAPECIL e os agrupamentos 1 Psicóloga o 1 com 140 horas mensais o 1 com 76 horas mensais 2 Terapeutas da Fala o 1 com 135,5 horas mensais o 1 com 76 horas mensais
PLANO DE ATIVIDADES 5 1 Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação o Com 135,5 horas mensais 1 Fisioterapeuta o Com 39 horas mensais FUNÇÕES DA EQUIPA Objetivos Estratégias Calendarização Recursos Parcerias Intervenção técnica das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente - Promover competências especificas ao nível da avaliação e acompanhamento em: - Terapia da Fala - Psicologia - Psicomotricidade - Fisioterapia Ao longo do ano letivo - Técnicos envolvidos no processo; - Encarregado de educação; Professores/Educadores; Outros que se considerem pertinentes; Instrumentos específicos de cada área; Material de desgaste; Transportes; - Técnicos - Professores; - Educadores - Encarregados de educação; - Entidades da comunidade - Entidades externas; CARATERIZAÇÃO DOS ALUNOS Todos os alunos apoiados pelo CRI encontram-se em termos escolares ao abrigo do Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro. Estes alunos apresentam dificuldades de aprendizagem de carater permanente, usufruindo de diferentes medidas educativas de acordo com o perfil de funcionalidade/aprendizagem de cada um.
PLANO DE ATIVIDADES 6 Número de alunos apoiados AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA LOURINHÃ APOIO Nº DE ALUNOS Terapia da Fala 6 Psicomotricidade 5 Psicologia 8 Terapia da Fala + Psicomotricidade 6 Terapia da Fala + Psicomotricidade + Fisioterapia 3 Terapia da Fala + Psicologia 3 Terapia da Fala + Psicomotricidade + Psicologia 8 Terapia da Fala + Psicomotricidade + Psicologia + Fisioterapia 2 Psicomotricidade + Psicologia 4 Total de alunos com apoio 45 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. LOURENÇO VICENTE APOIO Nº DE ALUNOS Terapia da Fala 7 Psicologia 20 Terapia da Fala + Psicologia 3 Terapia da Fala + Psicomotricidade 1 Psicologia + Terapia da Fala + Psicomotricidade 4
PLANO DE ATIVIDADES 7 Psicologia +Terapia da Fala + Psicomotricidade + Fisioterapia 4 Psicologia + Psicomotricidade 2 Psicologia + Fisioterapia 1 Psicologia + Terapia da Fala + Fisioterapia 1 Total de alunos com apoio 43
PLANO DE ATIVIDADES 8 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO Objetivos Gerais Objetivos Específicos Atividade Calendarização Avaliação especializada das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente Acompanhamento técnico das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente - Avaliar na especialidade técnica os alunos referenciados - Psicologia: dinamizar uma intervenção baseada numa perspetiva ecossistémica incidindo ao nível da estimulação cognitiva, instrumental, afetivo-emocional e psicossocial. - Terapia da Fala: desenvolver atividades no âmbito das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, mas também outras formas de comunicação não verbal. - Entrevista ao encarregado de educação para recolha de anamnese; - Aplicação de testes da especialidade; - Elaboração de relatório; - Devolução de resultados ao encarregado de educação; - Devolução de resultados aos professores; - Delineamento de estratégias de intervenção. - Intervenção direta semanal ou bissemanal - Ao longo do ano letivo - Ao longo do ano letivo Recursos humanos/parcerias com entidades - Técnicos envolvidos no processo; - Encarregado de educação; - Professores/Educadores - Técnicos; - Professores/Educadores - Encarregados de Educação
PLANO DE ATIVIDADES 9 Objetivos Gerais Objetivos Específicos Atividade Calendarização Articulação multidisciplinar transdisciplinar e - Fisioterapia: tratar, habilitar e reabilitar pessoas com disfunções de natureza diversa (física, mental, de desenvolvimento, etc.), no sentido de desenvolver, manter e restaurar o seu movimento ou capacidade funcional; - - Educação Especial e Reabilitação (Psicomotricidade): através da terapia de mediação corporal incidindo na expressão motora inadequada ou inadaptada, reorganização psico-afetiva e social e promoção das competências cognitivas, - Proporcionar a todos os intervenientes uma partilha de conhecimento e de visão sobre os alunos; - Aferir metodologias e estratégias de intervenção concertadas; - Assegurar os direitos fundamentais e agir preventivamente em situações de crianças em risco. - Reuniões semanais de equipa; - Reuniões de início de ano com encarregados de educação e professores; - Reuniões de estudo de caso; - Reuniões de avaliação; - Reuniões com Comissão de Proteção e de Crianças e Jovens em Risco e com o Projeto de Intervenção Precoce da Lourinhã; - Reuniões com Direção de Agrupamentos e coordenação do departamento de educação especial. - Ao longo do ano letivo Recursos humanos/parcerias com entidades - Técnicos - Professores; - Educadores - Encarregados de educação; - Entidades da comunidade - Entidades externas;
PLANO DE ATIVIDADES 10 Objetivos Gerais Objetivos Específicos Atividade Calendarização Apoio à elaboração, implementação e acompanhamento de programas educativos individuais; Desenvolvimento de ações de apoio à família e comunidade escolar Apoio à transição dos jovens para a vida pós-escolar, nomeadamente - Proporcionar apoio técnico que contribua para um programa educativo adaptado à realidade do aluno, tendo em conta as suas características em cada uma das áreas técnicas de intervenção; - Definir objetivos específicos nas diferentes áreas técnicas de intervenção. - Consciencializar a comunidade educativa para aspetos relacionados com uma prática educativa ajustada às necessidades desta população; - Promover a formação contínua dos docentes; - Promover ações de apoio à família. - Promover e monitorizar processos de transição da escola para a vida pós - escolar de jovens com deficiências e incapacidade; - Contactos (telefone; mail; pessoais, escritos) com entidades externas dentro e fora da comunidade. - Elaboração de objetivos de cada área de intervenção e respetiva avaliação dos mesmos no final de ano. - Indicações sobre estratégias, conteúdos e metodologias para programação curricular dos alunos; - Formação em parceria com CML - Entrega de material específico (folhetos; brochuras) aos encarregados de educação e professores; - Informação sobre assuntos/entidades pertinentes para o caso - Implementação de programas de atividades da vida diária. - Ao longo do ano letivo - Março/Abril - Ao longo do ano letivo - Ao longo do ano letivo Recursos humanos/parcerias com entidades - Técnicos: - Professores; - Encarregados de Educação; - Técnicos - Setor de educação de CML; - Formadores; - Outros. - Técnicos - Professores - Responsáveis das entidades/empresas
PLANO DE ATIVIDADES 11 Objetivos Gerais Objetivos Específicos Atividade Calendarização para o emprego; Produção de materiais com conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis. - Criar e disseminar materiais de trabalho de apoio às práticas docentes, nos domínios da avaliação e da intervenção. - Recomendar a utilização de materiais de carácter pedagógico, de forma a dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos técnicos; - Recomendação de metodologias próprias para perfis educacionais específicos; - Elaboração de material para ser aplicado em contexto de sala de aula de forma a promover competências específicas. - Ao longo do ano letivo Recursos humanos/parcerias com entidades - Técnicos Melhorar a qualidade do serviço - Avaliar as ações desenvolvidas pelo CRI em cada agrupamento de escolas; - Promover a formação, atualização, reciclagem e aperfeiçoamento profissional dos técnicos de forma a melhorar a sua qualidade de intervenção - Avaliação formal através de fichas de avaliação para Encarregados de Educação, Técnicos e Diretores de Agrupamento; - Formações - No 3º período - Técnicos, - Encarregados de educação - Diretores agrupamentos - Formadores Desenvolver o Plano - Elaborar candidatura para o - Elaborar o plano de ação e - 3º período - Técnicos do CRI
PLANO DE ATIVIDADES 12 Objetivos Gerais Objetivos Específicos Atividade Calendarização de Ação financiamento do Plano de ação que visa a intervenção técnica especializada junto das crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente estabelecer parcerias com os agrupamentos de escola Recursos humanos/parcerias com entidades - Diretores e núcleos de educação especial dos agrupamentos de escolas - Serviços Administrativos da ADAPECIL - Direção da ADAPECIL - Parceiros OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO Objetivos Estratégias Calendarização Recursos Parcerias Dinamizar e colaborar em atividades para a angariação de fundos Jantar solidário (abertura da Dezembro 2015 comemoração do 35ºaniversário ADAPECIL) Colóquio Abril 2016 Equipa da valência de CRI, CAO e VE; Equipamento e material de desgaste inerente à realização das atividades; Espaços físicos inerentes às atividades; Empresas do concelho; Comércio local; Autarquia; Instituições do concelho. Venda de Pirilampo Maio 2016 Direção;
PLANO DE ATIVIDADES 13 Marchas de S. João Quermesse de S. João 24 de junho 2016 Comércio local; Caminhada solidária/peddy papper Junho 2016 Promover e dinamizar convívios e outras atividades que reforcem a confiança, espirito de equipa e outras condições que melhorem o bem-estar e o bom desempenho dos colaboradores, no âmbito das suas atribuições e responsabilidades. Formação gestão emocional / gestão de stress * Atividade desportiva descida de rio em canoa. Setembro 2015 Valência de CRI, CAO e VE; Junho 2016 Espaços físicos inerentes às atividades; *- Formação realizada antes do início de funcionamento do CRI; a equipa do ano transacto foi convida a participar.
PLANO DE ATIVIDADES 14 INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO O PA é monitorizado continuamente e avaliado qualitativamente trimestralmente, em janeiro e abril, em reunião de valência e sempre que se justifique. Esta monitorização terá em conta o balanço feito no final do 1º e início e do 2º período, relativamente às atividades desenvolvidas e terá em consideração as reuniões que decorrerão para efeitos de análise de funcionamento de CRI com os agrupamentos de escolas. Presidente da Direção (Benedita Monginho) Direção Técnico-Pedagógica (Ana Isabel Ferreira) Coordenação (Filipa Alexandra Martins)