LEI COMPLEMENTAR Nº 130 DE12 DE DEZEMBRO DE 2013. Estabelece Manual de Cadastro e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE CHAPADÃO DO CÉU, ESTADO DE GOIÁS, aprovou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte lei Complementar: Art. 1º -Conforme determinação contida no artigo 13-A da Lei Complementar nº 090 de 18 de dezembro de 2006 (Código Tributário Municipal) fica aqui estabelecido o manual de cadastro, onde constam as normas para avaliação dos imóveis que possuam incidência do IPU (Imposto Predial Urbano) e do ITU (Imposto Territorial Urbano). 1. o Serãodefinidos apenas os itens que influenciem o cálculo do referido imposto. 2. o Caso seja necessária a atualização dos itens que tratam a presente Lei e ocorrendo atualização do cálculo ou os itens que se referem ao IPU e ITU, o Prefeito Municipal deverá enviar projeto de Lei constando tais alterações. Art. 2º - As Zonas Fiscais que tratam os incisos VII do artigo 12º e o artigo 25º da Lei Complementar nº 090 de 18 de dezembro de 2006 (Código Tributário Municipal), será assim definidas: I As Zonas fiscais para fins de cálculo do IPU (Imposto Predial Urbano) e ITU (Imposto Territorial Urbano) serão definidas em quadras, regularmente separadas por sua valorização em grupos, abaixo organizados por um ou mais bairros e suas respectivas quadras, assim sendo: a) Zona 01 Centro, quadras: 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28, 31, 32, 33, 34, 37, 38, 39, 40, 43, 44, 45 e 46. b) Zona 02 Cidade Jardim, quadras: 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19. c) Zona 03 Cidade Jardim, quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08. Centro: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 13B, 14, 15, 15B, 15C, 16, 16B e 16C. Sol Nascente, quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 e 15. d) Zona 04 Centro: 18, 23, 24, 29, 30, 35, 36, 41, 42, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59 e 60. Loteamento 1ª Expansão: 01A, 02A, 03A, 05A, 06A, 08A, 09A, 11A, 12A, 13A, 14A, 15A, 16A, 17A, 18A, 20A, 21A, 22A, 23A, 24A, 25A, 26A, 27A, 29A, 30A, 31A, 32A, 35A e 36A. Popular: 40A2 e 40A3. e) Zona 05 Jardim Acalanto, quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32,
33, 34, 35, 36, 37 e 38. Campo Verde, quadras: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M e N. f) Zona 06 Residencial Vale dos Ipês, quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09. Ragagnin, quadras: 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16. Quincas, quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09. g) Zona 07 Loteamento 1ª Expansão, quadras: 03A, 04A, 07A, 10A, 19A, 28A, 33A, 34A, 37A e 38A. Morada do Sol, quadras: M1, M2, M3, M4, M5 e M6. Morada Nova, quadra: 61. h) Zona 08 Distrito Comercial, quadras: 01, 02, 03, 04, 05 e 06. Setor Industrial e Expansão Urbana. Art. 3º -Os Fatores de Correção que tratam os incisos I, II, III, IV, V e VI do artigo 12e do artigo 25 da Lei Complementar nº 090 de 18 de dezembro de 2006 (Código Tributário Municipal), serão assim definidos: I Situação Definição do posicionamento do lote na quadra de acordo com a seguinte compreensão: a) Meio de quadra: quando o terreno confronta-se com o logradouro principal e não se localiza na esquina. b) Esquina: imóvel situado fisicamente na confluência de dois ou mais logradouros, podendo possuir duas ou mais frentes. c) Toda a quadra: quadra indivisa pertencente a um só proprietário. d) Gleba: Área de terrenos superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados), não loteado e localizada nas zonas urbanas. II Frente Definição do tipo de logradouro onde o imóvel possui frente: a) Rua: imóvel confronta-se com a rua. b) Avenida: imóvel confronta-se com avenida. c) Rodovia: imóvel confronta-se com rodovia municipal, estadual ou federal. Nota Explicativa: o imóvel de esquina que possuir duas ou mais frentes, deverá ser considerada a frente para a avenida (quando possuir frente para rua e avenida ou avenida e rodovia). O imóvel de esquina que possuir duas ou mais frentes, deverá ser considerada a frente para a rodovia (quando possuir frente para rua e rodovia). III Utilização Determinação da forma de utilização da edificação de acordo com as seguintes observações: a) Própria: quando a edificação é de uso do proprietário do imóvel. b) Invadida: quando a edificação foi invadida por terceiros. c) Alugada: quando a edificação é locada para terceiros. d) Cedida: quando a edificação é cedida para terceiros. IV Estrutura Definição da estrutura das edificações, segundo o seguinte entendimento:
a) Adobe/Madeira Rústica- edificação executada com tijolos cru ou com estrutura e paredes em madeira. b) Taipa - estrutura com madeira não trabalhada e preenchida de barro. c) Madeira Aparelhada - edificação com estrutura e paredes em madeira trabalhada. d) Metálica- edificação executada em metal. e) Concreto- edificação executada total ou parcialmente em concreto armado. f) Alvenaria- edificação executada com tijolos cozidos ou de barro. V - Instalações Elétricas Determinação do padrão e execução do sistema elétrico, de acordo com a seguinte compreensão: a) Sem - ausência de instalações elétricas. b) Externa- fiação totalmente aparente. c) Semi-embutida- fiação parte aparente e parte embutida. d) Embutida- fiação totalmente abrigada por eletrodutos. VI - Instalações Sanitárias Estabelecimento do padrão de execução das instalações sanitárias, segundo o seguinte: a) Sem- ausência de instalações sanitárias b) Externa - quando instalação está localizada fora do corpo principal da edificação. c) Interna - quando a instalação sanitária está localizada no corpo da edificação e não contém todos os aparelhos sanitários, exceto lavabos. d) Completa- quando a instalação sanitária localizada no corpo de edificação e contêm todos os aparelhos sanitários, inclusive lavabos. e) Mais de uma- quando tiver mais de uma instalação sanitária localizada no interior da edificação, inclusive lavabos. Podendo neste caso, ser um, ou mais de um, banheiro completo e mais um, ou mais de um, lavabo. Nota explicativa: considera-se lavabo a instalação sanitária que possua todos os aparelhos sanitários, exceto aparelhos para o banho. VII Cobertura - Definição do tipo de material utilizado na execução da cobertura das edificações segundo o seguinte: a) Palha- cobertura de palha. b) Amianto- cobertura em chapas onduladas de cimento amianto e material similar. c) Telha- cobertura em telha de barro cozido ou telha de barro d) Metálica- cobertura em chapas metálicas. e) Laje- cobertura em laje impermeabilizada. f) Telha de cimento cobertura em telha de cimento. g) Especial- cobertura com material sofisticado e de mais alto valor. VIII Esquadrias - Determinação da qualidade do material utilizado na esquadria de acordo com as seguintes definições: a) Sem- ausência de esquadria
b) Rústicas- esquadrias improvisadas com matérias diversas e fechamento precário. c) Ferro- esquadrias de ferro pintadas e com bom acabamento, podendo conter vidro em sua estrutura. d) Vidro esquadrias predominantemente de vidro. e) Alumínio esquadrias predominantemente de alumínio, podendo conter vidro e outros materiais em sua estrutura. f) Madeira- esquadrias em madeira pintada ou envernizada com bom acabamento, podendo conter vidro e outros materiais em sua estrutura. g) Especiais- esquadrias em material diferente dos especificados e de mais alto valor comercial. IX Piso - Definição do tipo da material usado na execução do piso da edificação, segundo as seguinte observações: a) Terra- piso em terra batida e com ausência de pavimentação. b) Tijolo- piso executado em tijolo comum rejuntado. c) Cimento- piso executado em cimento liso. d) Cerâmica- piso executado com cerâmica e lajotas. e) Madeira- piso executados com tacos, assoalhos ou tabuas. f) Especial- piso em mármore, porcelanato, vidro, granito e outros materiais de mais alto valor. X - Revestimento Interno - Determinação da espécie de material usado no revestimento interno da edificação de acordo com o seguinte entendimento: a) Sem- ausência de revestimento. b) Reboco- parede revestida de massa com acabamento áspero. c) Material cerâmico- revestimento em material cerâmico ou tijolo aparente. d) Tinta revestimento em tinta, podendo ou não conter selador ou ser apenas o selador. e) Massa- parede revestida de massa com acabamento fino e liso. f) Especial- parede revestida com granito, mármore, cortiças, papel parede, grafiato, textura e outros materiais de maior valor. XI - Revestimento Externo - Determinação da espécie de material usado no revestimento externo da edificação de acordo com o seguinte entendimento: a) Sem- ausência de revestimento. b) Reboco- parede revestida de massa com acabamento áspero. c) Material cerâmico- revestimento em material cerâmico ou tijolo aparente. d) Tinta revestimento em tinta, podendo ou não conter selador ou ser apenas o selador. e) Massa- parede revestida de massa com acabamento fino e liso. f) Especial- parede revestida com granito, mármore, cortiças, papel parede, grafiato, textura e outros materiais de maior valor. XII Forro - Definição do tipo de material usado na execuçãodo forro da edificação segundo o seguinte:
a) Sem- ausência de forro. b) PVC forro de plástico de material PVC. c) Madeira- forro de tábuas de madeiras ou aglomerados. d) Gesso- forro de gesso industrial/residencial. e) Laje- forro de laje de concreto armado ou laje pré-moldada (lajotas). f) Especial forro de vidro ou material não descrito acima de valor comercial de maior valor. XIII - Utilização do Imóvel - Determinação do uso da edificação de acordo com o seguinte entendimento: a) Residencial- quando a edificação for utilizada para fins residenciais b) Comercial- quando a edificação for utilizada para fins comerciais e de prestação de serviço. c) Industrial- quando a edificação for utilizada para fins industriais. d) Religioso- quando a edificação for utilizada por instituições religiosas e templos de qualquer cultos. e) Administração pública- quando a edificação for utilizada por órgãos públicos. f) Institucional quando a edificação for utilizada por instituições sem fins lucrativos, sindicatos, associações e similares. XIV - Beiral - Determinação da espécie de material usado no revestimento externo do beiral da edificação de acordo com o seguinte entendimento: a) Sem - quando a edificação não possuir beiral. b) PVC - quando a edificação possuir beiral revestido de PVC. c) Madeira - quando a edificação possuir beiral revestido de madeira d) Laje - quando a edificação possuir beiral de laje. XV Padrão - Determinação do padrão da edificação com o seguinte entendimento: a) Ótima - edificação com a cobertura de telha de barro ou de laje ou de telha de cimento ou especial, com forro de laje ou especial, com piso cerâmico ou madeira ou especial, com revestimento interno de material cerâmico ou de massa ou especial. b) Boa - edificação com a cobertura de telha de amianto ou telha de barro ou de telha de cimento ou metálico ou especial, com forro de PVC ou de madeira ou de gesso. c) Regular - edificação com a cobertura de telha de amianto ou telha de barro ou de laje ou metálica ou de telha de cimento, sem forro ou com forro de PVC ou de madeira ou de gesso, com revestimento interno de reboco ou de material cerâmico ou tinta. d) Má - edificação com cobertura de palha ou de amianto ou com telha de barro ou metálica ou de laje ou de telha de cimento, sem forro e revestimento interno de reboco ou sem revestimento interno, piso de terra ou de tijolo ou de cimento.
Art. 4º -Para fins de avaliação e lançamento de informações sobre a edificação, deverão ser levadas em consideração as características que atingem 50% (cinqüenta por cento) ou mais do item a ser avaliado. Art. 5º -Fica a critério do órgão responsável pelo Cadastro Imobiliário: 1. o - A avaliação separada, ou não, das edificações constantes no mesmo imóvel. 2. o - O documento impresso que será utilizado para o preenchimento da avaliação dos imóveis, definido através de ato normativo. 3º- Os demais itens que o órgão responsável pelo Cadastro Imobiliário achar que for necessário avaliar serão definidos pelo titular do Cadastro Imobiliário, através de ato normativo. Art.5ºA-Para fins de cálculo do IPU, o art. 16C da Lei Complementar nº128 de 10 de dezembro de 2013, Ficam definidas as áreas Habitacionais: Sol Nascente: Quadra 14 e 15. Morada do Sol: Quadra M1, M2, M3, M4, M5, M6. Morada Nova: Quadra 61 Campo Verde: Quadra A ate N Novo Horizonte: Quadra 34 37A 38A. Popular:40A2 40A3 Art. 6º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Chapadão do Céu GO, aos 12 dias do mês de dezembro de 2013. ROGÉRIO PIANEZZOLA Prefeito Municipal