As Faces da Inteligência: como direcionar a sua organização e definir o perfil profissional



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Transcrição:

As Faces da Inteligência: como direcionar a sua organização e definir o perfil profissional *Daniela Ramos Teixeira A aplicabilidade da Inteligência não deve se limitar a grandes organizações. É essencial que cada empresa, seja uma grande corporação ou PME (pequena e média empresa), construa o seu modelo de Inteligência. É crescente o número de organizações que investem em Inteligência para reduzir os riscos na tomada de decisão, melhorar o desempenho da equipe de vendas e MKT, neutralizar o avanço da concorrência e, mais recentemente, buscar na inovação o diferencial competitivo para agregar valor ao negócio. O objetivo da Inteligência é transformar informação subjetiva e desagregada em vantagem competitiva para agregar valor aos negócios. A aplicabilidade da Inteligência, dessa forma, não deve se limitar a grandes organizações. É essencial que cada empresa, seja uma grande corporação ou PME (pequena e média empresa), construa o seu processo de Inteligência, definindo o foco inicial de atuação bem como o desenvolvimento e a implementação do modelo (in-house, terceirizado ou híbrido). Nos últimos sete anos, a Inteligência foi adquirindo vários adjetivos e hoje tem a sua própria sopa de letras : Inteligência Estratégica, Inteligência Tática, Inteligência Competitiva, Inteligência Antecipativa, Inteligência de Vendas etc. Hoje, Inteligência é sinônimo de bom negócio, de diferencial competitivo, sendo que algumas empresas já incluíram a palavra no slogan, incluindo as PMEs (pequenas e médias empresas) de segmentos de mercado bem variados, como um instituto de beleza de São Paulo que escolheu como slogan salão inteligente. Dentre as PMEs (pequenas e médias empresas), uma operadora de telecomunicações com forte atuação nas regiões Sul e SE inovou no segmento de Telecom, utilizando técnicas especializadas de IM (Inteligência de Mercado) como geomarketing para alcançar o diferencial competitivo nos negócios. Outra empresa do segmento de TI Terceirização de Serviços utilizou a Inteligência Competitiva recentemente para decidir se lançaria ou não uma solução de DMS (Serviços de Gerenciamento de Desktops) no mercado brasileiro. O estudo de IC (Inteligência Competitiva) mapeava o mercado e principais concorrentes que a empresa enfrentaria no BR, além de construir um cenário analítico com recomendações para a empresa. Para isso, foi feito um levantamento do mercado de Outsourcing, Infra-Estrutura de TI e Managed Services (tamanho do mercado, projeções de crescimento, tendências etc.). Sobre a concorrência, o foco da busca de informação foi no faturamento, portfolio de soluções, parcerias estratégicas, estratégias go-to-market e análise Swot. Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 1

Quando cruzamentos certeiros começam a ser feitos pelos profissionais de Inteligência e Estratégia, o estudo fica mais interessante e útil. Nesse caso, um deles foi comparar o estágio de maturidade da solução dos concorrentes com uma projeção de crescimento da solução a ser lançada. Como resultados, a empresa decidiu não lançar a solução por uma série de fatores levantados no estudo de IC (Inteligência Competitiva) como mercado consolidado com fortes players e projeção de crescimento baixa para a solução nos próximos 3 anos. O Cosmo da Inteligência associada aos negócios O foco na Inteligência Estratégica (IE) é na tomada de decisão orientada ao futuro e na redução dos riscos (AQPC, 1999). A Inteligência Tática foca o presente, provendo informações para o monitoramento do ambiente organizacional em tempo real (AQPC, 1999). Já a Inteligência Competitiva (IC), independente de ser tática ou estratégica, engloba informações específicas sobre o mercado e a concorrência. Pesquisa suporte à Inteligência Estratégica e Tática suporte à Inteligência Competitiva (IC) Resultados A prática da pesquisa torna-se uma importante aliada da Inteligência, provendo dados quanti e qualitativos para a construção de cenários analíticos, essenciais para a Inteligência Estratégica. Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 2

Inteligência Estratégica e Tática LOB s (Linhas de Negócios) Mercado/Concorrência Clientes Vendas etc Inteligência Competitiva (IC) Geração de valor aos negócios Maximização dos Resultados Redução de riscos na tomada de decisão Direcionamento assertivo das ações de MKT e Vendas Entendimento dos critérios de decisão dos clientes e geração de leads qualificados Desenvolvimento de soluções que atendam as necessidades de clientes e prospects Maximização do custo x benefício com a integração da Inteligência ao MKT e vendas Eficiência no monitoramento e na análise de questões relacionadas ao core business Lesca (2003) também agrupa a Inteligência na dimensão Tempo em: - Inteligência Antecipativa: relacionada ao futuro. - Inteligência Situacional: focada no presente. - Inteligência Retrospectiva: direcionada ao passado. Aplicabilidade da dimensão tempo na Inteligência Competitiva: Inteligência Competitiva (IC) Lançamento inesperado do produto de um concorrente Orientação da Inteligência IC Situacional IC Retrospectiva IC Antecipativa Ações Monitoramento de conteúdo e das ações do concorrente na mídia pós-lançamento Entendimento das razões pelas quais o concorrente tomou a decisão Próximos passos do concorrente (expansão da LOB, estágios do ciclo de maturidade do produto) Obs.: LOB Linhas de Negócios. Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 3

O lançamento inesperado de um produto do concorrente no mercado vai demandar um estudo de Inteligência Situacional, podendo envolver as razões pelas quais o concorrente tomou a decisão (Inteligência Retrospectiva) e quais serão os seus próximos passos (Inteligência Antecipativa). Se houve o fracasso de um serviço num nicho de mercado, por exemplo, é necessário focar, primeiramente, na Inteligência Retrospectiva para aprender com os erros. Razões do fracasso podem ser mensuradas atribuindo peso a itens pré-selecionados pelas áreas envolvidas. A busca contínua pela inovação das LOB s (Linhas de Negócios) e a redução de surpresas (tecnológicas, sobre tendências de mercado etc) são alguns exemplos de aplicabilidade da Inteligência Estratégica Antecipativa (IEA) nas organizações. Lesca (2003) define a Inteligência Estratégica Antecipativa (IEA) como o processo coletivo, proativo e contínuo pelo qual os profissionais da organização coletam (de forma voluntária) e utilizam informações pertinentes relativas ao seu ambiente sócioeconômico e às mudanças que podem nele ocorrer, visando: - criar oportunidades de negócios; - inovar; - adaptar-se à evolução do ambiente; - evitar surpresas estratégicas desagradáveis e - reduzir riscos e incerteza em geral. Empresas de TI e Telecom deveriam ver a Inteligência Estratégica Antecipativa (IEA) como fator-chave na gestão da inovação e diferenciação, principalmente das LOB s (Linhas de Negócios). Atualmente, as iniciativas nesse sentido são isoladas no Brasil, mas já há um esforço de comunicação e MKT de multinacionais como IBM e SAP no mercado. Inovação que faz a diferença foi definida pela IBM como um dos três valores fundamentais da empresa e já faz parte do discurso de vendas da empresa. Definindo os perfis dos Profissionais de Inteligência A capacidade analítica é, sem dúvida, o diferencial de trabalho em Inteligência. O profissional de Inteligência é peça essencial não apenas para montar o quebra-cabeça da área, mas para retroalimentar o fluxo de informações, atentando-se principalmente para a identificação de oportunidades, redução de riscos e antecipação de problemas e ameaças. Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 4

Há três perfis de profissionais a serem destacados: 1. Planilheiro Profissional que faz input de dados, criação de planilhas podendo também ser responsável pela concepção dos números. É capaz de fazer algum tipo de análise quantitativa, mas sem complexidade. Posicionamento na empresa: operacional. 2. PP (Passado/Presente) É capaz de analisar os números e cruzar dados/informação, relacionando o passado/ presente. Alguns profissionais dessa categoria chegam a fazer recomendações, mas sem análise aprofundada e detalhamento de cenários. Posicionamento na empresa: tático. 3. Visionário Profissional que, além de analisar os dados quantitativos, o passado/presente, se diferencia pela posição inovadora e visionária com foco na Inteligência Antecipativa, construindo cenários analíticos com recomendações para as empresas. Posicionamento na empresa: tático-estratégico. É importante ressaltar que os três perfis de profissionais são importantes para uma organização. O que irá variar é o número de profissionais com as características de cada perfil bem como a sua alocação nas áreas de Inteligência. Uma pequena empresa, por exemplo, poderá optar por terceirizar os serviços de um profissional estrategista e visionário, acumulando também as funções de um analista PP (Passado/Presente). Ou mesmo um gerente de Inteligência, numa média empresa, poderá exercer as funções dos profissionais PP (Passado/Presente) e Visionário. Independente do perfil de profissional (planilheiro, PP ou visionário) e orientação da Inteligência (Competitiva Situacional, Estratégica Antecipativa etc), o importante é a conscientização das organizações, sejam grandes ou PMEs (pequenas e médias empresas), que a estruturação da Inteligência não é modismo e, muito menos, se limita a grandes corporações. As áreas de pesquisa das empresas e os serviços terceirizados nessa área já representavam parte do quebra-cabeças da Inteligência Organizacional anos atrás. O que houve foi uma profissionalização gradativa do trabalho de Inteligência e dos seus profissionais, essencial para a sobrevivência das organizações na nova era do conhecimento, na qual hoje impera o avanço da competitividade e a busca contínua pela inovação. Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 5

Referências Bibliográficas: - FREITAS, H. M. R. ; JANISSEK-MUNIZ, R. Uma proposta de plataforma para Inteligência Estratégica. In: Congresso Ibero Americano de Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva, 2006, Curitiba PR. Anais do Congresso Ibero Americano de Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva. - LESCA, H. Veille stratégique: La méthode L.E.SCAnning. Editions EMS. 2003. - AMERICAN PRODUCTIVITY & QUALITY CENTER (APQC). Strategic and Tactical Competitive Intelligence for Sales and Marketing, 1999. Disponível em: <http://www.researchandmarkets.com/reportinfo.asp?report_id=42812>. Acesso em: 02 jul. 07. Daniela Ramos Teixeira e-mail: daniela_teixeira@consultant.com www.linkedin.com/in/dteixeira Daniela Ramos Teixeira é consultora e palestrante nas áreas de Estratégia, Desenvolvimento de Negócios e Inteligência Empresarial. Especialista em Marketing e Negócios pela Universidade da Califórnia, Santa Barbara (UCSB-EUA) com graduação em propaganda e MKT pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Autora de artigos publicados na mídia especializada e em congressos (CLADEA Am. Latina e KM Brasil), é colaboradora do Grupo Treinar e atuou como palestrante em treinamentos e eventos de Gestão do Conhecimento, MKT e TI para empresas e instituições como: IBM, SUCESU-SP, SENAC e SBGC. Com grande experiência em estratégia, desenvolvimento de negócios e inteligência empresarial, trabalhou para empresas como: IBM, Grupo ACCOR, SOFTEX (Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software), Koerich Telecom, Edge Group Consultoria Estratégica de Negócios e Portal de Recursos Humanos Horizontenet. No exterior: Merril Lynch e Davies Communications. Artigos escritos pela consultora publicados em: http://dramos-teixeira.blogspot.com Paper Inteligência Estratégica e Inteligência Competitiva - 04/2007 6