澳門行政法培訓教程 Manual de Formação de Direito Administrativo de Macau

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書名 : Título: 出版語言 : Edição: 作者 : Autor: 出版 : Editor: 封面 : Capa: 排版及印刷 : Composição e impressão: 發行量 : Tiragem: 出版日期 : Data de edição: 國際書號 : ISBN: 澳門行政法培訓教程 Manual de Formação de Direito Administrativo de Macau 葡文 Portuguesa José Eduardo Figueiredo Dias 法律及司法培訓中心 Centro de Formação Jurídica e Judiciária 印務局 Imprensa Oficial 印務局 Imprensa Oficial 500 本 500 exemplares 2006 年 5 月 Maio de 2006 99937-828-5-8

NOTA PRÉVIA O presente Manual corresponde à adaptação ao direito da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) de um livro publicado em Outubro de 2005 pelas Edições Almedina, SA, em Portugal, da nossa autoria em conjunto com Fernanda Paula Oliveira, sob o título Noções Fundamentais de Direito Administrativo. Não obstante, a adaptação e o Manual são da exclusiva responsabilidade do signatário desta Nota Prévia. Os propósitos de ambas as edições são essencialmente de cariz pedagógico, tendo o objectivo primordial de servir de Guião para aqueles que estejam a iniciar-se no estudo do Direito Administrativo. Assim, seguimos abertamente alguma da doutrina do Direito Administrativo proposta pelos seus mais destacados cultores em especial por dois dos nossos Mestres, os Doutores ROGÉRIO SOARES e VIEIRA DE ANDRADE, a quem devemos grande parte dos nossos conhecimentos neste domínio. Isso torna-se claro ao longo da obra, sendo adoptada a sistemática seguida nas aulas teóricas da disciplina de Direito Administrativo leccionadas pelo Doutor VIEIRA DE ANDRADE ao 2.º ano da licenciatura em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Por esta razão apresentamos, no final, uma lista das principais obras consultadas em cada um dos pontos do livro, sendo as fontes citadas no início dos capítulos ou dos pontos onde a proximidade é mais vincada. Foi determinante do nosso propósito em levar a cabo este trabalho a experiência de três anos como assessor do Gabinete da Senhora Secretária para a Administração e Justiça do Governo da RAEM, Dr.ª Florinda Rosa da Silva Chan, enriquecida por alguns cursos e seminários que tivemos a oportunidade de leccionar no Centro de Formação Jurídica e Judiciária da RAEM: além da participação no Curso de Produção Legislativa (que decorreu no Centro entre Dezembro de 2002 e Abril de 2003), tivemos responsabilidade exclusiva na concepção e leccionação do Seminário em Direito I

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU Administrativo do Ambiente (Julho de 2003) e no Curso sobre Contratos Administrativos (Junho e Julho de 2005). Em face desta nossa experiência e também devido ao interesse que a 1.ª edição portuguesa deste Manual (publicada em 2001 pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica, de Coimbra) suscitou na comunidade jurídica da RAEM, decidimos responder positivamente ao convite do Centro de Formação Jurídica e Judiciária da RAEM e proceder à adaptação do referido livro, que conduziu à elaboração deste Manual. Esperamos assim ir ao encontro dos interesses dos formandos do Centro de Formação Jurídica e Judiciária e dos membros da comunidade jurídica que utiliza a língua portuguesa na sua actividade profissional ou académica e ainda dos estudantes de direito. E fazemo-lo com a esperança e na expectativa de facilitar a tarefa dos que se iniciam nos meandros do Direito Administrativo e, ainda, no intuito de fornecer algumas pistas de trabalho e de investigação a todos aqueles que tenham de lidar, no dia-a-dia, com a Administração Pública e com o direito especificamente incumbido de regular a sua actividade de direito público o Direito Administrativo. Aproveitamos para agradecer publicamente ao Director do Centro de Formação Jurídica e Judiciária da RAEM, Senhor Prof. Dr. Manuel Marcelino Escovar Trigo, cujo interesse e empenho foram decisivos para esta publicação. E, igualmente, à Senhora Dr.ª Florinda Rosa da Silva Chan, com quem tivemos a honra e o privilégio de trabalhar. A ambos o nosso Muito Obrigado! José Eduardo Figueiredo Dias Coimbra, Dezembro de 2005 II

ÍNDICE NOTA PRÉVIA...I ÍNDICE... III INTRODUÇÃO... 1 1. NOÇÕES GERAIS... 1 1.1. Noção de Administração Pública. Características típicas... 1 1.2. Sentidos da expressão Administração Pública... 3 1.2.1. Administração Pública em sentido organizatório... 3 1.2.2. Administração pública em sentido funcional... 5 1.2.3. Administração pública em sentido material... 6 1.2.4. Administração pública em sentido formal... 6 1.3. Noção de direito administrativo... 8 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 9 2.1. A Época Medieval... 10 2.1.1. A sub-época do Estado de Justiça... 11 2.1.2. Os embriões da Administração Pública... 12 2.2. A transição para a Época Moderna... 12 2.3. O Estado de Polícia... 13 2.4. A transição para a Época Liberal... 14 2.5. A Época Liberal (Estado de Direito Liberal)... 15 2.6. A transição para o século XX e o Estado de Direito Social... 17 2.7. O direito administrativo actual... 19 III

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 3. O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES... 21 3.1. O sentido político... 22 3.2. O sentido organizatório... 22 3.3. O sentido funcional ou material... 23 4. A SEPARAÇÃO MATERIAL DAS FUNÇÕES DO ESTADO... 24 5. OS SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO... 28 5.1. Sistema de administração executiva... 29 5.2. Sistema de administração judiciária... 32 5.3. Evolução e aproximação dos sistemas de administração executiva e judiciária... 34 PARTE I ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 37 A ESTRUTURA ORGÂNICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 39 1. AS PESSOAS COLECTIVAS PÚBLICAS... 40 1.1. O critério da personalidade colectiva pública. Noção de pessoa colectiva pública... 40 1.1.1. O interesse da distinção entre pessoas colectivas públicas e pessoas colectivas privadas... 40 1.1.2. O critério da personalidade pública. Noção de pessoa colectiva pública... 41 1.2. Espécies de pessoas colectivas públicas... 43 1.3. Regime jurídico... 44 2. ÓRGÃOS, TITULARES E AGENTES... 44 2.1. Noções básicas... 44 2.1.1. Órgão... 44 2.1.2. Investidura, titular, agentes e funcionários... 45 IV

ÍNDICE 2.2. Tipos de órgãos... 45 3. AS ATRIBUIÇÕES, AS COMPETÊNCIAS E A LEGITIMAÇÃO... 46 3.1. Noções... 46 3.2. Da competência em especial... 49 3.3. Critérios de repartição das competências... 50 B A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA RAEM... 50 1. INTRODUÇÃO... 50 2. OS SECTORES DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 52 2.1. Administração regional... 53 2.1.1. Administração directa... 54 2.1.2. Administração indirecta... 54 2.1.2.1. Os institutos públicos... 56 2.1.2.2. As empresas públicas... 57 2.2. Administração autónoma... 58 2.2.1. No direito comparado... 58 2.2.2. A situação na RAEM... 60 2.3. Administração independente... 61 2.3.1. No direito comparado... 61 2.3.2. Na RAEM... 62 3. SÍNTESE CONCLUSIVA... 64 4. AS RELAÇÕES ENTRE O CHEFE DO EXECUTIVO E O GOVERNO E OS ÓRGÃOS, SERVIÇOS E ENTIDADES SOB A SUA DIRECÇÃO OU ORIENTAÇÃO... 65 4.1. No âmbito da administração regional directa... 65 4.1.1. Chefe do Executivo... 65 4.1.2. Secretaria para a Administração e Justiça (SAJ).68 V

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 4.1.3. Secretaria para a Economia e Finanças (SEF)... 71 4.1.4. Secretaria para a Segurança (SS)... 75 4.1.4.1. Os casos especiais dos Serviços de Polícia Unitários e dos Serviços de Alfândega... 75 4.1.4.2. Os organismos dependentes... 76 4.1.5. Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura (SASC)... 80 4.1.6. Secretaria para os Transportes e Obras Públicas (SOPT)... 87 4.2. O caso especial dos comissariados... 93 4.2.1. O Comissariado contra a Corrupção (CCAC)... 94 4.2.2. O Comissariado da Auditoria (CA)... 96 4.3. No âmbito da administração regional indirecta... 97 4.3.1. Chefe do Executivo... 98 4.3.2. Secretaria para a Administração e Justiça... 98 4.3.3. Secretaria para a Economia e Finanças... 100 4.3.4. Secretaria para a Segurança... 103 4.3.5. Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura. 104 4.3.6. Secretaria para os Transportes e Obras Públicas... 108 C TIPOS DE RELAÇÕES FUNCIONAIS INTERORGÂNICAS.. 111 1. HIERARQUIA... 112 2. SUPERINTENDÊNCIA... 114 3. TUTELA... 117 4. DELEGAÇÃO DE PODERES... 118 4.1. Natureza jurídica e noção da delegação... 118 4.2. Distinção de figuras afins... 120 4.2.1. Delegação de atribuições... 120 VI

ÍNDICE 4.2.2. Coadjuvação... 120 4.2.3. Delegação tácita... 120 4.2.4. Delegação de firma... 121 4.3. Regime jurídico da delegação... 121 PARTE II A ADMINISTRAÇÃO E O DIREITO... 125 1. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O DIREITO PRIVADO... 127 1.1. O direito privado como limite da actividade administrativa lícita... 128 1.2. A utilização do direito privado pela Administração... 128 1.2.1. Na sua actividade privada... 129 1.2.2. No exercício de funções materialmente administrativas... 129 2. O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO.. 132 2.1. A vinculação da Administração ao direito público... 132 2.2. O princípio da legalidade da administração no século XIX... 133 2.2.1. O princípio do primado da lei... 134 2.2.2. O princípio da reserva da lei... 135 2.3. Evolução do princípio... 135 2.4. Entendimento actual da subordinação da Administração ao Direito: o princípio da juridicidade... 136 2.4.1. Novo entendimento do princípio do primado da lei... 137 2.4.2. Novo entendimento do princípio da reserva da lei... 138 3. A DISCRICIONARIDADE ADMINISTRATIVA... 141 3.1. Vinculação e discricionaridade como momentos extremos da relação da Administração com o Direito... 141 VII

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 3.2. Fundamento do poder discricionário: evolução histórica.. 142 3.3. A influência conflituante dos princípios do Estado de Direito e da separação de poderes no campo da discricionaridade... 143 3.4. Âmbito do poder discricionário... 145 3.4.1. As indeterminações estruturais das normas... 145 3.4.2. Indeterminações conceituais: o problema dos conceitos imprecisos ou indeterminados... 146 3.4.2.1. O problema... 146 3.4.2.2. Posições extremas... 146 3.4.2.3. Posições moderadas... 147 3.4.2.4. O acordo entre as posições moderadas no que respeita à exclusão dos conceitos classificatórios e à admissão de conceitos subjectivos... 150 3.4.2.5. Os conceitos imprecisos tipo... 151 3.4.2.6. A posição tradicional da doutrina e da jurisprudência em Portugal... 151 3.4.2.7. A evolução para as concepções modernas... 153 3.4.2.8. A posição adoptada... 155 3.5. Natureza do poder discricionário... 156 3.6. As garantias dos particulares perante os poderes discricionários da Administração... 159 PARTE III A ACTIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO... 161 CAPÍTULO I OS REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS.. 165 1. CONCEITO... 165 2. CLASSIFICAÇÃO... 167 2.1. Classificação com base no âmbito da respectiva eficácia... 167 VIII

ÍNDICE 2.2. Regulamentos gerais (externos) e regulamentos especiais (externos e internos)... 168 2.3. A classificação dos regulamentos gerais externos quanto à sua relação com a lei... 170 2.3.1. A relação dos regulamentos com a lei... 170 2.3.2. Classificação dos regulamentos em função do seu grau de dependência em relação à lei... 173 2.3.3. Admissibilidade das diferentes categorias de regulamentos... 177 3. FUNDAMENTO DO PODER REGULAMENTAR... 181 4. LIMITES DO PODER REGULAMENTAR... 181 5. HIERARQUIA E APLICAÇÃO DOS REGULAMENTOS... 186 6. CONTROLO CONTENCIOSO DOS REGULAMENTOS... 188 CAPÍTULO II O ACTO ADMINISTRATIVO... 191 1. O CONCEITO DE ACTO ADMINISTRATIVO... 191 1.1. Evolução... 191 1.2. O conceito nos nossos dias... 192 1.3. As divergências que subsistem... 193 1.4. Crítica à concepção tradicional... 195 1.5. O conceito defendido de acto administrativo (na linha de Rogério Soares).... 196 1.6. Exclusão dos actos instrumentais... 209 1.7. O conceito de acto administrativo no CPAM... 209 1.8. O conceito de acto administrativo impugnável... 212 2. NOVAS ROUPAGENS DOS ACTOS ADMINISTRATIVOS.. 212 3. FUNÇÕES DO ACTO ADMINISTRATIVO FORMAL... 214 4. A DEFINITIVIDADE DO ACTO ADMINISTRATIVO: EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA ACTUAL... 215 IX

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 4.1. A situação em Portugal... 215 4.2. A situação na RAEM... 217 4.3. Análise da doutrina e jurisprudência tradicionais portuguesas... 217 a) Definitividade em sentido horizontal ou procedimental... 217 b) Definitividade em sentido material ou substancial.. 218 c) Definitividade em sentido vertical ou competencial... 218 4.4. Crítica à concepção tradicional de definitividade... 219 4.5. Uma definitividade meramente vertical... 220 5. CLASSIFICAÇÃO DOS ACTOS ADMINISTRATIVOS... 224 5.1. Actos que influem sobre um status... 224 5.2. Actos que provocam situações de desvantagem (ou actos desfavoráveis)... 224 5.3. Actos que desencadeiam benefícios para terceiros ou que provocam situações de vantagem... 224 5.3.1. Concessões... 225 5.3.2. Autorizações... 226 5.3.2.1. Autorizações nas relações entre a Administração e os particulares... 226 5.3.2.1.1. Dispensas... 226 5.3.2.1.2. Autorizações constitutivas de direitos ou autorizações- -licença... 227 5.3.2.1.3. Autorizações permissivas ou autorizações propriamente ditas... 227 5.3.2.2. Autorizações nas relações entre órgãos administrativos... 228 X

ÍNDICE 5.3.2.2.1. Autorizações constitutivas de legitimação... 228 5.3.2.2.2. Aprovações... 228 5.4. Actos que operam sobre actos administrativos precedentes ou actos administrativos de segundo grau... 229 6. O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO... 233 6.1. Noção e âmbito... 233 6.2. Concepção adjectiva do procedimento... 234 6.3. Principais notas caracterizadoras... 235 a) conjugação de um acto administrativo com vários actos instrumentais... 235 b) colaboração entre diferentes órgãos e agentes administrativos... 236 c) participação dos particulares... 236 d) composição de diversos interesses (públicos e privados)... 237 e) tramitação... 238 f) resultado jurídico unitário... 238 6.4. A importância da figura do procedimento administrativo... 239 6.5. Distinção de figuras afins... 240 6.5.1. Do processo administrativo (contencioso administrativo)... 240 6.5.2. Do acto complexo, acto-união ou Vereinbarung.. 241 6.6. Importância do CPAM na tramitação do procedimento... 242 6.7. As fases do procedimento... 244 6.7.1. A fase preparatória... 245 6.7.1.1. A fase inicial/de iniciativa... 246 6.7.1.2. A fase instrutória (instrução)... 248 6.7.1.2.1. Os pareceres... 249 XI

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 6.7.1.3. A audiência dos interessados... 251 6.7.2. A fase de preparação (directa) da decisão... 253 6.7.3. A fase constitutiva ou decisória... 253 6.7.3.1. O caso especial do silêncio: os actos silentes (deferimentos ou indeferimentos tácitos)... 255 6.7.4. A fase complementar (integrativa da eficácia). 258 6.7.4.1. Modalidades de actos integrativos.. 259 6.7.4.2. A comunicação dos actos administrativos... 259 7. VALIDADE E EFICÁCIA DO ACTO ADMINISTRATIVO.. 261 7.1. Distinção entre validade e eficácia... 261 7.2. Actos de eficácia instantânea e actos de eficácia duradoura... 263 7.3. O problema da contagem da eficácia do acto... 263 7.4. A suspensão e a cessação da eficácia... 265 8. A FORÇA JURÍDICA DOS ACTOS ADMINISTRATIVOS.. 266 8.1. A concepção oitocentista da executoriedade crítica actual deste entendimento... 266 8.2. O alargamento do conceito de executoriedade pela doutrina e pela jurisprudência portuguesas... 268 8.3. Concepção ou entendimento actual da executoriedade: distinção de conceitos próximos... 268 8.4. Fundamento da executoriedade... 270 8.5. O âmbito de aplicação da executoriedade... 270 8.6. A executoriedade no Código do Procedimento Administrativo de Macau... 272 8.7. O procedimento de execução e as garantias dos particulares... 274 XII

ÍNDICE 9. A VALIDADE DO ACTO ADMINISTRATIVO... 275 9.1. Validade e legitimidade do acto administrativo... 275 9.2. Validade e eficácia do acto administrativo... 276 9.3. Tipos de invalidade do acto administrativo e respectivo regime jurídico... 276 9.3.1. As situações de nulidade dos actos administrativos... 277 9.3.2. O regime da nulidade... 279 9.3.3. O regime da anulabilidade... 280 9.3.4. As invalidades mistas... 281 9.3.5. A inexistência como tipo de invalidade... 282 10. ESTRUTURA E VÍCIOS DO ACTO ADMINISTRATIVO A PROPOSTA DE ROGÉRIO SOARES... 282 11. A ESTRUTURA DO ACTO ADMINISTRATIVO... 283 11.1. O sujeito: noção e requisitos de validade... 284 11.2. O objecto: noção e requisitos de validade... 286 11.3. A estatuição: noção e requisitos de validade... 287 11.3.1. O fim: noção e requisitos de validade... 287 11.3.2. O conteúdo: noção e requisitos de validade... 288 11.3.2.1. O conteúdo (cont.). As cláusulas acessórias... 289 11.3.2.1.1. A condição... 290 11.3.2.1.2. O termo... 290 11.3.2.1.3. O modo... 290 11.3.2.1.4. A reserva... 291 11.3.2.2. Relação do conteúdo com o fim... 292 11.3.3. O procedimento: noção e requisitos de validade... 293 11.3.4. A forma: noção e requisitos de validade... 294 XIII

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 11.3.4.1. O dever de fundamentação... 295 12. OS VÍCIOS DO ACTO ADMINISTRATIVO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS... 296 12.1. Vícios relativos ao sujeito... 296 12.2. Vícios relativos ao objecto... 298 12.3. Vícios relativos à estatuição... 299 12.3.1. Relativos ao fim... 299 12.3.2. Relativos ao conteúdo... 300 12.3.3. Relativos ao procedimento... 301 12.3.4. Relativos à forma... 302 CAPÍTULO III O CONTRATO ADMINISTRATIVO ANÁLISE DO INSTITUTO NO DIREITO DA RAEM... 303 1. INTRODUÇÃO... 303 2. DA ADMISSIBILIDADE DO CONTRATO ADMINISTRATIVO... 304 3. NOÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO... 309 4. DISTINÇÃO DE OUTRAS FIGURAS... 311 5. A AUTONOMIA PROCESSUAL E A AUSÊNCIA DE AUTONOMIA PROCEDIMENTAL NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS... 313 6. UTILIZAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO... 315 7. REGIME PÚBLICO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO... 317 7.1. Poder de modificação unilateral do conteúdo das prestações... 318 7.2. Poder de direcção da execução... 321 7.3. Poder de rescisão unilateral... 321 7.4. Poder de fiscalização da execução do contrato... 322 XIV

ÍNDICE 7.5. Poder de aplicação de sanções... 323 7.6. Garantia de igualdade entre a Administração e o co-contratante... 324 8. TIPOS DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS... 325 8.1. Contratos típicos e contratos atípicos... 325 8.2. Contratos paritários e contratos de subordinação... 325 8.3. Contratos de colaboração, de atribuição e de coordenação... 326 8.4. Contratos com objecto passível de acto administrativo e contratos com objecto passível de contrato de direito privado... 327 8.5. Outras classificações... 327 9. CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS TÍPICOS... 328 9.1. Empreitada de obras públicas... 328 9.2. Concessão de obras públicas... 331 9.3. Concessão de serviços públicos... 333 9.4. Concessão de exploração de jogos de fortuna ou azar... 335 9.5. Fornecimento contínuo... 339 9.6. Prestação de serviços para fins de imediata utilidade pública... 339 9.7. Outros contratos administrativos... 340 10. O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉ-CONTRATUAL... 342 10.1. Generalidades... 342 10.2. Regras sobre a tramitação procedimental... 344 10.3. Regras especiais sobre a escolha do co-contratante.... 345 11. O CONTENCIOSO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS... 349 11.1. Generalidades; a acção sobre contratos administrativos do CPAC... 349 XV

MANUAL DE FORMAÇÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE MACAU 11.2. Objecto da acção... 350 11.3. Competência... 352 11.4. Legitimidade e prazo... 353 11.5. Sentenças... 356 BIBLIOGRAFIA... 357 XVI