Destaque Depec - Bradesco

Documentos relacionados
Vendas no varejo continuaram em queda em abril

Destaque Setorial - Bradesco

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Retração do comércio varejista sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Calendário de Eventos Econômicos

Retração das vendas do varejo em outubro foi explicada pelo desempenho negativo do setor de supermercados

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 29 de Janeiro de 2015

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 12 de maio de 2015

Destaque Depec - Bradesco

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Calendário de Eventos Econômicos

Destaque Depec - Bradesco

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016

Calendário de Eventos Econômicos

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Setorial - Bradesco

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 25 de fevereiro de 2015

Calendário de Eventos Econômicos

Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2%

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Destaque Depec - Bradesco

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 23 de abril de 2015

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 01 de abril de 2015

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos

Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 21 de Janeiro de 2015

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Expansão do PIB será muito moderada no primeiro trimestre, conforme sugerido pelos setores de serviço e comércio

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 07 de Janeiro de 2015

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Após dados mais fortes do varejo, atualizamos nossa projeção do PIB do segundo trimestre: de uma retração de 0,4% para outra de 0,3%

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia

Recuo das vendas do varejo em maio reforça nossa expectativa de contração do PIB no segundo trimestre

Calendário de Eventos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 27 de maio de 2015

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 10 de junho de 2015

CENÁRIO MACROECONÔMICO

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 17 de março de 2015

AGOSTO DE Fabiana D Atri Economista Sênior do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC

Calendário de Eventos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 15 de abril de 2015

Destaque Setorial - Bradesco Telecomunicações

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 12 de Agosto de 2015

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 27 de Outubro de 2015

Destaque Depec - Bradesco

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 10 de Novembro de 2015

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 08 de abril de 2015

Destaque Depec - Bradesco

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos BENS DE CAPITAL AGOSTO DE 2016

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 29 de abril de 2015

Conjuntura Macroeconômica Semanal

Calendário de Eventos Econômicos

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 25 de março de 2015

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 06 de Outubro de 2015

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

Calendário de Eventos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos

Informe Semanal de Investimentos Setoriais Anunciados 19 de Agosto de 2015

Destaque Depec - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

Destaque Setorial - Bradesco

Calendário de Eventos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Transcrição:

Destaque Depec - Bradesco Ano XII - Número 102-07 de abril de 2015 Mudanças estruturais se somam ao ciclo econômico para explicar a perda de ímpeto do comércio mundial nos últimos três anos Thomas Henrique Schreurs Pires Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Nos últimos três anos, o comércio mundial tem mostrado sinais de fraqueza, acumulando crescimento bem abaixo da média histórica. Contudo, esse movimento não pode ser integralmente atribuído ao menor crescimento da atividade global no período, uma vez que quando comparamos a magnitude da desaceleração das exportações mundiais com a desaceleração do PIB, notamos que a queda das exportações tem se mostrado muito mais intensa do que a sugerida pelo crescimento mundial. Essa afirmação fica evidente 6,5% 5,5% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% Relação 2001-2007: das eportações em quantum = 1,30 vezes o real do PIB 4,44% 5,76% 3,23% Média (2001-2007) Média (2012-2014) A nossa interpretação é que essa mudança na relação entre o comércio mundial e o crescimento do PIB se deve a um conjunto de fatores cíclicos e estruturais. Dentre os fatores cíclicos que estão restringindo o crescimento das exportações globais, especialmente de manufaturados nos últimos anos destacamos, (i) a queda nos investimentos globais, dada a elevada capacidade ociosa na indústria mundial, (ii) a menor expansão de acordos de liberalização comercial pós 2012, quando comparado com o período anterior, e (iii) o fraco e frágil crescimento da economia europeia e japonesa após 2012, que juntos representam grande parte do comércio quando comparamos a relação entre o crescimento real do PIB e as exportações mundiais em quantum para o período de 2001 até 2007 contra a relação nos últimos 3 anos (2012 2014) expurgando o período da crise financeira. Conforme exposto no gráfico abaixo, o crescimento das exportações em quantum correspondia a 1,30 do crescimento do PIB para a média do período de 2001 até 2007, enquanto no período mais recente esta relação se alterou de forma significativa, caindo para 0,84 do crescimento do PIB no período. real do PIB do quantum exportado Relação 2012-2014: das eportações em quantum = 0,84 vezes o real do PIB 2,70% real do PIB x do quantum exportado Fonte: CPB, FMI mundial. Já os fatores estruturais, que afetam de forma duradoura as exportações globais, especialmente de commodities metálicas e energéticas, são: (i) a desaceleração da economia chinesa, com o novo modelo de crescimento do país e (ii) a menor demanda norte-americana por petróleo, tendo em vista a crescente produção de gás de xisto, que reduz a necessidade do combustível importado. Quando consideramos as exportações em valor, a perda de ímpeto das exportações mundiais é muito mais intensa após 2012, uma vez que além dos fatores cíclicos e estruturais anteriormente citados, 1

adiciona-se o movimento de fortalecimento do dólar e a queda nos preços das principais commodities nos últimos trimestres, o que intensificou o movimento de desaceleração do comércio mundial em dólares. Essa piora adicional no valor comercializado fica evidente quando comparamos o crescimento das exportações mundiais em dólares e em quantum (conforme gráfico abaixo). Nossa estimativa é que 64% da desaceleração das exportações em valor da média do período de 2001 até 2007 para a média de 2012 para 2014 se deva à valorização do dólar e à queda nos preços das commodities. 24,0% 2 18,0% 15,9% 15,7% 15,2% 12,0% 11,4% 12,3% 9,0% 9,2% 7,3% 5,6% 6,3% 3,2% 2,2% 0,1% -2,3% - 19,5% 18,4% Valor 15,3% Quantum 2,1% 2,9% 3,1% 1,8% 1,9% médio anual das exportações mundiais em valor e quantum (%) -12,0% -18,0% -12,3% -24,0% -20,7% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ; CPB Quando comparamos o comportamento desagregado do comércio mundial de 2001 até 2007 com o período de 2012 até o inicio deste ano, chama atenção a redução significativa na demanda externa dos maiores importadores do mundo, ao passo que o comportamento da atividade econômica não mostrou retração na mesma magnitude, quando comparamos o mesmo período em questão. Ainda com relação a essa amostra de países, a desaceleração das importações chinesas em valor foi a mais intensa, saindo de um crescimento de 21,7% na média de 2001 até 2007 para um crescimento de 6,9% na média de 2012 até fevereiro desse ano. Cabe ressaltar que o período de 2001 a 2007 contempla o ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), o que impulsionou o crescimento do fluxo comercial do país. Apesar dessa ressalva, o aumento do fluxo comercial com a entrada da China na OMC também elevou o crescimento do PIB chinês, e nossa argumentação foca na desaceleração relativa entre as duas variáveis. Desse modo, se houve uma forte desaceleração no crescimento das exportações comparando a média de 2001 até 2007 com os últimos três anos, era de se esperar que ocorresse desaceleração de magnitude semelhante no crescimento nominal do PIB. Entretanto, não foi isso que ocorreu, já que a redução no crescimento nominal do PIB foi muito menor. 27% 24% 21% 18% 15% 12% 9% 6% 3% 0% -3% -6% 24,1% 11,5% 11,1% 8,1% 8,3% 6,9% 3,5% 1,4% 1,9% 0,5% EUA China Alemanha Japão França 9,5% Reino Unido 3,3% Média 2001-2007 Média 2012 último dado disponível 13,2% 11,0% 11,6% 8,8% 4,8% 2,8% 1,9% -3,6% Hong Kong Holanda Coreia do Sul Itália 10 maiores importadores do mundo: crescimento da média móvel 12 meses das importações em valor - Média história (2001-2007) x Média 2012 até último dado disponível 2

10 maiores importadores do mundo: crescimento do PIB nominal em US$ - Média 2001-2011 x Média 2012-2014 18% 15% 12% 9% 6% 3% 0% -3% 3,9% 16,8% 12,3% 8,6% 1,8% -0,9% 10,2% 9,9% 0,5% 5,1% 3,1% 5,6% Média 2001-2007 Média 2012-2014 10,9% 10,6% 1 6,5% -0,4% -0,9% -6% -9% -6,5% EUA China Alemanha Japão França Reino Unido Hong Kong Holanda Coreia do Sul Itália Este menor ímpeto das importações chinesas nos últimos anos está em linha com o novo modelo de crescimento do país, no qual a economia deve continuar a crescer em um ritmo mais lento e menos dependente de investimentos no setor imobiliário e em infraestrutura do que na última década. Esse novo ritmo de crescimento da China tem implicações importantes para o comércio mundial, com uma redução significativa da demanda por commodities metálicas 1 e energéticas. Isso porque tais itens representam um quarto das exportações mundiais (ver gráficos abaixo) e a China é o destino de 45% dos mesmos. Os Estados Unidos também reduziram sua demanda por commodities energéticas, em especial petróleo, em função do aumento da produção nacional de energia 2 a partir do gás do xisto. Consideramos que essas reduções na demanda chinesa e norte-americana são estruturais, de tal forma que devem manter o volume comercializado de commodities metálicas e energéticas mais baixo nos próximos anos. Já para os bens de capital, outro grupo relevante de produtos da pauta de exportações mundiais, acreditamos que o fraco desempenho dos últimos anos se deve a fatores cíclicos, de elevada ociosidade na indústria mundial e consequente baixa demanda por investimentos. Essa elevada ociosidade da indústria mundial é evidenciada pelo nosso indicador agregado (NUCI Global) que mede o nível de utilização da capacidade instalada das maiores economias do mundo. Nosso indicador foi construído ponderando o NUCI de cada país pela participação da indústria no PIB de cada economia. Nosso indicador mundial de utilização da capacidade instalada mostra que desde a crise de 2008 a indústria mundial opera com excesso de capacidade, abaixo da média histórica (78%), o que justifica a fraca demanda por investimentos, no período. Tais investimentos são demandantes de máquinas e equipamentos, entre outros bens de capital (que em sua totalidade representam 22,2% das exportações mundiais). Dessa forma também nos ajuda a explicar o menor ímpeto das exportações mundiais pós 2008. Commodities minerais e metálicas 4,2% Produtos agrícolas 9,9% Combustiveis 18,5% Bens de capital 22,2% Ferro industrializado 2,6% Demais produtos manufaturados 42,6% 1 Consideramos aço e ferro industrializado dentro do grupo de commodities metálicas. 2 de 52,4% na produção de petróleo do final de 2011 até janeiro de 2015. Exportações mundiais: pauta de exportação (2013) Fonte: OMC 3

Nível de utilização da capacidade instalada na indústria global (NUCI Global) 90,0 85,0 82,1 80,0 75,0 87,1 83,6 74,3 83,1 74,7 74,4 76,2 75,2 70,0 72,7 72,4 72,3 65,0 68,4 60,0 55,0 Fonte: CEIC, EIU 50,0 mai/96 out/96 mar/97 ago/97 jan/98 jun/98 nov/98 abr/99 set/99 fev/00 jul/00 dez/00 mai/01 out/01 mar/02 ago/02 jan/03 jun/03 nov/03 abr/04 fev/05 jul/05 dez/05 mai/06 out/06 mar/07 ago/07 jan/08 jun/08 nov/08 abr/09 fev/10 jul/10 dez/10 mai/11 out/11 mar/12 ago/12 jan/13 jun/13 nov/13 abr/14 fev/15 51,8 Na tentativa de mensurar a contribuição dos principais fatores estruturais e cíclicos para a desaceleração do comércio mundial regredimos as exportações mundiais em valor contra (i) o crescimento real do PIB, (ii) o desvio do NUCI global da sua média histórica e a sua variação interanual (em pontos), (iii) a variação do índice de preço de commodities 3, (iii) o desvio do crescimento dos investimentos em ativos fixos da China da média dos últimos quatro trimestres, (iv) a variação do dólar contra a cesta de moedas 4, e (v) o crescimento da produção norte americana de petróleo. Apesar das eventuais limitações do modelo, por conta do curto período que estamos investigando (primeiro trimestre de 2012 até o último trimestre de 2014), em linhas gerais os resultados confirmam as nossas premissas, ou seja, a perda de ímpeto no crescimento das exportações em valor não reflete somente a redução no ritmo de crescimento do PIB, mas também se deve (i) à queda nos preços das commodities (contribuição negativa da variação do CRB), (ii) à menor demanda norte-americana pelas importações petróleo, (iii) à fraca demanda por investimentos, e consequentemente por bens de capital. Entretanto, a magnitude da contribuição do fortalecimento do dólar (que somente cresce no último trimestre de 2014) e a pequena contribuição da desaceleração da demanda da China por investimentos se mostraram muito pequenas, apesar de aparecerem com sinais corretos, conforme o gráfico abaixo. 3 2 1 4,86% -1-2 -3-4 -7,62% 19,70% 20,57% 7,17% 17,96% Cres. interanual do PIB (a/a) Variação do CRB (a/a) Variação do dólar contra cesta de moedas (a/a) NUCI global Cres. dos investimentos em ativos fixos da China Cres. da prod. de petróleo dos EUA (a/a) Cres. interanual das exportações 23,57% -29,76% 22,05% 23,61% -2,87% mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 dez/14 Desse modo, apesar da análise do crescimento das exportações em valor sofrer influência do fortalecimento do dólar e da queda nos preços das commodities, a nossa leitura para as causas da desaceleração do comportamento do comércio 3 Primeiro futuro do índice de commodities CRB. 4 Índice construído pelo Federal Reserve, ponderado pelo peso de cada parceiro comercial norte-americano. 4,71% -2,54% Fatores que explicam o crescimernto das exportações mundiais em valor- Contribição de cada fator x das exportações mundial não fica prejudicada, uma vez que as conclusões não se mostram diferentes quando nos valemos do índice de exportação mundial em volume, que conforme o gráfico abaixo também registrou uma importante redução no ritmo de crescimento quando 4

comparamos a média de 2001 até 2007 com a média dos últimos três anos. Sendo assim, podemos concluir que existem bons indícios de que a desaceleração das exportações mundiais mais intensa do que a sugerida pelo crescimento global nos últimos três anos se deve a fatores cíclicos e estruturais. Além disso, a queda nos preços das commodities e o fortalecimento do dólar no último trimestre de 2014 intensificaram esse efeito, quando consideramos o crescimento das exportações em valor. 2 2 1 10,48% 1 7,62% 2,52% 10,99% 10,23% 5,8% 19,40% 1,07% 4,57% 3,96% 2,7% acumulado em 12 meses das exportações mundiais em volume - -5,03% -1-1 -2-17,70% jan/01 mai/01 set/01 jan/02 mai/02 set/02 jan/03 mai/03 set/03 jan/04 mai/04 jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 jan/15 Fonte: CPB Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andréa Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Lucas Zaniboni / Thomaz Lopes Macetti / Victor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Davi Sacomani Beganskas / Ives Leonardo Dias Fernandes / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 5