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Transcrição:

Principais causas dos danos, desgastes e deteriorações prematuros dos Pneus de Passeio e Utilitários Leves Desgaste regular rápido Dizemos que um desgaste é REGULAR RÁPIDO quando o rendimento quilométrico do pneu é considerado baixo, tendo como causa principal as condições de utilização e não as anomalias mecânicas do veículo. As causas desse desgaste podem ser: Estado, perfil e traçado das rodovias, em circuitos sinuosos como serra, o desgaste pode ser duas vezes mais rápido; Velocidade e estilo de condução; Potência do veículo; Pneu adaptado ao tipo de utilização. Conselho: Verificar sempre o manual do fabricante do veículo ou seu mecânico de confiança. Desgaste anormal rápido Causas mais freqüentes: Alinhamento incorreto das rodas dianteiras ou traseiras. Esse desgaste é identificado pelas estrias visíveis na totalidade da Banda de Rodagem e rebarbas mais ou menos pronunciadas em um dos lados das arestas da escultura, provocadas pelo arrasto do pneu sobre o solo; Geralmente se manifesta por um desgaste mais rápido dos pneus, mais acentuado em um deles. Controlar e corrigir o alinhamento entre rodas. Nessa correção, considerar tanto a forma de desgaste dos pneus quanto as características próprias do veículo, obedecendo as especificações do fabricante do veículo. *Alinhamento incorreto dos pneus, dianteiros ou traseiros. *Caracterizado por rebarbas *Alinhamento incorreto entre eixos.

Desgaste crescente de um lado a outro Causas mais freqüentes que podem ser decorrente de: Uma cambagem excessiva, positiva ou negativa; Uma flexão exagerada do eixo provocada por sobrecarga. Corrigir as anomalias mecânicas detectadas; Evitar sobrecargas. CAMBER NEGATIVO CAMBER POSITIVO *Não apresenta rebarbas Desgaste arredondado nas bordas Causas mais freqüentes: Pressão de inflação não adaptada às condições de utilização; Pressão insuficiente. *Desgaste acentuado nos ombros

Desgaste central Causas mais freqüentes: Pressão de inflação não adaptada às condições de utilização; Pressão excessiva. *Desgaste acentuado no centro Desgaste localizado provocado por bloqueio do pneumático (Frenagem) Esse desgaste pode se localizar em uma ou várias zonas, podendo se apresentar com aspecto liso, com arrancamentos de borracha ou uma superfície com sinais de agressão no sentido de rodagem. Causam mais freqüentes: Anomalias no sistema de freios; Ponto duro no tambor de freio; Travamento das rodas durante uma frenagem. Verificar e caso necessite, reparar o mecanismo de freio; Evitar bloqueio das rodas durante a frenagem. Observação: Essas avarias são decorrentes de deslizamentos dos pneumáticos sobre o piso, tendo como causa o bloqueio das rodas. Esse desgaste é mais acentuado nos pneus montados em eixos que suportam menos carga no momento da frenagem (transferência de carga), nas rodas dianteiras de veículos que possuem ABS somente nas rodas traseiras ou em veículos apresentando avarias do sistema de freios.

*Aspecto liso ou com arrancamentos de borracha. Sinais de arrancamentos no sentido de rodagem. Desgaste em ondas, oblíquos, facetas, etc... Esses desgastes, em princípio, difíceis de serem definidos, podem ter suas origens na flutuação do pneumático em conseqüência de: Desregulagens ou folgas nos órgãos da suspensão ou direção, (amortecedores,terminais, pivôs); Desequilibragem dos conjuntos rodantes, (rolamentos de rodas); Montagens incorretas; Paralelismo entre rodas incorreto; Anomalias no funcionamento de sistema de freios; Pressão de inflação baixa; Geminados (rodado duplo) incorretos em caminhonetas. Verificar e eventualmente reparar os sistemas de suspensão, direção e freios; Verificar a montagem e equilibragem; Respeitar a pressão recomendada; Efetuar o rodízio dos pneus para evitar que os desgastes se agravem. *Desgastes difíceis de serem definidos

Separação entre lonas no topo (Banda de Rodagem) Essas separações, localizadas ou generalizadas, têm normalmente como causa um aquecimento excessivo. As principais causas são: Rodagem com pressões insuficientes ou sobrecarga; Pneumático não adaptado às condições de utilização; Cortes, feridas ou danos acidentais atingindo as lonas de topo. Uma utilização com pressão baixa ou sobrecarga, produz flexões anormais importantes e irreversíveis, provocando um aquecimento excessivo da Banda de Rodagem do pneumático, dando origem a separações entre as lonas de topo e seus componentes. Utilizar dimensão e tipo de pneumático adequado à condição de utilização; Jamais retirar pressão de um pneumático quente; Respeitar a pressão adequada em função da carga e velocidade de utilização, atendendo as recomendações dos fabricantes do veículo e pneumático. Deterioração da Borracha Os hidrocarbonetos, solventes, óleos combustíveis e lubrificantes, ácidos graxos, graxas lubrificantes e outros ácidos, em contato mais ou menos prolongado com a borracha, facilitam a modificação de sua natureza. A borracha poderá inchar, esbranquiçar, tornar-se pegajosa, viscosa etc... Evitar contato com lubrificantes, solventes, etc.; assim como estacionar em solos impregnados com poluentes tais como: graxa, gasolina, óleo diesel, etc... Na montagem, utilizar exclusivamente o lubrificante aconselhado pelo fabricante do pneumático.

Deterioração da Borracha - Bolsa de ar aberta ou não (Flanco ou Talão) Trata-se de uma infiltração de ar, sob pressão, que atravessa o estanque/liner interno do pneumático, alojando-se entre a borracha pós liner e a lona carcaça, tendo como causa: Montagem em Tubeless (sem câmara de ar) de um pneumático construído para ser montado obrigatoriamente com câmara Tube Type ; Degeneração do revestimento interno (liner) do pneumático Tubeless ocasionado na montagem, provocado por golpe de alavanca ou máquina de montagem ou durante a rodagem (perfuração acidental, reparação em mau estado, etc...) Respeitar as normas de reparação de cada veículo, inscrito no manual que acompanha o veículo. Essas perfurações permitem que o ar, sob pressão, penetre até os cabos da carcaça, sendo canalizado até a extremidade do retorno da lona carcaça, flanco ou região dos ombros. O ar, sob pressão, se acumula, ocasionando uma separação pontual ou generalizada que se traduz por bolhas, inicialmente ou por rupturas, posteriormente. Evitar danos nos talões durante a montagem; Não provocar danos no revestimento interno (liner) do pneumático durante a montagem ou rodagem; Respeitar o tipo de montagem, com ou sem câmara. (TUBELESS ou TUBE TYPE). Reparações ou quaisquer outras intervenções externa ou interna no pneumático deverá ser confiada à profissionais competentes. Corte no Flanco Um corte no flanco pode não ter consequências imediatas, porém é possível que se agrave progressivamente até a ruptura da carcaça. Conselho: Reparar todos os cortes para evitar sua progressão. Substituir o pneu.

Ruptura por choque Uma flexão excessiva, provocada pela deformação do pneumático, ao se chocar contra um obstáculo, pode ocasionar rupturas localizadas da lona carcaça. As conseqüências de um choque podem não se manifestar de forma imediata, tampouco serem visíveis externamente. As constantes flexões da carcaça, durante a rodagem, agravam o dano que poderá se manifestar externamente por uma deformação localizada e internamente por uma ou mais rupturas ou cortes da lona carcaça podendo ocasionar perda lenta ou súbita de pressão. A compressão do pneumático pode ser tal que o flanco é espremido entre o obstáculo e a borda do aro. Aro/Roda Obstáculo Deterioração da carcaça Em toda rodagem, a pressão insuficiente produz flexões exageradas do pneu e como conseqüência um aquecimento anormal. Esse aquecimento pode ser causado entre outros motivos por deteriorações que variam desde atritos ou desagregamentos do revestimento interior (liner) até o deslocamento total da carcaça. Na montagem Tubeless (sem câmara), assegurar-se da perfeita estanqueidade do conjunto pneumático (pneu, válvula e roda) Na montagem Tube type (com câmara), verificar: - que a câmara corresponde à dimensão do pneu; - o posicionamento correto da câmara; - a ausência de ar entre a câmara de ar e o pneu; Verificar com regularidade a pressão dos pneus. Atenção: Uma pressão insuficiente pode passar despercebida pelo motorista. As anomalias de comportamento resultantes podem agravar-se pelas condições de utilização (perfil da estrada, estado do piso, etc.) ou as características do veículo. Ex.: Uma direção hidráulica impede, na maioria das vezes, que um pneu dianteiro com baixa pressão em um dos lados do veículo seja notado pelo motorista.

Deterioração dos talões durante a montagem ou desmontagem As dificuldades que surgem durante a montagem ou desmontagem estão principalmente ligadas a um método ou ferramentas inadequadas. Ferramentas ou máquinas não apropriadas ou mal utilizadas podem provocar: - Deformações ou ruptura dos aros; - Deterioração dos talões originando infiltrações ou perdas de pressão. Uma pressão elevada pode provocar a ruptura do aro do talão. A montagem de um pneu em uma roda não apropriada à dimensão pode originar também rupturas do aro do talão. Assegurar-se de que os elementos a montar (pneu, roda e câmara) se correspondem; Realizar a montagem e/ou a desmontagem seguindo métodos aconselhados pelo fabricante; Utilizar material (alavancas, máquinas, etc.) em bom estado e adaptado ao trabalho a efetuar.

RODÍZIO DE PNEUS OBJETIVO: Igualar a velocidade do desgaste dos pneus em relação aos eixos onde foram montados maximizando sua vida útil e não corrigir formas de desgastes irregulares. Consulte o fabricante do pneumático e do veículo para esclarecimentos de como efetuar o rodízio. ENTENDA O SIGNIFICADO DAS LETRAS E NÚMEROS INDICADOS NOS PNEUS A numeração gravada nos pneus dos carros traz algumas informações importantes para o motorista. Para evitar riscos especialmente na hora da troca, é bom entender um pouco o que esses números representam. As inscrições em alto relevo vistas nas laterais dos pneus (combinações de letras e números) funcionam como o "DNA" do pneu. Elas indicam, por exemplo, as dimensões, o tipo de construção, as características de desempenho e até a velocidade máxima e o peso de carga do veículo. Exemplo: Pneu 165/70 R13 79T Letras Grandes - nome do fabricante 165 - largura do pneu em milímetros 70 - altura da seção do pneu (70% da medida da largura nominal do pneu) R - tipo de construção "Radial" 13 - diâmetro do aro em polegadas 79 - índice de carga (carga máxima de 437 kg) T - símbolo de velocidade (velocidade máxima de 190 km/h)

Índices de carga 70-335 quilos 71-345 quilos 72-355 quilos 73-365 quilos 74-375 quilos 75-387 quilos 76-400 quilos 77-412 quilos 78-425 quilos 79-437 quilos 80-450 quilos 81-462 quilos 82-475 quilos 83-487 quilos 84-500 quilos 85-515 quilos 86-530 quilos 87-545 quilos 88-560 quilos 89-580 quilos 90-600 quilos Símbolos de velocidade máxima L - 120 km/h M - 130 km/h N - 140 km/h P - 150 km/h Q - 160 km/h R - 170 km/h S - 180 km/h T - 190 km/h U - 200 km/h H - 210 km/h V - 240 km/h W - 270 km/h Y - 300 km/h