Tempo inóspito não permite pouso de avião na Antártica Aeronave sobrevoou continente por 2h, mas não conseguiu visualizar pista. Nova tentativa será feita nesta quinta-feira. A quarta-feira (6) foi marcada por frustração na expedição rumo a Antártica, acompanhada pelo G1. O tempo inóspito do continente não permitiu que o avião Hércules C-130, transportando 46 passageiros militares, pesquisadores e jornalistas pousasse na base chilena Eduardo Frei. O procedimento é a primeira etapa da viagem rumo ao local onde funcionava a estação científica Comandante Ferraz. A segunda etapa será cumprida de navio. Os brasileiros estavam preparados para sair do centro de Punta Arenas rumo ao aeroporto local às 7h. No entanto, um boletim
meteorológico enviado por militares que já estavam na Península Antártica impediu a decolagem. De acordo com comandante Ricardo Parpagnoli, coordenador do quinto voo para Antártica que é acompanhado pela reportagem do G1, os ventos estavam muito intensos na região polar e não havia como enxergar a pista de pouso na base Frei, que tem apenas um quilômetro de comprimento e foi construída sobre o gelo. Um novo boletim foi divulgado por volta das 11h30, quando foi indicada uma janela para pouso, termo que remete ao tempo com condições próprias para a operacionalização de uma decolagem. Por volta das 13h05, hora do Chile, o cargueiro da Aeronáutica, que presta serviço ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar) decolou de Punta Arenas em direção ao continente gelado. A aeronave, preparada para levar soldados em operações de
combate, desta vez estava repleta de equipamentos científicos, incluindo materiais que apoiarão os brasileiros na manutenção de sistemas meteorológicos instalados na Antártica sob a supervisão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Após quase quatro horas de voo, já era possível visualizar os primeiros icebergs e plataformas glaciais da janela da aeronave, empolgando a todos. No entanto, más notícias vindas da cabine de comando informaram sobre a impossibilidade de descer o avião. Durante duas horas, a aeronave sobrevoou a região com a expectativa de realizar o pouso, porém não houve sucesso. O Hércules C-130 teve de retornar para o continente, já que seu combustível precisava ser recolocado. Há previsão de um novo embarque nesta quinta-feira (7), pela manhã. FONTE: G1 Corveta Ludwigshafen am Rhein (F 264) em escala no Recife
A corveta Ludwigshafen am Rhein (F 264) está programada para realizar uma parada para abastecimento no cais 07 do Porto do Recife. Proveniente de Cabo Verde, a corveta alemã segue para Las Palmas. A corveta Ludwigshafen am Rhein é a quinta e última da classe Braunschweig (classe 130) da Marinha Alemã.
Leia também: Projeto K130 Corveta Braunschweig Russos miram a venda de tecnologia bélica para América Latina As perspectivas de grande contrato de armamentos com o Brasil voltam a abrir, para a Rússia, as portas do mercado latino-americano. Quem poderá seguir o exemplo do gigante regional e em quais armamentos podem estar interessados os potenciais compradores?
De helicópteros a sistemas de defesa antiaérea, e não somente isso A cooperação técnico-militar entre a Rússia e o Brasil não pode ser classificada como dinâmica. Até o passado recente, existiu apenas um só contrato para fornecimento de doze helicópteros Мi-35М, que fora assinado ainda em 2009. No entanto, agora as perspectivas poderão chegar a ser muito mais amplas do que o agendado contrato no valor de 1,5 bilhões que prevê o fornecimento de sistemas híbridos de canhões e mísseis de defesa antiaérea Pantsir e de sistemas portáteis de mísseis de defesa antiaérea Igla. O valor do contrato compreende que no Brasil será organizada a montagem industrial desses sistemas. É provável que a empresa que se ocupe disso vá ser aproveitada também para fabricar os sistemas de defesa antiaérea por encomendas de outros países latino-americanos. Contudo, as potencialidades da cooperação técnico-militar com o Brasil não se limitam, de nenhuma maneira, aos helicópteros e sistemas de defesa antiaérea. O ponto mais interessante desse mercado poderá ser um contrato de fornecimento de caças para a ForçA aérea Brasileira. Trata-se de uma eventualidade de conclusão de contrato para fornecimento de aviões de combate Т-50 de quinta geração. No decorrer dos últimos anos, o Brasil, em duas ocasiões, suspendeu a concorrência para o fornecimento de aviões de combate. A última licitação F-X2, em que ganhou o caça francês Rafale, ficou suspensa, segundo a explicação oficial, devido à necessidade de recuperação da economia após a crise global. Contudo, a causa real, como consideram peritos, consiste em atitude negativa da equipe da presidente Dilma Rousseff em relação à compra do material bélico francês.
Nessas circunstâncias, a Rússia, que posiciona o Т-50 em particular, como avião de exportação, volta a ter oportunidade para tentar a sorte. O caça Т-50 de quinta geração, desenvolvido durante o último decênio, são, evidentemente, superiores aos do Rafale, que foi criado com base na plataforma dos anos 1970. O fornecimento eventual do avião russo, que implicará na criação da indústria de montagem deste aparelho, poderá ser interessante para o Brasil que pretende desenvolver sua própria indústria aérea. Quem mais, além do Brasil? A situação na América do Sul, comparada com a do Oriente Médio e do Sudeste Asiático, é, evidentemente, mais estável e, portanto, é pouco provável que tenha um crescimento vertiginoso de pedidos militares. Ao mesmo tempo, a demanda por armas russas poderá aparecer na região, visto que, durante os últimos dez anos, muitos países da América Latina aspiram a diversificar a lista de seus fornecedores de armamento.
Além da Venezuela (um dos compradores mais importantes do material russo), entre os possíveis candidatos podem figurar o Peru, que comprou armamentos russos ainda na época da extinta União Soviética e também a Argentina, que ultimamente manifesta interesse por produtos de fabricação russa, igualmente, alguns outros países. No caso da Argentina, a situação, para dizer a verdade, vem agravando-se pela crise econômica permanente que cria obstáculos para a conclusão de dispendiosos contratos de armamentos. É preciso também levar em consideração que na América Latina o rearmamento é um processo que apresenta, em regra geral, altos e baixos em função das atitudes de seus líderes. Se a Rússia conseguir entrar no mercado brasileiro, ofertando uma ampla gama de produtos, isso poderá servir de mecanismo de lançamento para o desenvolvimento da cooperação técnicomilitar também com outros países da região. Entre os vetores mais promissores dessa cooperação se destacam os fornecimentos eventuais de helicópteros. Já há muito tempo que as asas rotativas russas vem ganhado boa reputação no
continente. Bem como os sistemas de defesa antiaérea, veículos blindados de pequeno porte e armas portáteis. Grandes vendass de aviões de combate são pouco prováveis, sem contar o caso do Brasil. As potencialidades econômicas e ambições políticas deste país vêm crescendo de maneira sustenível. Por outro lado, a Rússia também pode tirar vantagens da cooperação com a indústria aeroespacial brasileira, especialmente no que diz respeito a sua experiência em matéria de desenvolvimento de aviões de linhas regionais e locais. FONTE: Voz da Rússia ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Fragata chinesa engajou contratorpedeiro japonês Uma fragata chinesa, que patrulhava as águas perto das ilhas de Diaoyu (Senkaku), engajou um contratorpedeiro japonês que se encontrava na mesma área com missão análoga. O incidente, que se tornou notícia agora, aconteceu em 30 de janeiro. Uma fragata chinesa engajou o navio japonês com o radar, para avaliar as dimensões e a distância para o alvo, operação que normalmente precede um ataque. Os marinheiros japoneses contiveram-se e não tomaram medidas de resposta. Especialistas afirmam que o engajamento pelo radar de um navio de guerra estrangeiro é algo muito raro e extremamente perigoso de ocorrer, pois tem grandes chances de ocorrer um iminente enfrentamento. FONTE Voz da Russia ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Observações de um piloto sueco liderando uma missão na Red Flag Poucos pilotos já tiveram a oportunidade de liderar uma esquadrilha com mais de 50 aeronaves em ataque, no entanto, isso foi feito duas vezes durante a Red Flag deste ano, por pilotos da Força Aérea da Suécia. De acordo com um dos pilotos, o planejamento para tal missão começa cerca de 36 horas antes da aeronave decolar, emitindo uma ATO (Air Tasking Order). A ATO descreve a missão atribuída para cada unidade, o número de aeronaves que vão voar juntas e as suas estratégias. Há também uma seção que descreve a que se aplica à missão, o risco aceitável e o gerenciamento dos principais objetivos.
Neste caso, trata-se de romper as defesas aéreas inimigas para eliminar a sua capacidade de conduzir operações terroristas e de guerra química. Depois de todos os preparativos, briefing e a inspeção final da aeronave, um grupo de oficiais e quatro caças Gripen, armados com GBU-49, estão prontos para a missão. A guerra começa quando a escolta inicia a varreredura da área e observo com satisfação como é muito bom ter aeronaves stealth do nosso lado. A escolta, seguida por aeronaves SEAD, começam a destruir as posições de defesa aérea do inimigo. No final, é a nossa vez e vamos para o combate a alvos aéreos. TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
US Navy equipará seus navios com tecnologia 4G Nesta primavera, os marinheiros e fuzileiros navais estadunidenses, pela primeira vez, serão capazes de utilizar a tecnologia 4G ou LTE Long Term Evolution a bordo dos navios de guerra. O equipamento necessário já está instalado nos navios de assalto anfíbios USS Kearsage e USS San Antonio que, em março do ano corrente, partirão para o Golfo Pérsico. A tecnologia LTE será usada não só para chamadas e mensagens tradicionais, mas também para comunicações militares, por exemplo, entre as tripulações de helicópteros, o que lhes permitirá combater a pirataria com mais eficácia. FONTE: Voz da Rússia