XV Desafio Aeronáutico:

Transcrição

1 XV Desafio Aeronáutico: O Incidente do Rio Hudson Elaborado pela Comissão Organizadora da XIV Semana de Engenharia Aeronáutica 17 de agosto de 2017

2 15 de janeiro de Data que ficou marcada por um dos incidentes aeronáuticos mais conhecidos da história, o incidente do rio Hudson, também conhecido como O Milagre do Rio Hudson. O Airbus A pilotado por Chesley B. Sullenberger, foi atingido por um bando de gansos canadenses aproximadamente 2 minutos após a decolagem, a uma altitude de 859 m. O impacto com as aves fez com que ambos os motores perdessem a potência, restando ao avião apenas a sua velocidade atual e sua altitude, para a tentativa de um voo planado até um pouso forçado. Percebendo a impossibilidade de voltar para o aeroporto de onde decolou, ou de alcançar a pista de pouso de Teterboro Airport, em Nova Jersey, Sullenberger direciona o avião para a melhor opção de pouso, o Rio Hudson. Passando a apenas 270 metros acima da ponte George Washington, Sullenberger consegue um pouso considerado pela tripulação como suave para a ocasião, sem causar danos graves ao avião e à maioria dos passageiros. Além disso, o avião foi amerrissado perto de barcos para facilitar o resgate. A guarda costeira já havia sido avisada pela torre de comando e se colocado a postos para o resgate. Em pouco mais de 20 minutos, todos os passageiros haviam sido resgatados, com apenas 5 feridos de forma mais grave, e que posteriormente se recuperaram. Devido à ação que evitou uma catástrofe maior no incidente considerado como um milagre, diversas honrarias foram concedidas à tripulação responsável, como a Master's Medal entregue pela guilda de pilotos e navegadores do ar, a chave da cidade entregue pelo prefeito da cidade de Nova York, encontro presidencial e muitos outros.

3 Regras do Desafio A XIV Semana da Engenharia Aeronáutica orgulhosamente apresenta mais uma edição do Desafio Aeronáutico. O desafio será realizado quinta-feira, dia 24/08, às 14h00 no Hangar 1, Campus 2 da USP em São Carlos. A comissão organizadora irá oferecer transporte para o local do desafio. Os planadores serão construídos no hangar durante o tempo destinado ao desafio, e o tempo de construção será de aproximadamente 1h30. Os lançamentos serão realizados em baterias, cujo número será determinado de acordo com o número de equipes participantes, respeitando um limite máximo de vinte equipes. Cada equipe pode conter até três participantes e deverá ser cadastrada mediante um pagamento de R$ 10,00 para a comissão organizadora até o dia 23/08. O lançamento será realizado manualmente por um membro da equipe no local indicado pela comissão. A melhor equipe será premiada com 1 camiseta promocional da SEA e 1 Brinde SEA por membro e 1 kit da AIRBUS para a equipe. Em caso de empate, será realizada uma bateria de desempate entre as equipes.

4 O Desafio Após perder as turbinas no impacto com as aves, Sullenberger, agindo rapidamente, mudou a rota do avião, alinhando-o para um pouso forçado no Hudson. O desafio se inicia a partir do momento no qual o avião é alinhado ao rio Hudson, ponto de lançamento do planador. O objetivo de cada equipe é projetar um planador que seja capaz de evitar o acidente da mesma forma que a tripulação do voo US Airways 1549, ou seja, o avião deve se manter alinhado e ser capaz de pousar no rio Hudson para evitar o acidente. Também é importante que o pouso seja o mais suave possível, para salvar o máximo de vidas. É importante também a distância percorrida pelo avião, pois a baía existente mais à frente no rio tem uma quantidade maior de píeres e barcos, o que facilitará o resgate. Um maior tempo de planeio também é importante, visto que possibilitará um maior preparo por parte dos passageiros e da tripulação para um pouso forçado, uma melhor análise das condições para o pouso e mais tempo para o resgate se colocar a postos. As margens do Rio, em uma grande parte, consistem em píeres e parques; sendo regiões sem grandes edificações e pouco habitada. Logo, um pouso neste local, apesar de prováveis fatalidades, ainda consistirá em um sucesso parcial Pontuação A pontuação de cada bateria será dada pela seguinte relação: P = R. I. T. (L + 30) R : Fator dependente da região de pouso, valendo 1 para um pouso no rio Hudson e 0,7 caso o pouso ocorra fora do rio ou colida com paredes ou outros obstáculos; : Integridade durante o pouso, que garantirá a segurança dos passageiros. Seu critério de avaliação será definido pela integridade da estrutura do planador após o pouso, podendo sem pontuada em 2 caso o avião esteja intacto, 1,5 caso ocorra pequenos danos (que ainda permitiriam ao avião um voo razoável) ou 1 caso ocorra um dano maior à estrutura (prejudicaria ou anularia a capacidade de voo do planador). A avaliação da pontuação nesse critério será de responsabilidade da comissão, sendo esta soberana; I

5 T: Tempo de voo em segundos; L: Deslocamento em metros obtido pelo avião a partir da zona de lançamento. A pontuação final da equipe irá corresponder à pontuação de sua melhor bateria. Regras de Construção Serão permitidos somente os materiais fornecidos pela comissão (exceto colas, adesivos e semelhantes): Uma placa de depron 68 cm x 50 cm; Uma vareta de fibra de vidro de 100 cm. Palito de madeira Sacola plástica para entelar a asa Além disso serão fornecidos materiais de construção como durex, cola, estilete etc. Porém, alguns destes poderão ser divididos entre 2 grupos ou mais. Não são permitidos materiais e geometrias que a comissão considere insegura, como geometrias pontiagudas ou cortantes. Não será permitido o uso de materiais mais leves do que o ar. Não são permitidos quaisquer componentes eletrônicos ou meios de controle à distância da aeronave. Não são permitidos quaisquer meios de propulsão além do lançamento manual. No decorrer do desafio não serão permitidas grandes alterações na aeronave. Apenas pequenas alterações como reparos e ajuste do CG e superfícies de controle são permitidas. A Comissão é soberana em relação às decisões envolvendo o desafio! Boa competição a todos!