SOCINAL S.A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ nº 03.881.423/0001-56



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Transcrição:

Socinal S.A. Crédito Financiamento e Investimento Demonstrações Financeiras, referente ao 1º Semestre de 2011. Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 1

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 1º SEMESTRE DE 2011 Senhores Acionistas, Colaboradores, Clientes e Investidores. Os administradores da SOCINAL S.A Crédito Financiamento e Investimento, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, apresentam suas demonstrações financeiras relativas ao 1º semestre de 2011 comparativamente ao do mesmo período de 2010, juntamente com o Parecer dos Auditores Independentes. 1- A Empresa A SOCINAL manteve seu foco nas operações de crédito pessoal consignado público municipal, conforme estratégia estabelecida no seu Plano de Negócios, buscando manterse entre as instituições mais atuantes neste segmento no interior do Estado do Rio de Janeiro. Com um resultado de R$ 1.109 mil e patrimônio de 8.468 mil neste 1º semestre de 2011 estamos projetando a rentabilidade anualizada em 31,53% sobre o patrimônio liquido médio ao final deste exercício, o que denota o nível de rentabilidade no segmento mesmo em condições adversas. A carteira de crédito ficou em R$ 32.824 mil ou fim deste semestre e sofreu retração de 6,43% em relação ao mesmo período de 2010 devido ao acirramento da concorrência no crédito consignado com os grandes bancos gestores da folha de pagamento nos municípios. O volume de operações vencidas acima de 90 dias pelo critério da Resolução 2682 do BACEN é de 3,02% e apresenta uma elevação em relação ao mesmo período de 2010 (2,73%) se mantendo em linha com o segmento e seus múltiplos. A SOCINAL Financeira neste semestre optou por manter sua posição no mercado sem procurar forçar uma expansão de seus ativos e preservando um saldo confortável de liquidez e segurança aos seus investidores face ao movimento de contração e concentração no mercado financeiro com consequente redução da liquidez e aumento dos custos de captação para as pequenas e medias instituições financeiras. 2- Panorama Econômico e segmentação Como previsto o Banco Central iniciou um ciclo de aperto monetário a fim de conter as pressões inflacionárias com aumento dos juros dos títulos públicos e conseqüente redução da liquidez. No cenário institucional o mercado financeiro se mostrou mais concentrado, restritivo e mais caro para captação de recursos. As cessões de crédito, operações muito usadas pelas pequenas instituições para aumentar sua produção de crédito, praticamente desapareceu após fatos concretos de má gestão destas operações no mercado e que ocasionaram retração operacional no segmento e aumento dos prêmios de risco. É neste cenário que a SOCINAL, no inicio do seu terceiro ano de operação como financeira, vem procurando manter a posição conquistada no segmento de crédito pessoal Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 2

consignado na esfera municipal sem perder participação e lutando de igual para igual com os grandes bancos detentores das folhas de pagamento destes municípios. 3- Controles Internos, Gestão de Riscos e Governança Corporativa A SOCINAL detém uma estrutura de controles internos compatível com seus processos e procedimentos de segurança para o crédito, para o controle de liquidez e segurança da informação. O comitê de Controles Internos avalia periodicamente os controles eletrônicos e de processos, contribuindo assim para que este se atualize conforme demandam suas necessidades e prevenções. A Gestão de Riscos se dá através de uma estrutura simples e objetiva, os integrantes do comitê de controles internos e riscos reúnem-se periodicamente, deliberando sobre os assuntos pertinentes a normas e procedimentos (risco operacional), e sobre captação, liquidez, e mercado (risco de liquidez, e de mercado). As decisões ali tomadas são postas em prática imediatamente, mitigando assim os níveis de riscos a que estaria exposta a instituição. A SOCINAL conta ainda com um o Comitê de Governança Corporativa que visa proteger o patrimônio da entidade, incrementar, sugerir e apoiar ações éticas e de boa governança entre todos os participantes diretos e indiretos a empresa, incentivando, facilitando e monitorando praticas de disclousure em todos os meios formais de comunicação. A Administração agradece o apoio dos acionistas nas decisões tomadas e aos seus colaboradores, clientes, investidores e parceiros, pela confiança depositada nesta instituição. Cordialmente, A Administração. Araruama, 15 de Agosto de 2011 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 3

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Balanço Patrimonial Em milhares de reais 1º Semestre 1º Semestre 1º Semestre 1º Semestre 2011 2010 2011 2010 Nome da Conta Saldo Atual Nome da Conta Saldo Atual ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 17.995 6.490 CIRCULANTE 19.383 20.668 Disponibilidades 222 277 Depósitos 15.464 11.276 Aplicações interfinanceiras de liquidez 150 1.262 Depósitos a Prazo 15.464 11.276 Aplicações em depósitos interfinanceiros 150 1.262 Recursos e Aceites Cambiais 2.941 3.411 Operações de créditos 17.623 4.951 Recursos e Aceites Cambiais 2.941 3.411 Operações de créditos - setor privado 18.190 5.103 Obrigações por Empréstimos e Repasses 4.322 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (567) (152) Empréstimos no País - Outras Instituições 4.322 NÃO CIRCULANTE 21.364 35.599 Outras Obrigações 978 1.659 Operações de créditos 14.178 29.081 Cobranças e Arrec. de Tributos e Assemelhados 19 10 Operações de créditos - setor privado 14.634 29.976 Sociais e Estatutárias Provisão para crédito de liquidação duvidosa (456) (895) Fiscais e Previdenciárias 866 1.238 Outros Créditos 7.064 4.916 Diversas 93 411 Diversos 7.064 4.916 NÃO CIRCULANTE 11.508 12.476 Outros Valores e Bens 1.514 Depósitos 10.308 8.933 Despesas Antecipadas 1.514 Depósitos a Prazo 10.308 8.933 Imobilizado de uso 122 88 Recursos e Aceites Cambiais 1.200 3.163 Imobilizado de uso 241 178 Recursos e Aceites Cambiais 1.200 3.163 Depreciação Acumulada (119) (90) Obrigações por Empréstimos e Repasses 380 DIFERIDO Empréstimos no País - Outras Instituições 380 INTANGÍVEL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.468 8.944 Capital Social 7.000 7.000 Reservas de Lucros 158 103 Lucros Acumulados 1.310 1.842 T O T A L D O A T I V O 39.359 42.088 T O T A L D O P A S S I V O 39.359 42.088 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 4

. Demonstração de Resultado Em milhares de reais 1º Semestre 1º Semestre 2011 2010 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-) 6.281 6.508 Operações de Crédito (+/-) 6.219 6.463 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (+/-) 62 46 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-) (2.350) (2.315) Operações de Captação no Mercado (+/-) (2.108) (1.543) Operações de Empréstimos e Repasses (+/-) (165) (330) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (+/-) (77) (442) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (+/-) 3.932 4.193 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (+/-) (2.052) (364) Despesas de Pessoal (+/-) (568) (309),Outras Despesas Administrativas (+/-) (557) (53) Despesas Tributárias (-) (190) (3) Outras Despesas Operacionais (+/-) (737) (1.643) RESULTADO OPERACIONAL (+/-) 1.880 2.186 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (+/-) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 1.880 2.186 E PARTICIPAÇÕES (+/-) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (+/-) (771) (1.082) Provisão para Imposto de Renda (477) (672) Provisão para Contribuição Social (+/-) (294) (410) Ativo Fiscal Diferido (+/-) PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (-) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) (+/-) 1.109 1.104 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 5

.Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de Reais E V E N T O S CAPITAL REALIZADO RESERVAS DE LUCROS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL LEGAL OUTRAS SALDOS EM 31/12/2009 7.000 47 1.093 8.140 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO 1.104 1.104 DESTINAÇÕES: Reservas 55 (55) Bonificações em Dinheiro (300) (300) Juros sobre o Capital Próprio SALDOS EM 30/06/2010 7.000 102 1.842 8.944 MUTAÇÕES DO PERÍODO 55 749 804 Dividendos p/ Ação 0 Juros sobre o Capital Próprio p/ Ação 0 SALDOS EM 31/12/2010 7.000 102 257 7.359 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO 1.109 1.109 DESTINAÇÕES: Reservas 56 (56) Bonificações em Dinheiro SALDOS EM 30/06/2011 7.000 158 1.310 8.468 MUTAÇÕES DO PERÍODO 56 1.053 1.109 Dividendos p/ Ação 0 Juros sobre o Capital Próprio p/ Ação 0 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 6

. Demonstração do Fluxo de Caixa (Método Indireto) Em milhares de reais Primeiro Primeiro Segundo Semestre Semestre Semestre 2011 2010 2010 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais: Lucro líquido 1.109 1.104 (1.585) Ajustes ao Lucro Líquido (415) 139 421 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (430) 425 407 Depreciação e amortizações 15 14 13 Lucro Distribuído no Exercício (300) Ajustes ao Lucro Líquido no semestre Créditos Baixados como Prejuízo Variação em Ativos e Passivos 4.125 (9.745) (2.076) Redução (aumento) de Operações de Crédito 5.913 (11.989) (3.659) Redução (aumento) em Relações Interfinanceiras e Interdependências 2.351 7.071 (1.239) Aumento (redução) em Outros Créditos (4.269) (4.521) 2.122 Aumento (redução) em Outros Valores e Bens (394) 1.513 Aumento (redução) em Outras Obrigações 130 88 (813) Caixa Líquido Utilizado nas Atividades Operacionais 4.819 (8.502) (3.240) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Adição em Bens Não de uso Próprio Aquisição de Imobilizado de Uso (56) (7) Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) em Atividades de Investimento (56) (7) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Aumento (redução) em Depósitos a prazo (157) 4.844 5.720 Aumento (redução) de recursos de aceites e emissões de títulos (1.127) 1.493 (1.306) Aumento (redução) em Obrigações por empréstimos e Repasses (3.537) 2.153 (1.164) Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) em Atividades de Financiamento 4.821 8.490 3.250 REDUÇÃO/AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (58) (12) 3 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 279 289 276 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 221 277 279 REDUÇÃO/AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (58) (12) 3 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 7

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho 2011 e em 30 de Junho de 2010 em milhares de reais, exceto quando indicado. 1- Contexto Operacional A SOCINAL S.A Crédito, Financiamento e Investimento é uma instituição financeira de capital fechado e vem operando como instituição de crédito, financiamento e investimento desde abril/2009. O seguimento mais forte da sua carteira de operações é o de crédito pessoal com desconto consignado em folha de pagamento, além de fomentar as atividades de pequenos e micro-empresários regionais com o capital de giro e o desconto de cheques e duplicatas. Alavancamos nossa fonte de captação utilizando da emissão de RDB s, além de mantermos as emissões de DPGE s e o Aceite de Recursos Cambiais. 2- Apresentação das Demonstrações Financeiras e descrição das principais práticas contábeis. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, bem como as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável. Assim, as informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 30 de junho de 2011 e 30 de junho de 2010, foram elaboradas de acordo com instruções específicas do BACEN e em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. (a) Apuração do resultado A SOCINAL apura o seu resultado pelo regime contábil de competência, ajustando o mesmo com a apuração do imposto de renda e da contribuição social, incidentes sobre o lucro tributável do período. (b) Caixa O Caixa é representado pelas disponibilidades em depósitos bancários, utilizado diariamente mediante necessidade da instituição. (c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Registram-se aqui os investimentos dos recursos aplicados no mercado interbancário de curto prazo com liquidez diária (CDI s). O saldo apresentado é o somatório do valor presente de cada investimento, calculado pro rata die pelos respectivos indexadores e taxas de juros. Item (3) (d) Operações de Crédito Carteira composta dos produtos de Crédito Pessoal - Consignado em Folha e Micro-Crédito (94,40%), Capital de Giro (4,70%), e Desconto de Títulos (0,90%). Desse total, 3,12% estão provisionados como créditos de liquidação duvidosa, considerando os níveis e percentuais de provisão conforme Resolução BACEN nº 2.682/1999. O aumento da competitividade no segmento de créditos consignados com consequente readequação operacional e estratégica neste 1º semestre levou a uma redução da carteira na ordem de 6,43% em relação ao mesmo período de 2010. Todas as operações de crédito possuem classificação de risco a critério da administração, considerando o momento da economia no país, e os riscos específicos de cada operação, seus devedores e garantidores, conforme parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682 do Conselho Monetário Nacional CMN. (Item 4). Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 8

(e) Outros Créditos Valores correspondentes ao saldo de adiantamento a funcionários; devedores diversos país, e; impostos e contribuições a compensar. (Item 5) (f) Outros Valores e Bens Valores correspondentes ao saldo despesas antecipadas vale-transporte, e; despesas antecipadas comissões a pagar. (Item 6) (g) Imobilizado Para a depreciação do seu ativo imobilizado utiliza-se o método de cálculo linear, com base na taxa anual de 10% para instalações e móveis e equipamentos de uso, e de 20% para os sistemas de processamento de dados e de transporte. (h) Passivo Circulante e Exigível à Longo Prazo Demonstrados por valores conhecidos, considerando nestes os encargos incorridos com base em cálculo pro rata die, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar, e/ou atualização por correção monetária, quando aplicável. Incluídos neste contexto os saldos das contas Depósitos a Prazo, Recursos de Aceites Cambiais, Empréstimos no País Outras Instituições e, Outras Obrigações. (Item 7) (i) Imposto de Renda e Contribuição Social Nos exercícios de 2011 e de 2010 foram constituídas as provisões para o imposto de renda à alíquota-base de 15% do resultado tributável, acrescida do adicional de 10%, e a provisão para contribuição social sobre o lucro líquido ajustado foi constituída à alíquota de 15%, conforme Regulamento do Imposto de Renda e atualizações. (Item 8) (j) Patrimônio Líquido O Capital Social subscrito e integralizado em 30 de junho de 2011 está representado por 7.000.000 de ações no valor de R$ 1,00 cada uma, permanecendo o mesmo desde 31 de dezembro de 2010. O saldo da conta Reserva de Lucros (R$ 1.468 mil), compõe com o Capital Social (R$ 7.000 mil), o total do Patrimônio Líquido da Instituição. Item (9) 3- Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Demonstrativo simplificado do saldo: CERT. DEP. INTERBANCÁRIO VENC VALOR BANCO PAULISTA 01/07/2011 150 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 9

4- Operações de Crédito Quadro demonstrativo distribuição das carteiras de crédito, da composição do PDD, e das operações lançadas para prejuízo. Distribuição da Carteira de Crédito Por Setor, Atividade Econômica SETOR PRIVADO 724 4.617 8.345 12.658 5.571 865 32.780 Comercio 101 413 597 1.111 366 Outros Serviços 173 362 225 760 Pessoa Física 623 4.031 7.386 12.433 5.571 865 30.909 34.713 TOTAL 734 4.624 8.367 12.663 5.571 865 32.824 35.079 POR TIPO DE PESSOA VEN C ID A A T É 3M 3 A 12 M 12 A 36 M 36 A 60 M 60 A 180 M 180 M < Jun-2011 Jun-2010 TIPO DE PESSOA PJ 101 586 959 225 - - 1.871 34.713 PF 633 4.038 7.408 12.438 5.571 865 30.953 366 TOTAL 734 4.624 8.367 12.663 5.571 865 32.824 35.079 POR REGIÃO Jun-2011 Jun-2010 POR PRODUTO Jun-2011 Jun-2010 REGIÃO CARTEIRAS Norte Crédito Pessoal 30.987 34.676 Nordeste Capital de Giro 1.542 186 Centro-Oeste Títulos Descontados 295 217 Sul PDD (1.023) (1.047) Sudeste 32.824 35.079 TOTAL 32.824 35.079 TOTAL 31.801 34.032 RISCO PROVISÃO jun/11 jun/10 OP ER A ÇÕES LA N ÇA D A S P A R A P R EJUÍ Z O CARTEIRA PDD CARTEIRA PDD SA LD O 1 SEM - 2010 239 Baixas para Prejuízo 755 AA - - 23 - Renegociadas A 0,50% 23.752 119 24.126 121 Recuperadas 14 B 1,00% 4.597 46 5.176 52 SA LD O F IM 1 SEM - 2011 994 C 3,00% 2.112 63 3.192 96 D 10,00% 1.370 137 1.626 162 E 30,00% 360 108 244 73 F 50,00% 122 61 245 123 G 70,00% 73 51 90 63 H 100,00% 438 438 357 357 TOTAL 32.824 1.023 35.079 1.047 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 10

5- Outros Créditos OUTROS CRÉDITOS Jun-2011 Jun-2010 Adiantamento e Antecipações Salariais 126 58 Cheques a Receber 1.654 1.650 Impostos e Contribuições a Compensar 300 313 Devedores Diversos - Pais 4.983 2.894 6- Outros Valores e Bens Outros Valores e Bens Jun-2011 Jun-2010 Despesas Antecipadas - Vale Transporte - - Despesas Antecipadas - Comissões a Pagar - 1.513 7- Passivo Circulante e Exigível à Longo Prazo Os valores registrados nos subgrupos estão representando as rubricas abaixo descritas, conforme nota 2(h). Depósito a Prazo RDB - Recibo de Depósito Bancário 8.534 4.561 DPGE - Depósito Prazo c/ Garantia Especial 17.238 15.648 Letras de Cambio LC - Recurso de Aceite Cambial 4.140 6.574 Obrig. Emprést. País Banco Cédula S.A. - 4.702 Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação Tributárias 18 10 Fiscais e Previdenciárias (a) 866 1.238 Diversas (b) 93 411 (a) Valores correspondentes ao saldo da provisão de IRPJ e CSLL, Pis e Cofins, Impostos e Contribuições sobre salários, e Contribuição ao FGC. (b) Valores referentes à provisão de férias, repasses e outras obrigações. Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 11

8- Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Resumo da apuração do IRPJ e CSLL, conforme RIR/99. Cálculo IRPJ e CSLL Jun-2011 Jun-2010 7.0.0.00.000 - Receitas (+) 6.287 6.508 8.0.0.00.000 - Despesas (-) (4.407) (4.322) Resultado 1.880 2.186 Adições (+) 77 861 Exclusões (-) (312) Base Tributável 1.957 2.735 I.R. 15% 293 410 I.R. Adicional 10% 185 262 IRPJ Devido 478 672 CSLL Devida 15% 293 410 Lucro do Exercício 1.109 1.104 9- Patrimônio Líquido Resumo da apresentação do Patrimônio Líquido Ajustado Jun-2011 Jun-2010 Patrimônio Líquido 8.468 8.944 Capital Social 7.000 7.000 Reserva de Lucros 1.468 1.944 10- Basiléia Limites Operacionais Adequação ao novo acordo de capitais (Basiléia II) - Resolução Nº 3.490/07 Com a entrada em vigor do Novo Acordo de Capital, proposto pelo Comitê de Basiléia para a Supervisão Bancária, foi editada pelo Conselho Monetário Nacional a Resolução 3.464/2007, que versa sobre a estrutura de gerenciamento de risco de mercado. Para compatibilização dos novos requerimentos, o Conselho Monetário Nacional editou a Resolução nº. 3.444/2007, que define o Patrimônio de Referência (PR) e a Resolução nº. 3.490/2007, que trata da apuração do Patrimônio de Referência Exigido (Basiléia II), cuja vigência deu-se a partir de 1º de julho de 2008. Oportunamente, o BACEN, editou a normatização das metodologias de apuração das parcelas de capital para a cobertura de Riscos Financeiros (Riscos de Crédito, Mercado e Operacional), cuja abordagem foi usada para evidenciar os impactos desta adequação na SOCINAL, conforme descrito no quadro abaixo, de forma comparativa entre os exercícios findos em Jun-2011 e Jun-2010: Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 12

Descrição Jun-2011 Jun-2010 Patrimônio de Referência - Nível I ( a ) 8.468 8.944 Patrimônio de Referência - Nível II ( b ) Alocação Capital - Res. 3.497 (+) Risco Crédito (PEPR) 3.470 3.249 (+) Risco Mercado (PJUR+PCAM+PACS+PCOM) (+) Risco Operacional (POPR) 642 231 (=) Patrimônio Referência Exigido (PRE) ( c ) 4.114 3.480 Posição fora da carteira de negociação (RBAN) ( d ) 213 629 Margem (a+b-c-d) 4.141 4.835 Índice de Basiléia II 21,54% 23,94% Para apuração do índice de Basiléia II, adotou-se a seguinte fórmula: Onde: PR = Patrimônio de Referência (Resolução nº. 3.444/2007); PRE = Patrimônio de Referência Exigido (Resolução nº. 3.490/2007); F = Fator de ponderação 11%. O Patrimônio de Referência (PR) apurado no período foi de R$ 8.468 mil contra um Patrimônio de Referência Exigido de R$ 4.114 mil e parcela RBAN de R$ 213 mil, o que implica em uma margem, em relação à alocação do capital, de R$ 4.141 mil. Desta forma, a exigência mínima de Capital e Patrimônio Liquido para o funcionamento da SOCINAL encontra-se em conformidade com a regulamentação do BACEN e com as melhores práticas de mercado. Considerando os valores apurados em Jun-2011 e Jun-2010, registraram-se coeficientes de Basiléia II (adequação ao Patrimônio de Referência Exigido) de 21,54% e 23,94%, respectivamente, portanto em conformidade com a exigência de adequação mínima de 11% pelo BACEN. Gerenciamento de risco A gestão de riscos financeiros da SOCINAL é resultado do esforço constante de modernização dos processos integrados há ações de controle sistêmicos e gerenciais, de forma a contemplar risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. A área de gestão de riscos financeiros está subordinada ao comitê de Controles Internos da instituição. I - Risco de Mercado A SOCINAL utiliza de políticas e estratégias para o gerenciamento do risco de mercado, com limites operacionais e de exposição definidos em normativos específicos e aprovados pelo comitê de controles internos e risco, dentro de critérios aceitáveis e compatíveis com a estrutura patrimonial da empresa, controlados e gerenciados periodicamente pela área de compliance e risco. A empresa, até o presente momento, não tem posições ativas em moeda estrangeira, índice de preços ou taxas flutuantes. Seus ativos são a taxas prefixadas e seus passivos atrelados a variação do CDI (certificado de deposito interbancário). II - Risco de Crédito - As ações que norteiam as políticas de risco de crédito baseiam-se em regras de concessão, limites operacionais, controles sistêmicos, critérios de classificação de clientes, análise da evolução da carteira, credit score e níveis de inadimplência e taxas de retorno. Adota-se a prática de constituição de provisões para perdas de crédito para cada operação considerando a classificação do cliente e condição de atraso da operação. Todas as operações são classificadas por alçada e submetidas ao comitê de crédito respectivo para avaliação qualitativa e quantitativa, levando em conta os aspectos determinantes do risco de crédito do cliente, da operação e do grupo econômico. Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 13

III- Risco de Liquidez - A política de gestão do risco de liquidez visa administrar e prover a solvência da empresa estabelecendo os parâmetros mínimos de caixa a serem observados e mantidos, bem como as ferramentas necessárias para sua gestão em cenários normais ou de crise. O acompanhamento diário visa mitigar possíveis descasamentos dos prazos, permitindo, se necessário, ações corretivas. IV- Risco Operacional A SOCINAL considera a gestão do Risco Operacional de grande relevância pela massificação e pulverização de seus créditos consignados. A melhoria dos controles e internos e o treinamento e suporte às áreas de negócio tem permitido que a gestão do risco operacional contribua para o aprimoramento da eficiência operacional e conseqüentemente na redução do comprometimento do capital. Quanto à segurança da informação a empresa conta com processos adequados e compatíveis com seu porte no tocante a geração e guarda de backups e documentação de suas operações. A SOCINAL adota a abordagem padronizada alternativa simplificada para efeito de apuração da parcela de patrimônio de referência exigido para risco operacional (Popr). A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional previsto na Resolução 3380 do BACEN, bem como o relatório anual fruto deste trabalho, estão disponíveis em nosso site www.socinal.com.br DIRETORIA Ângela Maria Martins da Silva Maria Madalena América Marinho Jorge Lage Campos TEC. EM CONTABILIDADE Maria Madalena América Marinho CRC: 092553/O-5 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 14

Aos Administradores e Acionistas da SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Examinamos as demonstrações contábeis individuais da SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ( Instituição ) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Essas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com a opção I da Carta-Circular nº 3.435 do Banco Central do Brasil BACEN, utilizando as práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 2, sendo consideradas para propósito especial porque não atendem a todos os requerimentos constantes do IFRS 1. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, descritas na nota explicativa nº 2, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente de ser causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas anteriormente apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 15

Ênfase sobre a Base de Elaboração das Demonstrações Financeiras Consolidadas para Propósito Especial Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 2 às demonstrações financeiras consolidadas, que descreve sua base de elaboração. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas pela Administração da Instituição para cumprir os requisitos da Carta Circular BACEN nº 3.435. Conseqüentemente, essas demonstrações financeiras consolidadas podem não ser adequadas para outro fim. Araruama, RJ, 22 de agosto de 2011. Francisco de Souza Carvalho Contadora CRC RJ 063054/O CNAI nº. 600 Vania Barbosa Contadora CRC RJ 067.408/O-6 Av. John Kennedy nº150 sl. 241, 242 Centro ARARUAMA R.J. (22) 2665.2417/2492 Página 16