FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969.

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Transcrição:

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 14. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 307-313.

Autoria do texto: Profa. Ms. Gleise Sales Arias Material didático: Centro Universitário Fundação Santo André, 2013 Você pode copiar, distribuir e apresentar este material didático, desde que: cite o autor original, não faça uso para fins comerciais, não modifique a obra original e adote o compartilhamento pela mesma licença aqui disposta.

Em 1915 Freud escreveu o artigo Luto e Melancolia, dissertando sobre alguns conceitos que nos ajudaria, no futuro, a entender as diferentes síndromes depressivas e maníacas

Luto: Reação à perda Envolve graves afastamentos daquilo que representa atitude normal para com a vida. Amenizado após certo tempo No teste de realidade: Prevalece o respeito pela realidade, ainda que suas ordens não possam ser obedecidas de imediato Retirada da libido devido a perda x oposição do ego dispêndio de tempo e de energia catexial prolonga a existência do objeto Pode ocorrer apego ao objeto por intermédio de uma psicose alucinatória, carregada de desejo.

Perda de natureza mais ideal não vemos claramente o que foi perdido Devoção ao luto Perda objetal afastada da consciência, em contraposição ao luto Fixação no objeto amado. Identificação do ego com o objeto abandonado Uma parte do ego se coloca agressivamente contra a outra Perturbação da auto-estima No luto, é o mundo que se torna pobre e vazio. Na melancolia, o próprio ego se torna pobre e vazio.

Classificadas entre os transtornos de humor CID 10: F30 F39 Características mais importantes: humor triste e desanimo Relação importante com a perda Primeiro lugar nas causas de incapacidades, segundo a OMS. Problema de Saúde Pública

Tristeza profunda Choro fácil, frequente Apatia (indiferença afetiva) Sentimento de falta de sentimento Sensação de aborrecimento crônico Irritabilidade aumentada Angústia, ansiedade Desespero Desesperança

Anedonia Fadiga Desanimo Insônia ou hipersomnia Perda ou aumento de apetite Constipação, palidez, pele fria com diminuição do turgor Diminuição da libido Diminuição da resposta sexual

Ideação: formação de ideias ideias persistentes Ideação negativa Arrependimento e culpa Ruminação de mágoas Visão de um mundo Vazio, de pouco valor Imobilidade: ideias de morte, sono eterno, sumir Ideação, planos ou atos suicidas

Déficit de atenção concentração Déficit secundário de memória dificuldade de resolução Indecisão Pseudodemência depressiva Relembrar aqui as funções psíquicas estudadas: consciência, atenção, memória

Alterações da valoração do Eu (F. psíquica) Sentimento de autoestima diminuída Sentimento de insuficiência, de incapacidade Sentimento de vergonha e auto depreciação

Tendência a permanecer na cama Aumento na latência entre perguntas e respostas Lentificação psicomotora até o estupor Estupor hipertônico ou hipotônico Diminuição ou lentificação da fala. Mutismo Negativismo Funções Psíquicas citadas: Volição: Ato volitivo - Ato de vontade Psicomotricidade: estudo do corpo em movimento Estupor: alteração da psicomotricidade

Ideias delirantes de conteúdo negativo Delírio de ruína Delírio de culpa Delírio hipocondríaco, de negação de órgãos Delírio de inexistência (de si e do mundo) Alucinações auditivas Ilusões auditivas, visuais

Inversão cronobiológica Ausência de resposta ao teste de supressão do cortisol pela dexametasona Em depressões graves: SPECT, PET hipofrontalidade Ventrículos e sulcos alargados, redução do volume do hipocampo Em adultos maduros ou idosos: sinais de alterações vasculares

1. Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente 2. Distimia 3. Depressão atípica 4. Depressão tipo melancólica ou endógena 5. Depressão psicótica 6. Estupor depressivo 7. Depressão agitada ou ansiosa 8. Depressão secundária ou organica

Evidentes sintomas (humor deprimido, anedonia, fadiga, baixa concentração e autoestima, ideias de culpa, distúrbio do sono e apetite) Presença: de duas semanas e não mais que dois anos. Média de 6 meses No CID-10 classificado como leve, moderado e grave Quando ocorre mais de um episódio, ao longo da vida, o diagnóstico será de Transtorno depressivo recorrente

Depressão crônica, leve, duradoura Geralmente começa no início da vida adulta e persiste por vários anos Sintomas presentes por pelo menos dois anos para o diagnóstico Mau humor, fatigabilidade, desesperança, baixa autoestima, baixa concentração

Subtipo de depressão de intensidade leve a grave, em transtorno unipolar ou bipolar, acrescido de sintomas como: Aumento do apetite (doces) Hipersomnia Corpo muito pesado Sensibilidade exacerbada, sensação de rejeição Reatividade de humor aumentada Fobias e aspectos histriônicos

Endógena: razões mais neurobiológica Menos dependente de fatores psicológicos Sinais comuns: Lentificação psicomotora, Hiporreatividade Anedonia Perda do apetite e peso Insônia terminal; Inversão da arquitetura do sono Piora dos sintomas no início do dia Tristeza vital Ideação de culpa

Depressão Grave Sintomas psicóticos presentes, associados aos depressivos Delírios e alucinações Humor congruente (conteúdo dos sintomas de culpa, doença, morte) ou incongruente (perseguição, inserção de pensamentos, publicação dos pensamentos, etc.)

Estado depressivo grave Imobilidade persistente Estado de catalepsia (corpo imóvel, rígido) Não responde a estímulos do ambiente; negativismo Recusa alimentação, hidratação Muitas vezes urina, defeca no leito Mutismo Risco de morte por desidratação, etc.

Depressão tem componente de ansiedade Inquietação psicomotora Angústia Insônia Irritação Desespero Sérios riscos de suicídio

Fortemente associada à outras doenças ou quadros somáticos Exemplos: Doenças da tireóide, Lúpus Parkinson AVC s (hemisfério esquerdo/frontal mais comum) Dificuldades de adesão aos tratamentos

Serotonina (5HT): percepção, avaliação e respostas ao ambiente. Envolvido em funções de sono, alimentação, ritmo circadiano, liberação de determinados hormônios, dentre outras Noradrenalina (NA): Precursor da Adrenalina. Envolvido em funções de sono, alimentação, ansiedade, dentre outras Dopamina (DA): Precursor da Noradrenalina e da Adrenalina. Envolvido em funções como movimentos, humor, sono, atenção, memória, prazer, dentre outras

No Brasil: Amitriptilina; Clomipramina; Imipramina; Maprotilina e Nortriptilina Compreendem os tricíclicos, bicíclicos e outros atípicos Menos utilizados na prática clínica Mecanismo de ação: Reduz a recaptação da 5-HT e NA, aumentando a disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica Efeitos colaterais: Anticolinérgicos: boca seca, visão turva, retenção da urina; Disfunção sexual; Ganho de peso diminuem com o tempo

No Brasil: Fluoxetina; Paroxetina; Sertralina; Fluvoxamina; Citalopram e Escitalopram Linha de frente. Mais bem tolerados Mecanismo de ação: Inibidor da recaptação da 5-HT, aumentando sua disponibilidade na fenda sináptica Não exercem ação sobre a NA e DA Efeitos colaterais anticolinérgicos presentes, mas menos acentuados que nos ADTs Efeitos colaterais mais presentes: cefaleia, gastrointestinais, alterações no sono e coordenação motora

No Brasil: Selegilina e tranilcipromina Primeira classe de antidepressivos Mais usado em pacientes resistentes as demais terapias e depressões atípicas Mecanismo de ação: inibição da enzima monoamina oxidade (MAO) > MAOa metaboliza a 5-HT e NA e MAOa + MAOb degrada DA. Ingestão concomitante com alimento que contém tiramina > sérios riscos de AVC s Efeitos colaterais: efeitos anticolinérgicos, hipotensão ortostática e síncope, disfunção sexual, taquicardia, edema periférico

No Brasil: Venlafaxina e Duloxetina Venlafaxina: Mecanismo de ação: potente inibidor da recaptação da 5-HT e NA, com baixa atividade sobre a DA Efeitos colaterais: náuseas e vômitos (desaparecem com o uso; insonia, vertigem, cefaléia. Elevação dosedependente da P.A (uso limitado para hipertensos). Constipação, sangramento gástrointestinal, distúrbios da ejaculação

Duloxetina: Mecanismo de ação: inibidor da recaptação da 5-HT e NA Efeitos colaterais: Não indicada para hepatopatas por ser extensivamente metabolizada pelo fígado; inibe a CYP 2D - cautela na interação medicamentosa. Efeitos anticolinérgicos. Ainda pruridos, diarréia, vômitos, disfunção sexual e alteração no sono.

Mirtazipina Bupropiona Trazodona

Psicoterapia: diferentes abordagens e modalidades. Indica-se associação da medicação à psicoterapia

Indução elétrica de convulsões, sob anestesia geral Método cientificamente considerado eficaz e seguro, porém estigmatizado. Mecanismo de ação: desconhecido Efeitos adversos: confusão mental, delírios, amnésia retrógrada e anterógrada (logo após ou durante o tratamento)

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas desigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 14. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 307-313. BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Antidepressivos no Transtorno Depressivo maior em Adultos. Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. a.vi, n.18, 2012.