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Transcrição:

PROCESSO Nº: 0806399-92.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO RELATÓRIO O Exmº. Sr. Desembargador Federal EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR (Relator): Trata-se de apelação interposta por FRANCISCO DAS CHAGAS MARTINS LINHARES contra a sentença que julgou improcedente a sua pretensão de revisão de seu benefício previdenciário. Em suas razões recursais, aduz o apelante, em síntese, que embora a Lei 9.876/99 não tenha previsto expressamente, deve-se entender que o segurado poderá optar pela regra nova na sua integralidade, ou seja, a média dos 80% dos maiores salários de contribuição de todo o período em que contribuiu ao sistema e não apenas a partir de julho de 1994. Requer a reforma da sentença e a procedência do pedido. Contrarrazões apresentadas (identificador 4058100.827400). É o relatório. PROCESSO Nº: 0806399-92.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO VOTO O Exmº. Sr. Desembargador Federal EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR (Relator): O apelo não é digno de acolhimento. Ao tempo em que o apelante reuniu as condições necessárias à aposentadoria (06/04/2002), estava em vigor a Lei 9.876/99, que introduziu novo método de apuração dos

salários-de-benefício, nesses termos: Art. 29. O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Os benefícios previdenciários são regidos segundo a legislação em vigor ao tempo do implemento dos requisitos necessários para sua fruição, não se questionando a aplicação, no caso, da regra acima definida quanto ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição percebido pelo apelante. O apelante requer que o período contributivo seja dilatado para meses anteriores a julho de 1994, alegando que neste período os salários de contribuição são maiores que nos períodos posteriores, pois, a partir de 1997 os reajustes salariais teriam sido desvinculados da política econômica. Porém, dispõe o art. 3º da Lei 9.876/99, verbis: Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei. Como visto, a pretensão autoral de que seja considerado todo o período contributivo, inclusive antes da competência de julho 1994 é expressamente contrária a literalidade da norma, cuja constitucionalidade não foi afastada. Isso porque, no presente caso, conforme se verifica da Carta de Concessão do benefício (identificador 4058100.523036), o demandante se filiou à Previdência Social antes de 28/11/99 e sua RMI foi calculada utilizando-se os salários de contribuição posteriores a julho de 1994, estando de acordo com a legislação, não se verificando quaisquer irregularidades. Acerca do tema abordado no presente apelo, este Tribunal já teve oportunidade de se manifestar contrariamente à pretensão autoral. Confira-se os seguintes julgados: PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO. RMI. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. EC Nº. 20/98. CORREÇÃO DOS 36 ÚLTIMOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. ART. 202, "CAPUT", DA CF/88. FATOR PREVIDENCIÁRIO. EXCLUSÃO. APLICAÇÃO CORRETA DO ART. 29, I, DA LEI Nº 8.213/91, E DA LEI Nº 9.876/99. 1. Apelação desafiada pelo particular, em face da sentença que julgou improcedente pedido de revisão da

RMI de sua aposentadoria, de modo que o salário de benefício seja calculado com base na média dos últimos 36 salários de contribuição, apurados em período não superior a 48 meses, sem a incidência do fator previdenciário, ou, subsidiariamente, com base na média dos 80% maiores salários de contribuição, com a exclusão do fator previdenciário, 2. Antes da edição da EC nº 20/98 era suficiente à integralização de 30 anos de tempo de serviço, para a aposentação proporcional, de acordo com a redação anterior do art. 202, parágrafo 1º, da CF/88, e do art. 187, parágrafo único, do Decreto nº 3.048/99. 3. A incidência do fator previdenciário, no cálculo do salário de benefício, foi introduzida pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999, que alterou a redação do art. 29, da Lei nº 8.213/91. Sua aplicabilidade é assunto que não comporta a mínima digressão, eis que assentado pelo Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da liminar, pleiteada na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2111-DF, inexistir violação à Constituição Federal no que tange aos critérios de cálculo do benefício preconizados pela Lei nº 9.876/99 (AC567907/PB, Relator: Des. Fed. Rogério Fialho Moreira, Quarta Turma, Julg.: 11/03/2014, Pub.: DJE 13/03/2014 - Pág. 272). 4. Autor que não integralizou, sequer, o tempo de 30 anos de serviço/contribuição necessário à concessão do benefício proporcional, antes da edição da EC nº 20/98 ou da Lei nº 9.876/99, uma vez que começou a trabalhar em 1971. 5. Aposentadoria concedida em 02.06.2009, na vigência da Lei nº 9.876/99, que estabeleceu o cálculo do benefício com utilização da média dos 80% dos maiores salários de contribuição, contidas no período compreendido entre 08/94 e 05/2009, e aplicação do fator previdenciário,de forma correta.apelação improvida. (TRF5; 3ª Turma, PROCESSO: 08005952220144058302, AC/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI, JULGAMENTO: 25/08/2015) PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. DESCABIMENTO. 1. O salário de benefício, para a aposentadoria por tempo de contribuição, consiste na média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Inteligência do art. 29, I, da Lei nº 8.213/91 (redação dada pela Lei nº 9.876/99). 2. Para o segurado filiado à Previdência Social até 28/11/99, conforme regra de transição estabelecida no art. 3º da Lei nº 9.876/99, só se considerará para o cálculo do salário de benefício, entretanto, os salários de contribuição referentes às competências posteriores a julho de 1994. 3. Hipótese em que, como a autora era filiado à Previdência Social antes da Lei nº 9.876/99, a sua RMI foi calculada pela autarquia previdenciária dentro dos parâmetros da legalidade, utilizando os salários de contribuição posteriores ao mês de jul/94. 4. Apelação desprovida. (TRF5, Terceira Turma, AC556375/PB, DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ ALBERTO GURGEL DE FARIA, JULGAMENTO: 30/04/2013, PUBLICAÇÃO: DJE 16/05/2013 - Página 130)

Diante destas considerações, nego provimento à apelação. É como voto. PROCESSO Nº: 0806399-92.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO EMENTA APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. SEGURADO FILIADO À PREVIDÊNCIA SOCIAL ANTES DE 28/11/1999. UTILIZAÇÃO DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO POSTERIORES A JULHO DE 1994. ARTIGOS 29 E 3º DA LEI 9.876/99. APELAÇÃO IMPROVIDA. 1. Ao tempo em que o apelante reuniu as condições necessárias à aposentadoria, estava em vigor a Lei 9.876/99, que introduziu novo método de apuração dos salários-de-benefício, consistindo na "na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário". 2. Para o segurado filiado à Previdência Social anteriormente à 28/11/99, será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo 80% de todo o período contributivo decorrido desde julho de 1994, conforme disposto no art. 3º da Lei 9.876/99. 3. A pretensão autoral de que seja considerado todo o período contributivo, inclusive antes da competência de julho 1994 é expressamente contrária a literalidade da norma, cuja constitucionalidade não foi afastada. 4. No presente caso, conforme se verifica da Carta de Concessão do benefício, o demandante se filiou à Previdência Social antes de 28/11/99 e sua RMI foi calculada utilizando-se os salários de contribuição posteriores a julho de 1994, estando de acordo com a legislação. Precedentes deste Tribunal. 5. Apelação improvida. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos do processo tombado sob o número em epígrafe, em que são partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores Federais da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em sessão realizada nesta data, na

conformidade dos votos e das notas taquigráficas que integram o presente, por unanimidade, NEGAR provimento à apelação, nos termos do voto do Relator. Recife (PE), 29 de setembro de 2015 (data do julgamento). eml