Desoneração do INSS Patronal. Aumentos da COFINS na Importação e do Imposto de Importação

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Transcrição:

Desoneração do INSS Patronal Aumentos da COFINS na Importação e do Imposto de Importação

Desoneração do INSS Patronal (20%)

O que é a desoneração da folha de pagamento? A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está substituindo parcialmente a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação, etc.). Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também pode contemplar uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação a chamada alíquota neutra.

Quem é atingido pela mudança? EMPRESAS QUE PRESTAM OS SERVIÇOS DE TI E TIC: análise e desenvolvimento de sistemas; programação; processamento de dados e congêneres; elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; assessoria e consultoria em informática; suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas; e call center; (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Não atingidos pela mudança - Outros Benefícios As empresas que prestam serviços de: TI e TIC (vide slide anterior) Durante a vigência da desoneração não farão jus às reduções previstas no caput do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008: As alíquotas de que tratam os incisos I e III do caput do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, em relação às empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação - TIC, ficam reduzidas pela subtração de 1/10 (um décimo) do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços, após a exclusão dos impostos e contribuições incidentes sobre a venda, observado o disposto neste artigo. (Lei nº 12.546/2011)

Não atingidos pela mudança - Outros Benefícios No caso de empresas de TI e de TIC que se dediquem a outras atividades além das anteriormente mencionadas (análise e desenvolvimento de sistemas etc...) continuam fazendo jus às reduções das contribuições devidas a terceiros a que se refere o 7º do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008. (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de dezembro de 2011 e 31 de julho de 2012, quando exclusivos: 2,5% Entre 1º de abril de 2012 e 31 de julho de 2012, call center e de TI e TIC, ainda que se dediquem a outras atividades: 2,5% Entre 1º de Agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2014, serviços listados (análise e desenvolvimento de sistemas etc....) : 2,0% (exceção não aplicável ao serviço de suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e... entre jun/13 e nov/2013) (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? HOTÉIS, subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0; (Arts. 7 da Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2014: 2,0% (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS (empresas enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0): 1. COM ITINERÁRIO FIXO, MUNICIPAL, INTERMUNICIPAL EM REGIÃO METROPOLITANA E INTERMUNICIPAL; 2. COM ITINERÁRIO FIXO, INTERESTADUAL; 3. COM ITINERÁRIO FIXO, INTERNACIONAL. (Arts. 7 da Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014: 2,0% (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos do CNAE 2.0: 412 CONSTRUÇÃO DE APARTAMENTOS, CASAS, CONJUNTOS HABITACIONAIS, PRÉDIOS, EDIFÍCIOS, EDIFICAÇÕES, CONDOMÍNIOS, RESIDÊNCIAS, ETC. 432 - OBRAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES ETC. 433 SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE CAIXAS D'ÁGUA ETC. 439 CONSTRUÇÃO DE ALICERCES E BLOCOS DE FUNDAÇÃO ETC. (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Abril de 2013 e 31 de maio de 2013: 2% Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012 Encerramento em 3 de junho de 2013 ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO Nº 4, DE 27 DE AGOSTO DE 2013 (sem efeito Despacho do Secretário Proc. 10166.725471/2013-18) Retorna em 1º de Novembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014: 2% LEI Nº 12.844, DE 19 DE JULHO DE 2013. Poderá antecipar a desoneração a partir de 4 de junho de 2013, de forma irretratável mediante o recolhimento relativo a competência jun/13 até o prazo de seu vencimento

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Para as obras matriculadas no CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma anterior, até o seu término. Para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1 de abril de 2013 e 31 de maio de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na nova sistemática, até o seu término; (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Para as obras matriculadas CEI após 1º de Novembro de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na nova sistemática, até o seu término; Para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1 de junho de 2013 até 1º de Novembro de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto na nova sistemática, como na anterior, sendo a escolha exercida de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento. (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; Transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; As empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0. (Arts. 7 da Lei nº 12.546/2011 e 55 da Lei 12.715/2012)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2014: 2,0% (Inciso I do Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Não se aplica a desoneração às empresas que exerçam exclusivamente as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja igual ou superior a 95% da receita bruta total; No caso de contratação de empresas para execução dos serviços anteriormente referidos (TI, TIC, Transporte Coletivo, Construção Civil etc.), por meio de cessão de mão de obra, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. (Art. 7 da Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Vestuário; Roupas de cama colchões, edredões, almofadas, pufes, travesseiros e artigos semelhantes Baús para viagem, malas e maletas Artefatos de matérias têxteis, calçados, chapéus (Art. 8 da Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de dezembro de 2011 e 31 de julho de 2012: 1,5% Entre 1º de agosto de 2012 e 01 de Dezembro de 2014: 1% (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de abril de 2012 e 31 de julho de 2012: 1,5% Entre 1º de agosto de 2012 e 01 de Dezembro de 2014: 1% (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Plásticos; Curativos e ataduras; Correias De Transmissão; Partes De Veículos Automóveis Ou Tratores; Âncoras; Ferramentas De Embutir; Turbinas A Vapor; Motores (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de agosto de 2012 e 01 de Dezembro de 2014: 1% (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Carnes, Peixes; Plantas; Mármores; Alimentos; Gipsita; anidrita; gesso; Sangue Humano; Medicamentos; Tintas e vernizes; Perfumes e águas-de-colônia. Águas-de-colônia; Filmes fotográficos; Pneumáticos novos de borracha; Papel; Vidro; Alguns Eletrodomésticos; Trem Vagões; Óculos para correção Aparelhos Médicos. (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AERONAVES, MOTORES, COMPONENTES E EQUIPAMENTOS CORRELATOS; TRANSPORTE AÉREO DE CARGA; TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR; TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGA NA NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM; TRANSPORTE MARÍTIMO DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM; TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGA NA NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO; TRANSPORTE MARÍTIMO DE PASSAGEIROS NA NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO; TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO INTERIOR DE CARGA; TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO INTERIOR DE PASSAGEIROS EM LINHAS REGULARES; E NAVEGAÇÃO DE APOIO MARÍTIMO E DE APOIO PORTUÁRIO. (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Janeiro de 2013 e 01 de Dezembro de 2014: 1% (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Empresas de manutenção e reparação de embarcações Lojas de departamentos ou magazines, Comercio Varejista enquadradas na Subclasses: CNAE 4713-0/01 - CNAE 4744-0/05 - CNAE 4744-0/99 - CNAE 4751-2 CNAE 4752-1 - CNAE 4753-9 - CNAE 4754-7/01 - CNAE 4755-5 CNAE 4759-8 - CNAE 4761-0 - CNAE 4762-8 - CNAE 4763-6/01 CNAE 4763-6/02 - CNAE 4771-7/01 - CNAE 4772-5 CNAE 4781-4 - CNAE 4782-2 - CNAE 4789-0/05 - CNAE 4789-0/08 (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Artigos de transporte ou de embalagem, de plásticos; rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes, de plásticos. Elementos pré-fabricados para a construção ou engenharia civil Tubos de cobre - Não aletados nem ranhurados Artefatos de higiene ou de toucador, e suas partes Terminais de auto-atendimento bancário Equipamento de alimentação ininterrupta de energia (UPS ou no break) Circuitos impressos Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais Partes de Veículos para via férreas ou semelhantes (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Abril de 2013 e 31 de maio de 2013: 1% Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012 Encerramento em 3 de junho de 2013 ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO Nº 4, DE 27 DE AGOSTO DE 2013 (sem efeito Despacho do Secretário Proc. 10166.725471/2013-18) Retorna em 1º de Novembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014: 1% LEI Nº 12.844, DE 19 DE JULHO DE 2013. (Lei nº 12.546/2011)

Quem é atingido pela mudança? Empresas com os seguintes serviços e CNAE: 1. que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 ; 2. de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 ; 3. de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 ; 4. jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei n o 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4. (Lei nº 12.546/2011)

VIGÊNCIA e ALÍQUOTA Entre 1º de Janeiro de 2014 e 01 de Dezembro de 2014: 1% (Lei nº 12.844/2013)

OBSERVAÇÕES Aplica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa, no caso da industria, devendo ser considerados os conceitos de industrialização e de industrialização por encomenda (a partir de 01/08/12) previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; Não se aplica aos fabricantes de automóveis, comerciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas. (Lei nº 12.546/2011)

OBSERVAÇÕES Não se aplica nas empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas no caput, cuja receita bruta decorrente dessas outras atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; Não se aplica às empresas aéreas internacionais de bandeira estrangeira de países que estabeleçam, em regime de reciprocidade de tratamento, isenção tributária às receitas geradas por empresas aéreas brasileiras. (Lei nº 12.546/2011)

OBSERVAÇÕES As empresas que estiverem vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE relativo a sua atividade principal, assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada, não lhes sendo aplicado a proporção entre as receitas. Deste modo, a base de cálculo da contribuição será a receita bruta da empresa relativa a todas as suas atividades. (Lei nº 12.546/2011)

A desoneração é facultativa? Não. O beneficio de redução no INSS Patronal têm caráter impositivo aos contribuintes que exerçam as atividades nele mencionadas. (Art. 4 do Decreto 7.828/2012)

AUTOAPLICABILIDADE NA DOUTRINA: As normas irregulamentáveis são aquelas que incidem diretamente sobre os fatos regulados, repudiando qualquer regramento adjutório, normas cuja matéria é insuscetível de tratamento, senão em nível constitucional. É Dizer, a vontade normativa surge e se exaure no próprio texto da lei suprema, como condição absoluta à sua manifestação originária. BASTOS, Celso Ribeiro. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva, v. I, 1989, os. 39, 188, 193.

Cooperativas Para as sociedades cooperativas, a metodologia adotada para a contribuição sobre a receita bruta, em substituição às contribuições patronais, limita-se ao art. 8 o da Lei 12. 546/11 e somente às atividades abrangidas pelos códigos NCM referidos no Anexo I dessa lei.

Empresas no SIMPLES Não se aplica a desoneração, não é possível a utilização de regime misto (Simples Nacional com a Desoneração da Folha) SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 70 de 27 de Junho de 2012 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. NÃO APLICAÇÃO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional, cujos segmentos tenham sido contemplados pelo art. 7º da Medida Provisória nº 540, de 2011, e pelo art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, não se aplica o regime substitutivo de desoneração da folha de salários. 2. Havendo interesse da pessoa jurídica de recolher as contribuições na forma do regime substitutivo, ela deverá solicitar sua exclusão do Simples Nacional, considerando que não é possível a utilização de regime misto, com incidência, concomitante, da Lei Complementar nº 123, de 2006, e das normas que regulam o regime substitutivo de desoneração da folha de pagamento.

Empresas no SIMPLES Aplicável apenas às empresas do Simples incluídas no anexo IV, cujas atividades estejam abrangidas pela 12.546, de 2011 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. ANEXOS I E III. NÃO CABIMENTO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas na forma dos Anexos I e III da Lei Complementar nº 123, de 2006, não se aplica a contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta prevista na Lei nº 12.546, de 2011. 2. Essa contribuição, porém, é devida pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que recolhem com fundamento no 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Anexo IV), desde que a atividade exercida esteja inserida entre aquelas alcançadas pela contribuição substitutiva e sejam atendidos os limites e as condições impostos pela Lei nº 12.546, de 2011, para sua incidência. Reforma da Solução de Consulta SRRF06/Disit nº 70/2012.

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO RESTRITO Antes da vigência da Emenda Constitucional nº 20 de 15/12/98, o art. 195, inciso I da Constituição Federal definia a incidência das contribuições sociais sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro. O conceito de faturamento adotado pelo STF (p.ex.: RE 346.084-6) nessa ocasião foi sempre buscado na norma infraconstitucional e assimilado ao de receita bruta, até então restrita às vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviço de qualquer natureza. Posteriormente esse entendimento foi ampliado e englobou a locação de bens imóveis em razão de serem receitas oriundas do exercício das atividades empresariais (p.ex.: RE 371.258-6).

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO RESTRITO Temos inclusive a legislação infraconstitucional expressa no art. 11, único, alínea d da Lei nº 8.212/91, que está vigente e é assim retratado: Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:... II - receitas das contribuições sociais;... Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:... d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; (grifo nosso)

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO AMPLO Após a publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, o art. 195, inciso I sofreu alteração e teve a inclusão da alínea b como segue: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:... b) a receita ou o faturamento; (grifo nosso)

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO AMPLO Como se pode observar, o conceito de receita expresso na CF é maior que o anteriormente definido para o faturamento. Por todo o exposto, é óbvio que em relação a receita bruta da atividade beneficiada pela desoneração do INSS patronal temos os produtos e serviços claramente definidos na lei. Dessa forma, entendemos que o conceito de receita bruta ampliada seria relevante na discussão relativa à proporcionalização definida no art. 9º, 1º. Inciso II da Lei nº 12.546/11. Em relação a esse conceito ampliado, ainda temos que mencionar alguns vetos realizados pela presidenta Dilma na edição da Lei nº 12.175/12, como segue:

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO AMPLO Alguns VETOS a Lei nº 12.715/12 Inciso VI do caput e inciso II do 7º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, inseridos pelo art. 55 do projeto de lei de conversão VI - a receita bruta compreende o valor percebido na venda de bens e serviços nas operações de conta própria ou alheia, bem como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou de sua classificação contábil, sendo também irrelevante o tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica. II - as reversões de provisões e as recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita;

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO AMPLO RAZÃO DOS VETOS Ao instituir conceito próprio, cria-se insegurança sobre sua efetiva extensão, notadamente quando cotejado com a legislação aplicável a outros tributos federais.

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DE RECEITA BRUTA EM SENTIDO AMPLO Definição Doutrinária Acerca da distinção entre "receita" e "ingresso", a primeira é definida como "a quantia recebida, apurada ou arrecadada, que acresce ao conjunto de rendimentos da pessoa física, em decorrência direta ou indireta da atividade por ela exercida", enquanto que "ingressos envolvem tanto as receitas como as somas pertencentes a terceiros (valores que integram o patrimônio de outrem). São aqueles valores que não importam em modificação no patrimônio de quem os recebe, para posterior entrega a quem pertencem". PALSEN, Leandro. Direito Tributário. Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência. Porto Alegre: Livraria do Advogado: ESMAFE, 2006, pp. 547 e 548.

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 1: Vendas de produtos/serviços relacionados = 100% Exportações = 0 RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS TOTAL BENEFICIADOS RECEITA BRUTA DE VENDA DE PRODUTOS/SERVIÇOS R$ 8.000.000,00 BENEFICIADOS - TOTAL (SEM AVP) R$ 0,00 RECEITA DE EXPORTAÇÃO R$ 0,00 R$ 50.000,00 R$ 7.950.000,00 RECEITA DECORRENTE DE TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CARGA VENDAS CANCELADAS / DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS / IPI / ICMS - ST BASE DE CÁLCULO PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 1: Vendas de produtos/serviços relacionados = 100% Exportações = 0 CONTRIBUIÇÃO INCENTIVADA A RECOLHER R$ 7.950.000,00 1% R$ 79.500,00 BASE DE CÁLCULO PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA VALOR DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 1: Vendas de produtos/serviços relacionados = 100% Exportações = 0 HIPÓTESE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SEM INCENTIVO R$ 1.000.000,00 TOTAL DO SALÁRIO-BASE PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 20% ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL R$ 200.000,00 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO SEM INCENTIVO Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 1: Vendas de produtos/serviços relacionados = 100% Exportações = 0 DESONERAÇÃO (ECONOMIA) R$ 200.000,00 R$ 79.500,00 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL SEM INCENTIVO VALOR DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA R$ 120.500,00 VALOR DA DESONERAÇÃO (ECONOMIA) Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS TOTAL R$ 8.000.000,00 RECEITA BRUTA DE VENDA DE PRODUTOS/SERVIÇOS TOTAL Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS R$ 6.400.000,00 RECEITA BRUTA DE VENDA DE PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS (SEM AVP) R$ 0,00 RECEITA DE EXPORTAÇÃO R$ 40.000,00 R$ 6.360.000,00 VENDAS CANCELADAS / DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS / IPI / ICMS - ST BASE DE CÁLCULO PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços beneficiados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS (BENEFICIADOS) R$ 1.600.000,00 RECEITA BRUTA DE VENDA DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS (SEM AVP) Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO EMPRESAS QUE SE DEDIQUEM A OUTRAS ATIVIDADES No caso de empresas que se dediquem também a outras atividades que não as relacionadas (beneficiadas), o cálculo da contribuição obedecerá: - Reduzir-se-á o valor da contribuição patronal (20%) a recolher ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços beneficiados ou à fabricação dos produtos beneficiados e a receita bruta total, apuradas no mês. Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% CÁLCULO DA RAZÃO R$ 1.600.000,00 RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS R$ 8.000.000,00 RECEITA BRUTA DE PRODUTOS/SERVIÇOS TOTAL 20,00% RAZÃO Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% RECOMPOSIÇÃO DE ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL 20,00% ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL 20,00% RAZÃO 4,00% ALÍQUOTA RECOMPOSTA Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% CONTRIBUIÇÃO SOBRE RECEITA INCENTIVADA R$ 6.360.000,00 BASE DE CÁLCULO PRODUTOS/SERVIÇOS BENEFICIADOS 1% ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA R$ 63.600,00 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% CONTRIBUIÇÃO SEM INCENTIVO R$ 1.000.000,00 TOTAL DO SALÁRIO-BASE PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 4% ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL R$ 40.000,00 VALOR A CONTRIBUIÇÃO SEM INCENTIVO Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO CASO 2: Vendas de produtos/serviços relacionados = 80% Vendas de produtos/serviços não relacionados = 20% Exportações = 0% DESONERAÇÃO (ECONOMIA) R$ 200.000,00 R$ 103.600,00 VALOR A CONTRIBUIÇÃO PATRONAL SEM INCENTIVO VALOR DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCENTIVADA R$ 96.400,00 VALOR DA DESONERAÇÃO (ECONOMIA) Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 13 Salário Relativamente aos meses anteriores ao período de desoneração da contribuição mantém-se a incidência da contribuição em 20% sobre a folha, aplicada de forma proporcional sobre o décimoterceiro salário. O cálculo da razão das empresas que atuam em outras atividades, também será aplicada ao décimo-terceiro salário, sendo considerada a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário. Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 13 Salário SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 110 de 04 de Outubro de 2012 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. CONTRIBUIÇÃO SOBRE O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO....

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 13 Salário 2. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa não estiver submetida ao regime substitutivo previsto no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, ou ao regime misto de que trata o 1º do art. 9º da referida Lei, será devida a contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro salário na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, apurada proporcionalmente a esse período, sem incidência do redutor de que trata o inciso II do 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011. 3. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa estiver submetida ao regime misto previsto no 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, será devida a contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro salário na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, apurada proporcionalmente a esse período, com incidência do redutor descrito no inciso II do 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, utilizando-se para cálculo desse redutor a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao mês de dezembro. Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO 13 Salário Referente aos períodos imediatamente anteriores ao da exigência da desoneração aplica-se 20% INSS Patronal. Ex. Atividades listadas a partir ago/2012 aplica-se o cálculo da desoneração em 5/12 avos e os 20% Patronal em 7/12 avos, como segue: Art. 7º do Decreto nº 7.828/12 e Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 42, de 15 de dezembro de 2011

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO FOLHA/ RECEITA 13 Salário BC INSS BC INSS INSS.7/12 20%.5/12 3,75% total patronal 13ºs salários 1.000.000,00 583.333,33 116.666,67 416.666,67 15.625,00 132.291,67 receita bruta acumulada total 12 meses receita bruta não relacionada 12 meses 96.000.000,00 18.000.000,00 alíquota da contribuição 18,75% 20,00% alíquota recomposta 3,75%

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO Desoneração do Preço do Produto Final Não existe na Lei uma exigência para redução do preço dos produtos industrializados ou dos serviços fornecidos em relação ao benefício, porém é nítida essa necessidade em face da concorrência dos importados. Torna-se difícil definir um percentual padrão de desoneração, pois: O valor da contribuição flutua de mês a mês, conforme a geração da receita beneficiada; e O insumos importados estão sujeitos ao adicional da COFINS se estiverem relacionados na Lei, diminuindo o benefício. Art. 9 da Lei nº 12.546/2011e

O RECOLHIMENTO As contribuições do contratante incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS A substituição da contribuição previdenciária deverá ser apurada e paga de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - SPED CONTRIBUIÇÕES A Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, tornou obrigatória a geração de arquivo da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, a partir do ano calendário de 2012 para o empresas no lucro real, não apenas para as pessoas jurídicas contribuintes do PIS/PASEP e da COFINS, mas também para os contribuintes da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - SPED CONTRIBUIÇÕES As pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda na sistemática do lucro presumido, tem como regra de obrigatoriedade da escrituração do PIS/PASEP e da COFINS no SPED Contribuições, em relação aos fatos geradores a ocorrer a partir de janeiro de 2013, conforme dispõe a Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012. Todavia, caso se enquadre nas hipóteses de incidência da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta, conforme Lei nº 12.546, de 2011, deve: - apresentar o SPED Contribuições APENAS com as informações da contribuição previdenciária sobre Receita Bruta.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS SPED CONTRIBUIÇÕES Escrituração e apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, no Bloco P. A escrituração do Bloco P será específica para a apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita, efetuada pela pessoa jurídica de forma autônoma e independente da escrituração de apuração do PIS/PASEP e da COFINS, constante nos Blocos A, C, D, F e M. Trata-se de nova contribuição, exigível em relação aos fatos geradores a ocorrer a partir de março de 2012, não guardando a escrituração do Bloco P qualquer correlação ou vinculação com os registros informados nos referidos blocos.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS SPED CONTRIBUIÇÕES Possibilidade de transmissão da escrituração digital, pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, em relação à Contribuição previdenciária sobre a receita bruta referente aos meses do ano de 2012, até o 10º dia útil de fevereiro de 2013, sem qualquer penalidade, conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.305, de 2012;

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS GFIP/SEFIP Deve ser ressaltado que enquanto a contribuição previdenciária patronal (Lei nº 8.212/91) é apurada e recolhida de forma individualizada, por cada estabelecimento da pessoa jurídica (matriz e filiais), em GFIP e GPS próprios, a contribuição previdenciária sobre receitas (Lei nº 12.546/2011) é apurada e escriturada (SPED-Contribuições), declarado o débito (DCTF) e recolhido (DARF), de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS GFIP/SEFIP Em relação à Contribuição Previdenciária patronal, será apurado regularmente o seu valor na GFIP, conforme disposto na Lei nº 8.212/91, art. 22, incisos I e III e, estando também sujeita à Contribuição Previdenciária sobre receitas, o valor a recolher da contribuição patronal (Lei nº 8.212/91) será reduzido e informado, na GFIP, no campo de Compensações.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS GFIP/SEFIP Em relação à Contribuição Previdenciária patronal, será apurado regularmente o seu valor na GFIP/SEFIP, conforme disposto na Lei nº 8.212/91, art. 22, incisos I e III e, estando também sujeita à Contribuição Previdenciária sobre receitas, o valor a recolher da contribuição patronal (Lei nº 8.212/91) será reduzido e informado, na GFIP/SEFIP, no campo de Compensações.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS - DCTF Os códigos de receita correspondente, utilizado para identificar o débito na DCTF, da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, são: 2985 Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta Serviços 2991 Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta Indústria Na DCTF, os códigos informados são com 06 (posições): 2985-01 e 2991-01. Assim, no arquivo da escrituração SPED, conforme abaixo: Código 2985-01. Informar com o seguinte conteúdo: 298501 Código 2991-01. Informar com o seguinte conteúdo: 299101

DEMAIS OBRIGAÇÕES As empresas continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária. Art. 9 da Lei nº 12.546/2011

TRATAMENTO CONTÁBIL DAS ALTERAÇÕES DE ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO DO INSS PATRONAL

RESOLUÇÃO CFC 1.305/10 - NBC TG 07 Subvenção e Assistência Governamentais. CONCEITOS A assistência governamental toma muitas formas, variando sua natureza ou condições. O propósito da assistência pode ser o de encorajar a entidade a seguir certo rumo que ela normalmente não teria tomado se a assistência não fosse proporcionada. A contabilização deve sempre seguir a essência econômica. Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na forma de contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais da entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade.

RESOLUÇÃO CFC 1.305/10 - NBC TG 07 Subvenção e Assistência Governamentais. NÃO RECONHECIMENTO DE SUBVENÇÃO Pelos conceitos retratados podemos abstrair que a redução do recolhimento do INSS patronal por período de tempo determinado (até 2014) não deve ser considerada como subvenção pela norma contábil, acrescentando-se que: A subvenção governamental raramente é gratuita. A entidade ganha efetivamente essa receita quando cumpre as regras das subvenções e cumpre determinadas obrigações. No caso em específico, não é exigida nenhuma contrapartida pelo ente público, além das obrigações acessórias normalmente exigidas; A contribuição patronal calculada em 1% será reconhecida na contabilidade, no custo ou em despesa, pelo valor efetivo de recolhimento em DARF, não justificando a contraposição de receita de subvenção. Por sua vez, a diminuição proporcional do recolhimento da contribuição patronal através de GPS, é tratada como mera redução de tributo sem a característica de subvenção governamental (art. 9º, 1º, II, Lei nº 12.546/11).

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. Os benefícios de curto prazo a empregados incluem: ordenados, salários e contribuições para a previdência social; licenças remuneradas de curto prazo (tais como licença anual remunerada - p. ex. férias - e licença por doença remunerada) em que se espera que a compensação pelas faltas ocorra dentro de doze meses após o final do período em que os empregados prestam o respectivo serviço; participação nos lucros e gratificações p. ex. 13º salário - pagáveis dentro de doze meses após o final do período em que os empregados prestam o respectivo serviço; e benefícios não monetários (tais como assistência médica, moradia, automóvel e bens ou serviços gratuitos ou subsidiados) para os empregados atuais.

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. Quando o empregado prestar serviços à entidade durante um período contábil, a entidade patrocinadora deve reconhecer o montante não descontado de benefícios de curto prazo a empregados, o qual será pago em troca desse serviço: como passivo (despesa acumulada), após a dedução de qualquer quantia já paga. Se a quantia já paga exceder a quantia não descontada dos benefícios, a entidade deve reconhecer o excesso como ativo (despesa paga antecipadamente), contanto que a despesa antecipada conduza, por exemplo, a uma redução dos pagamentos futuros ou a uma restituição de caixa; e como despesa, salvo se outra norma exigir ou permitir a inclusão dos benefícios no custo de ativo (ver, por exemplo, a NBC TG 16 Estoques e a NBC TG 27 Ativo Imobilizado).

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. A entidade deve reconhecer o custo/despesa esperados de benefícios de curto prazo na forma de licenças remuneradas (férias), da seguinte forma: no caso de licenças remuneradas cumulativas, quando o serviço prestado pelos empregados aumenta o seu direito a ausências remuneradas futuras; e no caso de licenças remuneradas não cumulativas, quando ocorrem as faltas. A entidade deve reconhecer o custo/despesa esperado de participação nos lucros e de gratificações (13º salário), se e somente se: a entidade tiver a obrigação legal ou construtiva de fazer tais pagamentos em consequência de acontecimentos passados; e a obrigação puder ser estimada de maneira confiável.

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. CONCLUSÃO Pelo exposto, os benefícios a empregados, que estão relacionados como obrigações a pagar, como no caso de 13º salário (gratificação natalina) e férias, estão sujeitos ao reconhecimento contábil pelo seu adequado valor de desembolso. Em relação ao 13º salário, temos a norma expressa no art. 9º, 3º e 4º da Lei nº 12.546/11, como fomentadora do cálculo do encargo patronal do INSS, obrigação a registrar contabilmente e que fatalmente deve ser paga até 31 de dezembro de cada ano. No tocante as férias, inclusive adicional de 1/3, a empresa deve mensurar o custo/despesa esperados como a quantia que a empresa acredita pagar, em consequência do direito não utilizado (período aquisitivo) que tenha sido acumulado na data a que se referem as demonstrações contábeis.

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. CONCLUSÃO - continuação Sendo assim, os encargos de INSS patronal sobre as férias deve ter o mesmo tratamento que as férias, deve ser apurado de forma ajustada a realidade existente na empresa para o desembolso esperado (modalidade de apuração definida no momento do pagamento), que consideramos: uma média do percentual apurado do período correspondente, correspondendo à redução do valor da contribuição patronal a recolher do INSS de 20% ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços beneficiados ou à fabricação dos produtos beneficiados (art. 7º e 8º da Lei nº 12.546/11) e a receita bruta total. Observe-se que o tratamento dos encargos de férias para efeito de tributação do IRPJ e CSLL (lucro real) foi regulado pelo art. 337, 3º do RIR/99 como segue:

RESOLUÇÃO CFC 1.193/09 - NBC TG 33 Benefícios a Empregados. CONCLUSÃO - continuação Art. 337 - O contribuinte poderá deduzir, como custo ou despesa operacional, em cada período de apuração, importância destinada a constituir provisão para pagamento de remuneração correspondente a férias de seus empregados.... 3 - A provisão a que se refere este artigo contempla a inclusão dos gastos incorridos com a remuneração de férias proporcionais e dos encargos sociais, cujo ônus cabe à empresa. (grifo nosso) Por óbvio, os encargos sociais cujo ônus cabe à empresa são aqueles que efetivamente se espera desembolsar.

Acréscimo da COFINS na Importação

Acréscimo da COFINS na Importação Lei nº 10.865/04 Art. 8 o As contribuições serão calculadas mediante aplicação, sobre a base de cálculo de que trata o art. 7 o desta Lei, das alíquotas de:... II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação.... 21. A alíquota de que trata o inciso II do caput é acrescida de um ponto percentual, na hipótese de importação dos bens classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto n o 7.660, de 23 de dezembro de 2011, relacionados no Anexo da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Esse adicional de alíquota tem por objetivo compensar a redução de arrecadação do INSS Patronal (Cálculo em 1% da receita Beneficiada). (Art. 53 da Lei nº 12.715, de 2012)

Acréscimo da COFINS na Importação SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL Vedação ao Crédito SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 364 de 25 de Setembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: COFINS-IMPORTAÇÃO. CRÉDITO. ALÍQUOTA. Na apuração dos créditos da Cofins-Importação, relativamente aos bens adquiridos para revenda relacionados no 21 do art. 8º da Lei nº 10.865, de 2004, deverá ser utilizada a alíquota de 7,6%, sem o acréscimo estabelecido nesse dispositivo, que deverá ser aplicado apenas para cálculo do tributo.

Acréscimo da COFINS na Importação Vedação ao Crédito - SPED REGISTRO A120: INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR - OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO Observações: Deve ser informado neste registro os pagamentos de PIS/PASEP - Importação e de COFINS - Importação, referente ao serviço contratado com direito a crédito, uma vez que de acordo com a legislação em referência, o direito à apuração de crédito aplica-se apenas em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços (art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004).

Acréscimo da COFINS na Importação Vedação ao Crédito - SPED REGISTRO C120: COMPLEMENTO DO DOCUMENTO - OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO Deve ser informado neste registro os pagamentos de PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação, referente ao serviço contratado com direito a crédito, uma vez que de acordo com a legislação em referência, o direito à apuração de crédito aplica-se apenas em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços (art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004).

Aumento do Imposto de Importação - I I No IX Conselho Mercado Comum Extraordinário, realizado em 20/12/2011, foi aprovada a Decisão 39/11, que permite a elevação tarifária temporárias da TEC por razões de desequilíbrios derivados da conjuntura econômica internacional. Ao amparo da Decisão, os países foram autorizados a solicitar o incremento, até o limite consolidado na OMC (35%), das alíquotas do imposto de importação, de forma unilateral, para 100 códigos NCM, por período máximo de 12 meses, prorrogáveis.

OBRIGADO!!! 2013 Contato: ovalleleao@ovalleleao.com.br Rua Ignácio Alves Martins, 213/ sl 207 Buritis BH Tel: 8869-2351/3297-9369/ 3297-9584 WWW.OVALLELEAO.COM.BR