OLISSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RELATÓRIO DE GESTÃO DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE E DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS



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Transcrição:

OLISSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RELATÓRIO DE GESTÃO RELATIVO AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 INTRODUÇÃO o presente relatório é elaborado visando dar cumprimento às obrigações anuais estabelecidas no no 2 do Art0 310 do Decreto-Lei 60/2002 de 20 de Março. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE E DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS o "Olissipo - Fundo especial de investimento imobiliário fechado", doravante abreviada mente designado por FUNDO OLISSIPO, foi constituído em 27 de Abril de 2006, com um capital de ( 4.535.000 (quatro milhões quinhentos e trinta e cinco mil euros), representado por 453.500 unidades de participação emitidas a 10 euros cada. Trata-se de um fundo especial de investimento, com possibilidade de incluir na carteira de imóveis também o investimento em prédios rústicos e mistos. O FUNDO OLISSIPO foi subscrito por cinco participantes. Até final do exercício de 2008 não ocorreram outros movimentos nas unidades de participação. Em Abril de 2008 o FUNDO OLISSIPO efectuou a primeira distribuição de rendimentos, no valor de ( 0,067 por unidade de participação, correspondendo ao total de ( 30.384,50. Da carteira de imóveis do FUNDO OLISSIPO constam investimentos no Redondo, na Guia, em Cascais e em escritórios nas Amoreiras, que se encontram arrendados. O FUNDO OLISSIPO contratou em 2008 com o Deutsche Bank Portugal a abertura de um crédito em conta corrente, para apoio a novos investimentos.

CARTEIRA DE APLICAÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 A carteira de aplicações do FUNDO OUSSIPO totalizava no final do exercício de 2008, o valor de (: 5.480.210, conforme detalhe que se segue, correspondendo cada unidade de participação ao valor de (: 12.0843. OLlSSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO CARTE1RA DE APUCAÇOES EM 31-12-2008 AqUisição Valias Valor actual Liquidez 84.469 o 84.469 Imóveis 4.681.940 1.008.727 5.690.667 Terrenos 1.036.137 132.833 1.168.970 Construções acabadas - Habitação 1.760.014 561.683 2.321.697 Construções acabadas - Serviços 1.885.789 314.211 2.200.000 Outros Valores Activos 5.599 O 5.599 TOTAL DO ACTIVO 4.772.008 1.008.727 5.780.735 Valor Juros Valor actual Empréstimos bancários 200.000 831 200.831 Imposto si rendimento 30.348 Outros Valores Passivos 69.346 TOTAL DO PASSIVO 300.525 Valor do Fundo Olissipo a 31-12-2008 5.480.210 N UP' S 453.500 Valor por UP 12,0843 Lisboa, 3 de Março de 2009 O Conselho d Administração José Ma uel Baptista Fino Presidente :J.r.. > João Pedro Almeida Henriques Vogal

OLISSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 2008 2007 Activo Mais Menos Activo Activo ACTIVO Notas bruto valias valias líquido líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2008 2007 ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO Construções 1 e 3 3.645.803 875.894-4.521.697 4.205.341 Unidades de participação 2 4.535.000 4.535.000 Terrenos 1 e 3 1.036.137 132.833-1.168.970 1.093.545 Resultados transitados 2 524.549 519.691 Total de activos imobiliários 4.681.940 1.008.727-5.690.667 5.298.886 Resultado líquido do exercício 2 420.661 35.243 Total do Capital do Fundo 5.480.210 5.089.934 DISPONIBILIDADES Depósitos à ordem 7 54.469 - - 54.469 39.262 CONTAS DE TERCEIROS Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 30.000 - - 30.000 - Comissões e outros encargos a pagar 16 8.735 8.324 Total das disponibilidades 84.469 - - 84.469 39.262 Outras contas de credores 16 39.273 32.657 Empréstimos 16 200.000 180.000 CONTAS DE TERCEIROS Total de valores a pagar 248.008 220.981 Outros devedores 1.587 - - 1.587 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de custos 17 22.834 2.760 Despesas com custo diferido 15 4.012 - - 4.012 4.838 Receitas com proveito diferido 17 29.683 29.311 Total de acréscimos e diferimentos passivos 52.517 32.071 Total do Activo 4.772.008 1.008.727-5.780.735 5.342.986 Total do Passivo e Capital do Fundo 5.780.735 5.342.986 Total do número de unidades de participação 2 453.500 453.500 Valor unitário da unidade de participação 2 12,0843 11,2237 O anexo faz parte integrante destes balanços.

OLISSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 CUSTOS E PERDAS Notas 2008 2007 PROVEITOS E GANHOS Notas 2008 2007 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados: De operações correntes 19 11.010 10.314 Outros, de operações correntes 18 666 - Comissões: Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários: Outras, de operações correntes 20 49.015 48.550 Em activos imobiliários 22 382.691 - Impostos e taxas: Rendimentos de activos imobiliários 23 180.413 160.989 Imposto sobre rendimento 12 30.481 26.171 Total de proveitos e ganhos correntes 563.770 160.989 Impostos indirectos 12 590 955 Outros impostos 12 10.737 - Fornecimentos e serviços externos 21 39.852 38.778 Outros custos e perdas correntes 1.424 978 Total de custos e perdas correntes 143.109 125.746 Lucro do exercício 2 420.661 35.243 563.770 160.989 563.770 160.989 Resultados na carteira de títulos - - Resultados eventuais - - Resultados de activos imobiliários 523.252 122.211 Resultados antes de impostos sobre o rendimento 451.142 61.414 Resultados correntes 420.661 35.243 Resultado líquido do exercício 420.661 35.243 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

OLISSIPO - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 2008 2007 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos: Subscrição de unidades de participação - - Pagamentos: Pagamento de rendimentos aos participantes ( 30.385) - Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 30.385) - OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Recebimentos: Rendimento de activos imobiliários 217.834 196.793 Pagamentos: Aquisição de activos imobiliários - - Despesas correntes (FSE) em activos imobiliários ( 36.224) ( 44.874) Outros pagamentos de activos imobiliários ( 4.709) ( 106.483) Fluxo das operações com activos imobiliários 176.901 45.436 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários 666 - Empréstimos obtidos 20.000 60.000 Pagamentos: Comissão de gestão ( 36.000) ( 36.000) Comissão de depósito ( 10.206) ( 10.025) Impostos e taxas ( 60.837) ( 3.355) Pagamento de juros de empréstimos ( 10.347) ( 10.239) Outros pagamentos correntes ( 4.585) ( 7.394) Fluxo das operações de gestão corrente ( 101.309) ( 7.013) Saldo dos fluxos de caixa do exercício 45.207 38.423 Disponibilidades no início do exercício 39.262 839 Disponibilidades no fim do exercício 84.469 39.262 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

INTRODUÇÃO O Fundo Olissipo Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (Fundo) foi autorizado por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 20 de Abril de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 27 de Abril de 2006. Trata-se de um fundo especial de investimento imobiliário fechado, constituído por subscrição particular, pelo período inicial de dez anos contados a partir da data da sua constituição, prorrogável por períodos sucessivos de cinco ou mais anos desde que aprovado pelos participantes e autorizado pela CMVM. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este é essencialmente composto por um conjunto de activos imobiliários e por outros valores mobiliários, legalmente autorizados. O Fundo é administrado, gerido e representado pela SGFI - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão do seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão corresponde a uma taxa anual nominal de 0,5% calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, antes do cálculo das comissões de gestão e de depositário do próprio dia, sendo cobrada mensalmente até ao terceiro dia útil do mês seguinte, com um mínimo de 3.000 Euros por mês. O montante de comissão é registado na rubrica Comissões (Nota 20). c) Comissão de depositário Destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. Esta comissão é calculada diariamente pela aplicação de uma taxa anual nominal de 0,2% sobre o valor do património líquido do Fundo, antes do cálculo da comissão de depositário do próprio dia, sendo cobrada semestral e postecipadamente, com limite mínimo de 5.000 Euros e máximo de 25.000 Euros por semestre, sendo registada na rubrica Comissões (Nota 20). 1

d) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2008, esta taxa ascendia a 0,0266%o. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites. e) Activos imobiliários Os imóveis adquiridos pelo Fundo são registados de acordo com os pagamentos efectuados relativos a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados, uma vez que deverão reflectir o seu valor venal, determinado de acordo com o melhor preço que poderia ser obtido caso fossem vendidos em condições de mercado. De acordo com o Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes sujeitos a registo individual junto da CMVM. Os imóveis são avaliados com uma periodicidade bianual e sempre que ocorra uma alteração, significativa no seu valor. A valorização de cada um dos imóveis é definida pela Sociedade Gestora, no contexto do Regulamento nº 7/2007 da CMVM, sendo reanalisada periodicamente por comparação do seu valor contabilístico com o resultante das avaliações dos citados peritos independentes, devendo cada imóvel ser valorizado no intervalo compreendido entre o valor de aquisição e a média aritmética simples dos valores indicados nos relatórios de avaliação. As mais ou menos-valias que resultam do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal são reconhecidas nas rubricas Ganhos e perdas em operações financeiras e activos imobiliários Ajustamentos favoráveis/desfavoráveis da demonstração de resultados, tendo como contrapartida as rubricas Mais-valias e Menos-valias do activo. As mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração de resultados do exercício em que os mesmos são vendidos, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu valor de balanço nessa data. f) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício. g) Impostos diferidos Não são registados impostos diferidos passivos relativos às mais-valias líquidas potenciais que foram registadas por via da reavaliação dos imóveis em carteira. Em 31 de Dezembro de 2008, o montante de impostos diferidos passivos ascenderia a, aproximadamente, 117.874 Euros. 2

1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o saldo desta rubrica é composto por activos imobiliários com as seguintes características: 2008 Despesas, registos e outros valores Ano de Custo de imputados Mais valias Valor Valor de Valia Imóvel avaliação aquisição ao imóvel Obras Total potenciais venal avaliação adicional Construções Quinta da Saudade - Guia (Prédio misto) 2008 1.110.000 11.697-1.121.697-1.121.697 1.084.300 (37.397) Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) 2008 965.000 13.533 26.708 1.005.241 194.759 1.200.000 1.362.429 162.429 Quinta da Marinha, Lote 6 2008 630.000 8.318-638.318 561.682 1.200.000 1.476.250 276.250 Av. Engº Duarte Pacheco 12º (CT) 2008 790.000 8.349 82.198 880.547 119.453 1.000.000 1.103.576 103.576 3.495.000 41.897 108.906 3.645.803 875.894 4.521.697 5.026.555 504.858 Terrenos Courelas das Silveiras (Prédio misto) 2008 675.000 9.627-684.627 115.373 800.000 1.140.337 340.337 Terreno Montes Juntos - Guia (rústico) 2008 270.000 3.760-273.760-273.760 241.875 (31.885) Courelas das Silveiras (Prédio rústico) 2008 75.000 2.750-77.750 17.460 95.210 236.872 141.662 1.020.000 16.137-1.036.137 132.833 1.168.970 1.619.084 450.114 4.515.000 58.034 108.906 4.681.940 1.008.727 5.690.667 6.645.639 954.972 2007 Ano de Custo de Despesas Mais valias Valor Valor de Valia Imóvel avaliação aquisição e registos Obras Total potenciais venal avaliação adicional Construções Quinta da Saudade - Guia (Prédio Misto) 2006 1.110.000 10.737-1.120.737-1.120.737 1.018.200 (102.537) Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) 2006 965.000 8.941 26.708 1.000.649 111.378 1.112.027 1.248.394 136.367 Quinta da Marinha, Lote 6 2006 630.000 7.030-637.030 382.322 1.019.352 1.401.676 382.324 Av. Engº Duarte Pacheco 12º (CT) 2006 790.000 7.541 82.196 879.737 73.486 953.223 1.007.208 53.985 3.495.000 34.249 108.904 3.638.153 567.186 4.205.339 4.675.478 470.139 Terrenos Courelas das Silveiras (Prédio Misto) 2006 675.000 8.610-683.610 41.390 725.000 852.318 127.318 Terreno Montes Juntos - Guia (Rústico) 2006 270.000 3.546-273.546-273.546 234.550 (38.996) Courelas das Silveiras (Prédio Rústico) 2006 75.000 2.539-77.539 17.460 94.999 297.708 202.709 1.020.000 14.695-1.034.695 58.850 1.093.545 1.384.576 291.031 4.515.000 48.944 108.904 4.672.848 626.036 5.298.884 6.060.054 761.170 O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores (Nota 3). Construções O imóvel designado por Quinta da Saudade Guia (Prédio misto) é constituído por uma moradia de dois pisos do tipo T7 implantada num lote de 10.442 m 2, tendo sido edificada em 1978 e totalmente remodelada em 2002. Este imóvel localiza-se no interior de um empreendimento designado por Quinta da Saudade, freguesia da Guia, concelho de Albufeira. As duas fracções ( CS e CT ) localizadas na Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, nº 26, freguesia de Campolide, foram adquiridas ao Fundo Europa Fundo Fechado de Investimento Imobiliário (Fundo gerido pela Sociedade Gestora), no dia 26 de Junho de 2006. Todas as fracções estão arrendadas à BBDO Portugal Agência de Publicidade, S.A.. O imóvel designado por Quinta da Marinha, Lote 6 está situado na Rua Pinhal Bravo, lote 6 num condomínio privado dentro da Quinta da Marinha, freguesia e concelho de Cascais, sendo composto por um lote de terreno onde está construída uma moradia unifamiliar com dois pisos destinada à habitação, com uma área total de 2.099 m 2. O imóvel foi construído em 2001. 3

Terrenos O imóvel designado por Courelas das Silveiras corresponde a um prédio misto e um prédio rústico localizados na Herdade Monte das Silveiras localizada em Courelas da Silveira, freguesia de Redondo, concelho de Évora. O prédio misto é composto por um terreno com 87,25 ha e um edifício de rés-do-chão destinado à habitação, apresentando um total de área útil de 1.367 m 2. O prédio rústico é composto por um terreno com 61 hectares. O Terreno Montes Juntos está localizado em Montes Juntos, freguesia da Guia, concelho de Albufeira, apresentando uma área de 5.860 m 2. 2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está titulado através de 453.500 unidades de participação iguais com um valor base de dez Euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas. O movimento do capital do Fundo em 2008 e 2007 foi o seguinte: 2008 Aplicação Resultado Saldo em do resultado Distribuição líquido do Saldo em 31-12-2007 de 2006 dividendos exercício 31-12-2008 Unidades de participação 4.535.000 - - - 4.535.000 Resultados transitados 519.691 35.243 ( 30.385) - 524.549 Resultado líquido do exercício 35.243 ( 35.243) - 420.661 420.661 5.089.934 - ( 30.385) 420.661 5.480.210 Número de unidades de participação 453.500 453.500 Valor da unidade de participação 11,2237 12,0843 2007 Aplicação Resultado Saldo em do resultado líquido do Saldo em 31-12-2006 de 2006 exercício 31-12-2007 Unidades de participação 4.535.000 - - 4.535.000 Resultados transitados - 519.691-519.691 Resultado líquido do exercício 519.691 ( 519.691) 35.243 35.243 5.054.691-35.243 5.089.934 Número de unidades de participação 453.500 453.500 Valor da unidade de participação 11,1460 11,2237 De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Sociedade Gestora procederá, com uma periodicidade anual, à distribuição dos rendimentos do Fundo, tendo sempre presente o acautelamento dos interesses do Fundo e dos seus participantes. Caso a Sociedade Gestora entenda justificado, no interesse dos participantes e da consolidação, solidez e expansão do Fundo, nomeadamente pela conveniência de reforçar os seus capitais próprios tendo em vista a realização de investimentos imobiliários com boas perspectivas de valorização para o Fundo, poderá, obtido o acordo dos participantes, não proceder à distribuição de rendimentos, ou distribuí-los apenas parcialmente. O acordo dos participantes será expresso mediante ratificação, em Assembleia de Participantes, da alteração da política de distribuição de rendimentos. Os rendimentos a distribuir pelo Fundo são os que resultem dos proveitos líquidos das suas aplicações e das mais-valias realizadas, deduzidos os encargos que o Fundo suportar nos termos do Regulamento de Gestão. 4

A liquidação financeira das subscrições efectuadas correspondente ao capital inicial do Fundo em Abril de 2006 foi efectuada mediante a entrada de numerário e em espécie, neste último caso através da outorga das correspondentes escrituras públicas de compra e venda, no dia útil imediatamente a seguir ao termo do período de subscrição, como se segue: Subscrição em numerário 1.775.000 ------------- Subscrição em espécie (Nota 1): Quinta da Saudade 1.110.000 Courelas da Silveira 675.000 Quinta da Marinha, lote 6 630.000 Terreno Montes Juntos 270.000 Courelas da Silveira (terreno) 75.000 ------------- 2.760.000 -------------- 4.535.000 ======== Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os detentores das unidades de participação subscritas eram os seguintes: Número de unidades subscritas Montante António Vieira de Almeida 90.375 903.750 Ana Maria Vieira de Almeida 44.375 443.750 João Vieira de Almeida 90.375 903.750 Teresa Vieira de Almeida Jacobi 90.375 903.750 Limite, Compra e Venda de Propriedades 138.000 1.380.000 ----------- -------------- 453.500 4.535.000 ====== ======= Dado tratar-se de um Fundo Fechado, as unidades de participação só são reembolsáveis aquando da sua liquidação ou redução do capital do Fundo. 3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a carteira de activos imobiliários tinha a seguinte composição: 2008 Área Valor de Data da Valor de Data da Valor de Valor Imóvel / Terreno (m 2 ) aquisição avaliação Avaliador avaliação avaliação avaliação Avaliador venal Localização 1. Imóveis situados em Portugal 1.1 Terrenos Courelas das Silveiras (Prédio Misto) 1.367 684.627 12-05-2008 Luso-Roux 1.250.524 18-04-2008 1.030.150 Colliers P&I 800.000 Redondo Terreno Montes Juntos - Guia (Rústico) 5.860 273.760 12-05-2008 Luso-Roux 264.000 18-04-2008 219.750 Colliers P&I 273.760 Albufeira Courelas das Silveiras (Prédio Rústico) 610.000 77.750 12-05-2008 Luso-Roux 260.743 18-04-2008 213.000 Colliers P&I 95.210 Redondo 1.036.137 1.775.267 1.462.900 1.168.970 1.4 Construções Quinta da Saudade - Guia (Prédio Misto) 10.442 1.121.697 12-05-2008 Luso-Roux 1.120.000 18-04-2008 1.048.600 Colliers P&I 1.121.697 Albufeira Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) 490 1.005.241 08-05-2008 Luso-Roux 1.364.900 18-04-2008 1.359.958 Colliers P&I 1.200.000 Lisboa Quinta da Marinha, Lote 6 2.099 638.318 12-05-2008 Luso-Roux 1.342.000 18-04-2008 1.610.500 Colliers P&I 1.200.000 Cascais Av. Engº Duarte Pacheco 12º (CT) 374 880.547 08-05-2008 Luso-Roux 1.131.500 18-04-2008 1.075.651 Colliers P&I 1.000.000 Lisboa 3.645.803 4.958.400 5.094.709 4.521.697 4.681.940 6.733.667 6.557.609 5.690.667 5

2007 Área Valor de Data da Valor de Data da Valor de Valor Imóvel / Terreno (m 2 ) aquisição avaliação Avaliador avaliação avaliação avaliação Avaliador venal Localização 1. Imóveis situados em Portugal 1.1 Terrenos Courelas das Silveiras (Prédio Misto) 1.367 683.610 Abril de 2006 Luso-Roux 704.585 18-04-2006 1.000.050 Colliers P&I 725.000 Redondo Terreno Montes Juntos - Guia (Rústico) 5.860 273.546 Abril de 2006 Luso-Roux 264.000 18-04-2006 205.100 Colliers P&I 273.546 Albufeira Courelas das Silveiras (Prédio Rústico) 610.000 77.539 Abril de 2006 Luso-Roux 412.415 18-04-2006 183.000 Colliers P&I 94.999 Redondo 1.034.695 1.381.000 1.388.150 1.093.545 1.4 Construções Quinta da Saudade - Guia (Prédio Misto) 10.442 1.120.737 Abril de 2006 Luso-Roux 1.130.000 18-04-2006 906.400 Colliers P&I 1.120.737 Albufeira Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) 490 1.000.649 28-04-2006 Luso-Roux 1.170.000 19-04-2006 1.326.788 Colliers P&I 1.112.027 Lisboa Quinta da Marinha, Lote 6 2.099 637.030 Abril de 2006 Luso-Roux 1.220.000 18-04-2006 1.583.352 Colliers P&I 1.019.352 Cascais Av. Engº Duarte Pacheco 12º (CT) 374 879.737 28-04-2006 Luso-Roux 965.000 19-04-2006 1.049.416 Colliers P&I 953.225 Lisboa 3.638.153 4.485.000 4.865.956 4.205.341 4.672.848 5.866.000 6.254.106 5.298.886 7. DISPONIBILIDADES Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2008 2007 Depósitos à ordem: Caixa Geral de Depósitos, S.A. 43.682 38.680 Deutsche Bank (Portugal), S.A. 10.787 - Banco Português de Gestão, S.A. - 582 --------- ---------- 54.469 39.262 --------- ---------- Depósitos a prazo e com pré-aviso: Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) 30.000 - --------- ---------- 84.469 39.262 ===== ===== O depósito a prazo junto da CGD teve início em 31 de Dezembro de 2008 e vencimento em Janeiro de 2009, sendo remunerado à taxa de juro anual de 1,75%. Em Outubro de 2008 a conta à ordem na CGD passou a ser remunerada de acordo com os seguintes escalões: Saldo médio diário de 25.000 Euros a 50.000 Euros - Euribor a 1 mês deduzida de 2%; Saldo médio diário de 50.000 Euros a 100.000 Euros - Euribor a 1 mês deduzida de 1,5%; Saldo médio diário superior a 100.000 Euros - Euribor a 1 mês deduzida de 1,25%. 10. DÍVIDAS A TERCEIROS COBERTAS POR GARANTIAS REAIS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Fundo tinha as seguintes dívidas a terceiros cobertas por garantias reais: 2008 Garantias prestadas Saldo Natureza Valor venal Empréstimos (Nota 16) 200.000 Hipoteca sobre 2.200.000 Imóveis denominados Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) e 12º (CT) 6

2007 Garantias prestadas Saldo Natureza Valor venal Empréstimos (Nota 16) 180.000 Hipoteca sobre 2.065.252 Imóveis denominados Av. Engº Duarte Pacheco 11º (CS) e 12º (CT) 12. IMPOSTOS Nos termos do disposto no Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada: Rendimentos prediais Os rendimentos prediais são tributados autonomamente à taxa de 20%, que incidirá sobre as rendas facturadas deduzidas dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados, devidamente documentados, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar e considerando-se o imposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto. Valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos passivos relativos às mais-valias líquidas potenciais que foram registadas por via da reavaliação dos imóveis em carteira. Património Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóvel e do Imposto Municipal sobre os Imóveis, sendo-lhe aplicável uma redução para metade das taxas deste imposto, dado o Fundo ter sido constituído em data anterior a 1 de Novembro de 2006 e a essa data o Fundo não deter pelo menos um participante considerado como qualificado nos termos da legislação aplicável. Outros rendimentos No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é efectuada autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano. No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de maisvalias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributados apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes. 7

Os impostos suportados pelo Fundo em 2008 e 2007 apresentam a seguinte composição: 2008 2007 Imposto sobre o rendimento: Rendimentos prediais (Nota 16) 30.348 26.171 Retenções na fonte Juros de depósitos 133 - --------- --------- 30.481 26.171 --------- --------- Impostos indirectos: Imposto do Selo 517 955 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 73 - ----- ------- 590 955 --------- ------ Outros impostos Imposto Municipal sobre Imóveis (Nota 17) 10.737 - --------- --------- 41.808 27.126 ===== ===== 15. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, estas rubricas são integralmente compostas por custos diferidos com seguros. 16. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2008 2007 Comissões e outros encargos a pagar: Comissão de depositário 5.535 5.124 Comissão de gestão 3.000 3.000 Taxa de supervisão 200 200 -------- -------- 8.735 8.324 -------- -------- Outras contas de credores: Imposto sobre o rendimento a liquidar (Nota 12) 30.348 26.171 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 8.774 5.428 Credores por fornecimentos e serviços de terceiros 151 303 Outros credores - 755 --------- --------- 39.273 32.657 --------- --------- Empréstimos não titulados (Nota 10): Deutsche Bank (Portugal) 200.000 - Banco Português de Gestão, S.A. - 180.000 ----------- ----------- 200.000 180.000 ----------- ----------- 248.008 220.981 ====== ====== 8

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica Empréstimos não titulados refere-se a contas correntes contratadas junto do Deutsche Bank (Portugal) e do Banco Português de Gestão, S.A., respectivamente, cujas principais condições podem ser resumidas como segue: 2008 Saldo Montante Data Entidade utilizado aprovado Início Vencimento Taxa de juro Deutsche Bank (Portugal) 200.000 1.000.000 26-05-2008 26-05-2009 Euribor 3m + 0,17% 2007 Saldo Montante Data Entidade utilizado aprovado Início Vencimento Taxa de juro Banco Português de Gestão, S.A. 180.000 300.000 26-12-2007 31-05-2008 Euribor 3m + 1,6% Em 26 de Maio de 2008 foi contratada uma conta corrente junto do Deutsche Bank (Portugal), S.A., até ao limite de 1.000.000 Euros. O anterior financiamento junto do Banco Português de Gestão, S.A., foi liquidado antecipadamente em 31 de Maio de 2008. Para além das garantias reais prestadas tal como referido na Nota 10, foi ainda acordada a consignação das receitas provenientes dos contratos de arrendamento celebrados, a favor do Deutsche Bank (Portugal), S.A.. 17. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, estas rubricas têm a seguinte composição: 2008 2007 Acréscimos de custos: Imposto Municipal sobre Imóveis (Nota 12) 10.737 - Juros e custos equiparados 831 168 Outros custos a pagar 11.266 2.592 --------- -------- 22.834 2.760 --------- -------- Receitas com proveito diferido: Rendas 15.251 14.879 Cauções 14.432 14.432 --------- --------- 29.683 29.311 --------- --------- 52.517 32.071 ===== ===== 18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica refere-se a juros de depósitos a prazo junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A.. 19. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica refere-se a juros das contas correntes contratadas junto do Deutsche Bank (Portugal), S.A. e do Banco Português de Gestão, S.A. (Nota 16). 9

20. COMISSÕES Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tem a seguinte composição: 2008 2007 Outras operações correntes: Comissão de gestão 36.000 36.000 Comissão de depositário 10.615 10.150 Taxa de supervisão 2.400 2.400 --------- --------- 49.015 48.550 ===== ===== 21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, estas rubricas têm a seguinte composição: 2008 2007 Conservação 9.207 8.262 Seguros 7.731 7.230 Electricidade 6.645 6.125 Advogados 4.592 - Condomínio 3.080 4.327 Outros 8.597 12.834 --------- -------- 39.852 38.778 ===== ===== 22. GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS No exercício de 2008 esta rubrica refere-se a valorizações de imóveis da carteira do Fundo. 23. RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Nos exercícios de 2008 e 2007, esta rubrica refere-se às rendas recebidas no âmbito do contrato de arrendamento referente às fracções Av. Eng.º Duarte Pacheco 11º (CS) e Av. Eng.º Duarte Pacheco 12º (CT). 10