As TIC e a Saúde no Portugal de 2013

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ÍNDICE REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE 03 ARSN ALGUNS NÚMEROS 04 ARSN REDES DE CUIDADOS E SERVIÇOSVISÃO 05 ARSN PRINCIPAIS SI EM PRODUÇÃO 06 ARSN ATRIBUIÇÕES TIC 07 VISÃO UM NOVO PARADIGMA 08 TIC S EM SAÚDE OPORTUNIDADES 09 TIC S EM SAÚDE DESAFIOS 10 ARSN ESTRATÉGIA TIC 11 ARSN PROJETOS 12

A REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE Área geográfica (2011): 21.283,9 km 2 Densidade populacional (2011) Hab/Km2 Continente 112,8 Norte 173,3 Concelhos 86 Freguesias 2028

ARSN ALGUNS NÚMEROS Responsável pela prestação de cuidados de saúde a cerca de 37% da população Portuguesa Cerca de 9.000 colaboradores Cerca de 400 edifícios informatizados (grande dispersão) Cerca de 8.000 Desktops (PCs) Cerca de 130 bases de dados Cerca de 300 servidores aplicacionais/web Um Centro de Dados Regional construído na cidade do Porto Equipa de informática com cerca de 27 colaboradores

ARSN - CARACTERIZAÇÃO REDES DE CUIDADOS E SERVIÇOS Redes Serviços Transversais Cuidados de Saúde Primários Comportamentos Aditivos e Dependências Cuidados Hospitalares (Públicos, Setor Social e Público-Privado) Cuidados Continuados Integrados Prestações Complementares e Instrumentais (MCDT s e TDNU) Planeamento Contratualização Gestão de Recursos Humanos Administração Geral Saúde Pública Instalações e Equipamentos Auditoria e Controlo Interno Jurídicos e Gestão de Utentes

ARSN PRINCIPAIS SI EM PRODUÇÃO Registo da atividade clínico-administrativa dos CSP: SINUS, SAM, SAPE e SGTD em TODAS as unidades de saúde da Região (RNU, CTH, PEM, ) Plataforma Multirastreios SIIMA Rastreios (Cancros colon útero e mama; retinopatia diabética) Consulta de Hipocoagulação Oral TAOnet Sistemas de backoffice CENTRALIZADOS na Região: Compras e Logística ERP/PHC (mais de 1.000 armazéns avançados) Recursos humanos RHV Gestão Financeira - SIDC Sistemas de apoio à gestão: SIARS e MIM@UF

ARSN ATRIBUIÇÕES TIC Gestão Operacional da Infra-Estrutura Tecnológica Inovação tecnológica - Gestão e manutenção de servidores de comunicações - Gestão e manutenção de servidores aplicacionais - Gestão e manutenção de ativos e passivos de rede - Gestão e manutenção de bases de dados - Gestão e manutenção de postos de trabalho - Política de segurança - Gestão e manutenção (evolutiva e corretiva) de algumas aplicações (Compras, Logística, Rastreios, WebMortalidades, etc ) -Desenvolvimento de aplicações inovadoras, onde não haja paralelo na saúde

VISÃO UM NOVO PARADIGMA Alteração do paradigma relacional 3 Eixos E-HEALTH Sistema de Informação em Saúde Media e Comunicação em Saúde - mais proximidade - mais equidade - mais qualidade - mais acesso - mais literacia - mais capacitação - mais acuidade - menos dispêndio - menos desperdício (recursos e saúde) - mais saúde

TIC s ENABLER DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE Oportunidades PERSPETIVAS CLÍNICA GESTIONÁRIA i. EFICIÊNCIA custo-efetividade menos custos, mais efetividade ii. EFICÁCIA produtividade adicional iii. QUALIDADE segurança e qualidade clínica (fiabilidade, disponibilidade e atualidade dos dados)

TIC s NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE Desafios Tecnológica Disponibilidade Dos Recursos Contextual

ARSN ESTRATÉGIA TIC Status Quo - Parque informático em avançado estado de obsolescência - Recursos humanos subdimensionados para as funções TIC - Política de Segurança Inconsistente -Sistemas de informação limitados na disponibilidade - Parque de servidores disperso - Passivos e ativos de rede desarmonizados - Postos de trabalho operados com software proprietário -Forte compromisso com as soluções ministeriais -Autonomia limitada no desenho e condução de novas soluções Estratégia -Robustecer, modernizar e qualificar a infraestrutura e adequar os recursos - Libertar recursos para investimento -Posicionar a ARSN como parceiro privilegiado da inovação no MS -Desenvolvimento de aplicações inovadoras, onde não haja paralelo na saúde

PROJETOS CONSOLIDAÇÃO DE SERVIDORES NO CENTRO DE DADOS Centralização e virtualização dos cerca de 300 servidores que suportam o SINUS, SAM e SAPE Motivação: Obsolescência tecnológica da maioria dos servidores e inadequação face às atuais necessidades ao nível da capacidade de processamento e armazenamento Segurança da informação (passou a ser assegurado por mecanismo de backup robotizado) Redução de custos em contratos de manutenção (mais de 50%) Riscos: Dependência do Centro de Dados e da RIS ( ) Estado: Concluído

PROJETOS POLÍTICA DE SEGURANÇA Serviço de auditoria à infraestrutura tecnológica implementada no Centro de Dados Regional tendo em consideração, fundamentalmente, duas variáveis: a) Adequação da infraestrutura tecnológica face aos requisitos dos serviços implementados; b) Definição de requisitos e plano de implementação para melhorar a política de segurança das TIC na ARS Norte e em particular no Centro de Dados (incluindo alternativas de Disaster Recover). Estado: lançamento

PROJETOS INFRA-ESTRUTURA LOCAL DAS UNIDADES DE SAÚDE Certificar/validar a infraestrura passiva das unidades de saúde e garantir ativos de rede local com capacidade para responder às atuais exigências aplicacionais e, em particular, aos requisitos da Voz sobre IP. Notas: 1) a infraestrutura passiva e ativos dos novos edifícios já respeitam este requisitos. 2) com a nova RIS (?) pretendemos alargar a VoIP a todas as unidades de saúde Estado: lançamento

PROJETOS DESKTOP OPEN SOURCE Testar uma solução Desktop com software de base não licenciado para o posto de trabalho de qualquer profissional dos CSP (administrativo, médico, enfermeiro, ), com eventual virtualização do posto de trabalho. Estado: Em produção na USF 7 Caminhos, conceito estrategicamente aprovado. Diligências tendentes a garantir condições de implementação e avaliação pressupostos dos ganhos a obter. Conclusões: 1. Necessidade das Instituições terem capacidade técnica e critica para a implementação e sustentabilidade destes tipo de projetos (maior dependência da capacidade técnica interna); 2. Necessidade do compromisso da software house na adequação e sustentabilidade dos sistemas de informação nacionais para este tipo de ambiente Nota: enquanto os custos de licenciamento de software são divisas que saem do País, os custos com soluções Open Source são divisas que ficam no País e são geradoras de emprego (apostando em empresas portuguesas para a implementação destas soluções Open Source

PROJETOS RESSTRUTURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE MCDT S NA REGIÃO NORTE 1ª Fase: Consolidar no Centro de Dados da ARS Norte, num único PACS, as soluções de PACS existentes em 15 Centros de Saúde e/ou CDP dispersos pela Região. Criar condições para potenciar alternativas ao relato de exames ( ). Criar condições para a partilha desta informação pelos profissionais de saúde ( ). 2ª Fase: Evoluir o arquivo no Centro de Dados da ARS Norte para os resultados dos MCDTs realizados nos convencionados com quem a ARS Norte tem acordos. 3ª Fase: Partilhar a infraestrutura entretanto montada no Centro de Dados com os hospitais, assegurando o arquivo regional dos MCDTS realizados nos Hospitais e garantindo que a capacidade instalada no SNS é plenamente utilizada ( ). Estado: 1ª fase e estudo global do projeto em curso.

PROJETOS RESSTRUTURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE MCDT S NA REGIÃO NORTE

PROJETOS SERVIÇO DE HELPDESK REGIONAL Reestruturação do serviço de Help Desk - fusão dos help desk distritais; revisão do âmbito do help desk (questões relacionadas com as TIC e questões relacionadas com aspetos funcionais/organizacionais); registo de atividade; ( ); Estado: Planeamento.

PROJETOS MELHORIA DA QUALIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE MATERNO-FETAIS Promover o desenvolvimento e implementação nos Hospitais da Região, de um programa informático único para registo hospitalar dos dados perinatais (...) que permita a exportação automática de indicadores perinatais para a ARS Norte e a identificação imediata das taxas e motivos principais de cesariana nos diferentes hospitais (objetivo: redução da taxa de cesarianas). Estado: 1) Piloto no HSJ concluído; 2) Nó regional concluído; 3) Em fase de implementação nos restantes hospitais

PROJETOS GESTÃO DA ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE Alargar aos 21 ACES da ARS Norte (dispersos por 400 edifícios e cera de 9.000 profissionais) a solução de gestão de assiduidade e pontualidade já implementada e em produção, nos edifícios da sede da ARS Norte. Estado: lançamento

PROJETOS TELEMEDICINA-TELEDERMATOLOGIA Utilizando as infraestruturas existentes como o CTH e o recurso a uma máquina fotográfica por parte do profissional de saúde que necessita de apoio, viabilizar em tempo útil uma consulta de teledermatologia por parte de um especialista hospitalar. Estado: concluído com sucesso a implementação da consulta de teledermatologia entre o CHP e a ULS do Nordeste (demora média 1,8 dias) Em fase de análise outras soluções na área da Telemedicina.

PROJETOS PLATAFORMA REGIONAL DE GESTÃO DE TRANSPORTES DE DOENTES NÃO URGENTES Com recurso à plataforma de gestão de transportes de doentes não urgente, procura-se minimizar a despesa com esta prestação instrumental aos cuidados de saúde devidos aos cidadãos. A plataforma suporta e processa, de acordo com os regulamentos em vigor, desde a requisição até ao pagamento, a planificação do transporte de doentes não urgentes. Garante que cada doente é transportado, a partir do seu domicílio, pelo transportador convencionado mais próximo de si, para o prestador igualmente convencionado, também mais próximo, agrupando, por esse percurso mais próximo, os doentes para cujo transporte tenha capacidade. Acresce que confere a possibilidade de controlo da prescrição, garantindo a adequação terapêutica e a utilização dos veículos considerados seguros e de qualidade nos termos normativos em vigor. Potencia a minimização de custos e acréscimo de qualidade. Estado: concluído com sucesso a implementação nos cuidados de saúde primários dos ACeS, estando em fase implementação nas ULS e agendado o piloto com o CHSJ

ARS Norte Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. Ponciano Oliveira Vogal do Conselho Directivo ponciano.oliveira@arsnorte.min-saude.pt Rua de Santa Catarina, 1288 4000-447 Porto Tel. 220 411 701 Fax 220 411 737/8 arsn@arsnorte.min-saude.pt www.arsnorte.min-saude.pt