PRÉMIOS JORNAL DE NEGÓCIOS / APFIPP

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Transcrição:

PRÉMIOS JORNAL DE NEGÓCIOS / APFIPP Gestão nacional de Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliário e de Organismos de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários Gestão nacional de Organismos de Investimento Imobiliário Gestão nacional de Fundos de Pensões Abertos Dissertação académica sobre Organismos de Investimento Colectivo, Gestão de Patrimónios e/ou Fundos de Pensões / conexões entre a Gestão de Activos e a de Fundos de Pensões com o Sistema Público de Pensões Personalidade do ano O Jornal de Negócios, na sua qualidade de Órgão de Comunicação Social especializado em assuntos económicos e financeiros, e a APFIPP que, no cumprimento dos seus Estatutos, deve promover e desenvolver a actividade de gestão de Organismos de Investimento Colectivo e de Fundos de Pensões, estabeleceram uma parceria para contribuírem, conjuntamente, para um maior conhecimento e visibilidade destas indústrias, para além de colaborarem no esforço de uma maior literacia financeira do público em geral, instituindo os Prémios Jornal de Negócios / APFIPP que se regem pelo presente Regulamento. REGULAMENTO Artigo 1.º Os Prémios 1. Os prémios: Gestão nacional de Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários e de Organismos de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários, Gestão nacional de Organismos de Investimento Imobiliário, Gestão nacional de Fundos de Pensões Abertos, Dissertação académica sobre Organismos de Investimento Colectivo, Gestão de Patrimónios e/ou Fundos de Pensões / conexões entre a Gestão de Activos e a de Fundos de Pensões com o Sistema Público de Pensões e Personalidade do ano, para além de promoverem a actividade de Gestão de Organismos de Investimento Colectivo e de Fundos de Pensões e a literacia financeira, destinam-se a incentivar a excelência quer dos profissionais deste sector, quer dos estudiosos destas matérias; 2. Os prémios têm uma periodicidade anual, e são divulgados publicamente no Jornal de Negócios e no site da APFIPP (www.apfipp.pt); 3. Os prémios são entregues em cerimónia especial que terá lugar para este efeito; 4. O Jornal de Negócios e a APFIPP poderão recorrer a patrocinadores que, assim, se associarão a estes Prémios. 1

Artigo 2.º Prémio Gestão nacional de Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários e de Organismos de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários 1. Podem candidatar-se ao prémio, os Organismos de Investimento Colectivo (OIC), que se incluam na definição de Organismo de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários (OICVM) ou de Organismo de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários (OIAVM), geridos por entidades nacionais, estando ou não domiciliados em Portugal; 2. Os OIC domiciliados em Portugal consideram-se automaticamente candidatos a prémio, sem necessidade de apresentação de candidatura por parte das respectivas entidades gestoras; 3. As entidades nacionais que pretendam candidatar OIC não domiciliados em Portugal devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao final do mês de Janeiro para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 4. As entidades nacionais, cujos OIC sob gestão são candidatos a prémios, devem disponibilizar à APFIPP toda a informação solicitada para efeitos da apreciação da referida candidatura, sob pena dos OIC em causa serem excluídos do processo de atribuição do prémio; 5. Serão elegíveis os OIC que: a) sejam comercializados nas redes de retalho, como forma de proporcionar aos investidores mais um elemento de ponderação na sua tomada de decisão. São, assim, excluídos os OIC Fechados e os reservados a Institucionais; b) se encontrem em actividade na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio); c) tenham, na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio), pelo menos três anos consecutivos de histórico; d) não venham a ser liquidados até à data da cerimónia de entrega dos prémios correspondente; e) no período em análise, não tenham alterado substancialmente a política de investimentos, a menos que as modificações sejam decorrentes de imposição legal e/ou regulamentar e; 2

f) tenham mais de cinco milhões de euros de activos sob gestão no final do período em análise. 6. Para efeito da atribuição de prémio, serão estabelecidas categorias específicas para OIC nacionais e outras para OIC domiciliados nas restantes jurisdições, até que se anulem os efeitos de um diferente regime de tributação; 7. Em relação aos OIC domiciliados em Portugal, será atribuído um prémio a cada uma das categorias referidas no n.º 9 deste artigo, as quais se baseiam nas categorias de OIC definidas na classificação da APFIPP, em anexo a este Regulamento, desde que constituídas por, pelo menos, cinco OIC elegíveis; 8. A mesma categoria de OIC incluirá OICVM e OIAVM, assim como poderá abranger OIC denominados em diferentes moedas, independentemente de efectuarem cobertura cambial, desde que todos os OIC da mesma categoria tenham políticas de investimento equiparadas; 9. São definidas as seguintes categorias a considerar para a atribuição de prémio aos OIC domiciliados em Portugal: a) Fundos de Acções Nacionais (não inclui PPA); b) Fundos de Acções Europeias; c) Fundos de Acções Americanas; d) Outros Fundos de Acções (inclui Fundos especializados em determinado sector ou espaço geográfico, bem como os Fundos de Acções que não se enquadram nas anteriores categorias de Fundos de Acções); e) Fundos do Mercado Monetário (inclui Fundos do Mercado Monetário de Curto Prazo); f) Fundos de Curto Prazo; g) Fundos de Obrigações de Taxa Indexada; h) Outros Fundos de Obrigações; i) Fundos Multi-Activos; j) Fundos Flexíveis e; k) Fundos PPR. 10. A categoria de Fundos PPR incluirá OIC e Fundos de Pensões Abertos; 3

11. São definidas as seguintes categorias a considerar para a atribuição de prémio aos OIC domiciliados noutras jurisdições: a) Fundos de Acções; b) Fundos de Obrigações; c) Fundos Multi-Activos / Fundos Flexíveis. 12. No caso dos OIC com diversas categorias de unidade de participação, será considerada aquela que, sendo elegível, detenha maior volume de activos sob gestão, independentemente de existirem várias categorias elegíveis; 13. Não será atribuído qualquer prémio às categorias que tenham menos de cinco OIC elegíveis nem às que, tendo cinco ou mais OIC, tenham todos os OIC com rendibilidade negativa no período analisado; 14. O vencedor de cada categoria, ao qual será atribuído um prémio, é determinado com base na rendibilidade ajustada pelo risco, tendo como referência o período relativo aos últimos três anos. Distingue-se, assim, a consistência dos resultados, tendo-se em consideração, não só a rendibilidade obtida mas, também, o risco associado; 15. Os cálculos necessários ao apuramento do vencedor, e sem prejuízo do disposto no n.º 2 deste artigo, são efectuados pelo Secretariado da APFIPP podendo, para o efeito e sempre que considerado necessário, solicitar elementos às Entidades Gestoras. Artigo 3.º Prémio Gestão nacional de Organismos de Investimento Imobiliário 1. Podem candidatar-se ao prémio, os Organismos de Investimento Imobiliário (OII), geridos por entidades nacionais, estando ou não domiciliados em Portugal; 2. Os OII Abertos e os OII Fechados de Subscrição Pública consideram-se automaticamente candidatos a prémio, sem necessidade de apresentação de candidatura por parte das respectivas entidades gestoras; 3. Relativamente aos restantes OII domiciliados em Portugal, compete às suas gestoras apresentar e justificar a respectiva candidatura, devendo a mesma ser efectuada, através do email info@apfipp.pt, até ao final do mês de Janeiro para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 4

4. As entidades nacionais que pretendam candidatar OII não domiciliados em Portugal devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao final do mês de Janeiro para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 5. As entidades nacionais, cujos OII sob gestão são candidatos a prémios, devem disponibilizar à APFIPP toda a informação solicitada para efeitos da apreciação da referida candidatura, sob pena dos OII em causa serem excluídos do processo de atribuição do prémio; 6. Serão elegíveis os OII que cumulativamente: a) não sejam instrumentais; b) se encontrem em actividade na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio); c) tenham, na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio), pelo menos cinco anos consecutivos de histórico; d) não venham a ser liquidados até à data da cerimónia de entrega dos prémios correspondente; e) no período em análise, não tenham alterado substancialmente a política de investimentos, a menos que as modificações sejam decorrentes de imposição legal e/ou regulamentar e; f) tenham, no final do período em análise, um activo (valor líquido global do OII acrescido das responsabilidades) superior a cinquenta milhões de euros, no caso de OII Abertos, e a vinte milhões de euros, no caso de OII Fechados. 7. Para efeito da atribuição de prémio, serão estabelecidas categorias específicas para OII nacionais e outras para OII domiciliados nas restantes jurisdições, até que se anulem os efeitos de um diferente regime de tributação; 8. São definidas as seguintes categorias a considerar para a atribuição de prémio aos OII domiciliados em Portugal: a) OII Abertos; b) OII Fechados. 9. São definidas as seguintes categorias a considerar para a atribuição de prémio aos OII domiciliados noutras jurisdições: a) OII Abertos; b) OII Fechados. 5

10. No caso dos OII com diversas categorias de unidade de participação, será considerada apenas aquela que, sendo elegível, detém maior volume de activos sob gestão, independentemente de existirem várias categorias elegíveis; 11. Não será atribuído qualquer prémio às categorias que tenham menos de cinco OII elegíveis nem às que, tendo cinco ou mais OII, tenham todos os OII com rendibilidade negativa no período analisado; 12. O vencedor de cada categoria, ao qual será atribuído um prémio, é determinado com base na rendibilidade ajustada pelo risco, tendo como referência o período relativo aos últimos cinco anos. Distingue-se, assim, a consistência dos resultados, tendo-se em consideração, não só a rendibilidade obtida mas, também, o risco associado; 13. Os cálculos necessários ao apuramento do vencedor, e sem prejuízo do disposto no n.º 2 deste artigo, são efectuados pelo Secretariado da APFIPP podendo, para o efeito e sempre que considerado necessário, solicitar elementos às Entidades Gestoras. Artigo 4.º Prémio Gestão nacional de Fundos de Pensões Abertos 1. Podem candidatar-se ao prémio, os Fundos de Pensões Abertos, geridos por entidades nacionais, estando domiciliados em Portugal; 2. Os Fundos de Pensões Abertos nacionais geridos por entidades que sejam Associadas da APFIPP consideram-se automaticamente candidatos a prémio, sem necessidade de apresentação de candidatura por parte das respectivas entidades gestoras. Relativamente aos restantes Fundos de Pensões Abertos, compete às suas entidades gestoras apresentar a respectiva candidatura; 3. As restantes entidades gestoras de Fundos de Pensões Abertos nacionais que pretendam candidatar os seus Fundos, devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao final do mês de Janeiro para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 4. As entidades nacionais, cujos Fundos de Pensões Abertos são candidatos a prémios, devem disponibilizar à APFIPP toda a informação solicitada para efeitos da apreciação da referida candidatura, sob pena dos Fundos em causa serem excluídos do processo de atribuição do prémio; 5. Serão elegíveis os Fundos de Pensões Abertos com ou sem garantia de capital que: 6

a) permitam e detenham adesões individuais; b) se encontrem em actividade na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio); c) tenham, na data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio), pelo menos três anos consecutivos de histórico; d) não venham a ser liquidados até à data da cerimónia de entrega dos prémios correspondente; e) no período em análise, não tenham alterado substancialmente a política de investimentos, sem prejuízo das modificações decorrentes de imposição legal e/ou regulamentar e; f) tenham mais de cinco milhões de euros de activos sob gestão no final do período em análise. 6. Para efeito da atribuição de prémio, serão estabelecidas categorias específicas que se baseiam no indicador sintético de risco e remuneração, que consta dos documentos com as informações fundamentais destinadas aos investidores dos Fundos de Pensões Abertos (à semelhança da desagregação utilizada pela APFIPP nas suas publicações estatísticas); 7. São definidas as seguintes categorias a considerar para a atribuição de prémio aos Fundos de Pensões Abertos nacionais: a) Fundos de Pensões Abertos com nível do indicador sintético de risco e remuneração de 1 e 2; b) Fundos de Pensões Abertos com nível do indicador sintético de risco e remuneração de 3; c) Fundos de Pensões Abertos com nível do indicador sintético de risco e remuneração de 4; d) Fundos de Pensões Abertos com nível do indicador sintético de risco e remuneração de 5 e 6; e) Fundos Pensões PPR, segundo o disposto no n.º 10 do artigo 2.º. 8. Para efeitos da classificação dos Fundos de Pensões Abertos, o indicador sintético de risco e remuneração considerado, corresponderá ao valor que consta do documento com as informações fundamentais destinadas aos investidores, divulgado pela respectiva entidade gestora no Sistema de Difusão de Informação da CMVM, em data mais próxima, e nunca superior, à data de referência (31 de Dezembro do ano relativamente ao qual se atribui o prémio); 7

9. Não será atribuído qualquer prémio às categorias que tenham menos de cinco Fundos de Pensões Abertos nem às que, tendo cinco ou mais Fundos, tenham todos os Fundos de Pensões Abertos com rendibilidade negativa no período analisado; 10. O vencedor de cada categoria, ao qual será atribuído um prémio, é determinado com base na rendibilidade ajustada pelo risco, tendo como referência o período relativo aos últimos três anos. Distingue-se, assim, a consistência dos resultados, tendo-se em consideração, não só a rendibilidade obtida mas, também, o risco associado; 11. Os cálculos necessários ao apuramento do vencedor, e sem prejuízo do disposto no n.º 2 deste artigo, são efectuados pelo Secretariado da APFIPP podendo, para o efeito e sempre que considerado necessário, solicitar elementos às Entidades Gestoras. Artigo 5.º Prémio Dissertação académica sobre Organismos de Investimento Colectivo, Gestão de Patrimónios e/ou Fundos de Pensões / conexões entre a Gestão de Activos e a de Fundos de Pensões com o Sistema Público de Pensões 1. Podem candidatar-se ao prémio, no valor de 2.500, as teses de licenciatura, mestrado, pós-graduação ou de doutoramento cuja temática seja relevante para a actividade dos OIC, da Gestão de Patrimónios e/ou dos Fundos de Pensões, para além de temas que analisem as conexões entre a Gestão de Activos e a de Fundos de Pensões com o Sistema Público de Pensões e que tenham sido avaliadas no ano a que se refere a atribuição do prémio; 2. As teses podem ser redigidas em português ou em inglês; 3. As dissertações candidatas devem ser remetidas, até ao dia 15 de Março, por email (info@apfipp.pt), por correio ou entregues em mão na sede da APFIPP (R. Castilho, 44 2.º - 1250-071 Lisboa) e devem ser acompanhadas de um sumário executivo que não pode ultrapassar os seis mil caracteres (sem espaços); 4. As candidaturas devem, ainda indicar, o nome completo do seu autor, uma morada, um email e um número de telefone que permita o contacto; 5. A apresentação de candidatura pressupõe a autorização para divulgação do trabalho no seio da APFIPP e da Direcção do Jornal de Negócios, assim como a referência à tese nos meios considerados adequados para divulgação desta iniciativa; 6. O Secretariado da APFIPP seleccionará, entre as candidaturas apresentadas, até três dissertações que serão submetidas a avaliação por parte da Direcção da 8

APFIPP e da do Jornal de Negócios que elegerão a vencedora. Quer a selecção efectuada pelo Secretariado da APFIPP, quer a da dissertação vencedora terão em consideração a qualidade científica do trabalho mas valorizarão as teses que mais contribuem para os mesmos objectivos dos da atribuição destes prémios, ou seja: promover e desenvolver a actividade nacional de gestão de OIC, da Gestão de Patrimónios e de Fundos de Pensões, assim como conferir maior visibilidade a estas indústrias, aumentando os níveis de literacia financeira. A deliberação que identifica a dissertação vencedora é tomada independentemente da avaliação já obtida pela tese candidata; 7. Não serão aceites trabalhos entregues fora do prazo ou cuja temática se afaste da definida no n.º 1 deste artigo ou, ainda, que não se enquadrem no presente Regulamento. Artigo 6.º Prémio Personalidade do ano 1. Por forma a reconhecer o contributo específico para o desenvolvimento e maior conhecimento das actividades representadas pela APFIPP será atribuído, anualmente, um prémio designado por Personalidade do ano ; 2. O prémio será atribuído pelas Direcções da APFIPP e do Jornal de Negócios, sob proposta da primeira. Artigo 7.º Disposições finais 1. Sem prejuízo do disposto neste Regulamento, cabe às Direcções da APFIPP e do Jornal de Negócios validar a elegibilidade das candidaturas podendo recusálas por motivos que considerem justificados, mesmo que não contemplados no presente Regulamento; 2. Das decisões das Direcções da APFIPP e do Jornal de Negócios não haverá recurso nem reclamação; 3. Os processos de atribuição dos prémios: Gestão nacional de Organismos de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários e de Organismos de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários ; Gestão nacional de Organismos de Investimento Imobiliário ; Gestão nacional de Fundos de Pensões Abertos e Dissertação académica sobre Organismos de Investimento Colectivo, Gestão de Patrimónios e/ou Fundos de Pensões / conexões entre a Gestão de Activos e a de Fundos de Pensões com o Sistema Público de Pensões, serão validados por uma reconhecida Auditora; 9

4. Às Direcções da APFIPP e do Jornal de Negócios assiste o direito de não atribuir prémio, no caso de entender que as candidaturas não preenchem os requisitos necessários para o efeito. Artigo 8.º Norma transitória para o ano de 2016 1. As entidades nacionais que pretendam candidatar OIC não domiciliados em Portugal devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao dia 15 de Abril para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 2. As entidades nacionais que pretendam candidatar os OII referidos no ponto 3 do artigo 3.º devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao dia 15 de Abril para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 3. As entidades gestoras não Associadas da APFIPP que pretendam candidatar os Fundos de Pensões Abertos nacionais devem fazê-lo, através do email info@apfipp.pt, até ao dia 15 de Abril para o prémio a atribuir sobre o ano transacto; 4. As dissertações candidatas ao abrigo do artigo 5.º do presente regulamento, devem ser remetidas até ao dia 15 de Abril, nos termos do disposto nesse artigo; 5. As dissertações que se candidataram à edição destes Prémios de 2015 e que tenham sido avaliadas no ano de 2014, podem ser admitidas nesta edição, desde que cumpram os restantes requisitos previstos no artigo 5.º. 10

Anexo - Categorias de Prémios Jornal de Negócios / APFIPP 1. Fundos de Acções Nacionais Fundos com exposição a acções superior a 85% do respectivo Valor Líquido Global. Investem, pelo menos, 80% da carteira em acções emitidas por empresas portuguesas. Investem 100% em activos denominados em Euro. Não inclui Fundos PPA, ou seja Fundos enquadráveis no Decreto-Lei n.º 204/95, de 5 de Agosto (com as alterações introduzidas pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto). 2. Fundos de Acções Europeias Fundos com exposição a acções superior a 85% do respectivo Valor Líquido Global. Investem, pelo menos, 80% da carteira em acções emitidas por empresas de Países-Membros da União Europeia, da Suíça e/ou da Noruega. Investem 100% em activos denominados em qualquer uma das moedas oficiais destes países. 3. Fundos de Acções Americanas Fundos com exposição a acções superior a 85% do respectivo Valor Líquido Global. Investem, pelo menos, 80% da carteira em acções emitidas por empresas sedeadas nos Estados Unidos da América e/ou do Canadá. Investem pelo menos 75% em activos denominados em qualquer uma das moedas oficiais destes países, sendo, no entanto, permitida a cobertura cambial dos activos em carteira para Euro. 4. Outros Fundos de Acções Fundos com exposição a acções superior a 85% do respectivo Valor Líquido Global que: a) Investem num sector de actividade específico, previsto nos respectivos documentos constitutivos; ou b) Não cumprem, integralmente, os critérios de qualquer uma das categorias de Fundos de Acções anteriores. 5. Fundos de Obrigações de Taxa Indexada Fundos com uma exposição a obrigações superior a 80% do respectivo Valor Global. Não detêm qualquer exposição ao mercado accionista, com excepção da originada pela detenção de acções preferenciais. Investem, em permanência, pelo menos 50% do Valor Líquido Global do Fundo em obrigações emitidas com taxa de juro variável. 6. Outros Fundos de Obrigações Fundos com uma exposição a obrigações superior a 80% do respectivo Valor Global. Não detêm qualquer exposição ao mercado accionista, com excepção da originada pela detenção de acções preferenciais. Não investem, em permanência, mais de 50% do respectivo Valor Líquido Global em obrigações emitidas com taxa de juro variável. 1

7. Fundos do Mercado Monetário Inclui: a) Fundos do Mercado Monetário Fundos que investem exclusivamente em: i) Instrumentos do Mercado Monetário e Depósitos bancários de qualidade elevada; ii) Unidades de Participação de Fundos do Mercado Monetário de Curto Prazo e de Fundos do Mercado Monetário; iii) Instrumentos financeiros derivados, sendo que, no caso de instrumentos derivados cambiais, o investimento só é possível para fins de cobertura de riscos. O investimento em activos denominados numa divisa diferente da divisa base só é possível mediante a integral cobertura do risco cambial. Não podem investir, directa ou indirectamente, em acções ou mercadorias. Investem exclusivamente em activos com uma maturidade residual igual ou inferior a 2 anos, submetidos a ajustamentos periódicos de rentabilidade em função das condições do mercado monetário, pelo menos, uma vez em cada 397 dias. A maturidade média ponderada ajustada da carteira é igual ou inferior a 6 meses e a maturidade residual média ponderada da carteira é igual ou inferior a 12 meses. b) Fundos do Mercado Monetário de Curto Prazo Fundos que investem exclusivamente em: i) Instrumentos do Mercado Monetário e Depósitos bancários de qualidade elevada; ii) Unidades de Participação de Fundos do Mercado Monetário de Curto Prazo; iii) Instrumentos financeiros derivados, sendo que, no caso de instrumentos derivados cambiais, o investimento só é possível para fins de cobertura de riscos. O investimento em activos denominados numa divisa diferente da divisa base só é possível mediante a integral cobertura do risco cambial. Não podem investir, directa ou indirectamente, em acções ou mercadorias. Não podem investir em activos com uma maturidade residual superior a 397 dias. 2

A maturidade média ponderada ajustada da carteira deve ser igual ou inferior a 60 dias e a maturidade residual média ponderada da carteira deve ser igual ou inferior a 120 dias. 8. Fundos de Curto Pazo Fundos que investem mais de 50% do respectivo Valor Líquido Global em valores mobiliários, instrumentos do mercado monetário e depósitos bancários com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses. No caso de se tratarem de OICVM, adicionalmente também não podem investir em Acções; Obrigações convertíveis ou obrigações que confiram o direito de subscrição de acções ou de aquisição a outro título de acções; Títulos de Dívida Subordinada; Títulos de participação; Instrumentos financeiros derivados com finalidade diversa da cobertura de risco; Unidades de Participação de OICVM cujo regulamento de gestão não proíba o investimento nos activos referidos anteriormente. 9. Fundos Multi-Activos Inclui: a) Fundos Multi-Activos Defensivos Fundos que investem ou podem investir em mais do que uma classe de activos, nomeadamente em acções e obrigações. A exposição a acções não ultrapassa 35% do respectivo Valor Líquido Global, permitindo-se que seja igual a zero (0), em determinados momentos, desde que a respectiva política de investimentos permita aplicações no segmento accionista; b) Fundos Multi-Activos Equilibrados Fundos que investem ou podem investir em mais do que uma classe de activos, nomeadamente em acções e obrigações. A exposição a acções é superior a 35% (exclusive) e inferior a 65% (inclusive) do respectivo Valor Líquido Global; c) Fundos Multi-Activos Agressivos Fundos que investem ou podem investir em mais do que uma classe de activos, nomeadamente em acções e obrigações. A exposição a acções é superior a 65% (exclusive) do respectivo Valor Líquido Global; 10. Fundos Flexíveis Fundos que não assumem qualquer compromisso quanto à composição do património nos respectivos documentos constitutivos. 11. Fundos Poupança Reforma Inclui quer Fundos de Investimento Mobiliário quer Fundos de Pensões Abertos que se enquadram nos Planos de Poupança Reforma, previstos no Decreto-Lei n.º 158/2002, de 2 de Julho. 3