Controlo de Qualidade Definição: toda a acção sistemática necessária para dar confiança ao resultados laboratoriais, satisfazendo a necessidades dos clínicos para melhor ajudar os utentes Visa reconhecer e minimizar os erros analíticos Compreende cuidados Pré-analíticos Analíticos Pós-analíticos
Controlo de Qualidade (CQ) Processamento apropriado pré e pós analítico da amostra e dos resultados Aquisição e preparação de reagentes de boa qualidade Boa exactidão e precisão em todas as análises Métodos para a detecção de erros, ex: soros controlo Análises fora de controlo tomar decisões Participação em programas de valorização externos Manutenção de instrumentos e equipamento Programas de educação para o pessoal de laboratório Documentação da execução e resultados do CQ Coordenação de funções distintas individuais do programa de CQ
Pedido de exame médico Preparação do paciente Obtenção da amostra Fase Pré analitica Procedimento analítico Fase analitica Pós análise Resultados Fase Pós analitica
Fase Pré Analitica Pedido de exame médico Critérios de rejeição da amostra Preparação do paciente Transporte da amostra Colheita e obtenção da amostra Identificação da amostra
Fase Pré Analitica Erros: Preparação do doente Colheita da amostra Correcta identificação da amostra Escolha de anticoagulantes adequados Relação anticoagulantes/amostra Rejeição das amostras Transporte da amostra Processamento da amostra Tempo de espera para a analise Armazenamento da amostra.
Fase Analitica Erros: Troca de amostras Escolha do método analítico Calibração dos equipamentos Reagentes/água Padrões/ controlos mal conservados Preparação de soluções Material mal lavado Interferentes na amostra Temperaturas inadequadas Má execução por parte dos operadores..
Fase Pós Analitica Erros: Identificação errada do paciente Transcrição de dados incorrecta Unidades erradas Precisão inadequada Erros na interpretação dos resultados.
Tipos de erro Erros administrativos Erros referentes à amostra Erros analíticos Erros sistemáticos Má qualidade de reagentes, instrumentos, material Técnica incorrecta Causados pelo analista Erros indeterminados ou aleatórios Temperatura Voltagem
Controlo de qualidade no laboratório Interno É um controlo intralaboratorial; Consiste na análise diária de amostra controlo (soros controlo) com valores dos analitos conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios; Avalia o funcionamento dos procedimentos laboratoriais para fornecer resultados válidos Externo Controlo interlaboratorial Amostras idênticas são distribuídas pelos laboratórios e os resultados são comparados
Controlo de Qualidade Fiabilidade capacidade de manter a exactidão e precisão mesmo quando há mudança de reagentes, técnicos, instrumentos Reagentes Data de recepção Data de preparação / nome do preparador Prazos de validade Calibradores- máxima pureza determinada quer por métodos de referência, quer por métodos específicos Nunca usar o mesmo material como controlo e calibrador Estabelecer de analitos do indivíduo
Controlo de Qualidade Soros controlo Devem ser semelhantes, quer em termos químicos, quer físicos, à amostra Estar disponíveis em volume que possa ser usado durante muito tempo Doseados simultaneamente com as amostras : elevados, normais, baixos Tipos de controlo Liofilizados Congelados Com base bovina Preparados no laboratório
Objectivos do Controlo de Qualidade Interno: Garantir a precisão; Verificar a calibração dos sistemas analíticos; Indicar o momento de se promover acções correctivas quando surgir uma não conformidade;
Leveg e Jennings/Cartas Controlo
Preparação das Cartas Controlo
Controlo de Qualidade Leveg e Jennings/Cartas de controlo Rejeitar ou ficar alerta quando o valor do soro controlo (sc) ultrapassar média 2desvio padrão (x 2 ) Rejeitar o ensaio se o valor ultrapassa x 3 Rejeitar o ensaio quando 2 resultados consecutivos do sc estão do mesmo lado da média e ultrapassam x 2 Rejeitar o ensaio quando 4 resultados consecutivos se situarem do mesmo lado da média e ultrapassarem x Rejeitar o ensaio quando 10 resultados consecutivos do sc se situarem do mesmo lado da média Rejeitar se se verificarem 5 valores (7) ascendentes ou 5 valores (7) descendentes
Sinal de Alerta Erro aleatório ou erro sistemático de gd dim
A violação de alguma desta regras, implica: O processo perdeu estabilidade Os resultados das amostras dos pacientes devem ser rejeitados Procurar causas e introduzir medidas correctivas
Controlo de Qualidade Carta de controlo Valores fora do controlo, implica: Verificar cálculos, sistemas de registro Verificar reagentes Volumes pipetados Repetir prova Usar novo soro controlo Examinar o funcionamento da aparelhagem
Valores de Referência (VR) IFCC (international federation clinical chemistry), recomenda Sexo/idade/factores sócio-económicos/factores genéticos Critérios de inclusão/exclusão para determinação de VR Condições fisiológicas e ambientais da população usada para determinação de VR Procedimento para colheita de amostra Método analítico usado, e sua precisão e exactidão
Valores de Referência (VR) Intervalo correspondente a 95% da curva obtida numa população gaussiana (x 1,96 ) Dosear pelo menos 100 amostras/sexo/idade Dadores têm que dar consentimento prévio Se a população não tiver comportamento gaussiano histograma (2,5% e 97,5% da população) Winter sugere as populações: recém-nascido, puberdade, população adulta, masculinos com mais de 60 anos e mulheres pós-menopausa