CRM/pA. EMENTA: Processo demissional não



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Transcrição:

CRM-PA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARÁ PARECER CONSULTA N (J~/2016 02/2016 PROTOCOLO N 1235/2016 CRM/pA PROCESSO CONSULTA N INTERESSADA: C.E.P.S/ARTHUR DA COSTA SANTOS EMENTA: Processo demissional não concordância com atestado de médico assistente - junta médica. 1) DA CONSULTA Por meio de documento encaminhado a este Conselho Regional de Medicina, a parte interessada, solicita Parecer Consulta sobre várias situaç6es, conforme abaixo elencamos. Situaç6es fáticas deparadas pela Celpa: A partir do momento que o empregado toma conhecimento da sua demissão recorre a médicos particulares obj eti vando conseguir atestado médico com afastamento do trabalho, intentando assim a interrupção do seu processo de desligamento; Os atestados médicos referidos parágrafo anterior são emitidos após a demissão do colaborador, porém dentro do prazo do aviso prévio indenizado. Em algumas situaç6es, o atestado médico é emitido antes do exame demissional e, em outras após a realização do exame demissional. Os atestados são apresentados pelo empregado demi t.ido no dia da realização do exame demissional ou no dia da homologação da rescisão junto ao sindicato da categoria. Impor"tante ressaltar que o colaborador está trabalhando normalmente, porém após receber o comunicado de demissão, apresenta atestado médico, com períodos de afastamento distinto, variando de 08 até 90 dias; É importante esclarecer que antes da decisão de demissão temos todo o cuidado de verificar a situação da saúde do Av. Generalíssimo Deodoro. 223 - Umarizal- CEP 66050-160 - Belém-PA e-maij: parecereonsulta@cremepa.org.br

CRM-PA CONSElIiO REGIONr\L DE MEDICINA DO ES'IA,DO DO PA~Á colaborador, tudo com fins de evitar a demissão de colaboradores que estejam com algum tipo de adoecimento do trabalho. o colaborador, no ato da realização do seu exame demissional, apresenta para a médica do trabalho da Empresa atestado médico de doença não relacionada ao trabalho por ele desempenhado: O colaborador, no ato da realização do seu exame demissional, não apresenta ao exame físico realizado pela Médica do Trabalho da Empresa, incapacidade para o trabalho; O colaborador, no ato da realização do seu exame demissional, apresenta atestados médicos de doenças crônico degenerativas, as quais já era portador e trabalhava normalmente até a data da demissão. Ressaltando-se que tal colaborador teve seu exame físico normal; O colaborador, quando da realização do seu exame demissional, apresenta atestado e/ou laudo médico de patologia, mas até a comunicação da demissão estava trabalhando normalmente e com exame físico normal. 2) DO PARECER Atendo-me aos questionamentos da empresa sol ici tante, abaixo apresentarei as respostas requeridas: 1. As Médicas do Trabalho da nossa empresa, de posse do prontuário do colaborador onde consta todo o histórico ocupacional de patologias e de afastamentos do trabalho, devem acatar os atestados nos casos citados acima? Resposta: Sim. O Processo - Consulta CFM no 2139 - Parecer CFM no 5/08 da lavra do Conselheiro Antonio Gonçalves Pinheiro nos orienta assim: É sabido que ao médico habilitado legalmente para o exercício profissional é facultado o direito de praticar quaisquer atos médicos para os quais se julgue apto, Av. Generalíssimo Deodoro, 223. UmarizaJ. CEP 66050.160. Belém.PA Fone: (91) 3204-4000 (91) 3204.4033 Fax:(91) 3204.4012. e-mail: parecerconsulta@cremepa.org.hr

sendo-lhe vedado di vulgar especialidade médica que não possa comprovar. a ato de atestar integra o rol de atos médicos, conforme dispõem dispositivos do Código de Ética Médica, elencados em seu capitulo X e Resolução CFMnO. 1.658/2002. A autonomia profissional é contemplada no Código de Ética Médica, especialmente em seus Principios Fundamentais alinea VIII, merecendo especial citação: "O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e correção de seu trabalhou. Evidentemente, sempre em beneficio do paciente, em conformidade com o Principio Fundamental inciso II do mesmo Código de Ética Médica. É direito do médico, respaldado no Capit.ulo II - Direitos do item Ir do Código de Ética Médica, indicar o procedimento adequado ao paciente. Procedimento, no caso em tela, em seu sentido amplo, entendendo, inclusive, o direito de se colocar em relação à impossibilidade do doente de continuar no exerci cio de suas at.i vidades laborais em função da gravidade de seu quadro clinico, certamente sobejamente conhecido. Deve exercer este direit.o com responsabilidade. A at.ividade pericial, no âmbit.o da medicina, não veda ao médico assist.ente do paciente a emissão de juizo de valor a respeito da inaptidão, temporária ou definit.iva, de seu paciente para o labor. Restr'ingir o direit.o do médico assist.ente de recomendar, após pertinente avaliação, a incapacidade laboral do seu pacient.e, não encontra amparo ét.ico ou legal. A Resolução CFM n 1.658/02 regula de forma peremptória o at.o médico de atestar, no seu art. 3 Parágrafo Único que dispõe: "Quando o at.estado for solicit.ado pelo paciente ou seu Av. Generalíssimo Deodoro. 223 - Umarizal - CEP 66050-160 - Belém-PA c-mail: parecerconsulta@cremepa.org.br

representante observar: legal para fins de perícia médica deverá I - o diagnóstico; 11 - os resultados dos exames complementares; 111 - a conduta terapêutica; IV - o prognóstico; V - as consequências à saúde do paciente; VI - o provável tempo de repouso estimado necessário para a sua recuperação, que complementará o parecer fundamentado do médico perito, a quem cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário, tais como: aposentadoria, invalidez definitiva, readaptação; VII - registrar os dados de maneira legível; VIII identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina. (Redação dada pela Resolução CFM na 1851, de 18.08.2008) " Ante o exposto, entendo que o médico assistente deve fazer a recomendação que achar pertinente quanto ao afastamento do trabalho de seu paciente, levando-se em conta que tal recomendação tem o condão de contribuir para o restabelecimento da saúde e faz parte do tratamento. Cabe ao médico perito, utilizando-se de sua autonomia, em plena consonãncia com sua condição, discordar ou não do posicionamento de seu colega. Caso discorde deve fundamentar devidamente o seu posicionamento, emitindo a decisão final. Enfatiza: O médico assistente tem o dever de ser responsável, atestando de forma verídica, bem fundamentada, igualmente. Assim agindo, atenta para o artigo 80 do Código de Ética Médica, que veda ao médico "fornecer atestado que não corresponda a verdade". Av. Generalíssimo Deodoro, 223 -Umarizal- CEP 66050-160 - Belém.PA e-mail: parecerconsulta@cremepa.org.br

. ' CONSElHO REGIONAL Df MEDICINA DO ESTADO DO PA~Á 2, Nos casos acima citados a Celpa deve receber o original dos atestados e/ou laudos médicos apresentados pelos empregados em processo de demissão? Resposta: Sim, 3. A Empresa pode formar uma junta médica para avaliar e ao final emitir parecer sobre o quadro clinico do colaborador? Resposta: Sim. De acordo com a Resolução CFM na 1658/2002 que normatiza a emissão de atestados médicos em seu art.. 60/ ;;; 30 que diz: O atestado médico goza da presunção de veracidade / devendo ser acatado por quem de direito, salvo se houver divergência de entendimento por médico da instituição ou perito. No mesmo art. 6, ;;;2 contém: O médico poderá valerse, se julgar necessário, de opiniões de outros p.rofissionais afetos à questão para exarar o seu atestado. 4. Em caso positivo, como deve ser composta essa junta médica? Resposta: Por Médicos do Trabalho e Profissionais Médico especialista (reconhecido pelo CRM) na patologia em foco. 5. O custeio dos profissionais que irão compor essa :iunta médica pode ser feito pela Empresa? Resposta: Sim. 6. De posse do laudo da junta médica, referindo que o colaborador se encontra apto às suas atividades laborais, podemos dar prosseguimento ao exame demissional do empregado no:[malmente? Resposta: Sim. 7. Caso o colaborador se recuse a se submeter a junta médica indicada pela empresa, como devemos proceder? Resposta: Através de Intimação via Vara Civel. Av. Generalíssimo Deodoro, 223 - Umarizal - CEP 66050-160 - Belém-PA e-maij: parecercoilsulta@cremepa.org.br

o,. 8. Existe algum prazo legal para a Empresa se manifestar sobre a validade do atestado e/ou laudo médico apresentado pelo empregado em p:r:ocessode demissão? Resposta: Não. 9. Se o laudo médico emitido pela junta constituida atestar a inexistência de incapacidade para o trabalho do empregado, a Empresa pode dar prosseguimento ao processo de desligamento desse empregado, mesmo que a conclusão do parecer emitido pela junta ateste condição de saúde diversa da atestada pelo médico particular do empregado? Resposta: Já contemplada no item 06. 10. Caso identificado pela junta médica que o atestado apresentado pelo colaborador demitido não traduz a sua realidade clinica, quais providências administrativas e judiciais deverão ser adotadas pela empresa em desfavor do profissional de saúde que emitiu o atestado médico. Resposta: Administrativa - Comunicar ao CRI1. Judicial - Comunicar á Vara Civel. É o parecer, s.m.j. Belém, 01 de março de 2016 OR. COSTA SANTOS CONSELHEIRO PARECERISTA CRM/PA lido e Aprovado na Sessão Plenário de: ~Si:iJk Av, Generalíssimo Deodoro, 223 - Umarizal- CEP 66050-160 - Belém-PA Fone: (91) 3204-4000 (91) 3204-4033 Fax:(91) 3204-4012, e-mail: parec.erconsulta@cremepa.org.br