UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Disciplina Comunicação e Extensão Rural Curso de Agronomia ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL: conceitos e objetivos Antonio Lázaro Sant Ana (Prof. Unesp Ilha Solteira) Abril de 2014
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL O que é Assistência Técnica? conjunto de atividades de comunicação, capacitação e prestação de serviços aos produtores rurais, visando a difusão de tecnologia de produção, de gerenciamento das atividades rurais, e de preservação/recuperação dos recursos naturais.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Objetivo da Assistência Técnica: aumento da produção e produtividade dos produtores e empresários rurais, visando elevação da lucratividade de suas atividades; visa geralmente resolver problemas específicos, pontuais, sem necessariamente capacitar o produtor rural.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL O que é Extensão Rural: é um trabalho educacional, participativo, informal e contínuo, que visa estimular, assessorar e apoiar as famílias rurais, seus grupos e suas organizações, para que estejam cada vez mais habilitados para o autodesenvolvimento técnico, econômico, social e político.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Objetivos da Extensão Rural: contribuir para o desenvolvimento rural sustentável, e em especial, para a melhoria da qualidade de vida daqueles produtores rurais (e de suas familías) mais empobrecidos; colaborar para que os produtores e demais categorias sociais que vivem no campo atuem como sujeitos desse processo de desenvolvimento; inclui ações de assistência técnica.
Extensão rural como política pública Os vários níveis de ação dos governos (federal, estaduais ou municipais), ao longo do tempo, traçam objetivos e metas por meio de dispositivos legais ou programáticos, que resultam em políticas de assistência técnica e extensão rural (ATER); os serviços são mais frequentemente prestados por instituições públicas de âmbito estadual ou municipal, mas que podem ser executados por organizações privadas (PEIXOTO, 2008).
Extensão rural como política pública De acordo com Peixoto (2008), há uma relação direta entre a política e o modelo de extensão rural resultante, adotado por um país. O modelo adotado pode ser: público ou privado; pago ou gratuito. No Brasil privilegiou-se o modelo público e gratuito, mas ao longo da história os serviços de ATER foram direcionados para os médios e grandes produtores;
Extensão rural como política pública atualmente visa atender prioritariamente os agricultores familiares e outras categorias sociais do campo e é exercido pelas instituições estaduais de ATER; os serviços de ATER em assentamentos rurais foram terceirizados pelo Incra, com a contratação de empresas (cooperativas de técnicos, instituições estaduais, OSCIPs, etc.)
Nova extensão rural no Brasil Visa superação do paradigma tradicional da relação entre extensionista e agricultor: Sujeito objeto (Ater tradicional) Sujeito Sujeito (Ater democrática e emancipadora)
Extensão rural no Brasil O Extensionista na perspectiva libertadora: É um educador que busca ensinar/aprender de forma emancipadora e crítica; Visa contribuir para a justiça social, o desenvolvimento sustentável, a participação popular, a valorização do saber e da cultura dos produtores rurais, a melhoria da qualidade de vida das famílias.
Referências BORDENAVE, J. D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. 104p. PEIXOTO, M. Extensão rural no Brasil uma abordagem histórica da legislação. Brasília: Senado Federal. (Textos para discussão 48). Disponível em: ttp://www.senado.gov.br/conleg/textos_discussao.htm Acesso em: 05/03/2013.
Referências BRASIL. Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária PNATER (LEI 12.188, de 11/01/2010). Brasília: MDA, 2010..
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