- Dr. Amy C. Edmondson, Professora Novartis de Liderança e Gestão e Presidente do Programa de Doutoramento, Harvard Business School



Documentos relacionados
Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Tomada de Decisão uma arte a ser estudada Por: Arthur Diniz

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional

O papel do CRM no sucesso comercial

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

Avaliando o Cenário Político para Advocacia

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

Vamos fazer um mundo melhor?

GESTOR DE SEGURANÇA. CBO Gestor em segurança

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha,

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando marketing

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos

A criança e as mídias

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Motivar pessoas para o foco da organização

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

O QUE É PRECISO PARA SER UM GRANDE LÍDER

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

Daniel. -, 30% de professores estrangeiros e 30% termos de trabalho e desenvolvimento, quer. feita desta forma?

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

Gestão de Empresas. A Formação Estratégica da Escola de Aprendizagem como um Processo Emergente

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

PROGRAMA: A FAMÍLIA (1º ano do 1º ciclo)

Motivando sua Empresa para o Sucesso

Fazendo a mudança dar certo

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

Artigo Opinião AEP /Novembro 2010 Por: Agostinho Costa

COMPETÊNCIAS CHAVE PARA O EMPREENDEDORISMO

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de...

Marketing Turístico e Hoteleiro

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Falhar em se preparar é se preparar para falhar. (Benjamin Franklin).

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

O CAMINHO PARA REFLEXÃO

Só você pode responder a esta pergunta.

NIVEL PRATICANTE. Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3. Tranformações e Prosperidade

Avaliação da Unidade Curricular de Segurança Alimentar pelos alunos Aluno 1

Assuntos ligados a pessoas que devem estar na pauta dos Conselhos de Administração

Orientações para Palestras

Para demonstrar melhor essa relação dos descontroles, abaixo destacaremos os fatores importante de que trataremos nesta etapa de finanças pessoais:

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

O desafio do choque de gerações dentro das empresas

Sustentabilidade x Desperdício

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...


BANRIDICAS FINANCEIRAS. A sua cartilha sobre Educação Financeira

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Roteiro VcPodMais#005

Situação Financeira Saúde Física

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Guia de orientação Criação do Próprio Emprego

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Mensagem de Prem Rawat

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

Gestão da Organização Terceiro Setor

Tipo de perguntas mais frequentes

QUE TIPO DE PESSOA QUERO EM MINHA EQUIPE? Crédito da Apresentação: Diretora Milene Nader

7 LIÇÕES APRENDIDAS NO HIGH PERFORMANCE ACADEMY COM BRENDON BURCHARD

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

TÓPICO DE EXEMPLO TOMADA DE DECISÃO NÃO É O QUE VOCÊ IMAGINA TÓPICOS

É POSSÍVEL EMPREENDER MEU SONHO? Vanessa Rosolino People Coaching & Desenvolvimento Organizacional

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

O que é Administração

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

Autor: Marcelo Maia

CARLOS DEMETRIO. Blogs Lucrativos. Como criar um blog do zero, conquistar popularidade e ganhar dinheiro TECNOFAGIA BOOKS

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

Transcrição:

1

2

3 Este livro excepcional é, simultaneamente, inteligente e sábio. Está cheio de insights que levam a uma adequada reflexão e análise interior. Alguém que se preocupe seriamente em se tornar mais eficaz no trabalho (ou em qualquer outro tipo de interacção com outras pessoas) irá beneficiar ao ler este livro e ao aceitar de coração os seus insights. Marcum e Smith fazem um maravilhoso trabalho ao descrever os pontos fortes e as armadilhas do ego e, gentilmente, conduzem-nos, com cuidado e empatia, a práticas que levam o ego a trabalhar a nosso favor e não contra nós. Para o fazerem, eles integram a pesquisa da ciência social estabelecida com as suas próprias experiências e o resultado é uma jornada de leitura consistente e interessante, que tanto os especialistas como os novatos apreciarão. - Dr. Amy C. Edmondson, Professora Novartis de Liderança e Gestão e Presidente do Programa de Doutoramento, Harvard Business School Gostei muito deste livro. Desde Freud à neurociência moderna, tem-nos sido dito que é o nosso ego que controla o bom ou mau julgamento e as decisões que fazemos e que determina o nosso destino e futuro. Este livro revela, em profundidade e de forma original, como dispor desta força básica para o auto-desenvolvimento e bem comum. Um livro que todo o líder deve ler. - Dr. Warren Bennis, distinguido Professor de Negócios, University of Southern California, autor do livro On Becoming a Leader e co-autor do livro Geeks and Geezers: How Era, Values, and Defining Moments Shape Leaders egonomics é uma grande solução para aqueles de nós que têm a responsabilidade de orientar trabalhadores bem-informados pessoas que sabem mais acerca do que estão a fazer do que nós! Marcum e Smith mostram-lhe como ter sucesso, sem que este lhe suba à cabeça. O livro está cheio de grandes ensinamentos e, ao mesmo tempo, de muita diversão. Este livro aborda o maior desafio enfrentado pelas pessoas bem sucedidas. Um livro maravilhoso. - Dr. Marshall Goldsmith, autor do bestseller do New York Times, What Got You Here Won t Get You There: How Successful People Become Even More Successful!

4 Que livro brilhante e de importância vital! Tão verdadeiro e tão pragmaticamente necessário. O ego é o oposto da consciência. Nunca dorme. Exerce micro-gestão e retira força. O ego interpreta tudo na vida segundo a sua própria agenda. O ego só poderá ser usado para o bem quando a consciência e a humildade o domarem e canalizarem a sua força. Então, a confiança e a ambição humildes, dirigidas apenas a assuntos realmente importantes, criam uma cultura de aperfeiçoamento constante e fomentam relacionamentos sinergéticos. A integridade torna-se então um valor mais alto do que a lealdade, de facto, torna-se na essência da verdadeira lealdade. - Stephen R. Covey, autor dos livros The 7 Habits of Highly effective People e The 8th Habit: From Effectiveness to Greatness Este livro está muito bem conseguido. egonomics aborda um aspecto incrivelmente importante da vida laboral (e da vida em geral) e que, no mundo dos negócios, recebe muito pouca atenção sistemática e implementação sustentável. A abordagem prática de Marcum e Smith poderá salvá-lo da cegueira do seu eu insensato e ajudá-lo a identificar aqueles elementos do coração e da mente, a inteligência natural e a nossa capacidade para agir sabiamente, que podem fazer uma enorme diferença na eficácia de uma organização e na qualidade da sua cultura corporativa. Relembra-nos onde, como líderes, devemos encontrar o nosso verdadeiro eu e os nossos interesses. Tal personificação deixará felizes, pelos melhores motivos, todos os stake-holders interessados na área dos negócios. - Jon Kabat-Zinn, Professor Emeritus de Medicina, University of Massachusetts Medical School, autor do livro Coming to Our Senses: Healing Ourselves and the World Through Mindfulness e líder dos retiros para líderes e inovadores The Power of Mindfulness, da University of Massachusetts Medical School Depois da extraordinária arrogância da história recente dos negócios o escândalo da Enron, os programas de TV de Donald Trump é muito refrescante ler o livro egonomics, que apresenta um convincente exemplo da importância prática da humildade e veracidade na área dos negócios.

5 - Alan Deutschman, escritor sénior, Fast Company; autor do livro Change or Die: The Three Keys to Change at Work and in Life O livro egonomics alerta-o para a necessidade de aperfeiçoamento pessoal e fá-lo através dos princípios que ensina humildade, curiosidade e veracidade. É uma análise fascinante do desafio diário dos líderes para alcançarem um equilíbrio real e compreensível do ego, numa jornada caracterizada permanentemente por águas turbulentas. egonomics é o ingrediente crucial para a qualidade e sustentabilidade do sistema de valores e lucros económicos de qualquer organização. - James C. Thyen, Presidente e CEO, Kimball International, Inc Este livro trata de um assunto que, há demasiado tempo, tem recebido pouca atenção. É verdade, lida com um importante aspecto da liderança que é difícil de discutir confortavelmente e de pesquisar de uma maneira consistente. Marcum e Smith realizaram um trabalho conjunto de interesse académico. Eles não só reconhecem e explicam claramente os problemas significativos e as oportunidades que o EGO traz à grande liderança, mas também nos motivam a fazer alguma coisa a esse respeito e explicam como pode ser feito. É uma boa leitura para todo o executivo e pode resultar em grandes recompensas. - Dr. Jack R. Wentworth, Professor Catedrático Emeritus de Administração de Negócios Kelley School of Business, Indiana University Este livro é magnífico! egonomics fornece abordagens fundamentadas e práticas para aqueles que estão a tentar libertar as suas organizações do forte domínio de egos descontrolados. A perspectiva de Marcum e Smith em relação à veracidade devia ser de leitura obrigatória em todos os programas de MBA. - Christine M. Pearson, Ph. D.,Thunderbird School of Global Management A bem escrita, cativante e útil obra de Marcum e Smith identifica os sinais iniciais do ego e os princípios para evitar o ego excessivo (humildade, curiosidade

6 e veracidade). Eles escrevem que quando os líderes agem puramente pelo ego, tomam decisões imprudentes e de elevado custo. Os líderes podem manter a auto-confiança sem as influências negativas do ego, estando atentos aos sinais iniciais de alarme que Marcum e Smith identificam e aos princípios que eles defendem. O livro está bem documentado, é fácil de seguir e está cheio de ideias específicas que podem servir de ajuda para líderes em todos os níveis da empresa. - Dave Ulrich, Ph.D., Professor na Ross School of Business, University of Michigan, sócio do RBL Group e co-autor do livro The Leadership Brand O livro egonomics traz um novo e significante recurso para a liderança fazendo com que deixemos de considerar a experiência com o ego como uma limitação, para o passarmos a apreciar como parte do poder da humildade pessoal, egonomics engrandece a linguagem do líder do futuro. - Frances Hesselbein, Presidente do Leader to Leader Institute O sucesso individual depende da competência, direcção e criatividade. Frequentemente, estas mesmas qualidades produzem egos fortes, que minam a habilidade de uma organização para potenciar as diversas capacidades, ideias e perspectivas dos seus funcionários. Misturando ideias, fruto de uma pesquisa vanguardista com a sabedoria que só pode ser adquirida estando em jogo, egonomics mostra aos líderes como reconhecer o preço que o ego acarreta, controlar os seus próprios egos e gerir o dos outros. Deve ser lido por qualquer gestor ou líder de negócios. Quanto mais esperto pensa ser, mais necessidade tem de ler este livro. - Scott E. Page, Ph. D., Professor de Sistemas Complexos, Ciência Política e Economia, University of Michigan, Ann Arbor; Professor Externo, Santa Fé Institute, e autor do livro The Difference Com exemplos espantosos, egonomics de Marcum e Smith mostra como as necessidades do ego dos executivos, gestores e outras pessoas-chave podem sabotar

7 o sucesso corporativo e pessoal. Marcum e Smith descrevem as diferenças entre egos fortes e egos necessitados e apontam os sinais iniciais das deficiências e defesas formais do ego dos líderes. Aplaudo o seu conhecimento psicológico do comportamento autodestrutivo, as suas aplicações Rogerianas e a sua capacidade para demonstrar como a humildade, curiosidade e veracidade podem restaurar o eu, a confiança dos outros e os resultados corporativos. - Dr. Carol Hoare, Professor de Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento de Recursos Humanos, George Washington University Finalmente, um livro que derruba o mais difícil problema no mundo dos negócios hoje em dia: os egos inchados dos intervenientes, especialmente dos gestores de topo. Marcum e Smith distribuem uma abundância de conselhos úteis acerca de como lidar com o seu próprio ego, assim como com o ego daqueles que trabalham consigo. Um livro brilhante e muito necessário. - Al Ries, co-autor do livro The Origin of Brands Marcum e Smith identificaram uma importante e, ainda assim, inexplorada faceta do poder das diferenças individuais no local de trabalho. Eles providenciam evidência convincente de que a utilização do poder do ego potenciará o aperfeiçoamento da eficácia organizacional. Este livro fornece sabedoria prática que irá ser essencial para compreender e motivar o elevado potencial da mão-de-obra do futuro. - Terri A. Scandura, Ph. D., Professor de Gestão e Psicologia, University of Miami Temos pensado no ego como a maior fonte de problemas na vida e nas organizações. Marcum e Smith mostram, numa linguagem clara e com detalhes práticos, como transformar o ego numa força para a mudança positiva para o sucesso pessoal e organizacional. Este livro provará ser um válido recurso para gestores, executivos e qualquer pessoa que quer encontrar formas mais produtivas para suprir aquilo que os psicólogos chamam as necessidades do ego.

8 - Marshall Sashkin, Ph.D., Professor de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Graduate School of Education and Human Development, George Washington University O livro egonomics é uma abordagem muito interessante e única para ajudar as pessoas a aprenderem a conduzir o seu comportamento no local de trabalho, de um modo mais produtivo. Deve ser amplamente utilizado, especialmente agora que tantas empresas compreendem que a sua primeira vantagem competitiva são as pessoas e a cultura. - Rosabeth Moss Kanter, Ph.D., Professora na Harvard Business School e autora do best-seller Confidence: How Winning Streaks and Losing Streaks Begin and End O livro egonomics é uma obra de ruptura muito necessária, numa altura em que somos bombardeados com soluções rápidas pouco relevantes. É um trabalho abrangente e cuidadosamente pensado, que fornece excelente orientação para todos os gestores e que serve de mapa aos investigadores interessados em compreender plenamente o comportamento organizacional. O leitor é levado pela corrente com tão pouco esforço, que não vai querer pousar este livro. Os conceitos são concisos e claramente explicados, de modo que a lógica seja fácil de seguir e as conclusões sejam de igual modo facilmente aceites. Eu recomendo fortemente este livro a gestores, investigadores e estudantes. Cada um deles apreciará as implicações e a importância desta obra. - Dr. David D. Van Fleet, Professor de Gestão, School of Global Management and Leadership, Arizona State University O novo livro de David Marcum e Steven Smith, egonomics, aborda frontalmente a delicada e subjectiva natureza do ego. Este livro de fácil leitura desenvolve-se de um modo fundamentado e fornece profunda orientação a respeito de como confrontar e controlar o ego largamente negligenciado como elemento para um desempenho bem sucedido para conduzir o desempenho individual e empresarial. - Herbert S. Wander, Katten Muchin Rosenman LLP, Chicago, Illinois

9 egonomics o que torna o ego o nosso maior activo (ou o nosso mais elevado passivo) david marcum & steven smith

10 Titulo original Egonomics: What Makes Ego Our Greatest Asset (or Most Expensive Liability) ISBN-13 (original) 978-1-4165-3323-8 Copyright @ 2007 by david marcum & steaven smith Edição original por Fireside books a division of Simon & Schuster, Inc. Todos os direitos reservados Edição Portuguesa SmartBook Rua Humberto de Sousa, 25 2870-123 Montijo Tel: +351 967 890 830 Fax: +351 309 966 018 Email: geral@smartbook.pt Site: www.smartbook.pt Tradução: Paula Alexandra Revisão: Carla Cavaco Execução Gráfica e Paginação: ZPOT Media Capa: ZPOT Media Impressão e Acabamentos: Rolo e Filhos II, SA david marcum & steaven smith Egonomics: o que torna o ego o nosso maior activo (ou o nosso mais elevado passivo) ISBN: 978-989-95434-9-2 CDU 005; 159.9 Depósito Legal nº 283 691/08 1ª Edição: Outubro 2008

Dedicado aos dez por cento finais 11

12

13 conteúdo 1 o ego e o saldo final da empresa 1 porque é que a gestão do poder do ego é a primeira prioridade do mundo dos negócios 2 o ego e o balanço da empresa 21 os quatro sinais iniciais de que o ego está a prejudicar a sua empresa e os três princípios de egonomics para reverter a situação 3 sinal inicial de alarme 1- ser comparativo 38 como o facto de sermos excessivamente competitivos nos pode tornar menos competitivos 4 sinal inicial de alarme 2- ser defensivo 55 a diferença entre defender ideias e ser defensivo 5 sinal inicial de alarme 3 exibir brilhantismo 74 como a inteligência e o talento podem impedir que as melhores ideias vençam

14 conteúdo 6 sinal inicial de alarme 4- buscar aceitação 89 como o desejo por respeito e reconhecimento pode obstruir o nosso caminho 7 humildade 100 abrir as mentes e criar oportunidades para a mudança 8 humildade parte II: intensidade e intenção 137 usar a humildade como uma ponte para transformar o silêncio ou a discussão num vigoroso debate 9 curiosidade 168 como diferentes tipos de curiosidade desbloqueiam as nossas mentes e conversas 10 veracidade 199 como tornar os assuntos indiscutíveis discutíveis e acabar com a diferença entre o que pensamos estar a passar-se e o que realmente se passa apêndice 229 notas 235 agradecimentos 249 índice 251

15 1 o ego e o saldo final da empresa Todo o bom pensamento que temos e toda a boa acção que realizamos nos abre uma porta para o orgulho e, desta maneira, nos expõe aos mais vários ataques de vaidade e auto-satisfação. WILLIAM LAW O ego é o item invisível em todas as declarações de lucro ou perdas de uma empresa. E porque, nos lucros e perdas, o ego está subtilmente fora da vista, essa é precisamente a razão pela qual durante décadas, e até mesmo séculos, não melhorámos e possivelmente não piorámos na gestão da mais permeável e poderosa força que existe em cada pessoa, em todas as empresas. O mais provável é que ao ler as linhas de abertura deste capítulo, a ideia do ego ser algo lucrativo não fosse exactamente a primeira ideia a vir-lhe à mente. Mas apesar da reputação negativa do ego, ele não é somente perdas. Do lado do lucro, o ego é o catalisador que conduz à invenção e à realização, o nervo que leva a inovar e a tenacidade para ultrapassar obstáculos que virão inevitavelmente. Por mais surpreendente que possa parecer, muitas pessoas não têm ego suficiente e isso leva à insegurança, ao contributo sem significado e à apatia que paralisa culturas e líderes. Intervindo em todas as reuniões de equipa, discussões do conselho de administração, conversas com clientes, negociações contratuais ou entrevistas de emprego, o ego tem potencial para trabalhar a nosso favor ou contra nós.

16 david marcum & steven smith Se gerirmos o ego sabiamente, nós usufruiremos do seu lado benéfico e receberemos um retorno favorável. Porém, quando essa intensa e persistente força que existe em nós nos controla, as empresas sofrem perdas económicas reais. Mais de metade de todas as pessoas do mundo dos negócios estimam que o ego custe às suas empresas entre 6 a 15 por cento das receitas anuais; muitas acreditam que essa estimativa é excessivamente cautelosa. Mas mesmo que o ego custasse apenas 6 por cento das receitas, o custo anual do ego como estimado pelas pessoas que trabalham para produzir esse rendimento seria quase 1,1 biliões de dólares para a média das empresas representadas na lista das 500 empresas da revista Fortune. Esses 1,1 biliões de dólares quase igualam o lucro médio anual dessas mesmas empresas. Mas quer o ego nos custe 6 ou 60 por cento das receitas, quando as pessoas estimam esses custos, em que é que estão a pensar? Normalmente na última vez em que chocaram com o ego de alguém ou nas últimas exibições de ego a que assistiram. Entre 1981 e 1999, sob a liderança de David Maxwell e depois de James Johnson, a Fannie Mae apresentou um desempenho inigualável, batendo por 3,8 a 1 o mercado bolsista geral. No estudo de 1435 empresas que Jim Collins apresentou no seu livro De Bom a Excelente, a Fannie Mae foi classificada como uma das únicas onze empresas que criaram e sustentaram um desempenho sem paralelo, com líderes à altura. Contudo, a 1 de Janeiro de 1999, Franklin Raines substituiu Johnson como CEO. Cinco anos mais tarde, depois de práticas contabilísticas questionáveis e debaixo da pressão da administração da Fannie Mae, Raines demitiu-se. Raines declarou: Através da minha reforma antecipada, eu assumi as minhas responsabilidades. Ironicamente, quatro anos antes, em 2002, foi pedido que Raines testemunhasse perante o Congresso sobre o colapso da Enron. É totalmente irresponsável que os líderes corporativos digam desconhecer ou sugiram que não é seu dever conhecer as operações e actividades das suas empresas, disse Raines aos legisladores, particularmente quando envolvem riscos que ameaçam a viabilidade fundamental da empresa. Raines abandonou a Fannie Mae

egonomics 17 com um acordo de reforma no valor potencial de 25 milhões de dólares e uma compensação total de quase 90 milhões, obtida durante a sua permanência no cargo. Foi substituído por Daniel Mudd, a 22 de Dezembro de 2004. Quando estávamos a escrever este capítulo, um colega enviou-nos um email com algumas notícias. O título anunciava: Fannie alcança um acordo de 400 milhões de dólares. Na primeira linha da notícia lia-se: A cultura arrogante e pouco ética da Fannie Mae conduziu a um escândalo contabilístico de 11 biliões de dólares no gigante das hipotecas, disseram os reguladores federais ao anunciarem na terça-feira o acordo de 400 milhões de dólares com a empresa. [ênfase acrescentada] A liderança de Daniel Mudd também foi questionada. A Fannie Mae considerou-se tão diferente, tão especial e tão poderosa, escreveu Bethany Mclean da Fortune, que julgou que nunca teria de responder perante ninguém. E ao fazê-lo, veio a provar estar muito errada. A Fannie Mae demorou quase vinte anos para passar de boa a excelente e menos de cinco anos para ir de excelente a boa a só o tempo o dirá. O risco das demonstrações de ego descontroladas ou o impacto brutal de uma longa edificação sobre uma cultura egoísta é o facto de podermos dizer a nós mesmos: Nunca faremos isso. Não estamos assim tão mal. Isso é verdade. Noventa e nove por cento de nós nunca serão Dennis Kozlowski (Tyco), Ken Lay e Jeffrey Skilling (Enron), Bernie Ebbers (WorldCom) ou Martha Stewart ou ganhará uma alcunha como Chainsaw Al (Al Serra Eléctrica), dada a Al Dunlap, CEO demitido da Sunbeam. Nós não iremos para a prisão ou ficaremos sozinhos por causa do colapso das nossas empresas e essa é a armadilha. Por serem histórias tão extremas, raramente nos fazem perguntar: Alguma parte delas acontece nas nossas empresas?, E na minha equipa? ou E comigo? É aí que desafinamos e não reconhecemos comportamentos que nunca se tornam muito graves, mas que subtilmente e certamente diminuem as nossas capacidades. Como autores, podemos dizer, a partir da nossa experiência e pesquisa, que comportamentos conduzidos pelo ego raramente parecem extremos num momento específico. Começámos de uma maneira

18 david marcum & steven smith excelente, disse-nos um dos 50 gestores da Fortune. Ao longo do tempo essa excelência conduziu ao ego, o que por sua vez nos levou de volta ao bom e agora encontramo-nos num ponto em que temos de começar de novo. Estávamos cegos em relação à escalada do nosso ego ao longo do caminho. Raramente as organizações têm falta de pessoas com talento, orientação, QI, imaginação, visão, educação, experiência ou vontade. Como consultores, nas nossas conversas com líderes e gestores que viram projectos falhar ou obter resultados medianos, ouvimos muitas vezes: Ele é muito inovador, mas ou Ela tem uma visão incrível, se ao menos pudesse ou Estávamos no caminho certo e então, de repente, As excepções ao louvor estão consistentemente ligadas ao crescimento de uma coisa o ego. E assim, se os custos são tão elevados, por que é que as pessoas se agarram tanto ao ego e, em alguns casos, até lutam por ele? Essa é uma pergunta à qual, anteriormente, não conseguíamos responder. passivo ou activo? Iniciámos a nossa pesquisa com a premissa de que ego era algo negativo e que precisava de ser eliminado a sangue-frio pelo menos na perspectiva dos negócios, porque era um custo escondido com retorno zero. De facto, durante muito tempo o título provisório deste livro foi Sem Ego. Durante os quase dois anos deste projecto, esse ponto de vista parecia justificado, tanto pelas micro como pelas macroeconomias. A nível da microeconomia, Roy Baumeister, da State University, Florida, e Liqing Zhang, da Carnagie Mellon University, conduziram uma série de experiências elaboradas para revelar que tipo de decisões financeiras as pessoas tomavam quando o seu ego se encontrava sob ameaça. Numa experiência definida para examinar como o ego afectaria as decisões dos participantes, os investigadores escolheram pessoas para fazerem parte de dois grupos: o grupo do ego sob ameaça e o grupo de controlo do ego sem ameaça. Em cada uma das experiências, os participantes ganharam dinheiro, perderam dinheiro ou equilibraram as despesas e as receitas a vários níveis.

egonomics 19 Ambos os grupos receberam as mesmas instruções: estão prestes a participar numa guerra de lances semelhante a um leilão, mas apenas com uma outra pessoa, que obviamente vai tentar vencer. O que vai ser leiloado é um dólar. O vosso objectivo é conseguir esse dólar por menos de um dólar, mas vão poder gastar até 5 dólares para o conseguir. No entanto, em privado, e antes de começarem, foi dito a cada pessoa do grupo em que o ego estava sob ameaça: Se é o tipo de pessoa que normalmente sufoca sob pressão, ou se pensa não ter o que é necessário para ganhar o dinheiro, então poderá jogar pelo seguro. Mas isso depende de si. Quando se iniciou a licitação, os que tinham o ego sob ameaça subiram, quase sempre, mais os lances do que aqueles que não estavam a tentar proteger o ego. Depois de uma prolongada guerra de lances, aqueles cujos egos tinham algo a provar gastaram até 3,71 dólares tentando comprar 1 dólar. De facto, quanto mais elevada a sua auto-estima, mais dinheiro perderam. A experiência mostrou como o ego envolve as pessoas em riscos de elevados custos e perdas. Quando, posteriormente, os participantes foram entrevistados, aqueles que tinham gasto mais dinheiro para vencer a experiência, não só não se sentiam bem em relação ao dinheiro que tinham gasto para vencer, como se sentiam ainda pior em relação à sua própria auto-estima. Por outras palavras, perderam dinheiro e auto-confiança. Por causa do ego, as pessoas tendem a cair em armadilhas e a desperdiçar um bom dinheiro depois de tomarem más decisões, afirmaram Baumeister e Zhang. Ficam presos a intransigentes escolhas de carreira, os supervisores tornam-se excessivamente comprometidos para com aqueles empregados em relação a quem expressaram uma opinião favorável na decisão de contratação, nos bancos, executivos sénior agravam os compromissos das suas instituições no que diz respeito a empréstimos problemáticos (porque para começar eles aprovaram esses empréstimos) e os empresários e os capitalistas aventureiros caem nas armadilhas de negócios pouco rentáveis. A conclusão da sua longa investigação foi que, quando as pessoas sentem que o seu ego está sob ameaça, tomam decisões menos favoráveis do ponto de vista dos resultados financeiros.

20 david marcum & steven smith A nível da macroeconomia, o desempenho económico sofre quando o ego tem um impacto negativo na forma como nós produzimos. O Dr. Paul Nutt, da Ohio State University, conduziu mais de duas décadas de pesquisa, em centenas de organizações, sobre as razões porque se tomam decisões erradas nos negócios. Ao examinar porque é que 50 por cento das decisões falham, ele descobriu 3 razões-chave: Mais de um terço de todas as decisões erradas nos negócios são motivadas pelo ego. Quase dois terços dos executivos, uma vez tomada a decisão, nunca exploram alternativas. Oitenta e um por cento dos gestores impõem as suas decisões por persuasão ou ordem e não pelo mérito das suas ideias. Ao longo dos últimos dois anos e meio, pesquisámos 2190 artigos na imprensa (a maior parte relacionados com a área dos negócios) que usaram de alguma forma a palavra ego. Oitenta e oito por cento das vezes, a palavra ego foi usada negativamente, seguida normalmente de sugestões de como e porquê as pessoas deviam ver-se livres do mesmo e o que aconteceria se não o fizessem. Os artigos arrasavam os adeptos do ego com títulos como: Não Deixe o Ego Matar o Novo Projecto, na revista Business Week, ou O Ego Mata T.O. (Terrell Owens, jogador da Liga de Futebol Americano), no jornal USA Today. Ao longo dos últimos cincos anos, entrevistámos milhares de pessoas que assistiram às nossas sessões de liderança e pedimos-lhes que escrevessem as primeiras palavras que lhes viessem à mente ao lerem algumas palavras aleatoriamente escolhidas. Se a palavra ego lhe aparecesse à frente, o que escreveria? Noventa e dois por cento das primeiras respostas foram negativas. Arrogante foi a palavra escolhida por 1 em cada 5 pessoas, seguida de auto-centrado, inseguro, mente fechada, defensivo, convencido e condescendente, se quisermos usar palavras decentes. Ouça como as pessoas

egonomics 21 falam acerca do ego em especial do egode outra pessoa e é fácil entender a mensagem que o ego é o inimigo. Por exemplo, se está numa reunião de uma hora e ao minuto 43 dessa reunião alguém deixa que o seu ego tome o controlo, qual o minuto que será relembrado? Qual o efeito que esse minuto terá sobre os 42 minutos anteriores? Na pior das hipóteses, são apagados. O que acontece aos dezassete minutos seguintes? Na melhor das hipóteses, estão contaminados. E depois de a reunião ter terminado, quanto tempo será gasto a falar do que aconteceu? Poderemos não nos lembrar daquele minuto exacto, mas viveremos com o impacto. Se o ego não destruir a reunião, certamente deixará a sua marca. Continuando a nossa busca por respostas, entrevistámos, avaliámos e observámos pessoas em diversas indústrias e áreas para descobrir porque fazem o que fazem. Enquanto explorávamos centenas de artigos sobre negócios, revistas e uma grande quantidade de publicações sobre psicologia, também nos voltámos a empenhar num estudo da literatura de liderança e gestão, que remontava a 1944, altura em que Peter Druckner começou a consciencializar para a necessidade actual de um diferente tipo de gestão. Apesar de muitos dos livros apresentarem algumas ideias interessantes, pelo nosso critério, apenas alguns deles foram considerados livros de referência livros cujas ideias eram tão poderosas, que fizeram com que as pessoas mudassem a sua maneira de pensar em relação aos negócios. Esses livros, fruto de boa investigação, tais como: The Effective Executive; In Search of Excellence; The Change Masters; Built to Last; First, Break All the Rules marcaram o que separa uma categoria de líder ou empresas do que é comum. Ao examinarmos esses temas peça a peça, a maior parte esboçavam técnicas, estratégias e tácticas para a mudança, mas, quando em jogo estava o ego, as teorias e as práticas não explicavam satisfatoriamente as diferenças entre o que líamos e víamos em acção. Em quase todos os textos, o ego parecia ter o seu lugar na lista dos mais desejados do mundo dos negócios. Mas há um outro lado da história.