GLOSSÁRIO SIPEN Versão FEVEREIRO/2016 DETRAN/RJ Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro. É o órgão que possui competência para realizar a Identificação Civil do Estado do Rio de Janeiro. IIFP Instituto de Identificação Félix Pacheco. É o órgão técnico científico da Polícia Civil do Rio de Janeiro com competência para: identificação civil e criminal de pessoas; identificação necropapiloscópica de cadáveres; perícia papiloscópica em local de crime, em materiais e em objetos considerados vestígios em cena de crime; retrato falado; representação facial humana; perícia em prosopografia; emissão de atestados de antecedentes criminais; expedição de certidões; guarda e manutenção do banco de dados de anotações criminais pertencentes a pessoas com registro no SEI/RJ; emissão de folhas de antecedentes criminais quando requisitadas por autoridade policial ou judiciária competente; integração do banco de dados criminais do Estado com o banco de dados criminais gerenciado pela Polícia Federal. SEI Sistema Estadual de Identificação, cuja gestão é do DETRAN-RJ. Abrange registros oriundos de Identificação Civil, Criminal e Penitenciária. SIPEN Sistema de Identificação Penitenciária. É o sistema informatizado cuja gestão técnica é de responsabilidade do DETRAN/RJ e a gestão administrativa da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP/RJ). Este sistema é utilizado para controle de dados relativos a internos das Unidades Prisionais. AFIS Sistema Automatizado de Identificação por Impressão Digital. MATCH Sistema Automatizado de Identificação por Impressão Digital. Procedimento de comparação de impressões digitais em um banco de dados eletrônico. COMANDO CIVIL RG que não gerou carteira, normalmente oriundo de Pedido de Pesquisa ou de verificação de identidade em sede policial. COMANDO CRIMINAL Registro oriundo de identificação criminal ou Pedido de identificação de custodiado (PIC). CERTIFICAÇÃO Processo de captura das impressões papilares de uma pessoa, através de livescanner ou entintamento direto, que será submetido ao "MATCH" para pesquisa de possível(eis) candidato(s) cadastrado(s) na base eletrônica de dados do Sistema 1
Estadual de Identificação - SEI. Estes candidatos foram inseridos na base de dados do SEI através de IDENTIFICAÇÃO ou da migração de registros expedidos pelo IIFP. IDENTIFICAÇÃO Processo em que são coletados os dados biográficos (dados digitados) e biométricos (foto, assinatura e digitais), através de Pedido (civil e criminal), e submetidos ao MATCH para pesquisa na base de dados do Sistema Estadual de Identificação SEI. Não sendo localizado RG já existente na base de dados do SEI, o pedido é encaminhado para pesquisa nos arquivos manuais. Se for encontrado RG anterior nos arquivos manuais, a Ficha é digitalizada para integrar o bando de dados do SEI. Não sendo localizado RG já existente também nos arquivos manuais, é criado um novo RG, que dependendo do tipo de Pedido será chamado de Com Documentação Civil ou Sem Documentação Civil (também chamado RG de Comando ou Sem dados de Autenticidade). DADOS DECLARADOS São os dados biográficos declarados pela pessoa a ser identificada, porém sem a comprovação por uma documentação civil, que pode ser uma certidão de nascimento, casamento, certificado de naturalização, certidão de pública forma. CERTIFICAÇÃO DIRETA POR COLETA Procedimento realizado em sede de Delegacia Policial ou no IIFP em que se pretende a confirmação da identidade da pessoa pela coleta de uma impressão digital (geralmente a do polegar direito) por live scanner, para pesquisa 1/1 na base do SEI. Este procedimento é fornecido pela DIC/DETRAN-RJ para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. PESQUISA 1/1 Procedimento de pesquisa que visa a confirmação de identidade de uma pessoa. Se pela CERTIFICAÇÃO DIRETA POR COLETA, pelo AFIS, em que se insere um dado biográfico-nome, e um dado biométrico-impressão DIGITAL para obter a resposta do MATCH confirmando ou não se o presente identificado é quem alega ser. PVI Pedido de Verificação de Identidade. Gerado para instruir a perícia papiloscópica pelo IIFP de pessoas vivas, presentes ou não em uma Delegacia de Polícia, e cuja CERTIFICAÇÃO DIRETA POR COLETA não resultou positiva. PIC Pedido de Identificação de Custodiado na SEAP/RJ. Formulário oficial do DETRAN destinado à identificação da população carcerária. Nele são inseridos os dados qualificativos do interno e coletadas as impressões digitais, fotos e assinatura com posterior submissão ao "MATCH" para pesquisa na base de dados do Sistema Estadual de Identificação - SEI e atribuição de RG sem autenticidade de documentação civil" obtendo-se resultado negativo. Não gera emissão de carteira de identidade. 2
PID Pedido de Identificação Civil. Formulário oficial do DETRAN-RJ utilizado no procedimento de identificação civil visando ou não a geração de carteiras de identidade. PAC Pedido de anotação criminal gerado pela Delegacia para solicitar ao IFP o lançamento no registro certificado da anotação criminal ao preso atribuída. Ocorre após a finalização do procedimento policial. Se cumprimento de mandado de prisão ou flagrante delito, o PAC é gerado junto com a GRP. Todo PAC deve chegar ao IIFP trazendo a imagem da impressão digital que confirmou a identidade da pessoa presa, pois visa a garantir uma FAC (folha de antecedentes criminais) com anotações biometricamente certificadas. GRP Guia de Recolhimento de Presos. Documento emitido pela Delegacia, após término do procedimento de cumprimento de mandado de prisão ou autuação em flagrante delito. PACs e GRPs CERTIFICADOS: quando houve confirmação de identidade por certificação direta ou por PVI. GRP COM DADOS DECLARADOS: quando não houve o procedimento de confirmação de identidade da pessoa presa na delegacia. Estes presos devem ser objeto de PIC ao entrar na SEAP/RJ. DADOS CERTIFICADOS PELO SEI Registro exibido no SIPEN, do resultado do confronto com o SEI-Sistema Estadual de Identificação, após processamento do PIC. O dado certificado é exibido no SIPEN acompanhado de explicação sobre a situação do registro do indivíduo no SEI (Ex. Com documentação civil, Sem documentação civil, Com divergência de dados). CERTIFICADO Preso que foi submetido ao processo de certificação, que consiste em pesquisar, através das impressões digitais coletadas do apenado, uma possível identificação no banco de dados do Sistema Estadual de Identificação - SEI. Quando encontrado, seus dados são comparados para "Certificar" os dados declarados e o Preso é considerado certificado. Quando não encontrado, confecciona-se o PIC. NÃO CERTIFICADO Preso que ainda não foi submetido à certificação ou identificação. CERTIFICADO COM DOCUMENTAÇÃO CIVIL Certificação cuja identificação encontrada apresenta dados de certidão de nascimento ou casamento. 3
CERTIFICADO SEM DOCUMENTAÇÃO CIVIL Certificação cuja identificação encontrada não consta apresentação de qualquer documento. Também conhecida como Comando Criminal, quando o RG é atribuído pela Autoridade Policial em razão de uma prisão e Comando Civil, quando o RG é atribuído pelo DETRAN-RJ em razão de Pedido de Pesquisa. INGRESSO Entrada de presos que nunca tiveram passagem pela SEAP ou que tiveram passagem anterior e saíram de forma legal (Liberdade, Egresso ou Transferência externa). REINGRESSO Entrada de presos que se encontravam Evadidos ou Foragidos da SEAP. EGRESSO Apresentação do indivíduo na unidade prisional Patronato Magarinos Torres SEAPMT para controle de Livramento Condicional. PATRONATO Instituição Pública destinada a realizar o cumprimento dos benefícios penais de: Liberdade Condicional (LC), Sursis, Prisão Albergue Domiciliar (PAD), Prisão Albergue Domiciliar Monitorada (PADM), Limitação de Final de Semana (LFS) e Prestação de Serviços a Comunidade (PSC). CONFERE No SIPEN: É o relatório que lista o efetivo atual de cada unidade. Na SEAP/RJ: É o procedimento diário de conferência dos internos (comparação entre o que consta do relatório gerado pelo sistema e o constante fisicamente). SOE Serviço de Operações Especiais da SEAP/RJ. É o setor responsável pelo transporte de internos para transferências, perícias médicas, audiências, e entre outros. UNIFICAÇÃO Unificação de cadastros de internos com duplicidade de registros. Feita para internos certificados, pois a unificação deve ser feita com base em processo datiloscópico. PAUTA ONLINE Cadastramento feito pelas Varas Criminais para o agendamento das audiências dos presos da SEAP/RJ. PERICULOSIDADE Grau de periculosidade atribuído ao preso. São eles: Baixa, Média, Alta e Altíssima. CÓDIGO SIPEN Número gerado pelo SIPEN para o interno cadastrado. 4
POPULAÇÃO CARCERÁRIA Total de internos no Sistema Penitenciário. Também chamado ATIVO. PREVISTO Total de internos que ingressaram no Sistema Penitenciário não identificados. REALIZADO Internos que foram submetidos à certificação ou à identificação. A IDENTIFICAR Saldo de internos a identificar. TFD Transcrição de Ficha disciplinar. É um relatório gerado pelo SIPEN que contém as informações referentes às ocorrências, movimentações e atividades do interno na SEAP/RJ. 5