ACEF/1415/21452 Relatório final da CAE



Documentos relacionados
ACEF/1112/04302 Relatório final da CAE

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE

NCE/12/00451 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

CEF/0910/26686 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

NCE/09/01997 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

CEF/0910/26151 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDO EM FUNCIONAMENTO (AACEF) (Ensino Universitário)

ACEF/1213/20572 Relatório final da CAE

NCE/13/00876 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01606 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

ACEF/1314/22807 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1314/12827 Relatório final da CAE

PROGRAMA DO CURSO. - Formação Pedagógica Inicial De Formadores B-learning. (Curso homologado pelo IEFP / Acesso ao CCP)

Instituto de Educação

ACEF/1213/02312 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1213/18822 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/16972 Relatório preliminar da CAE

REGULAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DO TURISMO

ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/03502 Relatório preliminar da CAE

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI

Encontros Regionais de Educação

ACEF/1314/13957 Relatório preliminar da CAE

AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO

Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua

ACEF/1314/02792 Relatório final da CAE

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

ACEF/1314/15752 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1516/19677 Relatório final da CAE

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA

ANEXO: Índice de Correspondência GRI

PROCEDIMENTO INTERNO

Plano de Melhoria do Agrupamento

ACEF/1314/02747 Relatório preliminar da CAE

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular COMPLEMENTOS DE PROJECTO APLICADO Ano Lectivo 2013/2014

CURSOS PROFISSIONAIS REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

ACEF/1415/04722 Relatório preliminar da CAE

ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA

OTIC- IPS Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento

1.º Objectivo. 2.º Pré-requisitos de acesso

o Aluno : qualquer aluno do 3 o ano do MIEI que se encontre nas condições expressas neste documento para inscrição na disciplina;

ACEF/1112/16982 Relatório final da CAE

Diário da República, 2.ª série N.º de Agosto de

ACEF/1314/23087 Relatório preliminar da CAE

FORMULÁRIO DE PRÉ-PROJECTO

ACEF/1314/22867 Relatório preliminar da CAE

Política de Responsabilidade Social

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior Cód CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO

CEF/0910/28186 Relatório Preliminar da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ano letivo

REGULAMENTO DAS PROVAS DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS

PNFT - O MODELO PERFIS / COMPETÊNCIAS

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS CURRICULARES CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL

Eixo VI _ Assistência Técnica. VI.1. Gestão Operacional e Monitorização Estratégica

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ACEF/1415/08662 Relatório final da CAE

ACEF/1415/01892 Relatório final da CAE

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 54/2015 do Conselho de Administração, realizada a 30 de dezembro

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

ACEF/1213/14207 Relatório final da CAE

CEF/0910/27301 Decisão de Apresentação de Pronúncia (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CRITÉRIOS GERAIS E NORMAS DE AVALIAÇÃO 2016/2017

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1ºCICLO INTRODUÇÃO

PLANO DE MELHORIA. [Agrupamento de escolas de Padrão da Légua] [2014/15]

ENSINO SUPERIOR E REFORMULAÇÃO CURRICULAR

REGULAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO ISEC

ACEF/1213/07312 Relatório preliminar da CAE

Procedimento de Monitorização e Avaliação dos Cursos de 1ºe 2º Ciclo e de Mestrado Integrado Universidade do Porto

NCE/11/00481 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

ACEF/1415/02022 Relatório preliminar da CAE

Decreto-Lei n.º 240/2001 de 30 de Agosto

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Estágio Ano Lectivo 2010/2011

ACEF/1415/01337 Relatório preliminar da CAE

Regulamento do Estágio Curricular

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DO ISEL. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Definições

A Critérios de Qualificação Profissional de Engenheiro Técnico Especialista

Manual do Processo de Planejamento da UFSC. Departamento de Planejamento SEPLAN/UFSC

Apresentação da disciplina

ACEF/1415/20462 Relatório final da CAE

Proposta de Intervenção Formação Pedagógica Inicial de Formadores

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Lei de Bases do Sistema Educativo. Alteração Lei nº 113 /V/99

INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

ACEF/1213/02162 Relatório final da CAE

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do IPA. 2014Jul29. Documento. Data. Conselho Pedagógico. Científico.

LICENCIATURA EM BIOLOGIA MARINHA

ACEF/1314/04432 Relatório final da CAE

Diário da República, 2.ª série N.º de Março de 2010

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Plano de melhoria (2013/14)

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2013/2014

Escola Básica e Secundária de Velas Projeto Curricular de Escola Ensino Secundário / Projeto Curricular. do Ensino Secundário

A (in)definição de uma filosofia curricular na legislação sobre formação de professores nos últimos 30 anos

ACEF/1213/18017 Relatório final da CAE

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ACEF/1415/05897 Relatório preliminar da CAE

Transcrição:

ACEF/1415/21452 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Fundação Ensino E Cultura "Fernando Pessoa" A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (UFP) A.3. Ciclo de estudos: Docência e Gestão da Educação A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências da Educação A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 142 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 090 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 345 A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 2 anos / 4 semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 35 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso cumprem os requisitos legais e são definidas "condições específicas de ingresso" para este curso (nos termos do decreto-lei 115/2013). Contudo, é de estranhar que não tenham sido definidas "condições específicas de ingresso" adequadas às variantes, em particular de "Pedagogia do Ensino Superior" e de "Administração Escolar e Administração Educacional". A.11.2.1. Designação é adequada pág. 1 de 17

A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A designação "Docência e Gestão da Educação" não é adequada pelas seguintes razões: o curso não habilita para a "docência" pelo que a referência a esta função no título do ciclo de estudos é equívoca; a "gestão da educação" (utilizada na identificação do ciclo de estudos) é uma designação menos abrangente do que "administração escolar e administração educacional" que é a designação utilizada para identificar uma das variantes; a variante "pedagogia do ensino superior" pela sua especificidade não se integra no conceito lato de "docência"; a variante "educação e comportamento" tem poucas afinidades com a variante "administração escolar" e com a designação do ciclo de estudos; as designações de "docência" e "gestão" remetem para campos disciplinares muito distintos, dificilmente articuláveis numa mesma formação com o grau de aprofundamento exigido por um ciclo de estudos de mestrado. A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais A.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A estrutura curricular e o plano de estudos obedecem aos requisitos legais. O trabalho final (dissertação, trabalho projeto, estágio) desenrola-se num único semestre e corresponde ao mínimo de 30 ECTS previstos na legislação. Embora esteja nos limites parece muito pouco, principalmente porque das UCs do curso só uma é que se refere à investigação Metodologias da Investigação Científica a que corresponde 4 ECTS. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos foi indicado ou não tem o perfil adequado A.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Foram indicadas duas docentes como responsáveis pela coordenação. Contudo, embora os doutoramentos se integrem na área científica fundamental das Ciências da Educação, as especializações obtidas têm pouco a ver com as áreas de especialização deste ciclo de estudos (nomeadamente, administração escolar e administração educacional, pedagogia do ensino superior) e dos seus objetivos gerais. O mesmo acontece com as publicações, investigação e prática profissional. Atendendo às exigências de um plano de estudos vocacionado para a formação nas áreas disciplinares abrangidas pelas variantes e tendo em conta os objetivos propostos, é de exigir um perfil académico mais adequado à especificidade deste ciclo de estudos e das suas variantes. Pergunta A.12 A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. aplicável A.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. aplicável A.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes. aplicável A.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). aplicável A.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. aplicável A.12.6. Pontos Fortes. aplicável A.12.7. Recomendações de melhoria. aplicável pág. 2 de 17

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara. 1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. 1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos. 1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - existe ao nível da definição dos objetivos, ou nas observações indicadas no RAA, qualquer explicação consistente para a existência dos 3 ramos da estrutura curricular (Educação e Comportamento; Administração Escolar e Pedagogia do Ensino Superior). O que parece prevalecer é preparar para o exercício de funções de direção e coordenação pelo que não se percebe a proposta das áreas de especialização em Educação e Comportamento e Pedagogia do Ensino Superior. No caso da Administração escolar poderia fazer sentido, mas nem neste caso o plano de estudos é compatível com estes objetivos. - Os objetivos definidos são adequados à missão geral e estratégia da Universidade. - A CAE não recolheu evidências de que docentes e estudantes tivessem participado na definição dos objetivos e conhecessem os objetivos. 1.5. Pontos Fortes. Nenhum 1.6. Recomendações de melhoria. Tratando-se de três especializações (embora a variante Pedagogia do Ensino Superior nunca teve estudantes inscritos), seria importante a existência de objetivos ainda que de carácter global, que fossem específicos a cada uma das especializações, por forma a compreender os seus reais propósitos (o seu corpo de conhecimentos e a sua identidade enquanto especialização). 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 2.1. Organização Interna 2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos. 2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade. 2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - A participação dos docentes e alunos nos processos de tomada de decisão que envolvem os processos de ensino e aprendizagem e a sua qualidade parece ser feita sobretudo a título meramente informal. - Nada é indicado sobre estruturas operativas que trabalham conjuntamente. O RAE apenas diz que há...um conjunto de procedimentos com vista à recolha de informação e à monitorização de indicadores.... - Nenhuma evidência foi oferecida que mostrou como qualquer um desses procedimentos contribuiu para mudar ou confirmar quaisquer elementos específicos do curso ou tivesse influenciado o processo formativo ou sua qualidade. pág. 3 de 17

2.1.4. Pontos Fortes. Existência da figura de um Provedor do Estudante 2.1.5. Recomendações de melhoria. - parece adequado que este ciclo de estudos cuja área científica fundamental é Ciências da Educação (assim indicado no próprio relatório), e que se designa Docência e Gestão da Educação, esteja integrado num Departamento de Ciência Política e do Comportamento. - É desejável criar mecanismos e dispositivos visando a maior participação dos estudantes e docentes na vida académica, em particular no que respeita às implicações de tal participação nos processos de garantia de qualidade. - Melhoria da organização curricular que é muito deficitária tanto na articulação vertical como na horizontal. 2.2. Garantia da Qualidade 2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. 2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade. 2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. 2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções. 2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria. 2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. 2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - A universidade está a implementar um sistema de gestão de qualidade para reforçar a qualidade e melhoria contínua na estrutura e mecanismos para este ciclo de estudos. No entanto, durante a visita da CAE a instituição reconhece fragilidades na implementação do sistema interno de garantia de qualidade e aponta medidas positivas para sua superação. - A CAE não tem evidências da existência de um Gabinete de Avaliação e Qualidade em funcionamento real; apenas é um projeto no momento atual. - Nada é dito sobre indicadores da: Colaboração interinstitucional e com a comunidade; Políticas de Gestão do Pessoal; Serviços de Apoio; Internacionalização; etc. - existe um Manual de Qualidade - Este CE não foi avaliado. 2.2.8. Pontos Fortes. há. 2.2.9. Recomendações de melhoria. - Em particular é necessário monitorar o funcionamento do sistema de garantia de qualidade e sua transposição para o terreno. - Melhorar o envolvimento de professores e alunos em ações concretas de melhoria do curso. - É importante não burocratizar processos de garantia de qualidade e adotar procedimentos que sejam transparentes, funcionais e eficazes. pág. 4 de 17

3. Recursos materiais e parcerias 3.1. Recursos materiais 3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. 3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. 3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - Os elementos fornecidos no RAA e os dados recolhidos durante a visita da CAE indicam que existem recursos físicos ao nível da qualidade e conforto das instalações, embora existem poucos livros em formato papel ou revistas na área do CE, que a responsável pela biblioteca diz ser colmatado pelo recurso às bases de dados. - A Universidade Virtual constitui um ótimo recurso como apoio à formação presencial. 3.1.4. Pontos Fortes. - Recursos físicos existentes ao nível da qualidade e conforto das instalações. - Recursos da Universidade Virtual como apoio à formação presencial. 3.1.5. Recomendações de melhoria. Nada a referir. 3.2. Parcerias 3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. 3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais. 3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos. 3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público. 3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. No RAA é referido um amplo número de parcerias internacionais mas sem aportar, por isso, aspetos concretos de seus interesses para este mestrado. Também na visita da CAE não foram evidenciadas a existência de parcerias apoiadas em protocolos nacionais ou internacionais ou integração em redes internacionais de projetos ou mobilidade. As iniciativas de relacionamento com o meio envolvente são sobretudo informais, parecendo circunstanciada a alguns trabalhos de mestrado. No almoço com as individualidades/ instituições convidadas nenhuma manifestou conhecimento direto do CE nem nenhum protocolo que se referisse especificamente ao CE em avaliação. Também não foi referida em nenhuma reunião, nenhuma formalização ou procedimentos em curso deste tipo de parcerias. 3.2.6. Pontos Fortes. Nenhum 3.2.7. Recomendações de melhoria. pág. 5 de 17

Intensificação dos esforços para efetivar parcerias e projetos institucionais, internacionais e nacionais/protocolados que possam constituir espaços de desenvolvimento de conhecimentos e de linhas de investigação que reforcem este CE. 4. Pessoal docente e não docente 4.1. Pessoal Docente 4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. 4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos. 4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos. 4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas. 4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente. 4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos. 4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos. 4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais. 4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O corpo docente é constituído maioritariamente por doutores e cerca de 60% lecionam em regime de tempo integral. Só14% dos doutorados obtiveram o grau na área científica predominante do curso. É identificada a carga horária dos docentes consagrada ao ensino mas não a outras atividades. Como atualmente muitas UC funcionam num regime concentrado ou não chegam a funcionar devido ao elevado número de UCs creditadas, a carga horaria real deve ser diferente da apresentada no RAA. Existe um regulamento de avaliação do desempenho dos docentes e um dispositivo informático próprio para registo e tratamento da informação. Existem vários casos de docentes cujo perfil académico e experiência de ensino não são adequados aos objetivos do ciclo de estudos, ou, em outros casos à designação, aos objetivos ou aos conteúdos das Ucs que lecionam. [Ver recomendações de melhoria]. há evidências no relatório e na visita de que sejam dadas condições para promover a mobilidade do pessoal docente. 4.1.10. Pontos Fortes. Nada a registar 4.1.11. Recomendações de melhoria. É necessário reforçar substancialmente a qualificação do corpo docente na área científica do ciclo de estudos (Ciências da Educação) e em particular no que se refere ao campo de conhecimento específico das variantes propostas. Em alguns casos o perfil académico dos docentes (área de especialização e publicações) não é adequado às UC que lecionam, com particular destaque para: Didática: teoria e prática (tronco comum); Teoria e desenvolvimento curricular; Teoria da Administração Escolar; Administração Escolar Comparada. A melhoria da qualificação dos corpo pág. 6 de 17

docente nesta área é tanto mais necessária quanto mais ajustada estiver a estrutura curricular à área de ensino e de investigação do ciclo de estudos e em particular das suas variantes, com relevo, neste caso para administração educacional. 4.2. Pessoal Docente 4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos. 4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos. 4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente. 4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua. 4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - O pessoal não-docente é adequado em número e qualificação. - A avaliação periódica do seu trabalho não foi identificada em termos objetivos. existe propriamente um processo de avaliação de desempenho formal. Há um Modelo de Gestão de Desempenho da FFP/UFP que é transversal a toda a Organização. O RAA indica que O processo está concebido de forma a que todos avaliem todos, os superiores avaliam os seus colaboradores e vice-versa". - Existência de uma Escola de formação interna (Academia UFP). A visita da CAE indicou que, enquanto as necessidades parecem ser identificadas pela instituição ao invés de pela equipe de pessoal não-docente, a iniciativa de realizar formações tem mais que ver com o trabalhador individual. 4.2.6. Pontos Fortes. Pessoal não docente adequado e qualificado para apoio à lecionação do curso. 4.2.7. Recomendações de melhoria. Seria importante rever as modalidades de formação continuada e treinamento de funcionários não docentes e considerar como a partir de uma (ad hoc) reativa lista de cursos pode ser desenvolvido um programa estruturado, pró-ativo, com recursos adequados e disponíveis dentro do tempo de trabalho, que atende tanto as necessidades e interesses de cada membro individual da equipe quanto as necessidades específicas deste curso. 5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 5.1. Caracterização dos estudantes 5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais). 5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos. 5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Na verdade, não foi possível à CAE compreender quem são os estudantes que frequentam este ciclo pág. 7 de 17

de estudos, nomeadamente, qual a sua região de proveniência, quais as motivações e expectativas relacionadas com a frequência no curso, qual a sua formação de base, assim como, quais as implicações observadas no desenvolvimento profissional. Durante a visita tomou-se conhecimento que existe uma larga percentagem de estudantes brasileiros a frequentar o ciclo de estudos, um número que se poderá sobrepor ao número de estudantes portugueses. De acordo com a informação solicitada pela CAE, nos últimos 3 anos só existiram estudantes nacionais no ano 2012/13 (12 no 2º ano e com várias UC creditadas). Em 2014/15 só há informação sobre estudantes residentes no Brasil ( grupo Brasil ) 26 no 1º ano; 21 no 2ºano. Estes estudantes não tiveram UC creditadas (exceto 1 estudante que teve 8UC). Todos os estudantes inscritos pertencem ao ramo Administração Escolar e Administração Educacional 5.1.4. Pontos Fortes. Estamos perante um ciclo de estudos que, segundo os dados fornecidos no relatório de autoavaliação, é frequentado por estudantes com vida profissional já ativa. Tal questão poderá se apresentar enquanto pertinente e interessante para a partilha de experiências e conhecimentos entre estudantes e entre estudantes e docentes. O facto de poder existir um número elevado de estudantes estrangeiros poderá também ser um ponto forte para a internacionalização da instituição e do próprio ciclo de estudos, assim como permitir aos estudantes aceder a conhecimentos e realidades além-fronteiras.. 5.1.5. Recomendações de melhoria. Tendo em conta os dados que foram fornecidos relativamente a este tópico, sugere-se que se realize um trabalho mais aprofundado acerca da caraterização dos estudantes inscritos neste ciclo de estudos. Pretende-se que tal trabalho auxilie a instituição a programar o plano de estudos de acordo com o tipo de estudante que tende a procurar este curso de mestrado, e deste modo assegurar que as expectativas, motivações e interesses dos estudantes são tidos em conta ao longo da sua frequência no ciclo de estudos. 5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem 5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. 5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. 5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego. 5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem. 5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes. 5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os estudantes tendo vida profissional justifica pouco recorrerem aos serviços de apoio ao nível da empregabilidade e mobilidade. A secretaria e biblioteca poderão representar aqueles a quem estes estudantes pedem mais apoio, nomeadamente em questões de inscrição/matrícula e apoio no acesso à bibliografia das Unidades Curriculares. Relativamente à questão dos inquéritos pedagógicos, a informação existente sobre este ponto no relatório de autoavaliação é pouco aprofundada, sendo que, na visita, a CAE contactou com depoimentos contraditórios face ao nível de participação dos estudantes, não sendo possível obter dados concretos e oficiais. Atendendo ao regime de funcionamento do curso para estudantes residentes no Brasil (concentrado, pág. 8 de 17

no 1º ano, em 5 semanas, 6 dias por semana, 8 horas por dia) e que nos últimos anos constituem a maioria dos estudantes deste ciclo de estudos, não parecem existir atualmente grandes condições para a integração dos estudantes na comunidade académica 5.2.7. Pontos Fortes. É possível perceber que a instituição tem serviços de apoio aos estudantes com qualidade e disponibilidade para os receber. São colocados à disposição dos estudantes oportunidades e informações necessárias ao desempenho académico, beneficiando de um grupo de pessoal não-docente qualificado e empenhado nas funções que exerce de forma a fazer face às necessidades dos estudantes. 5.2.8. Recomendações de melhoria. Recomenda-se uma divulgação mais eficiente dos inquéritos pedagógicos, de forma a que todos os estudantes tomem conhecimento da sua existência e se promova a participação destes no seu preenchimento. A este facto junta-se a necessidade de um trabalho mais aprofundado acerca dos resultados obtidos através dos inquéritos pedagógicos e que se faça chegar as conclusões aos seus interessados e se promova a implicação destes nos processos de melhoria do ensino e da aprendizagem, de forma a que os estudantes se sintam parte integrada nos momentos de avaliação e de construção de novas propostas de ensino/aprendizagem. 6. Processos 6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos 6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento. 6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha. 6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho. 6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica. 6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objetivos de aprendizagem são definidos de maneira vaga e imprecisa sendo de difícil operacionalização e mensuração. Os conhecimentos, aptidões e competência a desenvolver pelos estudantes são apresentados de modo pouco claro, com pouca articulação entre si, e sem distinção pelas três variantes do ciclo de estudos. existe uma correspondência clara com os objetivos gerais definidos em 1. A estrutura curricular obedece aos requisitos legais. foram obtidas evidências quanto à existência de uma revisão curricular periódica, ao nível dos conteúdos e das bibliografias que, no geral, estão pouco atualizadas. O plano de estudos não garante a integração dos estudantes na investigação científica, sobretudo pelas seguintes razões: só existe 1 semestre para a realização do trabalho final; só existe 1 UC (4 ECTS) dedicada à investigação; reduzida participação dos docentes em projetos de investigação na área disciplinar do ciclo de estudos. 6.1.6. Pontos Fortes. Nada a registar. 6.1.7. Recomendações de melhoria. Proceder a uma reformulação total dos objetivos adotando uma formulação clara e tecnicamente adequada que permita perceber como irão ser operacionalizados. Os objetivos deverão ter em conta as diferentes variantes e serem coerentes e compatíveis com os objetivos gerais do ciclo de estudos. As fichas das UC deverão ser atualizadas aproveitando-se a oportunidade para montar um pág. 9 de 17

dispositivo de monitorização que permita garantir a revisão periódica dos conteúdos, bibliografias, métodos de ensino, processos de avaliação, etc. Aumentar o tempo consagrado à realização pelos estudantes do seu trabalho final e reforçar a componente da investigação no plano de estudos. Investir no desenvolvimento, pelos docentes, de projetos de investigação nas áreas científicas do ciclo de estudos e das suas variantes, associando os estudantes aos projetos dos docentes. 6.2. Organização das Unidades Curriculares 6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular. 6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular. 6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. 6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos. 6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes. 6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A situação é muito diversificada, havendo, contudo, várias UCs que apresentam problemas importantes na definição dos objetivos, dos conteúdos, das metodologias de ensino e de avaliação. Exemplos: Didática: Teoria e Prática (objetivos e conteúdos relacionados com " preparação profissional para a docência"); Metodologia da Investigação Científica (Conceber, desenhar e redigir o projeto de investigação logo no 1º semestre); Psicossociologia do conflito (falta especificar processo de avaliação); Teoria da Administração Escolar ( objetivos muito vagos e não convergentes com a designação da UC. Nos conteúdos há muito pouco de teoria); Métodos e Técnicas de Gestão Escolar (os objetivos são formulados de maneira incorreta; os conteúdos são uma lista de palavras sem qualquer articulação; não se percebe qual é a especificidade da gestão escolar nesta UC; a bibliografia tem pouco a ver com os conteúdos); Avaliação Institucional e Qualidade em Educação (objetivos mal formulados); etc 6.2.7. Pontos Fortes. Nada a registar 6.2.8. Recomendações de melhoria. A estrutura curricular e as fichas das UCs devem ser amplamente revistas. Os objetivos e conteúdos das UC "Didática: Teoria e Prática" e "Teoria e Desenvolvimento Curricular" não são compatíveis com um curso que não visa a preparação profissional para docência. Torna-se necessário uniformizar a redação dos objetivos (que devem ser formulados em termos de competências a adquirir pelos estudantes) e dos conteúdos (que não podem consistir numa lista de palavras ou conceitos sem qualquer articulação). É preciso rever grande parte das bibliografias de consulta obrigatória que estão desatualizadas ou são omissas em obras fundamentais, nomeadamente de autores portugueses. Falta coordenação entre UC, e coerência de objetivos e conteúdos. Adequar as UC ao regime de frequência dos estudantes nomeadamente os residentes no Brasil. há informação sobre as UC da variante Pedagogia do Ensino Superior. 6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem 6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem pág. 10 de 17

das unidades curriculares. 6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS. 6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular. 6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas. 6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O facto de muitas UC estarem a funcionar de maneira intensiva (estudantes brasileiros), ou não estarem a funcionar por serem creditadas, ou estarem a funcionar parcialmente com recurso à "universidade virtual", não está refletido nas fichas das UC do relatório de avaliação o que dificulta a apreciação destes itens. Os processos de avaliação dos alunos são em geral muito pesados, não têm em conta a eventual frequência em regime pós-laboral e o elevado número de unidades curriculares. Só existe uma UC consagrada à investigação e os conteúdos e métodos de ensino da maioria das UC não apontam para a eventualidade de articulação com as atividades científicas. Em geral não existe uma articulação clara entre avaliação e objetivos nas UC. O facto de não terem sido apresentas as fichas curriculares das UC da variante Pedagogia do Ensino Superior impede a sua apreciação. Foi adotado o valor fixo de 1ECTS = 25h trabalho aluno, mas não há variação das horas de contacto entre as UC. 6.3.6. Pontos Fortes. Nada a assinalar. 6.3.7. Recomendações de melhoria. Rever as fichas das UC para superar os problemas detetados. Alterar o modo de funcionamento do CE intensivo previsto para os estudantes residentes no Brasil (240h em 5 semanas no 1º ano) para torná-lo compatível com metodologias de ensino e didáticas adequadas aos objetivos de aprendizagem das diversas UC. Ajustar o cálculo das horas de trabalho aluno com o cálculo das horas de contacto em função do número de ECTS das UC É necessário aumentar a participação dos estudantes em atividades científica nomeadamente através dos seguintes meios: aumentar as UC consagradas à investigação; aumentar o tempo consagrado à elaboração do projeto de investigação; incluir na bibliografia e nas atividades de ensino o contacto com a investigação portuguesa e internacional específica da área disciplinar de cada variante; estabelecer contactos com equipas e centros de investigação, através do envolvimento dos docentes em projetos de parceria. 7. Resultados 7.1. Resultados Académicos 7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. 7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares. 7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo. 7.1.4. há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. 7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Segundo dados enviados a solicitação da CAE, entre 2012 e 2 015, graduaram-se 15 estudantes pág. 11 de 17

deste CE, dos quais 7 concluíram no tempo previsto (N), 7 em N+1 e 1 em N+2. Entre 2012 e 2015 graduaram-se 33 estudantes o que parece significar um razoável número de conclusões embora não se disponham de dados que permitam calcular a taxa de sucesso face aso inscritos. existem estudos comparados do sucesso com outras áreas científicas e mesmo entre os ramos. há evidência da monitorização do sucesso escolar e da sua eventual influência nas ações melhoria. As condições de funcionamento dos cursos "intensivos" (destinados a residentes no Brasil) não são compatíveis com a descrição que é feita no RAA das estratégias desencadeadas para promover o sucesso dos estudantes. A taxa de empregabilidade indicada (100%) resulta dos estudantes já estarem no ativo e não resulta do efeito da conclusão do CE. 7.1.6. Pontos Fortes. Existe um número razoável de trabalhos finais concluídos e de estudantes graduados embora se desconheça a que percentagem do total de inscritos correspondem. 7.1.7. Recomendações de melhoria. Aperfeiçoar os dispositivos de recolha e de tratamento da informação sobre o sucesso escolar dos estudantes. 7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística 7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade. 7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. 7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos. 7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico. 7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais. 7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria. 7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A instituição não dispõe de centro de investigação na área científica do ciclo de estudos (Ciências da Educação). Existe um número muito reduzido de docentes com publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. As outras publicações científicas relevantes também não são em número significativo. A monitorização das atividades científicas é reduzida e não tem impacto na melhoria. há evidências sobre o impacto das atividades científicas e são muito poucas as atividades científicas integradas em projetos de investigação ou parcerias nacionais e internacionais. 7.2.8. Pontos Fortes. Nada a assinalar 7.2.9. Recomendações de melhoria. Necessidade de ser feito um maior investimento na investigação realizada pelos docentes na área do ciclo de estudos (Ciências da Educação) e nas especializações referentes aos 3 ramos propostos, bem como nas publicações, com particular atenção para as revistas internacionais com revisão por pares. Deve ser feito um maior esforço de ajustamento entre a investigação e publicações produzidas pelos docentes e as áreas disciplinares de referência das UCs que lecionam. pág. 12 de 17

7.3. Outros Resultados 7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada. 7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística. 7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas. 7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos. 7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Nos relatórios e nos contactos havidos com elementos da comunidade não foi possível recolher exemplos das atividades referidas em 7.3.1. e 7.3.2. As informações fornecidas no relatório não correspondem inteiramente à realidade existente, principalmente no que se refere ao funcionamento efetivo do CE, nomeadamente: o elevado número de unidades curriculares que não funcionaram por terem sido creditadas; a não abertura desde 2012/13 do ramo de Educação e Comportamento (além da Pedagogia do Ensino Superior que foi comunicada no RAA); o funcionamento do CE para os estudantes residentes no Brasil com 240h em 5 semanas (para as 11UCs do 1ºano) e 120h em 6 semanas par o 2º ano. A maior parte dos estudantes que frequentou o CE em 2013/14 e 2014/15 pertencia ao "grupo do Brasil". Na visita e nas respostas a solicitações da CAE foi possível obter alguma informação complementar de tipo quantitativo mas não foi possível atualizar as descrições contidas no RAA. 7.3.6. Pontos Fortes. Nada a registar 7.3.7. Recomendações de melhoria. É preciso adequar a descrição que é feita sobre o CE (e a reflexão consequente no quadro de um processo de autoavaliação) à realidade que resulta da alteração do perfil dos estudantes e da sua origem geográfica e de residência. 8. Observações 8.1. Observações: A instituição tem experiência de ensino superior e recursos físicos para o funcionamento do curso, entre os quais a Universidade Virtual. Apesar destes pontos positivos, a CAE, durante a visita, confrontou-se com uma realidade não totalmente coincidente com o que é enunciado no relatório de autoavaliação (formação que ocorre a distância ou com estudantes que frequentam o curso num regime concentrado). As condições em que funciona o ciclo de estudo para o grupo de estudantes residentes no Brasil são totalmente desadequadas do ponto de vista pedagógico e não são compatíveis com as estratégias de aprendizagem e de avaliação referidas no relatório de autoavaliação: Em 2013/14 as aulas decorreram entre 30 de junho e 2 de agosto, num total de 5 semanas, durante 6 dias por semana, 8 horas de aula por dia. O total de horas registadas é de 240 h correspondendo a 11 UC. Em 2014/15, para o 1º ano, as aulas decorreram entre 29 de junho e 1 de agosto, com a mesma carga horária, relativa a 10 UC. Para o 2º ano as aulas decorreram entre 29 de junho e 25 de julho, num total de 4 semanas, 6 dias por semana (1 semana com carga diária de 8h, e as 3 restantes com 4h) o que perfaz 120h. Durante a visita não houve possibilidade de reunir com: uma equipa de autoavaliação que o relatório pág. 13 de 17

informa existir; estudantes do curso; elementos da comunidade que tenham relações com o curso; estudantes representantes no C. P.. A designação do curso exige alteração por indiciar um perfil de formação associado à docência e ter menos amplitude do que prevê a administração escolar e educacional. Os ramos do curso apontam para perfis sem uma relação evidente entre si. Os objetivos do curso têm de ser clarificados. O perfil do curso aponta para formação profissional de professores. O plano de estudos tem de ter alterações profundas: há UC desadequadas, por serem orientadas para um perfil de formação de docentes; há que vincular o curso a falta de procedimentos de investigação; em alguns casos, a bibliografia enunciada tem de ser ampliada a contributos nacionais e internacionais que têm marcado o campo nestes domínios. É necessário planificar um sistema de garantia de qualidade, clarificar o procedimento de creditação de estudantes que têm de obter uma formação ao nível de um mestrado. Os dados do corpo docente mostram que a investigação produzida na especificidade do curso é reduzida, embora seja uma equipa qualificada do ponto de vista académico. O perfil da coordenação do curso tem de ser adequado à sua especificidade, dentro das CE, e dos seus ramos. As propostas que são apresentadas para a reestruturação do curso procuram corrigir alguns dos problemas identificados pela CAE (por exemplo: fusão de algumas UC; reforço de UC da área científica do curso; introdução de novas UC, nomeadamente de UC de opção; reforço da componente investigativa; descontinuidade de um dos ramos com pouca relação com alguns dos objetivos do curso; ) mas são ainda insuficientes. 8.2. Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta> 9. Comentários às propostas de acções de melhoria 9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: As propostas de ações de melhoria que se apresentam tem que ver exclusivamente com os três pontos fracos identificados na análise SWOT: a) o problema do perfil; b) a fraca investigação dos docentes; c) a reduzida mobilidade do corpo docentes. Há uma elevada ausência de massa crítica relativamente a questão de melhorias no ciclo de estudos. O RAA não foi realmente aproveitado como ferramenta de melhoria do curso. Como já foi indicado no ponto 1.6 deste Relatório da CAE, tratando-se de três especializações (ramos), seria importante a existência de objectivos ainda que de carácter global, que fossem específicos a cada uma das especializações, por forma a compreender os seus reais propósitos (o seu corpo de conhecimentos e a sua identidade enquanto especialização). 9.2. Alterações à estrutura curricular: As alterações à estrutura curricular visam o incremento da área das Ciências da Educação, de modo a se reforçar e aprofundar a formação académica dos alunos (que estejam habilitados para a docência) nas áreas de conteúdo e nas disciplinas abrangidas pelo respetivo grupo de recrutamento. (ponto 9.1.1.do RAA). Como já foi referido não se compreende a pertinência desta justificação uma vez que este ciclo de estudos não se integra no regime jurídico da habilitação profissional para a docência. Contudo, o incremento da área das Ciências da Educação justificava-se por outras razões, já assinaladas, face ao défice existente e por ser a área científica fundamental do presente ciclo de estudos. Por isso, embora por razões diferentes, consideram-se positivas algumas das alterações propostas, em especial: a descontinuidade do ramo de Pedagogia pág. 14 de 17

do Ensino Superior; o alargamento do período de elaboração do trabalho final (3º e 4º semestres); a existência de UC optativas; e o aumento de ECTS na área das Ciências da Educação. Mas estas alterações não resolvem problemas essenciais da estrutura curricular, já referidos, como sejam: a existência de um tronco comum orientado sobretudo para a docência ; existência de uma variante (ramo) Educação e Comportamento que não se integra na designação do ciclo de estudos e que tem pouca afinidade com a Administração Escolar; a distinção curricular entre os ramos faz-se (agora) num único semestre (2º); reduzida formação em investigação (com a agravante de que na alteração proposta continua a haver só uma UC e passou para o 3º semestre); reduzida formação específica na área disciplinar de cada uma das variantes, em especial no que se refere à administração educacional (agravado pela supressão das UC do 3º semestre). 9.3. Alterações ao plano de estudos: As propostas de alterações ao plano de estudos traduziram-se na introdução de algumas UC novas, passagem de algumas UC obrigatórias a optativas e junção de algumas UC. foram enviadas fichas curriculares de todas as UC alteradas. No que se refere ao tronco comum (1º semestre), uma das UC novas ( Pedagogia e Metodologias de Intervenção ) parece reforçar a componente da docência com todos os inconvenientes já mencionados (embora não tenha sido fornecida ficha). A outra UC nova (Ética e deontologia profissional) tem um programa excessivo para a carga horária prevista (2ECTS), mas em contrapartida não aborda aspetos da ética na gestão (importantes para o ramo da administração escolar). No que se refere à variante / ramo Educação e Comportamento as alterações resultam sobretudo de aglutinação de conteúdos de UC anteriores ou de mudança de nome. Faltam em muitos casos fichas curriculares das UC reorganizadas e não se percebe a pertinência de algumas designações que parecem resultar de uma lógica aditiva e não integrativa, como é o caso, por exemplo, de Literacia, cidadania e media, Psicossociologia do comportamento e educação especial, Escola, encarregados de educação e organizações socio-profissionais dos docentes. No caso da variante / ramo Administração escolar / administração educacional a lógica aditiva nas aglutinações também parece imperar, levando à pulverização dos conteúdos e à ausência de uma identidade disciplinar e científica. Exemplos: Políticas educativas, organização escolar e formação e professores, Planeamento e prospetiva: avaliação institucional e qualidade em educação. No caso do 3º e 4º semestres, a UC Metodologia do Trabalho Científico substitui a UC Metodologia da Investigação Científica (que estava no 1º semestre) sem que se perceba a vantagem da alteração da designação (não foi enviada ficha). Era vantajoso o reforço desta componente da formação em investigação que já devia ser iniciada no 1º ano. É preciso incluir uma UC de acompanhamento à elaboração do trabalho final (que pode não é exclusivamente a dissertação) e que deve ser separada do Trabalho aluno necessário à realização desse trabalho. 9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de melhoria para este ponto 9.5. Recursos materiais e parcerias: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de melhoria para este ponto 9.6. Pessoal docente e não docente: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de melhoria para este ponto 9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de melhoria para este ponto 9.8. Processos: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de melhoria para este ponto 9.9. Resultados: procedem aqui comentários pois no relatório de autoavaliação não se apresentam ações de pág. 15 de 17

melhoria para este ponto 10. Conclusões 10.1. Recomendação final. O ciclo de estudos não deve ser acreditado 10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável): <sem resposta> 10.3. Condições (se aplicável): <sem resposta> 10.4. Fundamentação da recomendação: Tal como foi evidenciado o ciclo de estudos tem um conjunto de debilidades que justificam a recomendação de não acreditação : - A designação do ciclo de estudos é errada pois inclui docência apesar de o mestrado não habilitar a tal. Este erro baseia-se num equívoco visível na organização do plano de estudos, e agravado na justificação das propostas de melhoria, de considerar que este mestrado pode ser enquadrado no regime jurídico da habilitação profissional para a docência aprovado pelo DL 79/2014, o que não é verdade. A pronúncia, nos elementos que apresenta, continua a justificar a posição da CAE relativa à inadequação da designação. - existe no RAA qualquer explicação consistente para a existência dos ramos propostos e não são indicados os seus objetivos específicos. Num ciclo de estudos que visa preparar para o exercício de funções de direção e coordenação não se percebe a razão da existência das áreas de especialização Educação e Comportamento e Pedagogia do Ensino Superior (esta última descontinuada nas propostas de melhoria). A pronúncia, nos elementos que apresenta, não justifica alterar a posição inicial da CAE. - Embora os doutoramentos das duas docentes responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos se integrem na área científica fundamental das CE, as especializações obtidas têm pouco a ver com as áreas de especialização deste ciclo de estudos (nomeadamente, administração escolar e administração educacional, pedagogia do ensino superior). O mesmo acontece com as publicações, investigação e prática profissional. Atendendo às exigências de um plano de estudos vocacionado para a formação nas áreas disciplinares abrangidas pelas variantes, é necessário um perfil académico adequado. Os dados curriculares da docente que na pronúncia é identificada como diretora do ciclo de estudos, embora relevantes, não são, no domínio académico e científico, da área de especialização da Administração Educacional. - O plano de estudos, quer em relação à globalidade do ciclo de estudos, quer em relação a cada uma das variantes, não apresenta um conjunto articulado e coerente de UC, compatível com os objetivos (ver em particular o tronco comum ). Conforme referido em 6.2. as fichas curriculares de várias UC têm uma formulação pouco cuidada no domínio dos conteúdos programáticos, com défice de coerência com os objetivos de aprendizagem e com bibliografia muito desatualizada e pouco representativa da literatura fundamental, nomeadamente de autores portugueses. A pronúncia, nos elementos que apresenta, não justifica alterar a posição inicial da CAE. - Embora qualificado do ponto de vista académico, o corpo docente é pouco qualificado na área científica do ciclo de estudos e em particular no campo específico dos ramos propostos. Em alguns casos o perfil académico dos docentes não é adequado às UC que lecionam. Apesar da alteração registada na pronúncia, continua a subsistir um défice importante de qualificação do corpo docente na área científica do ciclo de estudos e em particular no que se refere ao campo de conhecimento específico dos ramos propostos. - A instituição não dispõe de centro de investigação na área científica do ciclo de estudos (CE). Existe um número muito reduzido de docentes com publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. As outras publicações científicas relevantes também não são em número significativo. A pronúncia, nos pág. 16 de 17

elementos que apresenta, não justifica alterar a posição inicial da CAE. - As condições de frequência do ciclo de estudos pelos estudantes residentes no Brasil (parte dos estudantes que frequentou o CE em 2013/14 e 2014/15 pertencia a este grupo) não são compatíveis com a descrição que é feita no RAA dos métodos de ensino, processo de avaliação e estratégias de promoção do sucesso dos estudantes, além de serem totalmente desadequadas do ponto de vista pedagógico: 1º ano - 5 semanas, durante 6 dias por semana, 8 horas de aula por dia, num total de 240 h correspondendo a 11 UC; 2º ano - 4 semanas, 6 dias por semana (1 semana com carga diária de 8h, e as 3 restantes com 4h) o que perfaz 120h, correspondendo a 10 UC. A pronúncia, nos elementos que apresenta, não justifica alterar a posição inicial da CAE. - As propostas de ação de melhoria apresentadas embora vão no bom sentido não resolvem os principais problemas indicados. pág. 17 de 17