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Todos os dias é um vai-e-vem A vida se repete na estação Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar E assim, chegar e partir São só dois lados Da mesma viagem O trem que chega É o mesmo trem da partida A hora do encontro É também de despedida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar É a vida desse meu lugar É a vida Composição: M. Nascimento E F. Bran 3 Questão: Procure no dicionário e escreva o significado das palavras abaixo: a) Definir b) Conceituar

c) Indicar d) Caracterizar Os automóveis invadem a cidade Naqueles tempos, a vida em São Paulo era tranquila. Poderia ser ainda mais, não fosse a invasão cada vez maior dos automóveis importados, circulando pelas ruas da cidade; grossos tubos, situados nas laterais externas dos carros, desprendiam, em violentas explosões, gases e fumaça escura. Estridentes fonfons de buzinas, assustando os distraídos, abriam passagem para alguns deslumbrados motoristas que, em suas desabaladas carreiras, infringiam as regras de trânsito, muitas vezes chegando ao abuso de alcançar mais de 20 quilômetros à hora, velocidade permitida somente nas estradas. Fora esse detalhe, o do trânsito, a cidade crescia mansamente. Não havia surgido ainda a febre dos edifícios altos; nem mesmo o Prédio Martinelli arranha-céu pioneiro em São Paulo, se não me engano do Brasil fora ainda construído. Não existia rádio, e televisão, nem em sonhos. Não se curtia som em aparelhos de alta fidelidade. Ouvia-se música em gramofones de tromba e manivela. Havia tempo para tudo, ninguém se afobava, ninguém andava depressa. Não se abreviavam com siglas os nomes completos das pessoas e das coisas em geral. Para que isso? Por que o uso de siglas? Podia-se dizer e ler tranquilamente tudo, por mais longo que fosse o nome por extenso sem criar equívocos e ainda sobrava tempo para ênfase, se necessário fosse. 4 Questão: a) Indique e conceitue as palavras em negrito no texto acima. (GATTAI, Zélia. Anarquistas graças a Deus. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 23) b) Caracterize em apenas uma palavra, como era a vida em São Paulo antes da invasão dos automóveis. O dono da bola O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa. Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca. Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:

Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola! Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo... Espírito esportivo, nada! berrava Caloca. E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto! E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo. A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo. Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca: Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo! Se eu não for o capitão do time, vou embora! Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola! E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino. Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião: Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino. Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva: A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser! Pois é isso mesmo! disse o Beto, zangado. É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum! Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem. E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço. Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido. Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho. Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola. Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém. E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando: Viva o Estrela-d Alva Futebol Clube! Viva! Viva o Catapimba! Viva! Viva o Carlos Alberto! Viva!

Então o Carlos Alberto gritou: Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca! Ruth Rocha 5 Questão: Retire do texto e escreva o que se pede: a) Um fragmento que esteja na primeira pessoa do singular. b) Um trecho que esteja na primeira pessoa do plural. 6 Questão: Observe as frases abaixo. Envolva as preposições e ligue-as a suas respectivas relações semânticas. Vou ficar em casa Estudarei para ir bem na prova O trabalho era sobre os animais Saí com minha amiga Escrevi a lápis Não posso dar as roupas da Luiza Ele morreu de derrame cerebral Assunto Lugar Instrumento Finalidade Companhia Causa Posse 7 Questão: Escreva qual é o processo de junção das preposições ( combinação ou contração) abaixo: a) Ao b) Aonde c) Das

d) Daquilo e) Naquilo 8 Questão: Faça corretamente a divisão silábica das palavras: a) Secretária b) Fluído c) Pássaro d) Terra e) Rainha f) Psicológico g) Modernização h) Cadeado 9 Questão: Indique os pronomes e classifique-os em retos ou oblíquos: a) Eu vou convidá-lo. b) Nós queremos chocolate! c) Contou-me um segredo.

d) Vou dar-lhes um presente. 10 Questão: Escreva os verbos nas frases abaixo, nos tempos pedidos. a) Eu um vestido novo. ( Futuro do presente do indicativo - comprar) b) Nós crianças tão inteligentes! ( Pretérito imperfeito do indicativo - ser) c) Ele um trabalhador honesto. ( Pretérito perfeito do indicativo - ser) d) Tu se participasse do espetáculo. ( Futuro do pretérito do indicativo - dançar) e) Eles se na peça. ( Futuro do presente do indicativo - apresentar) f) Eles se na peça. ( Pretérito perfeito do indicativo - apresentar) g) Eles se na peça. ( Pretérito imperfeito do indicativo - apresentar)