Abertura. Palavras do Chefe Sergio Odilon dos Anjos



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Transcrição:

Abertura 13ª Semana de Contabilidade do Banco Central do Brasil 5 e 6 de agosto de 2010 Palavras do Chefe Sergio Odilon dos Anjos Senhoras e Senhores, É com grande satisfação que o Banco Central do Brasil, com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade, realiza a 13ª Semana de Contabilidade, cujo tema é Convergência às Normas Internacionais. Como já é tradição, a Semana de Contabilidade tem por objetivo integrar em um mesmo ambiente os diversos interessados no tema, possibilitando o compartilhamento de informações entre reguladores, supervisores, auditores, analistas e preparadores de demonstrações financeiras e profissionais de áreas afins. O tema que será discutido é, sem dúvida, muito importante para o processo de aprimoramento da 1

transparência e disciplina de mercado, mecanismos sempre estimulados pelos reguladores em todo o mundo e plenamente alinhado à missão institucional do Banco Central. Vale sempre ressaltar a missão do Banco Central: Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Nesse contexto, são estabelecidas diversas ações de natureza normativa no sentido de garantir um ambiente regulatório prudencial robusto e maior transparência, requisitos essenciais para as atividades de supervisão eficaz e fortalecimento da disciplina de mercado. Mais recentemente, os esforços em termos de regulação estão voltados para a implementação no País das recomendações do Comitê de Basileia, para a convergência aos padrões internacionais de contabilidade e auditoria e para as ações de caráter normativo ou administrativo visando fomentar a competição no mercado financeiro nacional. 2

Destaque também deve ser conferido às diversas medidas tomadas com vistas a minimizar, no Brasil, os efeitos da crise financeira que afetou os mercados financeiros internacionais nos últimos anos, bem como as normas editadas no sentido de antecipar eventos que possam colocar em risco a solidez e a eficiência do sistema financeiro. O Diretor Alexandre Tombini estará aqui conosco amanhã para o encerramento da Semana de Contabilidade. Ele tratará de importantes temas relacionados à reforma regulatória que está por vir. Recomendo a todos, que ouçam a mensagem com muita atenção, uma vez que as medidas que estão sendo estruturadas terão reflexos importantes para os sistemas financeiros, inclusive o nosso, com desdobramentos de ordem prudencial e contábil. No que se refere especificamente à regulação contábil, é importante registrar que, com a aceleração do 3

processo de integração econômico-financeira dos países, ficou ainda mais evidente para nós, no Banco Central, que é necessária a convergência com os padrões de contabilidade internacionalmente aceitos. Normas contábeis de alta qualidade são reconhecidas como uma das ferramentas importantes para a sustentação da atuação dos órgãos de supervisão e disciplina de mercado. Tendo em vista este contexto internacional, o Banco Central do Brasil, nos últimos anos tem apresentado ao Conselho Monetário Nacional propostas de normativos em harmonia com os padrões de contabilidade e de auditoria internacionalmente aceitos, em especial aqueles promulgados pelo International Accounting Standards Board (IASB) e International Federation of Accountants (IFAC). Ainda no início desta década, os esforços no sentido da Convergência foram intensificados no âmbito do Banco Central, particularmente em 2006 após edição do Comunicado 14.259. Naquela oportunidade foram 4

estabelecidas as diretrizes para o processo de convergência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional. De acordo com o nosso plano de trabalho, foram estabelecidas três etapas. Na primeira, concluída em 2007, foi realizado um diagnóstico para levantamento das principais divergências entre as normas internacionais e as práticas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A segunda etapa consistiu no estabelecimento da obrigatoriedade de elaboração e divulgação de demonstrações financeiras consolidadas segundo o padrão IFRS, que foi coroada, em 2009, com a edição da Resolução 3.786. A terceira fase, que será intensificada a partir deste ano, representa o esforço no sentido de reduzir as assimetrias entre a norma doméstica (COSIF) e a norma internacional. Todo esse processo de aprimoramento da regulação contábil e alinhamento às melhores práticas internacionais encontra-se amparado em importantes 5

alterações legais promovidas pelas Leis 11.638, de 2007, e 11.941, de 2009. A Lei 11.638 promoveu uma intensa reforma dos aspectos contábeis anteriormente estabelecidos por meio da Lei 6.404 e foi um marco legal para o processo de convergência no Brasil. A Lei 11.491, em seu art. 61, ratificou o disposto na Lei 4.595, no sentido de esclarecer que a regulação contábil aplicável às instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive as constituídas na forma de companhia aberta, deve ser estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. A convergência contábil é, portanto, um processo importante e deve ser conduzido com responsabilidade e diligência. Os benefícios são claros, mas a adoção dos padrões IFRS traz inúmeros desafios para todos nós. Apenas para oferecer uma pequena contribuição ao debate que certamente será intensificado ao longo 6

desses dois dias, gostaria de mencionar alguns desses desafios: a) as normas contábeis internacionais são fortemente baseadas em princípios, o que exige subjetividade responsável por parte da administração e acompanhamento contínuo por parte de auditores e supervisores; b) o processo de adoção das normas internacionais exige uma formação altamente especializada e demanda um esforço intenso para capacitação dos profissionais e manutenção das competências adquiridas; c) o processo de convergência exige uma atuação proativa junto ao IASB no sentido de oferecer sugestões para o aprimoramento das normas internacionais de divulgação financeira. Em função da importância do processo de convergência e considerando que o conjunto de normas internacionais de contabilidade passa atualmente por um processo de intensa revisão, os reguladores devem 7

envidar todos os esforços no sentido de assegurar um processo de transição gradual e seguro. Essa abordagem conservadora decorre primordialmente das características peculiares que permeiam o sistema bancário e da necessidade de manutenção da estabilidade financeira, notadamente após as lições apreendidas na recente crise internacional, em que o papel e a influência da contabilidade passaram a ser questionados em intensidade ímpar no passado recente. Medida recente adotada pelo Conselho Monetário Nacional corrobora com a necessidade de compatibilizar o processo de convergência e a necessária prudência em termos de regulação. No mês de julho, com a edição da Resolução 3.895, foi adiado para 1º de janeiro de 2012 a adoção obrigatória dos procedimentos de classificação, registro contábil e divulgação das operações de venda ou de transferência de ativos financeiros determinados pela Resolução 3.533, de 2008. 8

A Resolução 3.533 tem como base conceitual o padrão internacional IAS 39 (Financial Instruments: Recognition and Measurement), emitido pelo International Accounting Standards Board (IASB), que está atualmente em revisão. Este processo de revisão representa um dos itens da pauta do IASB e recebeu expressivo número de sugestões. Nesse contexto, com vistas a reafirmar o forte compromisso com a adoção dos padrões internacionais, sem contudo imputar custos extemporâneos às instituições do Sistema Financeiro, o CMN entendeu conveniente adiar a implantação da medida, até a definição dos critérios a serem utilizados. Nesse ínterim, o Banco Central continuará acompanhando e discutindo o assunto nos fóruns internacionais. A partir da divulgação do novo padrão contábil pelo IASB será possível mensurar eventuais impactos no Sistema Financeiro Nacional e dispor a respeito, estabelecendo prazo para implementação do novo padrão contábil. 9

Conclusão A adoção das IFRS não é um processo simples e demandará o esforço de todos aqui presentes, mas temos a certeza que a adoção de um conjunto de normas internacionais de alta qualidade nos permitirá, em um futuro breve, usufruir as benesses de tal adoção. Gostaria de agradecer à presença e participação dos segmentos envolvidos na adoção dos IFRS no Brasil, que nos apresentarão sua visão particular do processo, em especial, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), a Universidade de Brasília (UNB), a Fucape Business School, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 10

Além das instituições anteriormente mencionadas, gostaria de agradecer pela presença do Sr. Amaro Gomes, ex-chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro e atual membro do International Accounting Standards Board (IASB), que nos brindará com uma apresentação ainda na manhã de hoje. Meu agradecimento especial ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC), representado na pessoa de seu presidente, o Contador Juarez Domingues Carneiro. Sem o apoio do CFC não seria possível realizarmos o presente evento. Por fim, meu agradecimento à Comissão Organizadora, que inclui as equipes do Denor e da Secre. Mais uma vez agradeço a participação de todos. Bom trabalho! 11