AULA 2. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Facilitadora: Prof. Ms Keilla
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- Luiz Felipe Regueira de Lacerda
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1 AULA 2 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Facilitadora: Prof. Ms Keilla
2 Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição; Definição; Funções e objetivos dos órgãos e instituições do SFN; Instituições do subsistema normativo; Instituições do subsistema operativo
3 Histórico : I momento: A formação do sistema financeiro brasileiro teve seu início em com a vinda da Família Real portuguesa quando foi criado o Banco do Brasil. Com o tempo, surgem novas instituições públicas e privadas fortalecendo o Sistema. CURIOSIDADE: O primeiro BB iniciou as atividades em 1809 e fechou em 1829, pois D. João VI teria levado para Portugal boa parte do lastro metálico depositado e o banco, também, perdeu dinheiro em exportações.
4 II momento: Após a Segunda Guerra Mundial, nascem novas instituições financeiras mundiais (FMI e Banco Mundial) e nacionais. Instituições nacionais: Em 1945 é criado a Superintendência da Moeda e do Crédito que em 1964 deu origem ao Banco Central do Brasil. Entre 1950 e 1960, surgem novas instituições: BNDS, Banco Nacional da Habitação, bancos de investimentos e Conselho Monetário Nacional. Assim, o país passa por um novo ciclo econômico e o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado através do CMN e do Banco Central, que tornam-se os principais órgãos do sistema. O surgimento de bancos de investimentos e a facilitação dada pelo CMN às empresas para obtenção de recursos exteriores possibilitaram um aumento no fluxo de capitais no país
5 III momento: Em 1976 é criada a Comissão de Valores Mobiliários que facilita a obtenção de recursos pelas empresas. Em 1979, é criado o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) que passou a realizar a custódia e liquidação com títulos públicos como as Letras de Tesouro Nacional e Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. IV momento: Final da década de 80 - Era da estabilidade. A Constituição de 1988 busca estruturar o Sistema Financeiro Nacional de forma a promover o desenvolvimento e equilíbrio do país e a servir aos interesses da coletividade. A Carta Magna consagrou o sigilo bancário, instituto já previsto no artigo 38 da Lei nº 4.595/64. A estabilidade econômica conquistada com o Plano Real fornece nova cara ao SFN. Mercados, como o de previdência privada, passam a ganhar musculatura e exigir maior atenção.
6 V momento: Em 1996, é criado o Copom já ligado ao Banco Central do Brasil que estabelece as diretrizes da política monetária, como a nossa conhecida Taxa SELIC. VI momento: novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), regulamentado pela Lei nº , de O Sistema de Transferência de Reservas (STR), operado pelo Banco Central do Brasil, começou a funcionar em , e a Transferência Eletrônica Disponível (TED) é o instrumento para a realização de transferência eletrônica de fundos entre os bancos, liquidada sempre no mesmo dia.
7 SFN
8 Composição do SFN: 1.CMN 1.1.Banco Central do Brasil (Bacen) Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à Vista Banco Múltiplos Bancos Comerciais Caixa Econômica Federal Cooperativas de Crédito Demais Instituições Financeiras Agencias de Fomento Associações de Poupança e Empréstimo Bancos de Desenvolvimento Bancos de Investimento Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Companhias Hipotecárias Cooperativas Centrais de Crédito Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades de Crédito Imobiliário Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Outros Intermediários Financeiros e Administradores de Recursos de Terceiros. 1.2.Comissão de Valores Mobiliários(CVM) Bolsas de Mercadorias e Futuros Bolsas de Valores Outros Intermediários Financeiros e Administradores de Recursos de Terceiros
9 Composição do SFN: 2. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 2.1. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitalização Entidades Abertas de Previdência complementar 3. Conselho de Gestão de Previdência Complementar - (CGPC) 3.1. Secretaria de Previdência Complementar (SPC) Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão)
10 SFN Não é um órgão ou uma instituição. È um conjunto de instituições públicas e privadas que atuam por meio de diversos instrumentos financeiros, na captação de recursos, distribuição e transferências de valores entre os agentes econômicos.
11 CMN È o órgão máximo do SFN. Sua função é normativa desempenha função executiva. e não Define as diretrizes de funcionamento do SFN e formula toda a política de moeda e crédito da economia visando interesses econômicos e sociais. Vinculados a CMN estão o Bacen e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O Bacen atua principalmente como fiscalizador do mercado financeiro executor da política monetária do governo. CVM é responsável pelo controle e fomento do mercado de valores mobiliários (bolsas de valores). Abrange instituições financeiras,companhias de capital aberto e investidores.
12 CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) Órgão normativo das atividades de seguros previdências abertas e capitalizações. Vinculado ao Ministério da Fazenda. Criado em 1966, sua principal atribuição era a de fixar as diretrizes e normas da política governamental para os segmentos de seguros e capitalizações.posteriormente, 1977, suas atribuições se estenderam à Previdência Privada aberta. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão supervisor responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência aberta e capitalização do Brasil. Criada em 1966
13 CGPC (Conselho de Gestão de Previdência Complementar) Vinculado ao Ministério da Previdência Social. Possui a função de normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). Criada em 2003 O órgão supervisor da CGPC é a Secretaria de Previdência Complemetar (SPC) é um órgão do Ministério da Previdência Social que fiscaliza os fundos de pensão. A SPC é responsável pela supervisão do oitavo maior sistema de previdência complementar do mundo, com aproximadamente 420 bilhões de reais em investimentos, administrados por cerca 370 Empresas Fechadas de Previdência Complementar, da qual se beneficiam mais de 6,5 milhões de brasileiros, segundo dados de 2008.
14 Atenção: Estrutura do SFN Subsistema de Supervisão: São os órgãos normativos e de supervisão. Editar normas que definam os parâmetros para transferência de recursos dos poupadores aos tomadores e controlar o funcionamento das instituições que efetuam as intermediações financeiras. Subsistema Operativo: Operacionalizar as transferências de recursos dos poupadores aos tomadores de acordo com as regras do subsistema de supervisão
15 CURIOSIDADE: Instituições financeiras são intermediadoras de capital. Podendo ser PJ ou PF. Devem ser autorizadas pelo Banco Central. PFs podem fazer intermediações Financeiras!!!
16 Questão para discussão: Um Banco Central do Brasil independente.
17 Texto: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA CONTROLE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (dentro de aulas-mercado de capitais)
18 Referências Bibliográficas: http: // FORTUNA,Eduardo. Mercado financeiro:produtos e serviços.16 ed.rio de Janeiro:Qualitymark,2005 GITMAN, Lawrence J. Principios de administração Financeira. Ed 10. São Paulo: Pearson Addison Wesley,2004
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