O PAPEL E AS RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA. Maria Elisabete SilveiraTeixeira
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- Gonçalo Alvarenga Aragão
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1 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA Maria Elisabete SilveiraTeixeira
2 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA Conselho Deliberativo Instância máxima da EFPC, responsável pela definição das políticas e estratégias. É composto por membros, titulares e suplentes, representantes dos patrocinadores, participantes e assistidos. Conselho Fiscal Órgão de controle interno da EFPC, cabendo a ele o efetivo controle da gestão administrativa e financeira dos planos da Entidade, devendo avaliar o conjunto de interesses das partes do contrato previdenciário. Deve monitorar os riscos e avaliar a eficácia das ações para seu controle. Diretoria Executiva Órgão responsável pela administração da EFPC, devendo exercer suas atribuições em conformidade com as políticas e diretrizes traçadas pelo Conselho Deliberativo. Deve monitorar os riscos reportados e envidar os melhores esforços para o cumprimento dos objetivos da Entidade e do contrato previdenciário.
3 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA De acordo com o Guia PREVIC de Melhores Práticas em Fundos de Pensão 25: O exercício da atividade de conselheiro e de dirigente deve ser feito em prol dos planos de benefícios e da Entidade, evitando-se que o mesmo seja feito em benefício próprio ou de um grupo, evitando potencial conflito de interesses. Conselheiros e dirigentes, independente de indicação ou eleição, depois de empossados nos respectivos cargos, passam a representar a Entidade e os planos de benefícios. Esses requisitos se aplicam ainda aos membros dos comitês constituídos e destinados a realizar a gestão específica de planos de benefícios.
4 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA - Recomendações Avaliar e quando for o caso rever o desenho dos planos; Criar uma matriz de competências; Elaborar um protocolo de autoavalição; Certificar-se do conhecimento de todos a respeito dos papéis de cada órgão; Adotar postura de busca pela excelência; Supervisão da efetividade dos órgão estatutários. Artigo: Fixing the pension governance deficit- Julho 2014
5 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA FERRAMENTAS DE GESTÃO Compliance legal Indicadores Estratégicos Ferramentas de Gestão Gestão de Riscos Auditoria Comitês
6 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA FERRAMENTAS DE GESTÃO Compliance legal Gestão de Riscos Comitês Auditoria Ações direcionadas para manter a EFPC em conformidade (atender aos normativos dos órgãos reguladores, bem como aos regulamentos internos). Procedimentos que possibilitem a EFPC ter uma base sólida e segura para tomada de decisão e planejamento. Órgãos colegiados constituídos por ato de gestão das EFPC com objetivo de assessorar nos processos de tomada de decisão. Avaliação independente dos controles internos da Entidade.
7 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS: OBJETIVO A Gestão Integrada de Riscos tem como objetivo a alocação de recursos de forma proporcional aos riscos apresentados em cada Entidade, através da identificação, avaliação, controle e monitoramento dos principais riscos que possam ameaçar os interesses dos participantes e a sustentabilidade do sistema. Tais riscos devem ser, dentro do possível, eliminados antes que possam surtir impactos negativos sobre os benefícios dos participantes. Desta forma entende-se, como boa prática de gestão, que os principais parâmetros de apetite ao risco devem constar da Política de Investimentos de cada plano de benefícios, que é aprovada anualmente pelo Conselho Deliberativo, e que sistemas de controles internos devem ser continuamente aprimorados para avaliar sua qualidade ao longo do tempo.
8 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS: POR QUE? Alinhar o apetite a risco com a estratégia da EFPC (avaliar o apetite a risco da EFPC ao analisar as estratégias, definindo os objetivos a elas relacionados e desenvolvendo mecanismos para gerenciar esses riscos); Fortalecer as decisões em resposta aos riscos (o gerenciamento integrado de riscos possibilita o rigor na identificação e na seleção de alternativas de respostas como evitar, reduzir, compartilhar e aceitar os riscos); Reduzir as surpresas e prejuízos operacionais (as EFPC adquirem melhor capacidade para identificar eventos em potencial e estabelecer respostas a estes, reduzindo surpresas, custos ou prejuízos associados); Aproveitar oportunidades (pelo fato de considerar todos os eventos em potencial, a EFPC posiciona-se para identificar e aproveitar as oportunidades de forma proativa); Otimizar o investimento (a obtenção de informações adequadas a respeito de riscos possibilita aos órgãos estatutários conduzir uma avaliação eficaz das necessidades de investimento).
9 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS: TENDÊNCIAS Entendemos como tendência da gestão integrada de riscos e supervisão baseada em riscos para as EFPC : Aprimoramento dos processos de governança, com instâncias de assessoramento e/ou aprovação nos processos decisórios; Conscientização e treinamento sobre riscos, a gestão destes e o report de forma transparente; e Educação e treinamento das partes relacionadas visando maior esclarecimento sobre a indústria.
10 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS: DILIGENCIAMENTO Para garantir o diligenciamento da gestão integrada de riscos, a solvência dos planos e a satisfação dos participantes, entendemos que os órgãos estatutários de governança devem: Garantir o cumprimento da certificação, habilitação e qualificação requerida para o cargo; Avaliar os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos da Entidade; Atuar como fiscais, para com a gestão e o controle da EFPC, no sentido de proteger os direitos dos participantes no longo prazo.
11 ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Resolução CGPC 13, de 1 de outubro de Guia PREVIC Melhores Práticas em Fundos de Pensão. PREVIC Guia PREVIC Melhores Práticas de Governança para Entidades Fechadas de Previdência Complementar. PREVIC COSO-ERM-Executive Summary Supervisão Baseada em Riscos- Práticas Internacionais e Tendências para o Mercado Brasileiro Pagliarini, Aparecida Ribeiro Garcia. Manual de Práticas e Recomendações aos Dirigentes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. São Paulo. SINDAPP.2011 Manual de Boas Práticas de Governança Corporativa das EFPC. Comissão Sudeste de Governança-Abrapp.2011
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