UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE UMA VISÃO PANORÂMICA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Por: Deise Valéria Medeiros de Almeida Orientador Prof. Jorge Vieira da Rocha Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE UMA VISÃO PANORÂMICA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial. Por: Deise Valéria Medeiros de Almeida.

3 3 AGRADECIMENTOS A amiga Carol, pelas sugestões e idéias sempre pertinentes e úteis, que fizeram diferença nesse trabalho

4 4 RESUMO O presente estudo aborda a estrutura e as instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional e o Sistema de Pagamentos Brasileiro. Para isso apresenta a diversidade das instituições de intermediação, de captação de recursos, de operações ativas além dos subsistemas e seus padrões, e as regras do Brasil para a movimentação financeira da moeda local e estrangeira. Conhecer como se encontra disposto o Sistema Financeiro de um país e seus controles é de fundamental importância para o desenvolvimento não somente de sua economia interna, mas também, mundial tendo em vista o mundo globalizado em que vivemos. E virtude disso o trabalho explana como se encontra organizado hoje o Sistema Financeiro Brasileiro e seu Sistema de Pagamentos.

5 5 METODOLOGIA Não pretende esse estudo, analisar, em profundidade, o Sistema Financeiro Nacional e o Sistema de Pagamentos Brasileiro, pois, apenas a guisa de esclarecimento, qualquer uma das instituições que fazem parte desse sistema, por si sós, já mereceriam um estudo em separado dada a riqueza de normas e atribuições que lhes são peculiares. O que se teve em mente foi um passeio, uma visão panorâmica sobre a composição do SFN e SPB, indicando como os mesmos são formados. Para tanto, a pesquisa desenvolveu-se no plano bibliográfico e documental. A metodologia aplicada foi a leitura de livros, jornais, revistas, pesquisa bibliográfica, buscas em sites das instituições financeiras, de órgãos governamentais, etc.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I O Sistema Financeiro Nacional 08 CAPÍTULO II Instituições Financeiras do SFN: Agentes Especiais 22 CAPÍTULO III O Sistema de Pagamentos Brasileiro 27 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ANEXOS 39 ÍNDICE 46 FOLHA DE AVALIAÇÃO 48

7 7 INTRODUÇÃO No globalizado em que vivemos, é de vital importância o conhecimento sobre a vida financeira dos países, uma vez que os mais pobres necessitam de empréstimo, ajuda dos mais ricos e esses, por sua vez, arcam com o ônus de se manterem na posição privilegiada em que se encontram. O presente estudo destina-se à exposição e análise da composição do Sistema Financeiro Nacional considerando-se a importância deste sistema para o desenvolvimento da economia nacional e participação do Brasil no mercado mundial. Inicialmente, retrata as funções de cada uma das instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional atual com seus subsistemas, mostrando a essência do papel que desempenham no setor monetário e financeiro da economia do país e destacando suas principais características e funções. Embasando-se em informações fornecidas pelos próprios órgãos, instituições e em obras desenvolvidas sobre este mesmo tema, foi preparado um organograma para descrever a estrutura funcional de todo o Sistema Financeiro Nacional. Também foi destacado o Sistema de Pagamentos Brasileiro que evoluiu bastante, principalmente em virtude dos avanços tecnológicos que permitiram que as transações bancárias fossem feitas em menor tempo, com mais comodidade para os usuários, que, por exemplo, podem sem sair de sua casa, através da internet, verificarem seus saldos, fazer pagamentos, transferir importâncias tanto para sua própria conta e banco, como para conta de terceiros, em outros bancos. Desse modo, os valores com tarifas foram baixando de valor e, principalmente, tornando-as mais seguras, rápidas e baratas.

8 8 CAPÍTULO I O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL A Lei (Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional), é que regula o funcionamento do sistema financeiro brasileiro. O Sistema Financeiro Nacional SFN, é formado pelo conjunto de instituições dedicadas a propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores no País. Órgãos normativos Entidades supervisoras Conselho Monetário Nacional - CMN Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Banco Central do Brasil - Bacen Comissão de Valores Mobiliários CVM Superintendência de Seguros Privados - Susep Conselho de Gestão da Secretaria de Previdência Complementar Previdência CGPC Complementar SPC COMPOSIÇÃO Operadores Instituições Bancos de financeiras câmbio e captadoras de demais depósitos à vista instituições financeiras Bolsas de mercadorias e futuros IRB Brasil Resseguros Bolsas de valores Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Sociedades Sociedades de seguradoras capitalização Entidades abertas de previdência complementar Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) 1. Função O principal objetivo do SFN é viabilizar a intermediação entre poupança e investimento, possibilitando ao setor produtivo maior eficiência. Ao poupar, as pessoas deixam de utilizar, naquele momento, a capacidade de consumo do dinheiro, acreditando que tal capacidade de consumo trará maiores benefícios no futuro.

9 9 Os poupadores são os agentes econômicos superavitários dispostos a transformar suas disponibilidades monetárias em ativos financeiros. São os criadores de fundos para o financiamento do crescimento econômico. Os tomadores são os agentes econômicos deficitários, que demandam recursos e estão dispostos a financiar seu deficif a custo de mercado. São aqueles que, necessitando de dinheiro além de suas disponibilidades, dispõem-se a pagar por esses recursos. Cabe aos intermediários financeiros efetuar a ponte entre os dois segmentos. No quadro a seguir, podemos ver a representação desses conceitos. 1.2 Estrutura O Sistema Financeiro Nacional está dividido em dois grandes subsistemas: o normativo e o de intermediação e instituições auxiliares Subsistema Normativo O subsistema normativo regulamenta e fiscaliza o mercado financeiro. Fazem parte desse subsistema o Conselho Monetário Nacional- CMN, o Banco Central- Bacen, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e a Secretaria de Previdência Complementar - SPC. Integram também esse subsistema, na condição de agentes especiais responsáveis por algumas atribuições de interesse do Governo Federal, o Banco do Brasil S. A., o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a Caixa Econômica Federal - CEF.

10 10 Como agentes do Governo Federal, essas instituições atuam como instrumentos de política monetária e integram o subsistema normativo. Como bancos comerciais e de desenvolvimento fazem parte do subsistema de intermediação, de caráter operativo. Por isso falaremos dessas instituições quando abordarmos o subsistema de intermediação. Vamos abordar a seguir falar sobre os principais órgãos que compõem o subsistema normativo: CMN, BACEN, CVM, SUSEP e SPC Conselho Monetário Nacional - CMN É o órgão supremo do SFN. Sua finalidade é fixar as diretrizes para as políticas monetária, creditícia e cambial do País. Composição Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho); Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Presidente do Banco Central. Compete ao CMN: Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu desenvolvimento; regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo surtos inflacionários; regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do País; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

11 11 propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, tornando mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa. Atribuições específicas Autorizar as emissões de papel moeda; aprovar os orçamentos monetários preparados pelo Bacen; fixar diretrizes e normas da política cambial; disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras; regulamentar as operações de redesconto de liquidez; outorgar ao Banco Central o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento o exigir; estabelecer normas a serem seguidas pelo Bacen nas transações com títulos públicos; regular a constituição, funcionamento e fiscalização de todas as instituições financeiras 1. 1 São consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

12 Banco Central do Brasil - Bacen O Bacen é o órgão executivo central do sistema financeiro. Funciona como secretaria executiva do CMN, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir as disposições que regulam o funcionamento do SFN e as normas expedidas pelo Conselho. É considerado o "banco dos bancos" Comissão de Valores Mobiliários - CVM A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Tem por finalidade disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, onde são negociados os títulos emitidos pelas empresas para captar recursos destinados ao financiamento de suas atividades. Ações e debêntures são exemplos destes títulos Superintendência de Seguros Privados - SUSEP Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização Secretaria de Previdência Complementar - SPC Órgão Executivo do Ministério da Previdência e Assistência Social, responsável pelo Controle e Fiscalização dos planos e benefícios e das atividades das entidades de previdência privada fechada Subsistema de Intermediação e Instituições Auxiliares O subsistema de intermediação e instituições auxiliares é constituído pelos intermediadores financeiros que recebem o dinheiro dos poupadores, repassando-o aos tomadores, e por outras instituições que auxiliam o Sistema Financeiro, como as bolsas de valores e as bolsas de mercadoria e de futuros. Dentre as instituições que operam como intermediadoras de recursos há algumas com características diferenciadas. São chamadas de agentes

13 13 especiais - Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Caixa Econômica Federal por exercerem também algumas atribuições de interesse do Governo Federal Intermediários Financeiros que atuam como Agentes Especiais Banco do Brasil S.A. O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, cujo controle acionário é exercido pela União. Suas funções básicas são: Agente Financeiro do Governo Federal, Banco Comercial e Banco de Investimento e Desenvolvimento Caixa Econômica Federal A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública de propriedade da União e responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, atuando, também, como banco comercial e sociedade de crédito imobiliário Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o BNDES é a principal instituição financeira de fomento do País, responsável pela política de investimento de médio e longo prazos do Governo Federal Principais Intermediários Financeiros Banco Comercial O banco comercial atua na intermediação entre depositantes e tomadores de crédito. Recebe depósitos à vista e efetua empréstimos, basicamente de curto e médio prazos,principalmente para pessoas físicas e para capital de giro das empresas.

14 14 É autorizado a captar recursos por intermédio de depósitos a prazo, podendo utilizar esses recursos para fazer aplicações de prazo mais longo. Presta ainda, serviços auxiliares como cobrança, recebimentos diversos e transferências de fundos Banco de Investimento O banco de investimento atua com o objetivo de canalizar recursos de médio e longo prazos para suprimento de capital fixo (investimento) e de giro para as empresas Banco Múltiplo Os bancos comerciais deixaram de ser a principal classe de instituição financeira no Brasil a partir de 1988, quando, por resolução do Banco Central, as instituições financeiras que atuavam em operações de banco comercial e de banco de investimento foram autorizadas a se organizar como bancos múltiplos. Nos anos seguintes, praticamente todos os bancos comerciais acabaram por se transformar em múltiplos, permanecendo comerciais apenas pequenas instituições de importância regional ou ocupantes de pequenos nichos de mercado. O banco múltiplo pode operar simultaneamente com carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (Ieasing) e de desenvolvimento. Constitui-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas, com personalidade jurídica própria e com um único caixa e balanço. Para configurar-se como banco múltiplo, o banco deve possuir pelo menos duas das carteiras acima mencionadas, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou de investimento.

15 Outros Intermediários, Auxiliares Financeiros e Participantes do Mercado Bolsa de Valores 15 A Bolsa é uma associação civil sem fins lucrativos com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. É o centro mais importante de negociação de ações, onde se compram e se vendem as ações de companhias de capital aberto 2. Principais atribuições Manter local adequado à realização de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre, organizado e fiscalizado pelos próprios membros participantes e pela CVM; estabelecer sistema de negociação que propicie e assegure a continuidade das cotações e a plena Iiquidez dos papéis no mercado; dar ampla e rápida divulgação às operações efetuadas em seu pregão; assegurar aos investidores completa garantia de recebimento pelos títulos e valores negociados; auxiliar a CVM na fiscalização do mercado de capitais Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo Fundada em 1890, é atualmente o maior centro de negociação com ações da América latina. Um acordo histórico para a integração de todas as bolsas brasileiras criou um único mercado de valores, o da Bovespa. A Bovespa fornece o índice de ações mais conhecido no Brasil, o Ibovespa. É o mais importante indicador 2 Uma companhia é considerada de capital aberto quando promove a colocação de valores mobiliários de sua emissão, como ações e debêntures, no mercado, para serem negociados.

16 16 do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, porque retrata o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa. Em 19/02/1998, a Bovespa passou por uma reestruturação patrimonial. Parte do seu patrimônio foi destinado à formação de uma empresa independente, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F A Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F é uma associação sem fins lucrativos, organizada para proporcionar a seus membros as facilidades necessárias à compra e venda de commodities 3 e/ou contratos de liquidação futura A BM&F é resultado da fusão da Bolsa Mercantil e de Futuros - considerada a principal bolsa de negociação de mercados futuros no Brasil com a Bolsa de Mercadorias de São Paulo Mercado de Balcão Mercado de balcão é onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura, diretamente entre as partes ou com a intermediação de instituições financeiras, mas fora das bolsas Mercado de Balcão Organizado Tem como objetivo oferecer ao mercado maior organização, transparência e possibilidade de formação de preço justo para as transações de títulos, valores mobiliários e demais ativos financeiros. A Sociedade Operadora do Mercado de Ativos - SOMA é a empresa responsável pela administração do único mercado de balcão organizado no 3 Commodities são ativos negociados sob a forma de contratos em bolsas de mercadorias e futuro. Exemplo: soja, trigo, boi, dólar, índices de bolsa etc.

17 17 Brasil. O ambiente de negociação é totalmente eletrônico. As empresas associadas, provenientes de todo o Brasil, estão interligadas por meio de terminais pertencentes à rede de transmissão de dados da SOMA. Dessa forma, podem processar suas ordens de compra e venda, fechando os negócios eletronicamente, com ampla transparência Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários - CCVM É uma instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional que opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial ações. Representa os investidores nas transações em Bolsas de Valores e nas negociações de contratos na BM&F. Sua constituição depende de autorização do Bacen e o exercício da atividade, de autorização da CVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários - DTVM É a instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional responsável pela intermediação das operações com títulos, valores mobiliários e commodities. Suas atividades são mais restritas do que a das corretoras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e de mercadorias. Para operar nesse mercado, a DTVM utiliza-se das CCVM. As DTVM assumem, juntamente com as demais instituições de mercado, a responsabilidade de contratar e conduzir as operações, dentro das bases formais aplicadas a todas as operações com títulos e valores mobiliários Cooperativas de Crédito As Cooperativas de Crédito resultam da associação de funcionários de determinada empresa, para oferecer crédito aos seus cooperados. Podem

18 18 operar contas com depósito à vista e a prazo, por isso assemelham-se a uma instituição financeira. As Cooperativas de Crédito Rural atuam basicamente no setor primário da economia, com o objetivo de permitir uma melhor comercialização de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento das safras agrícolas Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Sua função é financiar bens, serviços e disponibilizar crédito pessoal através do popular "crediário" ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC). São conhecidas como financeiras. Não podem manter contas correntes. Seus instrumentos de captação restringem-se à colocação de letras de câmbio - títulos de crédito sacados pelos financiados e aceitos para a colocação junto ao público Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic O SELIC, criado em 1980, é um sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos federais, bem como de títulos públicos estaduais e municipais emitidos até Somente as instituições credenciadas no mercado financeiro têm acesso ao Selic, o qual opera em tempo real, permitindo que os negócios tenham liquidação imediata. Os operadores das instituições envolvidas em uma transação com esses títulos, após acertarem os negócios, transferem estas operações, via terminal, ao Selic. O sistema imediatamente transfere o registro do título para o comprador e faz o crédito na conta do vendedor do título. Ambas as partes têm a certeza da validade da operação efetuada.

19 Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos - Cetip A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos constitui-se em um mercado de balcão organizado para registro da negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa 4. Criada em 1986, a Cetip é uma das maiores empresas de custódia e de liquidação financeira da América Latina. Suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pelo Bacen. Registra, custodia e liquida, também, títulos públicos estaduais e municipais emitidos após 1992, títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, bem como todos os Créditos Securitizados da União, da Dívida Agrícola, dos Títulos da Dívida Agrária e dos Certificados Financeiros do Tesouro. Os títulos são emitidos, geralmente, na forma escriturai, isto é, existem apenas sob a forma de registros eletrônicos. Quando emitidos em papel, os títulos são fisicamente custodiados por bancos autorizados Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC Empresa independente, criada a partir de uma reestruturação patrimonial da Bolsa de Valores de São Paulo, em fevereiro de Responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro de ações. Atribuições: 19 4 Como, por exemplo, de renda fixa temos: Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de Depósito Bancários - RDB, Depósitos Debentures, Commercial Papers e Swap. Interfinanceiros, DI, Letras de_câmbio, Letras Hlpotecarias,

20 20 Registrar, liquidar e compensar operações à vista, no mercado a termo e de opções, quando de responsabilidade das sociedades corretoras ou de seus comitentes; receber depósitos e margens para garantia de operações realizadas por associados da Bolsa e por cuja liquidação se responsabilize; emitir certificados, visando o resgate, desdobramento, conversão e transferência de títulos negociados ou a serem negociados pelas firmas ou sociedades corretoras; descontar recibos referentes a títulos depositados e praticar as demais operações acessórias que visam à boa circulação e liquidação dos títulos e valores mobiliários negociados. A CBLC possui uma estrutura moderna e eficiente de CLEARING (CÂMARA DE Compensação), para atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para os mercados a vista, a termo e de opções. O serviço de custódia da CBLC responde pela guarda de ações de companhias abertas,certificados de privatização, debêntures, certificados de investimentos, certificados audiovisuais e cotas de fundos imobiliários CVM. Os órgãos de regulação e fiscalização da CBLC são o BACEN e a Clearing ou Câmara de Compensação Sistema pelo qual as bolsas garantem o fiel cumprimento de todos os compromissos de compra ou venda assumidos em pregão. Uma das premissas para o perfeito funcionamento dos mercados financeiros e de capitais é a certeza dos participantes de que seus ganhos serão recebidos e suas operações de compra e venda serão liquidadas nas condições e nos prazos acordados. Isso é proporcionado pelas câmaras de registro, compensação e liquidação, ou clearinghouses, mediante um sistema de compensação que

21 21 chama para si a responsabilidade dos negócios, transformando-se no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador. As clearing são entidades de capital privado, formadas pelos principais bancos do País. Com estruturas adequadas ao gerenciamento de risco de todos os participantes, as clearing houses operam sob a proteção de rigorosos mecanismos de garantias tomadas dos bancos participantes, conferindo mais segurança e confiabilidade às operações do sistema financeiro.

22 22 CAPÍTULO II INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO SFN 2.1. Intermediários Financeiros: Agentes Especiais Banco do Brasil Missão Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e contribuir para o desenvolvimento do País. Valores Ética e transparência. Compromisso com o desenvolvimento das comunidades e do País. Responsabilidade socioambiental. Excelência e especialização no relacionamento com o cliente. Gestão participativa, decisão colegiada e trabalho em equipe. Ascensão profissional baseada no mérito. Marca como diferencial competitivo. Conservadorismo e proatividade na gestão de riscos. Comprometimento com rentabilidade, eficiência e inovação Visão de Futuro Sermos o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior, o melhor banco para trabalhar e referência em desempenho, negócios sustentáveis e responsabilidade socioambiental. Atribuições

23 23 Como Agente Financeiro do Governo Federal: Recebe os tributos e as rendas federais, depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras; realiza os pagamentos necessários e constantes do orçamento da União; Efetua redesconto bancário; Executa a política de preços mínimos agropecuários e a política do comércio exterior do Governo, adquirindo ou financiando os bens de exportação; constitui agente pagador e recebedor no exterior, entre outras operações. Como Banco Comercial: Mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas; Opera com caderneta de poupança; executa operações de descontos; Concede créditos de curto prazo, além de outras funções típicas de bancos comerciais. Como Banco de Investimento e Desenvolvimento: Opera em algumas modalidades com créditos a médio e longo prazos, podendo financiar as atividades rurais, comerciais, industriais e de serviços. Também fomenta a economia de diferentes regiões Banco Nacional do Desenvolvimento Social O BNDES atua geralmente por meio de agentes financeiros, como Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos e Sociedades Financeiras. Os recursos utilizados para o alcance das políticas operacionais provêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador- FAT,PIS-PASEP,BNDES Recursos Próprios, Recursos Captados no Exterior e dotações orçamentárias da União. Os tipos de operações para onde são direcionados estes recursos envolvem financiamento de longo prazo, crédito produtivo popular,operações

24 24 com valores mobiliários, prestação de garantias financeiras, leasing de equipamentos e financiamento à exportação de bens e serviços: Objetivos básicos Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País; fortalecer o setor empresarial nacional; atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção; promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços; promover o crescimento e a diversificação das exportações. O BNDES é o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal e tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País. O BNDES exercitará suas atividades, visando a estimular a iniciativa privada, sem prejuízo de apoio a empreendimentos de interesse nacional a cargo do setor público Caixa Econômica Federal A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública de propriedade da União e responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, atuando, também, como banco comercial e sociedade de crédito imobiliário. Criada em 12 de janeiro de 1861, por Dom Pedro II, com o propósito de incentivar a poupança e de conceder empréstimos sob penhor, é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico.

25 25 A Caixa é uma empresa 100% pública e não possui ações em bolsas. Além das atividades comuns de um banco comercial, a CEF também atende aos trabalhadores formais - por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-desemprego, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias. As ações da Caixa priorizam setores como habitação, saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços. Missão Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro Valores Sustentabilidade econômica, financeira e sociambiental. Valorização do ser humano. Respeito à diversidade. Transparência e ética com o cliente. Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem a CAIXA. Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos. Visão de futuro A CAIXA será referência mundial como banco público integrado, rentável, eficiente, ágil, com permanente capacidade de renovação e consolidará sua posição como o banco da maioria da população brasileira. Atribuições: Captar recursos em caderneta de poupança, em depósitos judiciais e a prazo e aplicar em empréstimos vinculados, preferencialmente à habitação; aplicar os recursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS - preferencialmente nas áreas de saneamento e infra-estrutura urbana;

26 26 administrar as loterias, fundos e programas, entre os quais destacam-se o FGTS, o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, o Programa de Integração Social - PIS, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social - FAS e o Fundo de Desenvolvimento Social - FDS.

27 27 CAPÍTULO III SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO- SPB A Lei , marco legal da reforma do sistema de pagamentos brasileiro, estabelece, entre outras coisas: compete ao Banco Central do Brasil definir quais sistemas de liquidação são considerados sistemicamente importantes; é admitida compensação multilateral de obrigações no âmbito de um sistema de compensação e de liquidação; nos sistemas de compensação multilateral considerados sistemicamente importantes, as respectivas entidades operadoras devem atuar como contraparte central e adotar mecanismos e salvaguardas que lhes possibilitem assegurar a liquidação das operações cursadas; os bens oferecidos em garantia no âmbito dos sistemas de compensação e de liquidação são impenhoráveis; e os regimes de insolvência civil, concordata, falência ou liquidação extrajudicial, a que seja submetido qualquer participante, não afetam o adimplemento de suas obrigações no âmbito de um sistema de compensação e de liquidação, as quais serão ultimadas e liquidadas na forma do regulamento desse sistema. Os princípios básicos de funcionamento do sistema de pagamentos brasileiro foram estabelecidos por intermédio da Resolução 2.882, do Conselho Monetário Nacional, e seguem recomendações feitas, isolada ou conjuntamente, pelo BIS - Bank for International Settlements e pela IOSCO - International Organization of Securities Commissions, nos relatórios denominados "Core Principles for Systemically Important Payment Systems" e "Recommendations for Securities Settlement Systems". O Sistema de Pagamentos Brasileiro é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que dão suporte à movimentação financeira entre os diversos agentes econômicos do mercado, tanto em moeda local quanto estrangeira. Sua função básica é permitir a transferência de recursos, o processamento e a liquidação de pagamentos para pessoas físicas, empresas e governos. Assim, sempre que emitimos um cheque, fazemos compras com o cartão de crédito ou enviamos uma Transferência Eletrônica Disponível- TED estamos acionando este Sistema. As instituições financeiras também se valem do mesmo Sistema para realizar as transferências diárias oriundas de suas próprias transações.

28 28 Essas transferências ocorrem através da movimentação dos saldos das contas de reservas bancárias que as instituições mantêm junto ao Banco Central. Cabe ao BACEN não só regulamentar a liquidação financeira de tais contas de reserva bancária, como estabelecer as regras de controle de riscos a serem seguidas no SPB Objetivo O objetivo do SPB é aumentar a segurança do mercado, oferecendo maior proteção contra possíveis rombos ou quebra em cadeia (efeito dominó) de instituições financeiras. Em 2002, o Sistema de Pagamentos Brasileiro passou por um processo de reestruturação destinado a aumentar a segurança contra os diversos riscos a que o mercado financeiro está exposto Participantes e Formas de Transferência Além do Banco Central, integram o Sistema de Pagamentos Brasileiro: Instituições Financeiras; Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) - clearing de ativos de títulos de renda variável; Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Ativos BM&F - clearing de ativos de títulos de renda fixa; Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação de Operações de Câmbio BM&F (clearing de câmbio); Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Derivativos BM&F clearing de Derivativos; Cetip; Selic; Visanet e RedeCard; Tecban (Tecnologia Bancária); Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). As transferências de recursos financeiros no SPB são formalizadas através de mensagens eletrônicas transmitidas exclusivamente por intermédio

29 29 da Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN. São padronizadas e observam procedimentos específicos de segurança (criptografia e certificação digital). A RSFN é a estrutura de comunicação de dados, implementada por meio de tecnologia de rede, criada com a finalidade de suportar o tráfego de mensagens entre as instituições financeiras titulares de conta reservas bancárias, entre as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Visando maior eficiência, redução dos prazos de transferência de recursos e melhor gerenciamento de riscos, as principais câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação atuam como contraparte central e, ressalvado o risco de emissor, asseguram a liquidação de todas as operações cursadas. As transferências podem ser por meio de liquidação bruta em tempo real (LBTR) ou liquidação diferida líquida (LDL) 5, dependendo do tipo DE transação Tipos de Riscos Financeiros Qualquer sistema de pagamentos está sujeito a riscos. No antigo SPB, a principal fonte de insegurança residia no fato de não haver controle online, pelo Banco Central, das contas de reservas bancárias dos bancos Risco de Crédito É a incerteza do cumprimento do contrato pelas contrapartes. O risco de crédito é a possibilidade do não recebimento dos recursos a que se tem direito, ou do seu recebimento fora do prazo e/ou condições pactuadas. Consiste na possibilidade de os emissores de títulos e valores mobiliários não 5 Liquidação "quase em tempo real", ocorre ao longo do dia, de forma simultânea, operação por operação, em todos os dias considerados úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro. Liquidação em D + O até D + 3, dependendo do tipo de operação. é geralmente liquidada com compensação multilateral de obrigações entre as instituições participantes

30 30 cumprirem suas obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas para com os investidores. Para minimizar o risco de crédito, a decisão de investimento, seja em CDB, debêntures, ações, fundos de investimento, participações em empresas ou em empreendimentos, deve ponderar os aspectos subjetivos e objetivos. Qualquer sistema de pagamentos está sujeito a riscos. No antigo SPB, a principal fonte de insegurança residia no fato de não haver controle online, pelo Banco Central, das contas de reservas bancárias dos bancos. Além dos riscos operacionais, havia a defasagem de tempo entre a contratação e a liquidação das operações, denominada de lag de liquidação. Esse lag abria a possibilidade de o devedor tornar-se inadimplente antes da quitação do compromisso assumido. É o que se chama de risco de crédito. A reestruturação do SPB eliminou este risco ao viabilizar o controle on-line das contas de reservas dos bancos, pelo Bacen Risco de Imagem O risco de imagem advém da mesma situação. Ocorre porque a instituição de origem da operação pode ter sua imagem desgastada perante seus clientes e o mercado. Há ainda a possibilidade de um simples atraso no recebimento de valores causar transtornos à tesouraria de um banco e gerar, por conseqüência, turbulências no mercado. Isto porque a situação pode levar o banco a financiar no mercado o desequilíbrio do seu caixa, caracterizando-se, assim, o risco de liquidez Risco Sistêmico Os riscos de liquidez e de crédito podem gerar o risco sistêmico. Ele ocorre quando as situações de instabilidade geram um efeito dominó, envolvendo várias ou todas as instituições financeiras vinculadas ao sistema de pagamentos.

31 31 Risco de Iiquidez é a incerteza quanto à possibilidade de transformar rapidamente um investimento em dinheiro. Refere-se à incapacidade do emitente de um papel honrar os compromissos assumidos em função do desequilíbrio de caixa gerado pelo descasamento dos prazos de vencimento das operações ativas e passivas. Neste caso, os passivos tornam-se exigíveis antes da realização dos ativos, seja por má administração dos prazos ou por inadimplência dos devedores Existe um segundo fator muito importante para risco de Iiquidez. É a possibilidade da falta de contra partes em número suficiente para negociar a quantidade desejada de ativos financeiros ou da falta de interesse do mercado em negociá-ias, afetando de forma anormal o valor das mesmas. Os ativos de longo prazo trazem implícito um grau de incerteza maior quanto à liquidez, tendo em vista que o investidor está vulnerável por um prazo maior às alterações do cenário econômico. Como forma de incentivar a preferência dos investidores pelos papéis com prazos mais dilatados, busca-se oferecer compensações pela perda de Iiquidez. Portanto, somente uma taxa de retorno mais atrativa despertará interesse dos investidores em assumir maior grau de risco. Isso significa que, mesmo aqueles bancos não vinculados diretamente ao problema podem sofrer os efeitos de uma reação em cadeia. Para o mercado, quando um banco deixa de honrar qualquer compromisso, ele rompe a cadeia de pagamentos e contribui para a instalação do risco sistêmico. Sem os mecanismos de gerenciamento de risco adotados no novo SPB, todo o mercado sofria as conseqüências de uma crise dessa natureza. A reforma no Sistema de Pagamentos Brasileiro, que está centrada no gerenciamento de riscos de liquidação, constitui, assim, uma etapa no processo de reestruturação do Sistema Financeiro Nacional. No conjunto, procura-se reduzir a possibilidade de ocorrência de crise sistêmica e, por conseqüência, na economia real. Com esse objetivo, foram criados os Sistemas de Transferência de Reservas - STR e a Câmara Interbancária de Pagamentos - CIP, destinados ao registro e liquidação de operações.

32 Risco-país Risco-país é a possibilidade de perdas em razão da situação econômica do país onde se realizou o investimento. O risco-país é dado por um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. Esse indicador mostra qual é o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro. Para o cálculo do risco-país são levados em conta fatores econômicos como, por exemplo, o PIS, a Balança Comercial e a capacidade de pagamento de suas dívidas. Tal índice é normalmente calculado pelas agências de rating que também avaliam o Risco de Crédito- Moody's, Standard & Poor's e Fitchrating - e, também, por bancos de investimento como o J. P. Morgan. O risco-país sinaliza se o preço de se arriscar a fazer negócios em um determinado país está mais ou menos elevado. Quanto maior for o risco, menor será a capacidade do país atrair investimentos estrangeiros. Para tornar o investimento atraente, o país tem que elevar as taxas de juros que remuneram os títulos representativos da dívida Registro e Liquidação de Operações Sistema de Transferência de Recursos - STR Sistema de liquidação em tempo real, que funciona com base em ordens de transferência de crédito emitidas, exclusivamente, pelo titular da conta a ser debitada Câmara Interbancária de Pagamentos - CIP Trata-se de uma câmara de registro, compensação e liquidação eletrônica das transferências de recursos de clientes e de instituições financeiras. Controlada pelos maiores bancos brasileiros, a CIP contribui para a redução dos custos financeiros e operacionais das instituições envolvidas. Funciona com aporte de garantias no início de cada dia e liquida as operações, ao final do dia, por meio da compensação de seus valores líquidos (diferença entre os valores recebidos e os valores pagos).

33 Transferência Eletrônica Disponível - TED Mecanismo de transferência de recursos que permite maior agilidade e segurança às transações interbancárias. Desde 18/ , a TED substituiu o DOC para realizar as transferências interbancárias de valores iguais ou superiores a R$ 5 mil. Desde então, o Banco Central vem adotando medidas para desestimular o uso da Compe em transações acima de R$ 5 mil. A redução na utilização de cheques e DOC refletiu na criação das câmaras de liquidação eletrônica, ou clearing houses,que assumiram a responsabilidade pela liquidação de diversos tipos de operações (derivativos, moedas, títulos, ações etc), absorvendo e gerindo riscos antes assumidos pelo Banco Central. A TED pode ser liquidada por intermédio do Sistema de Transferência de Recursos STR ou da Câmara Interbancária de Pagamentos - CIP Compensação de Cheques e outros Papéis - Compe A Compe liquida as obrigações interbancárias relacionadas principalmente com cheques, documentos de credito (documento representativo de dívida originada compra de bens e serviços, liquidado na rede bancária em espécie ou por intermédio de cheque) e bloquetos de cobrança. Ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista ou não de determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro banco, podendo o cliente emitente e o cliente emissário serem a mesma pessoa 3.6. Movimentação de Reservas Bancárias No tocante às contas de reservas bancárias, mantidas pelas instituições financeiras bancárias junto ao Bacen, para evitar que o Bacen tenha que assumir o risco de falta de liquidez dos bancos comerciais ou múltiplos, eles não podem em hipótese alguma e em nenhum momento do dia,

34 34 terem saldo negativo nestas contas. Cria-se nos bancos a atividade do "piloto de reservas", representado por profissional especializado com o objetivo de garantir a permanente disponibilidade de recursos na conta de reservas bancárias. Todas as contas de reservas bancárias serão monitoradas pelo Bacen através do Sistema de Transferência de Reservas - STR, seja em tempo real, operação por operação, seja pela compensação líquida de saldos. As operações de movimentação nas contas de reservas bancárias não poderão ser canceladas, pois os lançamentos são finais, ou seja, irrevogáveis e irreversíveis Aplicações em Investimento Na maioria das instituições financeiras, as aplicações de valores transferidos via Compe continuam sendo realizadas somente no dia seguinte ao da transferência. A novidade é que os valores recebidos via TED podem ser aplicados no mesmo dia, tão logo sejam creditados na conta do cliente. Sistema de Liquidação - Visão Geral Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN A RSFN é a estrutura de comunicação de dados, implementada por meio de tecnologia de rede, criada com a finalidade de suportar o tráfego de mensagens entre as instituições financeiras titulares de conta de reservas bancárias, as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional - STN e o Banco Central do Brasil, no âmbito do SPB. Essa plataforma tecnológica é utilizada principalmente para acesso ao STR e ao Sitraf. Sob o ponto de vista operacional, a RSFN é formada por duas redes de telecomunicação independentes. Cada participante, obrigatoriamente, é usuário das duas redes, podendo sempre utilizar uma delas no caso de falha da outra. A rede utiliza XML (Extensible Markup Language) no formato padrão de mensagem, sendo que seu funcionamento é regulado por manuais próprios,

35 35 nomeadamente o Manual Técnico da Rede do Sistema Financeiro Nacional, que estabelece as condições de acesso, o Manual de Segurança de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Para acompanhar o funcionamento da rede e promover seu contínuo desenvolvimento, foram constituídos três grupos técnicos (rede, mensagens e segurança), sendo que a coordenação de cada um deles é privativa do Banco Central do Brasil.

36 36 CONCLUSÃO Analisando a estrutura do Sistema Financeiro Nacional é possível perceber a essência do papel que ele desempenha no setor monetário e financeiro do país, bem como sua importância para o desenvolvimento da economia brasileira e participação do Brasil no mercado mundial. Atualmente, com o mundo globalizado, transparente e interligado, ficando as nações cada vez mais próximas, em todos os sentidos, tornou-se mais fácil analisar e verificar os riscos e oportunidades dos países economicamente globalizados, enfatizando o desempenho efetivo de suas principais instituições e a evolução de seus sistemas financeiros no contexto mundial. Essa análise é realizada através do risco-país que é dado por um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. Esse indicador mostra qual é o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro. No cálculo do risco-país são levados em conta fatores econômicos como, por exemplo, o PIS, a Balança Comercial e a capacidade de pagamento de suas dívidas. Tal índice é normalmente calculado pelas agências de rating que também avaliam o Risco de Crédito- Moody's, Standard & Poor's e Fitchrating - e, também, por bancos de investimento como o J. P. Morgan. O risco-país sinaliza se o preço de se arriscar a fazer negócios em um determinado país está mais ou menos elevado. Quanto maior for o risco, menor será a capacidade de o país atrair investimentos estrangeiros. O Brasil, por ter um bom Sistema Financeiro, está bem posicionado em relação às maiores economias mundiais, melhorando, a cada dia sua posição o que pode ser comprovado através da procura de investidores estrangeiros no país, justamente como resultado do grande controle e eficiência que possui sobre as suas instituições financeiras, sendo considerado um bom lugar para se investir. O nosso Sistema Financeiro é formado por um conjunto de instituições voltadas para a gestão da política monetária do governo federal, algumas, as que formam o subsistema normativo, tem como função

37 37 estabelecer as regras e diretrizes de funcionamento, além de definir os parâmetros para a intermediação financeira e, principalmente, fiscalizar a atuação das instituições que operam no mercado, o que o torna bastante confiável. O Mundo inteiro presenciou, recentemente, a falta de controle e organização de uma grande potência, considerada um dos países mais ricos da Terra, os Estados Unidos da América, onde empresas e inclusive várias instituições bancárias foram fechadas naquele país, justamente pela falta de controle por parte dos órgãos reguladores do Governo. O próprio governo americano admitiu, via satélite, que não exercia um controle efetivo e não fiscalizava seriamente suas instituições. O Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB apresenta alto grau de automação, com crescente utilização de meios eletrônicos para transferência de fundos e liquidação de obrigações, em substituição aos instrumentos baseados em papel. A maior eficiência e, em especial, a redução dos prazos de transferência de recursos sempre se colocaram como pontos centrais no processo de evolução do SPB. Ressalta-se que na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil em 2001 e 2002, o foco foi redirecionado para a questão do gerenciamento de riscos no âmbito dos sistemas de compensação e de liquidação. O Banco Central do Brasil tem procurado atuar de forma mais intensiva também no sentido de promover o desenvolvimento dos sistemas de pagamentos de varejo, visando, sobretudo, ganhos de eficiência relacionados, por exemplo, com o maior uso de instrumentos eletrônicos de pagamento, com a melhor utilização das redes de máquinas de atendimento automático (ATM) e de transferências de crédito a partir do ponto de venda (PDV), bem como com a maior integração entre os pertinentes sistemas de compensação e de liquidação,o que torna mais ágil, seguro, barato as transações bancárias.

38 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSAF Neto, A. Mercado Financeiro. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, CAVALCANTE E e MISUMI J. Y. Mercado de Capitais. Rio de Janeiro: Campus, FARIA, Rogério Gomes de. Mercado Financeiro: Instrumentos e Operações. São Paulo: Prentice Hall, FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro - Produtos e Serviços. 15ª. Edição. Rio de Janeiro: Oualitymark Ed., SANDRONI, P. Novíssimo Dicionário de Economia. 1ª Edição. São Paulo: Best Seller, SITES CONSULTADOS

39 39 ANEXO Agenda de Eventos: II Boa Governança no Sistema Financeiro Nacional Clique aqui para visualizar os trabalhos apresentados no II Boa Governança. Datas do evento: 04 e 05 de setembro de Local: HOTEL CAESAR BUSINESS FARIA LIMA Salas Faria Lima O IIEDE, em parceria com a EDITORA FÓRUM, tem a honra de convidar todos os interessados a participar da segunda edição do evento sobre Boa Governança no Sistema Financeiro Nacional II BOA GOVERNANÇA NO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, a ser realizado nos dias 04 e 05 de setembro de 2008, no HOTEL CAESAR BUSINESS FARIA LIMA Salas Faria Lima/SP. Programa 04 de setembro quinta-feira 8h CREDENCIAMENTO 9h30 SOLENIDADE DE ABERTURA Henrique de Campos Meirelles Presidente do BACEN Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana Presidente da CVM Alvir Alberto Hoffmann Diretor de Fiscalização do BACEN Daniel Augusto Borges da Costa Conselheiro-Presidente do CRSFN (MINIFAZ) DISCURSO DE ABERTURA (Boa Governança no Sistema Financeiro Nacional)

Como funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2008

Como funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2008 Como funciona o Sistema Financeiro Nacional José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2008 Segmentação do Mercado MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO CAMBIAL

Leia mais

AULA 2. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Facilitadora: Prof. Ms Keilla

AULA 2. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Facilitadora: Prof. Ms Keilla AULA 2 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Facilitadora: Prof. Ms Keilla Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição; Definição; Funções e objetivos dos

Leia mais

Descrição da Estrutura e do Funcionamento das Entidades Auto-Reguladoras e das Câmaras de Liquidação e Custódia de Valores Mobiliários

Descrição da Estrutura e do Funcionamento das Entidades Auto-Reguladoras e das Câmaras de Liquidação e Custódia de Valores Mobiliários HSBC Corretora Descrição da Estrutura e do Funcionamento das Entidades Auto-Reguladoras e das Câmaras de Liquidação e de Valores Mobiliários "Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL

BANCO CENTRAL DO BRASIL BANCO CENTRAL DO BRASIL Órgãos Normativos - Conselho Monetário Nacional CMN - Conselho Nacional de Seguros Privados - Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC Entidades Supervisoras - Banco

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2693. (Ver alterações dadas pela Resolução 3.334, de 22/12/2005.)

RESOLUÇÃO Nº 2693. (Ver alterações dadas pela Resolução 3.334, de 22/12/2005.) RESOLUÇÃO Nº 2693 (Ver alterações dadas pela Resolução 3.334, de 22/12/2005.) Documento normativo revogado pela Resolução 3.557, de 27/03/2008. Dispõe sobre a aplicação dos recursos garantidores das provisões

Leia mais

Professor : André Luiz Oliveira Santos. (continuação) Itapetininga SP

Professor : André Luiz Oliveira Santos. (continuação) Itapetininga SP Professor : André Luiz Oliveira Santos (continuação) Itapetininga SP 2015 2 4. SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União 1) O que é o Regime de Previdência Complementar? É um dos regimes que integram o Sistema

Leia mais

Banco Central do Brasil. Programa de Educação Financeira do Banco Central

Banco Central do Brasil. Programa de Educação Financeira do Banco Central Banco Central do Brasil Programa de Educação Financeira do Banco Central O Sistema Financeiro Nacional e as funções do Banco Central Departamento de Educação Financeira - DEPEF 18 de Julho de 2013 Ricardo

Leia mais

Títulos privados de Renda Fixa

Títulos privados de Renda Fixa Títulos Privados de Renda Fixa são títulos emitidos por instituições privadas que possuem remuneração paga em intervalos e condições pré-definidos. Existem diversas modalidades disponíveis no mercado,

Leia mais

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio O produto O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS MAIO / 2016 SUMÁRIO POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS... 3 1.1. Objetivo... 3 1.2. Princípios Gerais... 3 1.3. Metodologia... 3 1.4. Diretor e Organograma da Área de Risco... 6

Leia mais

Prof. Elton Orris CONTABILIDADE BANCÁRIA

Prof. Elton Orris CONTABILIDADE BANCÁRIA Prof. Elton Orris CONTABILIDADE BANCÁRIA Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia I e II A sofisticação das atividades bancárias, a reboque da globalização das economias, trouxe dinamicidade ao setor

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73. Informações referentes a Julho de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73. Informações referentes a Julho de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73 Informações referentes a Julho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2012 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. por Frederico Pechir Gomes Assessor Pleno do Denor

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. por Frederico Pechir Gomes Assessor Pleno do Denor BC e Universidade Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) por Frederico Pechir Gomes Assessor Pleno do Denor O que será apresentado Estrutura do SFN Subsistema Normativo Subsistema Operativo

Leia mais

RESOLUCAO N. 003567/2008

RESOLUCAO N. 003567/2008 RESOLUCAO N. 003567/2008 RESOLUCAO 3.567 --------------- Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte. O BANCO CENTRAL DO BRASIL,

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MASTER RENDA FIXA REFERENCIADO DI 02.367.527/0001-84 Informações referentes a Abril de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MASTER RENDA FIXA REFERENCIADO DI 02.367.527/0001-84 Informações referentes a Abril de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MASTER RENDA FIXA REFERENCIADO DI 02.367.527/0001-84 Informações referentes a Abril de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias; que a não permissão de resgate acarreta riscos reputacionais à instituição;

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias; que a não permissão de resgate acarreta riscos reputacionais à instituição; ANEXO 1 GLOSSÁRIO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Resolução 4.090/12 Captações de atacado não colateralizadas são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas

Leia mais

Mercado Gerenciamento de Empresas

Mercado Gerenciamento de Empresas Mercado Gerenciamento de Empresas Prof. Cícero Wilrison Eng Mecânico e de Segurança do Trabalho É a relação entre a oferta e a procura de produtos e serviços. De acordo com a Oferta e a Procura O mercado

Leia mais

Política Anual de Investimentos

Política Anual de Investimentos Política Anual de Investimentos 2009 1. Introdução... 3 2. Objetivos... 4 3. Modelo de Gestão:... 5 3.1. Acompanhamento da Gestão de Ente Credenciado:... 5 4. Estratégia de Alocação de Recursos:... 6 4.1.

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

AS SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR ORIGEM DESENVOLVIMENTO FUTURO

AS SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR ORIGEM DESENVOLVIMENTO FUTURO AS SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR ORIGEM DESENVOLVIMENTO FUTURO ORIGEM A falta de crédito em condições adequadas para as micro e pequenas empresas é um problema estrutural (crônico) da economia

Leia mais

Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital

Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital Gerenciamento de Capital Política de Gerenciamento do Risco de Capital Plano de Capital: 2012-2015 Monitoramento mensal do nível de crise de capital As projeções

Leia mais

ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013 Plano PBS Tele Norte Celular Agosto/2013 A política de investimentos de 2013 do PBS Tele Norte Celular aprovada em dezembro

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Saúde Suplementar Presidência/ANS Secretaria-Geral RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN Nº 67, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2004

Ministério da Saúde Agência Nacional de Saúde Suplementar Presidência/ANS Secretaria-Geral RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN Nº 67, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2004 Diário Oficial Imprensa Nacional N.º 25 DOU de 05/02/04 seção 1 p. 62 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF Ministério da Saúde Agência Nacional de Saúde Suplementar Presidência/ANS Secretaria-Geral

Leia mais

Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex

Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.373, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 4.373, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO Nº 4.373, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 Dispõe sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais no País e dá outras providências. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 1.186. b) outros títulos nominativos, mantidos sob a forma escritural na instituição financeira emissora/aceitante;

RESOLUÇÃO Nº 1.186. b) outros títulos nominativos, mantidos sob a forma escritural na instituição financeira emissora/aceitante; 1 RESOLUÇÃO Nº 1.186 O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vista o disposto

Leia mais

Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia

Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia Especificações 1. Definições Contrato (especificações): Contrato negociado: Posição Atualizada do Dia: Ponta

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE DEBÊNTURES

MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE DEBÊNTURES MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE DEBÊNTURES VERSÃO: 01/7/2008 2/9 MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE DEBÊNTURES ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO TERCEIRO DAS ATIVIDADES

Leia mais

1. Público - Alvo O FUNDO destina-se a receber aplicações de recursos pelo público em geral, desde que sejam clientes do Banco Citibank S.A.

1. Público - Alvo O FUNDO destina-se a receber aplicações de recursos pelo público em geral, desde que sejam clientes do Banco Citibank S.A. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O FRANKLIN MAXI ACOES FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES CNPJ: 09.217.033/0001-62 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO Informações referentes a fevereiro de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações

Leia mais

Prof. Esp. Fábio T. Lobato 1

Prof. Esp. Fábio T. Lobato 1 - Prof. Fábio Tavares Lobato Moeda: Conceito e Funções Oferta de Moeda (Pelo BACEN e Bancos Comerciais) 1 2 Moeda Conceito e Funções Objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços. Aceitação

Leia mais

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Microeconomia x Macroeconomia Objetivos Teoria Microeconômica: Preserva em sua análise as características individuais de cada bem e cada fator de produção.

Leia mais

Contrato de Opção de Venda sobre Índice da Taxa Média de Operações Compromissadas de Um Dia (ITC) com Lastro em Títulos Públicos Federais

Contrato de Opção de Venda sobre Índice da Taxa Média de Operações Compromissadas de Um Dia (ITC) com Lastro em Títulos Públicos Federais Contrato de Opção de Venda sobre Índice da Taxa Média de Operações Compromissadas de Um Dia (ITC) com Lastro em Títulos Públicos Federais Especificações 1. Definições Contrato (especificações): Contrato

Leia mais

HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A.

HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2007 HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. 2ª Emissão de

Leia mais

OPERAÇÕES ESTRUTURADAS. Certificado de Operações Estruturadas

OPERAÇÕES ESTRUTURADAS. Certificado de Operações Estruturadas OPERAÇÕES ESTRUTURADAS Certificado de Operações Estruturadas Certificado de Operações Estruturadas Diversifique seus investimentos conforme suas necessidades O produto Certificado de Operações Estruturadas

Leia mais

Prática de Transações com Partes Relacionadas. Banco Bradesco S.A.

Prática de Transações com Partes Relacionadas. Banco Bradesco S.A. Prática de Transações com Partes Relacionadas Banco Bradesco S.A. Março de 2015 1. Base Normativa Instrução CVM nº 480/09, Circular Bacen nº 30/66, Lei nº 4.595/64, Lei nº 7.492/86, Lei nº 6.404/76 e CPC

Leia mais

Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Mercado de capitais. Mercado de capitais. Comissão de Valores Mobiliários

Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Mercado de capitais. Mercado de capitais. Comissão de Valores Mobiliários Mercado de capitais Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br www.marcoarbex.wordpress.com Mercado de capitais O mercado de capitais está estruturado para suprir as necessidades de investimento

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

Lamina de Informações Essenciais

Lamina de Informações Essenciais Lamina de Informações Essenciais SUL AMÉRICA TOP FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO CNPJ nº 20.789.835/0001-80 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre

Leia mais

FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS

FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL H I S T Ó R I C O ESTRUTURA ATUAL AUTORID. MONETÁRIAS AUTORID. DE APOIO INST.

Leia mais

OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA

OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA *PRINCIPAIS USUÁRIOS Profª Silvia Flores ANÁLISE FINANCEIRA A análise econômico financeira tem por objetivo extrair informações das demonstrações contábeis para ser utilizada

Leia mais

Mercado Financeiro - 2 -

Mercado Financeiro - 2 - Mercado Financeiro - 2 - Prof. Fabio Uchôas de Lima Este material foi produzido com o intuito de fornecer melhores subsídios aos alunos dos diversos cursos, tomando como base informações contidas em diversos

Leia mais

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito Data base 31/12/2015 WU Brasil Rua Tabapuã, 1227, 7º andar - Itaim

Leia mais

Departamento de Operações de Mercado Aberto

Departamento de Operações de Mercado Aberto Departamento de Operações de Mercado Aberto PAULO LAMOSA BERGER METAS PARA A INFLAÇÃO Quando a expectativa inflacionária supera a meta de inflação previamente anunciada, para um dado período de tempo,

Leia mais

Sistema de Pagamentos Brasileiro

Sistema de Pagamentos Brasileiro Sistema de Pagamentos Brasileiro Produzido pela Gerin, em conjunto com o Deban (Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos). Atualizado em maio de 2005, com dados até março de 2005

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS - PGA

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS - PGA Conteúdo 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1. A Fundação Itaipu BR de Previdência e Assistência Social... 1 1.2. Objetivo da Política de Investimentos do PGA... 1 1.3. Revisão da Política de Investimentos do PGA...

Leia mais

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas)

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas) 1. Contexto operacional O CLUBE DE INVESTIMENTO ENTRE AMIGOS - CIAINVEST ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição,

Leia mais

OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA ECONÔMICO

OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA ECONÔMICO OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA ECONÔMICO As Autoridades Econômicas do Brasil se utilizam de diversos INSTRUMENTOS INSTITUCIONAIS PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE do

Leia mais

CONSELHO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ANEXO I

CONSELHO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ANEXO I ANEXO I DETALHAMENTO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO APLICÁVEL À PROVA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL 8º EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 1. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL. a) A LEGISLAÇÃO SOBRE A ÉTICA PROFISSIONAL

Leia mais

Análise do Uso de Derivativos em Fundos de Investimentos

Análise do Uso de Derivativos em Fundos de Investimentos 2010 Análise do Uso de Derivativos em Fundos de Investimentos Nota Técnica 01 de Apoio Técnico Previ-Rio 05/2010 Nota Técnica 01 Esta nota técnica, desenvolvida pela Equipe da de Apoio Técnico do Previ-Rio,

Leia mais

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE 1.1. Contabilidade para não Contadores INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE Objetiva ensinar a Contabilidade para aqueles que não são contadores, mas necessitam interpretar (entender) a Contabilidade, os relatórios

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO Junho/2016 Esta Política de Gestão de Risco foi elaborada de acordo com as políticas internas da TRIO CAPITAL LTDA., inclusive o Código de Ética e o Manual de Controles Internos

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 4: BANCOS MÚLTIPLOS Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições

Leia mais

Aula 06: Moedas e Bancos

Aula 06: Moedas e Bancos Aula 06: Moedas e Bancos Macroeconomia Agregados Monetários. As contas do Sistema Monetário. Gilmar Ferreira Maio 2010 Moeda Conceitualmente, o termo moeda é usado para denominar tudo aquilo que é geralmente

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Molina Matsumoto Aula 3 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Objetivos da aula 1) História do Sistema Financeiro Nacional (SFN). 2) Intermediação Financeira

Leia mais

BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA)

BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) BONCRED LEASING S/A. ARRENDAMENTO MERCANTIL Manual de Política de Responsabilidade Socioambiental

Leia mais

Restrições de Investimento:.

Restrições de Investimento:. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ORAMA DI TESOURO MASTER 12.823.610/0001-74 Informações referentes a 05/2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ÓRAMA DI TESOURO MASTER

Leia mais

Estrutura do Gerenciamento de Riscos

Estrutura do Gerenciamento de Riscos Estrutura do Gerenciamento de Riscos 2016 01/01/2016 A CREFISA S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos é uma instituição financeira privada independente, com ato constituivo realizado em 06 de maio

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: A Macroeconomia do Setor Externo: Uma Introdução

Resumo Aula-tema 04: A Macroeconomia do Setor Externo: Uma Introdução 1 Resumo Aula-tema 04: A Macroeconomia do Setor Externo: Uma Introdução Vimos até agora o quanto a globalização mudou os rumos dos negócios internacionais, promovendo o aumento das transações comerciais

Leia mais

Fundamentos de Auditoria

Fundamentos de Auditoria Fundamentos de Auditoria A sociedade deseja a apresentação de demonstrações contábeis e divulgações adequadas e esclarecedoras à opinião pública. O parecer dos auditores é o elemento fundamental na extensão

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras

CONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras CONTABILIDADE AVANÇADA Tratamento contábil para aplicações financeiras INTRODUÇÃO Empresas motivadas em aumentar as receitas procedem com aplicações financeiras no mercado de capitais no intuito de que

Leia mais

SELIC é o Sistema Especial de

SELIC é o Sistema Especial de Taxa Básica B de Juros Taxa SELIC Ministrante: Djalmar Schmidt Wiggers Setor de CálculosC Material desenvolvido com elementos do livro Engenharia Macroeconômica,, de autoria do ministrante. SELIC é o Sistema

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2665. II - os créditos destinam-se à reestruturação e capitalização das cooperativas enquadradas no Programa;

RESOLUÇÃO Nº 2665. II - os créditos destinam-se à reestruturação e capitalização das cooperativas enquadradas no Programa; RESOLUÇÃO Nº 2665 Dispõe sobre o Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária - RECOOP, de que tratam a Medida Provisória nº 1.898-15, de 1999, e o Decreto nº 2.936, de 1999. O BANCO

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC FUNDOS Nº 02/11 Prazo: 18 de julho de 2011

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC FUNDOS Nº 02/11 Prazo: 18 de julho de 2011 Prazo: 18 de julho de 2011 Objeto: Inclusões de Informações sobre Transações com Partes Relacionadas nas Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras de Fundos de Investimento 1. Introdução A Comissão

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 21 The Effects of Changes in Foreign

Leia mais

Professora Mestre Keilla

Professora Mestre Keilla COMPLEMENTANDO O ASSUNTO AÇÕES... Professora Mestre Keilla Classificação ou nomenclatura mais comum as ações: 1. De 1ª linha ou Blue chips 2. De 2ª linha De 3ª linha COMO VCS EXPLICARIAM CADA UMA DELAS???

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N 6.902, DE 2010 Dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento dos servidores estatutários e funcionários públicos da administração

Leia mais

Política de Gestão de Riscos

Política de Gestão de Riscos Política de Gestão de Riscos A presente metodologia tem por objetivo disciplinar as diretrizes a serem utilizadas pela GOODMAN CONSULTORIA, PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. (

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE MARCAÇÃO A MERCADO

PRINCÍPIOS GERAIS DE MARCAÇÃO A MERCADO PRINCÍPIOS GERAIS DE MARCAÇÃO A MERCADO O processo de Marcação a Mercado tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os diversos cotistas dos fundos e, também dá maior transparência

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER CRÉDITO FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER CRÉDITO FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS MASTER CRÉDITO FI RENDA FIXA CRÉDITO

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES. CARTA - CIRCULAR Nº 35/2006 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2006

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES. CARTA - CIRCULAR Nº 35/2006 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2006 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES CARTA - CIRCULAR Nº 35/2006 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2006 Ref.: Linha de Financiamento BNDES-exim Pré-embarque Automóveis. Ass.: Alteração

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A.

CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A. CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA O10/2009 Recebimento de contribuições

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FI ACOES PETROBRAS 2 12.014.083/0001-57 Informações referentes a Abril de 2013

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FI ACOES PETROBRAS 2 12.014.083/0001-57 Informações referentes a Abril de 2013 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

FIQUE LIGADO. A principal função do SFN é a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários.

FIQUE LIGADO. A principal função do SFN é a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários. 1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL NOÇÕES GERAIS O Sistema Financeiro Nacional é o local no qual o conjunto de instituições financeiras promovem a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos

Leia mais

Tesouro Direto. Belo Horizonte, outubro de 2009. Gilberto Stanzione

Tesouro Direto. Belo Horizonte, outubro de 2009. Gilberto Stanzione Tesouro Direto Belo Horizonte, outubro de 2009. Gilberto Stanzione Visão Geral Vantagens Tributação Entendendo o que altera o preço Comprando e Vendendo Títulos Simuladores do Tesouro Direto 2 O que é

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem Designação Condições de Acesso Conta SuperJovem Clientes Particulares. O primeiro Titular tem de ter entre os 18 e os 30 anos (inclusive). Modalidade Meios de Movimentação Moeda Depósito à Ordem. Esta

Leia mais

Tesouro Direto. Vitória, outubro de 2009. Renato Andrade

Tesouro Direto. Vitória, outubro de 2009. Renato Andrade Tesouro Direto Vitória, outubro de 2009. Renato Andrade Visão Geral Vantagens Tributação Entendendo o que altera o preço Comprando e Vendendo Títulos Simuladores do Tesouro Direto 2 O que é Tesouro Direto?

Leia mais

Mercado Monetário Interbancário

Mercado Monetário Interbancário Publicação Nº 1-28 Julho 2010 Mercado Monetário Interbancário PONTOS DE INTERESSE: Conceito Indexantes Títulos do Mercado Monetário Conceitos Importantes Os mercados monetários são aqueles em que se obtêm

Leia mais

Conhecimento Bancário

Conhecimento Bancário Conhecimento Bancário Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários Aula XX SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO SPB Sistema de Pagamentos

Leia mais

Política de Comunicação Corporativa

Política de Comunicação Corporativa Assistência de Comunicação Institucional Julho de 2012 Introdução Nesta Política de Comunicação estão apresentados os fundamentos da estratégia de comunicação da Celesc Holding e das suas subsidiárias

Leia mais

FLEURY S.A. EXERCÍCIO DE 2014

FLEURY S.A. EXERCÍCIO DE 2014 FLEURY S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2015. Prezados Senhores Debenturistas, Na qualidade de Agente Fiduciário

Leia mais

Securitização de Recebíveis

Securitização de Recebíveis Securitização de Recebíveis Março/2016 Mês/Ano Normatização As NBCASP não contemplam o tema Instrumentos Financeiros Portaria STN nº 548/15 - será oportunamente regulamentado Referência técnica adotada

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Em milhares de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Em milhares de reais) BANDEPREV - BANDEPE PREVIDÊNCIA SOCIAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Bandeprev

Leia mais

Lista de exercício nº 1 Juros simples e compostos*

Lista de exercício nº 1 Juros simples e compostos* Lista de exercício nº 1 Juros simples e compostos* 1. Um investidor aplicou $1.000,00 numa instituição financeira que remunera seus depósitos a uma taxa de 5 % ao trimestre, no regime de juros simples.

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 2 Introdução Este manual tem como objetivo apresentar o tratamento de risco de liquidez utilizado pela Azimut Brasil Wealth Management Ltda. ( AZBWM ), tendo

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL A CREDICOAMO CRÉDITO RURAL COOPERATIVA é uma cooperativa de crédito rural singular e sua sede está localizada no município de Campo Mourão/PR, à Rua Fioravante João Ferri,

Leia mais

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A. HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2007 e parecer dos auditores independentes Balanço patrimonial em 30 de

Leia mais

Política de Risco Socioambiental

Política de Risco Socioambiental Política de Gestão de Risco Política de Risco Socioambiental Controle de Versões Dono / Emitido por Revisada por Aprovado por PL-003.7-GR V1 Gestão de Riscos Compliance Alta Administração Vigência Exercício

Leia mais

Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Modernização Institucional Projeto de Lei OSCIPs

Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Modernização Institucional Projeto de Lei OSCIPs Governo do Estado do Rio Grande do Sul Modernização Institucional Projeto de Lei OSCIPs Base e referência legal Ementa Constitucional 19/98 Lei nº 9.637/98 Lei n.º 9.790/99 Lei n 846/98 Lei nº 14.870/2003

Leia mais

MaxBlue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

MaxBlue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 1 Contexto operacional A MaxBlue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores está autorizada a operar no mercado como agente intermediador de operações financeiras dentro do contexto do sistema financeiro

Leia mais

Restrições de Investimento:.

Restrições de Investimento:. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VOTORANTIM FIC DE FI CAMBIAL DÓLAR 03.319.016/0001-50 Informações referentes a 05/2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o VOTORANTIM

Leia mais

Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb

Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb Tesouro Direto Apuração O Imposto de Renda incide sobre o total dos rendimentos auferidos nas vendas antecipadas, nos vencimentos de títulos

Leia mais

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. PORTARIA No- 490, DE 24 DE AGOSTO DE 2009

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. PORTARIA No- 490, DE 24 DE AGOSTO DE 2009 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA No- 490, DE 24 DE AGOSTO DE 2009 O SECRETÁRIO ADJUNTO DO TESOURO NACIONAL, no uso das atribuições que lhe conferem a Portaria MF nº 183, de 31 de julho de 2003,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 748, DE 2 JULHO DE 2015.

RESOLUÇÃO Nº 748, DE 2 JULHO DE 2015. RESOLUÇÃO Nº 748, DE 2 JULHO DE 2015. Disciplina o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2015/2016. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições

Leia mais

"Art. 10. Incluem-se na carteira de renda fixa com baixo risco de crédito:

Art. 10. Incluem-se na carteira de renda fixa com baixo risco de crédito: Resolução BACEN no 3.305 (DOU de 02.08.05) - Altera a Resolução 3.121, de 2003, que estabelece as diretrizes pertinentes à aplicação dos recursos dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30.

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. ELEMENTOS DE GASTOS VALOR EM R$ Matéria-prima consumida 10.000 Aluguel da loja comercial 5.000 Energia da

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Conhecimentos Básicos em Administração Financeira: Fundamentos e Técnicas; Orçamento e Controle de Custos Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários

Leia mais