ORDENAMENTO TERRITORIAL DA MINERAÇÃO DE AGREGADOS



Documentos relacionados
Tabela 1. Tema Dado Atributo Fonte

DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO

Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

PASSIVOS AMBIENTAIS EM PPP s

ROTEIRO. APRESENTAÇÃO DO DADOS COLETADOS o Cadastro Mineiro, DNPM MA, CPRM; Títulos outorgados, requerimentos e CFEM (ano base 2013).

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GERÊNCIA DE PROJETOS MINERÁRIOS

O MEIO AMBIENTE E A AGROPECUÁRIA BRASILEIRA. Restrições x Oportunidades

Mineração e Áreas Protegidas

Cadastro Territorial Multifinalitário no planejamento e gestão territorial urbana

Prefeitura Municipal de Valença publica:

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

Workshop: Marco Regulatório da Mineração. Celebração do dia do Geólogo (30/maio) Evento: 07jun13

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

CAPÍTULO 8 ANÁLISE INTEGRADA

Planejamento e gestão da expansão urbana

O licenciamento ambiental de unidades de compostagem no Estado de São Paulo

O principal instrumento de planejamento urbano do município

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a

HACH ENGENHARIA, CONSTRUÇÕES E CONSULTORIA AMBIENTAL CONSULTORIA AMBIENTAL

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

ANEXO 3. Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do Parque Estadual da Cantareira. Anexo 3 Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PEC 1

3º SIMPÓSIO DE OBRAS RODOVIÁRIAS

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;

UHE PCH. LICENCIAMENTO AMBIENTAL Federal. Roberto Huet de Salvo Souza

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES

Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97 7/10/2010

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Gestão de Recursos Hídricos

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro

Projetos de Inovação e Melhores Práticas de Competitividade e Eficiência. Gleuza Jesué

Considerações sobre o Decreto nº 7.154, de 2010

O ESTADO DA ARTE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E O SEU CONTEXTO DIANTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente Superintendência Estadual do Meio Ambiente SEMACE

GESTÃO E MANEJO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL

DIRETRIZES URBANÍSTICAS EXPANSÃO DO PARANOÁ

DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO DE JANEIRO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº /81)

CEMIG VERDE MINAS Ferramenta Ambiental para Compatibilização com as Redes de Distribuição

1.1. Fonte: Elaborado por STCP Engenharia de Projetos Ltda., 2011.

IMPACTOS DO PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

O leque de nossas possibilidades profissionais

MINHA CASA, MINHA VIDA 2 Novas metas, maiores desafios

SUELI YOSHINAGA * LUCIANA MARTIN RODRIGUES FERREIRA ** GERALDO HIDEO ODA* REGINALDO ANTONIO BERTOLO *** MARA AKIE IRITANI* SEIJU HASSUDA*

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT


Padrão de Príncipes, Critérios e Indicadores para Florestas Modelo. Rede Ibero-Americana de Florestas Modelo 2012

A Mineração em Unidades de Conservação

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015

Planejamento Urbano e Ambiental e estado da arte: da municipalidade à sustentabilidade, da legalidade à realidade.

PESQUISA MINERAL E O MEIO AMBIENTE

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM MANEJO ECOLÓGICO DE SOLOS

Sistema Ambiental em Minas Gerais

Reserva da Biosfera da Amazônia Central

Apresentação do Curso

GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL: INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELA SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE VIANA ES

Aplicação dos princípios de Administração da Produção em uma indústria química

Disciplina Ciências do Ambiente Prof. Dra. Elizete A. Checon de Freitas Lima Unesp, Campus de Ilha Solteira

PAINEL III. Licenciamento Ambiental Municipal

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/ Conceitos Básicos

Hidrografia e Litoral

Instruções Técnicas Licenciamento Prévio para Destinação Final de RESIDUOS DE FOSSA SÉPTICA

Belo Horizonte, 23 de novembro de Controle Processual. Do Relatório

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual /13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio

Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

PARECER TÉCNICO n 005/2015

IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE A ZONAS DE ESPECIAL INTERESSE AMBIENTAL DE VILA VELHA DECORRENTES DAS ALTERAÇÕES NO PDM

Uma Visão dos Aspectos Ambientais Relacionados a Atividade Portuária

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

GLOSSÁRIO: - MEIO URBANO; - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; - RISCOS AMBIENTAIS; - IMPACTO SIGNIFICATIVO.

Política de Responsabilidade Socioambiental e Gestão de Risco Socioambiental na CAIXA

Fernanda Amaral Dantas Sobral. Geóloga - CETESB/IPT

8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura. Adequação Legal da Propriedade Rural

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REUTER

GEOGRAFIA. transformadas

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( APP)

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

Mineração de fosfato em. desenvolvimento local

Curso de Capacitação de Gestores de APLs

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO

14º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental do Instituto O Direito por um planeta verde

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Transcrição:

ORDENAMENTO TERRITORIAL DA MINERAÇÃO DE AGREGADOS Eng de Minas Ayrton Sintoni IPT- In Esta de São Paulo

Resolução Conama 369/06 INTRODUÇÃO Atividades de utilidade pública a pesquisa e extração de substâncias minerais, outorgadas pela autoridade competente, exceto areia, argila, saibro e cascalho (alínea c, inciso I, artigo 2º) Atividades de interesse social a pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente ( alínea d, inciso II, artigo 2º) Condicionamento ao ordenamento territorial

Modelo de governabilidade gestão território desenvolvimento regional planejamento territorial ORDENAMENTO TERRITORIAL Dispositivos constitucionais Competência Esta (União, Estas, Distrito Federal e Municípios) Vinculação ao desenvolvimento econômico e social Política Nacional de Ordenamento Territorial - PNOT Conhecimento meio físico

HISTÓRICO Experiências anteriores Planos diretores de mineração Distritos Mineiros Zoneamento mineral Planos Diretores Municipais

ZONEAMENTO MINERÁRIO potencial mineral situação da atividade produtiva disponibilidade de recursos minerais Ordenamento Territorial Geomineiro (OTGM): Base fundamental para o ordenamento territorial.

PLANOS DE INFORMAÇÃO suscetibilidade meio biótico (mapeamento de biótopos) aracterização meio físico: informações disponíveis sobre geologia, geomorfologia, pelogia, hidrogeologia e geotecnia suscetibilidade meio físico (cartas geotécnicas) levantamento de paisagens e monumentos naturais notáveis;

PLANOS DE INFORMAÇÃO Potencial geológico para recursos minerais: conhecimento geológico território estuda, depósitos de recursos minerais de interesse econômico, mapas temáticos por tipo ou grupo de substâncias minera

PLANOS DE INFORMAÇÃO Zoneamento institucional parcelas território em estu oneradas na forma de leis(áreas de proteção ambiental e de amortecimento,parques, APAs, APP, APM e demais unidades de conservação), áreas especialmente reservadas (terras indígenas, terras de quilombolas, terrenos da Marinha, faixas de fronteira e outras), zoneamentos de uso e ocupação solo,

Planos de informação Uso e ocupação solo situação de uso e ocupação solo áreas de cobertura vegetal nativa atividades agrícolas, pastagens áreas urbanas e industriais

PLANOS DE INFORMAÇÃO Perfil socioeconômico da região bases da economia regional papel da mineração no contexto geoeconômico (loca regional e nacional), previsão de demandas, fluxos de merca logística de transporte, abastecimento de energia e de água caracterização da infra-estrutura mecanismos de cooperação, e outros

PLANOS DE INFORMAÇÃO Caracterização setor produtivo mineral situação legal (mapeamento de áreas oneradas por títulos ou requerimentos perante o DNPM, cadastros de licenciamento ambiental); aspectos técnicos (métos de lavra e de beneficiamento produção e capacidade instalada, projetos de expansão, área operacionais, impactos ambientais e medidas de controle segurança e salubridade, reabilitação de áreas mineradas) aspectos econômicos (geração de emprego e renda tributação, procedimentos gerenciais, merca, aglomeração (APL), verticalização, oportunidades).

INTEGRAÇÃO DOS PLANOS DE INFORMAÇÃO Zonas Preferenciais para Mineração (ZPM): áreas mais indicadas ao desenvolvimento da mineração e praticamente sem restrições relevantes, além daquelas já definidas em leis Zonas Controladas para Mineração (ZCM): áreas com alguma restrição relevante ou com suscetibilidade acentuada meio físico e biótico, que impõem limitação à produção mineral, carecen de maior controle Zonas Bloqueadas para Mineração (ZBM): áreas onde não é permitida a mineração em decorrência de impedimentos legais, ambientais ou de ocupação local.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO O sucesso OTGM depende: da vontade política s poderes públicos entendimento pela sociedade sobre as questões envolvidas acolhimento pelos órgãos de licenciamento, outorga e fiscalização da intenção empresarial Exemplo de aplicação Zoneamento Minerário da Região Norte Município de das Cruzes Vale Parateí", no Esta de São Paulo lano de Aproveitamento de Potencial de Urbanização das

22º 22º 386000 POTENCIAL GEOLÓGICO PARA RECURSOS MINERAIS evisão potencial de ocorrência de recursos minerais em função da geologia da áre IPT In 7418000 UNIDADES GEOLÓGICAS Par COMPOSIÇÃO LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO M S M G das Cruzes R J 7414000 7416000 I S A B E L Depósitos aluvionares (Qa) - colúvios argilo-arenosos, com le ou conglomeráticas - aluviões, constituís por cong sobrepostos por areias grossas que gradam para areias finas a m de argilas arenosas - cascalheiras com seixos arren e quartzito P R Área de Estu OCEANO ATLÂNTICO 7410000 46º15' 7412000 S A N T A Santa Isabel T a b u ã o Aparecidinha R osa Dr. Noda SENNA Cór r. M or r o F ei t a l Formação São Paulo (Osp) Formação (Orf) Resende (Orl) Corpos e (p vgo complexos graníticos p gn) v - arenitos grossos, conglomerátic e de arenitos de granulação média Orf - lamitos arenosos a argilosos Orl - lamitos seixosos - granitos, granodioritos, monzog indiferencias, em parte gnáis porfiróides, preminantemente foliadas, de granulação variada, gnáissicas, migmatíticas e subordinadas 7406000 7408000 I T A Q U A Q U E C E T U B A B en t o P i u m A R U J Á Rovia Taboão RODOVIA R i b. Estr. T a b u ã o Parateí Santa Isabel Estr. AYRTON João Mineiro I t a p et i A l m ei Supracrustais metamorfisadas (p qx) v - quartzitos e micaxistos, co subordinadas de metassiltitos Contato Geológico Fonte: 7404000 S an t a Suzano Pedro 388000 Cór r. de Eroles 7402000 R i b. 382000 384000 Ja gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 Itapeti 0 0.75 1.5 Km Escala 1 : 75000 Figura 2 - Mapa Geológico-Previsional de Recursos Min

POTENCIAL GEOLÓGICO PARA AREIAS E CASCALHOS S A N T A I S A B E L A R U J Á I T A Q U A Q U E C E T U B A Areia e Cascalho

POTENCIAL GEOLÓGICO DAS ROCHAS PARA BRITA, CANTARIA E REVESTIMENTO. S A N T A I S A B E L A R U J Á I T A Q U A Q U E C E T U B A Brita

0º P R M G 22º R J 368000 T ZONEAMENTO INSTITUCIONAL elimitação das áreas oneradas em função de leis federais staduais ou municipais, representan alguma restrição de uso Pa ocupação. de Pesquisas Tecnológicas 7406000 7408000 7400000 7410000 46º15' 7412000 7414000 7416000 376000 378000 380000 7418000 I S A B E L AÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO Dr. Noda S A N T A OC EANO ATLÂN TICO de Estu das Cruzes Cór r. M or r o M a ri a F ei t a l R osa Aparecidinha Tab uão Santa Isabel SENNA AYRTON Parateí A R U J Á Taboão A l m ei Estr. RODOVIA B en t o T a b u ã o R i b. Mineiro Santa Isabel I T A Q U A Q U E C E T U B A I t a p et i João Rovia P i u m Estr. Suzano 382000 384000 386000 L E G E N D A 388000 APA Parateí Área rural Área Urbana Estação Ecol. d Pedreira Serra Itapeti ZUD1 ZUPI Limite Serr Estação Ec Pedro S an t a Cór r. de Eroles Fonte : Lei Nº 2.683, de IPT (2002) SMA (200)) APA Parateí Área rural Área Urbana Estação Ecol. Itapeti Pedreira Serra Itapeti ZUD1 ZUPI Limite Serra Itapeti Estação Ecológica Itape R i b. Ja gu a r i 0 0.75 1.5 Km Figura 8 - Mapa Zoneamento Institucional.. Itapeti

P R M G 22º R J T USO E OCUPAÇÃO DO SOLO iversas caracterizações de uso e ocupação solo incidente a região e que também podem significar restrições às atividade e mineração. T o de Pesquisas Tecnológicas 7416000 7418000 P a r a t e í I S A B E L LIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO das Cruzes CATEGORIA DE USO E OCUPAÇÃO DAS TERRAS Par CATEGORIA DE VEGETAÇÃO DE PORTE ALTO A MÉDIO Vegetação natural de porte arbóreo e capoeiras L Reflorestam ento VEGETAÇ ÃO 000 000 7406000 7408000 7410000 46º15' 7412000 7414000 Dr. Noda S A N T A Cór r. M or r o Es trada F ei t a l R osa Aparecidinha T a b u ã o Santa Isabel SEN NA P ar a t e í AYR TO N Parateí A R U J Á Taboão E s tra A l m ei Estr. R ODOVIA B en t o T a b u ã o R i b. Mineiro Santa Isabel I T A Q U A Q U E C E T U B A I t a p et i J o ão Rovia P i u m E s tr. Suzano 382000 384000 386000 388000 Vegetação n Reflorestam VEGETAÇ ÃO OC EA NO A TLÂN TICO Área de Estu Culturas per VEGETAÇ ÃO Pastagem e Culturas tem OUTROS US Área urbaniz Mineração Fonte: Landsat-7/ET Cenas: 218/7 VEGETAÇÃO DE PORTE MÉDIO A BAIXO Culturas perenes VEGETAÇÃO DE PORTE BAIXO A RASTEIRO Pastagem e cam po antrópico Culturas tem porárias OUTROS USOS: NATURAIS E ANTRÓPICOS Área urbanizada, chácaras e obras de engenhar Mineração Pedro S a n t a Có r r. de Eroles R i b. (S P 0 8 8 ) J a gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 0 0.75 1.5 Km Figura 10 - Mapa de Uso e Ocupação. Escala 1 : 75000 Itapeti

22º 22º T SUSCETIBILIDADE DO MEIO FÍSICO CARTA GEOTÉCNICA DA REGIÃO Induz certos controles no manejo solo. IPT n LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO M S M G das Cruzes R J 7414000 7416000 I S A B E L Ri o 7418000 Unidade FORMAS Geot. DE RELEVO 1 2a Planícies e terraços aluv ionares Colinas Pa PRINCIPAIS PROBL Áreas sujeitas a inundação. Áreas sujeitas Solos com baixa capacidade de suporte. Grande quantidade de partículas finas im extração de areia. No que tange à erosão, dev i à presença de partículas f inas, é m P R Área de Estu OCEANO ATLÂNTICO S A N T A 2b 2c Colinas Colinas Presença de argila expansível. Maior susc Comparativamente à Unidade 2b, o solo d menos suscetív el à erosão. 7410000 46º15' 7412000 Santa Isabel Tabu ã o Aparecidinha R osa Dr. Noda SENNA Cór r. M or r o F ei t al 3 4a Morros e morrotes Morros e pequenos trechos de serras alongadas Acamamento da rocha potencializan pla nos setores com declividades mais altas. Muito alta suscetibilidade à erosão, partic nos setores com declividades mais altas. Presença de blocos de rocha pequenos para f undação de edif icações. Alta susce declividades mais altas. 7406000 7408000 I T A Q U A Q U E C E T U B A B en t o P i u m A R U J Á Rovia Taboão RODOVIA R i b. Estr. Ta b u ã o Parateí Santa Isabel Estr. AYRTON João Mineiro I t a p et i A l m ei 4b Presença marcante de blocos de rocha gra Serras alongadas problemas para f undação de edif icações e (Serra Mar) e mais altas, poden ocorrer queda ou rolam serras restritas Alta suscetibilidade à erosão, particularmen (Serra Itapeti) 7404000 S an t a Suzano Pedro 386000 388000 Cór r. de Eroles 7402000 Ri b. 382000 384000 Fonte: Relatório IPT Nº 59 779 Ja gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 Itapeti 0 0.75 1.5 Km Figura 11 - Carta Geotécnica.

22º M S P R M G 22º R J T ZONEAMENTO MINERÁRIO esulta da integração e análise das informações técnicas obtidas na iversas fases anteriores, configuran o ordenamento territorial geomineiro ela delimitação de das zonas preferenciais, controladas ou bloqueadas par ineração. IPT n 7418000 Z B M Pa 7404000 7402000 7406000 7408000 7410000 46º15' 7412000 7414000 7416000 I S A B E L LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO Dr. Noda S A N T A OC EANO ATLÂN TICO Área de Estu das Cruzes Cór r. M or r o F ei t a l Aparecidinha T a b u ã o R osa Santa Isabel SENNA AYRTON Parateí A R U J Á Taboão A l m ei Estr. RODOVIA B en t o T a b u ã o R i b. Mineiro Santa Isabel I T A Q U A Q U E C E T U B A I t a p et i João Rovia P i u m Estr. Suzano 382000 384000 Z C M Z P M 386000 388000 Pedro S an t a Cór r. de Eroles R i b. Ja gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 0 0.75 1.5 Km Figura 19 - Zoneamento Minerário. Escala 1 : 75000 Itapeti

22º M S P R M G 22º R J T Requerimentos de Pesquisa IPT In 7404000 7402000 7406000 7408000 7410000 46º15' 7412000 7414000 7416000 7418000 I S A B E L LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO das Cruzes Dr. Noda S A N T A Cór r. M or r o F ei t a l Aparecidinha T a b u ã o R osa Santa Isabel SENNA 5 AYRTON Parateí A R U J Á Taboão A l m ei Estr. RODOVIA B en t o T a b u ã o R i b. 2 Mineiro Santa Isabel I T A Q U A Q U E C E T U B A I t a p et i João Rovia P i u m Estr. 1 3 OC EANO ATLÂN TICO Área de Estu Suzano 382000 384000 C ó d P r o c e s s o 1 821.303/98 2 820.116/03 3 820.667/03 4 820.264/04 5 820.077/05 386000 388000 4 Par Cód Processo Titular 1 821.303/98 PEDREIRA ANHANGUERA S/A 2 820.116/03 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EX 3 820.667/03 MINERAÇÃO FEMA LTDA 4 820.264/04 PEDRO DE SOUZA MELLO 5 820.077/05 DUTRA EXTRAÇÃO DE AREIA Pedro S an t a Cór r. de Eroles R i b. J a gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 0 0.75 1.5 Km Figura 24 - Localização s Processos em fase de Requ em relação ao Zoneamento Minerário. Itapeti Escala 1 : 75000

AUTORIZAÇÕES DE PESQUISA IPT In LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO 22º M S 7404000 7402000 P R 368000 Área de Estu M G 7406000 7408000 I T A Q U A Q U E C E T U B A Cór r. 7400000 22º OCEANO ATLÂNTICO B en t o Ri b. 7410000 P i u m das Cruzes R J A R U J Á J a gu a r i 20 de Itapeti 46º15' 7412000 Suzano 9 Rovia S an t a 22 24 Pedro 7414000 Taboão 4 RODOVIA 21 Ri b. Eroles S A N T A 10 Santa Isabel Estr. Ta b uã o T a b u ã o Parateí Santa Isabel Estr. 7416000 Aparecidinha 23 11 2 8 376000 R osa AYRTON João 6 13 15 12 I S A B E L Ri o 14 Mineiro Dr. Noda 378000 16 7 5 SENNA 17 25 19 3 0 0.75 1.5 Km 18 380000 7418000 1 Cór r. M or r o I t a p et i F ei t al A l m ei 382000 384000 Cód Processo Titular 1 820.421/87 NAOYUKI GYOROKU 2 820.078/93 JOSÉ ROBERTO BAHIA MARTINS 3 820.252/93 PEDREIRA ANHANGUERA S/A - EM 4 820.120/95 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EXTRAT 5 820.673/98 EMPRESA DE MINERAÇÃO J.B.S. L 6 820.679/98 ANTERO SARAIVA 7 820.680/98 JOSÉ AURÉLIO GONÇALVES DE F 8 821.832/98 RAUL ARDITO LERARIO 9 820.152/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 10 820.153/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 11 820.154/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 12 820.156/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 13 820.157/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 14 820.158/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 15 820.161/01 EMPRESA DE MINERAÇÃO FIORI D 16 820.322/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 17 820.323/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 18 820.324/01 MINERADORA PONTE ALTA LTDA 19 820.366/01 SILVA MINERAÇÃO LTDA 20 820.425/01 CARLOS ALBERTO PALHANO MA 21 820.426/01 CARLOS ALBERTO PALHANO MA 22 820.944/01 CARLOS ALBERTO PALHANO MA 23 821.001/02 ROBERTO DE AZEVEDO AMADO J 24 820.293/03 CIVIL OBRAS CONSTRUÇÕES LTD 25 820.474/04 JOSÉ MELONI NETO 386000 Figura 25 - Localização s Processos em fase de Auto 388000 Par Cód Processo 1 820.421/87 2 820.078/93 3 820.252/93 4 820.120/95 5 820.673/98 6 820.679/98 7 820.680/98 8 821.832/98 9 820.152/01 10 820.153/01 11 820.154/01 12 820.156/01 13 820.157/01 14 820.158/01 15 820.161/01 16 820.322/01 17 820.323/01 18 820.324/01 19 820.366/01 20 820.425/01 21 820.426/01 22 820.944/01 23 821.001/02 24 820.293/03

REQUERIMENTOS DE CONCESSÃO DE LAVRA IPT n LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO 22º M S P R Área de Estu M G 7406000 7408000 I T A Q U A Q U E C E T U B A 22º OCEANO ATLÂNTICO B ento 7410000 P i u m das Cruzes R J 12 A R U J Á 7412000 46º15' Rovia 7416000 7414000 Taboão RODOVIA R i b. S A N T A 4 Santa Isabel Estr. Ta b u ã o Parateí T a b u ã o Santa Isabel Aparecidinha 6 Estr. R osa AYRTON João I S A B E L Ri o 7 8 5 9 11 10 Mineiro 3 Dr. Noda SENNA 7418000 Cór r. M or r o I t a p et i F ei t al A l m ei 2 Cód Processo Titular 1 802.144/71 EMPRESA DE MINERAÇÃO LOPES 2 806.763/75 PROVIGA IND. DE MINERAÇÃO LTDA 3 820.250/91 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EXTRATIVA 4 820.495/91 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EXTRATIVA 5 820.360/95 DUTRA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA 6 820.361/95 DUTRA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA 7 820.672/98 EMPRESA DE MINERAÇÃO FIORI DO TA 8 820.674/98 MINERAÇÃO MARIA ROSA LTDA 9 820.675/98 MINERAÇÃO MARIA ROSA LTDA 10 820.162/01 EMPRESA DE MINERAÇÃO FIORI DO TA 11 820.163/01 EMPRESA MINERADORA BOA SORTE LT 12 820.424/01 CIMENTO TUPI S.A. Cód Processo T 1 802.144/71 2 806.763/75 3 820.250/91 4 820.495/91 5 820.360/95 6 820.361/95 7 820.672/98 8 820.674/98 9 820.675/98 10 820.162/01 11 820.163/01 12 820.424/01 7404000 S an t a Suzano Pedro 386000 388000 Cór r. de Eroles Ri b. 382000 384000 7402000 Ja gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 Itapeti 1 0 0.75 1.5 Km Escala 1 : 75000 Figura 26 - Localização s Processos em fase de R em relação ao Zoneamento Minerário.

Á gua IPT n LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO 22º M S P R Área de Estu M G 7406000 7408000 I T A Q U A Q U E C E T U B A 22º OC EANO ATLÂN TICO B en t o CONCESSÕES DE LAVRA 7410000 P i u m das Cruzes R J 12 A R U J Á Águ a 46º15' 7412000 Rovia 7414000 Taboão RODOVIA R i b. S A N T A 4 Santa Isabel Estr. T a b u ã o Parateí T a b u ã o Santa Isabel 7416000 Aparecidinha 6 5 Estr. R osa AYRTON João 8 I S A B E L 7 11 10 Mineiro 9 3 Dr. Noda SENNA 7418000 Cór r. M or r o I t a p et i F ei t a l A l m ei 2 Cód Processo T 1 802.144/71 2 806.763/75 3 820.250/91 Cód Processo Titular 1 802.144/71 EMPRESA DE MINERAÇÃO LOPES 4 820.495/91 2 806.763/75 PROVIGA IND. DE MINERAÇÃO LTDA 3 820.250/91 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EXTRATIVA 5 820.360/95 4 820.495/91 ITAQUAREIA - INDÚSTRIA EXTRATIVA 5 820.360/95 DUTRA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA 6 820.361/95 6 820.361/95 DUTRA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA 7 820.672/98 EMPRESA DE MINERAÇÃO FIORI DO TA 7 820.672/98 8 820.674/98 MINERAÇÃO MARIA ROSA LTDA 9 820.675/98 MINERAÇÃO MARIA ROSA LTDA 8 820.674/98 10 820.162/01 EMPRESA DE MINERAÇÃO FIORI DO TA 11 820.163/01 EMPRESA MINERADORA BOA SORTE LT 12 820.424/01 CIMENTO TUPI S.A. 9 820.675/98 10 820.162/01 11 820.163/01 12 820.424/01 7404000 S an ta Suzano Pedro 386000 388000 Cór r. de Eroles 7402000 R i b. 382000 384000 Ja gu a r i 368000 380000 7400000 376000 378000 Itapeti 1 0 0.75 1.5 Km Escala 1 : 75000 Figura 26 - Localização s Processos em fase de R em relação ao Zoneamento Minerário.

CONCLUSÕES Mineração em convivência harmônica com as outras formas de uso e ocupação solo e respeito ao meio ambiente Parte integrante s Planos Diretores Municipais Zoneamentos minerários regionalmente integras

CONCLUSÕES Mudanças de comportamento Apropriação de recursos naturais (bens da União), que devem ser lavras atenden ao interesse nacional (incluin utilidade pública ou social).

Dinâmica da análise RECOMENDAÇÕES O poder público municipal deve incorporar a mineração como forma de uso e ocupação solo e contemplá-la nos planos de gestão territorial. O poder público estadual (licenciar) deve (e pode) considerar o ordenamento territorial geomineiro como estu ambiental na definição das condições de licenciamento.

Dinâmica da análise RECOMENDAÇÕES O poder púbico federal (concedente), valen-se seu poder discricionário, pode (e deve) incorporar condições de operação e limitação de áreas em seus atos de outorga. A sociedade precisa entender que a mineração é desenvolvida para suprir suas necessidades e em seu benefício.

AGRADECIMENTOS O autor agradece a colaboração s autores trabalho apresenta como exemplo, em especial ao Engº de Minas Amilton s Santos Almeida, e à Técnica Lúcia Santos Szendler Balare, que colaborou na preparação da palestra.