Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA
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- Márcia Maria dos Santos Ramires Barreiro
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1 Geomorfologia e Planejamento Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA
2 O que é a GEOMORFOLOGIA? Dolatimgeo=terra,morfo=forma,logos=estudo CiênciadaNaturezaqueestudaeexplicaasformasdaTerra. Ciência que estuda as formas do relevo. As formas representam a expressão espacial de uma superfície, compondo as diferentes configurações da paisagem morfológica. Entretanto, as formas são geradas por determinados processos, que são de origem interna(vulcanismo, tectonismo e outros) e de origem externa(água, temperatura, vento, geleiras, seres vivos, entre outros). A Geomorfologia possui um caráter altamente integrador entre as Ciências Ambientais, procurando compreender a evolução espaço-temporal do relevo.
3 O que é PLANEJAMENTO TERRITORIAL? Os principais Instrumentos de Planejamento e Gestão Territorial são: Planos Diretores; Zoneamentos Municipais; Planos de Bacias Hidrográficas; Planos de Manejo, entre outros. O planejamento deve ser elaborado para atender um limite territorial delimitado, físico ou político, e pode ser de ordem regional ou local, urbano ou rural. Fonte: PMSP, 2009 Fonte: PMSA, 2009 Fonte: PMSP, 2009
4 PORQUE PLANEJAR? O planejamento territorial tem como objetivo atender demandas, muitas vezes, incontroláveis, como o crescimento populacional urbano e seu conseqüente processo de alteração do meio físico. Desta forma, o planejamento deve tentar compatibilizar o aspecto físico (ambiental) e as necessidades sócio-econômicas. Fotos: Acervo IG
5 CARACTERÍSTICAS DO MEIO FÍSICO No Estado de São Paulo pode-se diferenciar tipos de paisagens naturais, como por exemplo, quando se viaja em direção ao: 1) Oeste Paulista (região de Assis, Presidente Prudente) 2) Litoral, pela Serra do Mar 3) Sul do Estado, pelo Vale do Ribeira 4) Rio de Janeiro, pelo Vale do Paraíba
6 1 - Oeste Paulista
7 2 - Litoral Norte
8 2 Litoral Sul
9 3 - Vale do Ribeira
10 4 Vale do Paraíba
11 APLICAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA VOLTADA AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL Cada tipo de paisagem exige um planejamento específico, de forma a considerar os aspectos do meio físico (relevo, geologia, solo, vegetação) na implantação dos assentamentos urbanos ou da agricultura, para minimizar os impactos à natureza. Cada área tem sua fragilidade definida pela combinação das características do meio físico e exige que se tenha atenção ao intervir, de forma a não desencadear Desastres Naturais. Diversos tipos de intervenção são feitos para viabilizar a ocupação de cada vez mais áreas, de forma a comportar uma população cada vez maior. Entretanto, essas intervenções podem ter impactos ao meio ambiente de curto, médio ou longo prazo. As intervenções antrópicas podem causar diversos danos e prejuízos, materiais e humanos.
12 INTERVENÇÕES EM CURSOS D ÁGUA Foto aérea 1940: Acervo PMSP
13 Foto: Acervo IG
14 Foto: Acervo IG
15 Foto: Acervo IG
16 Foto: Acervo IG
17 Foto: Acervo IG
18 Foto: DAEE
19 INTERVENÇÕES EM ÁREAS COM ALTA DECLIVIDADE (CORTES, ATERROS) Foto: Acervo IG
20 Foto: Acervo IG
21 Foto: Acervo IG
22 Foto: Acervo IG
23 Foto: Acervo IG
24 INTERVENÇÕES EM ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO Foto: Dimas A. Silva
25 Foto: Acervo IG
26 Foto: Acervo IG
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28 INTERVENÇÕES EM ÁREAS COSTEIRAS Foto: Acervo IG
29 Foto: Acervo IG
30 Foto: Acervo IG
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35 APLICAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA VOLTADA AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL Utilização de instrumentos de cartografia para análise do relevo
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38 GEOMORFOLOGIA VOLTADA AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL Estudos de fragilidade Zoneamentos para definição das áreas mais indicadas (ou menos impactantes) à expansão urbana Delimitação de restrições à ocupação (APPs Áreas de Preservação Permanente)
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42 GEOMORFOLOGIA VOLTADA AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL Instrumento de organização ou re-organização territorial do espaço integrado a uma política de planejamento (ROSS, 1992); Os recursos tecnológicos atuais permitem superar quase todas as dificuldades e diversidades que os ambientes naturais impõem. Entretanto, nem sempre sua aplicação é viável economicamente ou politicamente; Em geral, as medidas corretivas só são empregadas quando ocorrem danos materiais e humanos; É importante que as intervenções sejam feitas de modo a compatibilizar os interesses sociais com a dinâmica ambiental, de forma a garantir a segurança e estabilidade das comunidades.
43 Obrigada!!!! Instituto Geológico SMA Av. Miguel Stéfano, Água Funda São Paulo/SP ramal
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