DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO
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- Mirella Canário Carreiro
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1 Ministério de Minas e Energia Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO II ENCONTRO DE GERENTES DE EXPLORAÇÃO MINERAL Desafios das Gerências de Exploração Mineral Brasília, 16 A 17 de abril de 2007 Maria José Gazzi Salum Diretora de Desenvolvimento Sustentável na Mineração
2 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MARCOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS Lei n , 985 de 18 de julho de 2000, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC Medida provisória 239, de 18 de fevereiro de 2005, acrescenta artigo à Lei do SNUC, instituindo a ALAP Decreto Nº 5.758, de 13 de abril de 2006, Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas PNAP Distrito Florestal Sustentável, 1º DFS criado em 13 de fevereiro de 2006 Lei , de 02 de março de 2006, dispõe sobre a gestão de florestas públicas, cria o Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Plano Amazônia Sustentável texto disponibilizado para consulta (site do MMA) em 02/06/2006
3 ALAP Área Sob Limitação Administrativa Provisória O Decreto 239 Art. 1º A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo: "Art. 22-A A. O Poder Público poderá decretar limitações administrativas provisórias ao exercício de atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental em área submetida a estudo para criação de unidade de conservação, quando, a critério do órgão ambiental competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali existentes. 1º Poderá ser dado continuidade ao exercício de atividades em curso, na data de publicação do ato que decretar a limitação administrativa, que estejam de conformidade d com a legislação l em vigor, ressalvado o disposto no 2o. 2º Sem prejuízo da restrição constante do caput, na área submetida a limitações administrativas não serão permitidas atividades que importem em exploração a corte raso de floresta e demais formas de vegetação nativa. 3º A destinação final da área submetida ao disposto neste artigo será definida no prazo de seis meses, prorrogável por igual período, findo o qual fica extinta a limitação administrativa." (NR)
4 ALAP Como Um Instrumento de Qualificação da Interlocução Meio Ambiente e Setores Produtivos Mudanças na Lei do SNUC CAPÍTULO IV DA CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Art. 22. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público 2oA criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos, consulta obrigatória aos outros órgãos e instituições governamentais e de consulta pública, que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade, conforme se dispuser em regulamento. 3oNo processo de consulta de que trata o 2o, o Poder Público é obrigado a fornecer informações adequadas e inteligíveis à população local e a outras partes interessadas e somente será feito após a manifestação favorável dos órgãos e instituições governamentais.
5 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - MODALIDADES - Unidades de Proteção Integral: 1. Estação Ecológica; 2. Reserva Biológica; i 3. Parque Nacional; 4. Parque Estadual; 5. Monumento Natural; 6. Refúgio da Vida Silvestre - Unidades de Uso Sustentável: 1. Área de Proteção Ambiental; 2. Área de Proteção Ambiental Estadual; 3. Área de Relevante Interesse Ecológico; 4. Floresta Nacional; 5. Floresta Nacional Estadual; 6. Reserva Extrativista; 7. Reserva de Fauna; 8. Reserva de Desenvolvimento Sustentável; tá e 9. Reserva Particular do Patrimônio Natural.
6 Nº de UCs (Fonte: IBAMA, 31/12/2006, não incluem UCs criadas em 2006) Número total de Unidades por Categoria Categoria Sub-total % ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 31 4,26 ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO 17 2,34 ESTAÇÃO ECOLÓGICA 32 4,40 FLORESTA NACIONAL 73 10,04 PARQUE NACIONAL 62 8,53 REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE 3 0,41 RESERVA BIOLÓGICA 29 3,99 RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 0,14 RESERVA EXTRATIVISTA 50 6,88 RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL ,01 TOTAL 727 Proteção Integral ,33 Uso Sustentável ,67
7 Região Norte Legenda Titulos Minerários Concessão de Lavra Requerimento de Lavra Lavra Garimpeira Licenciamento Autorização de Pesquisa Requerimento de Pesquisa Disponibilidade Unidades de Conservação Federais e áreas prioritárias itá i para a conservação. Total de área com impedimento para a atividade mineral (38,692, ha, não incluidas as UCs BR 163)
8 Região Nordeste 3,343, Legenda Titulos Minerários Concessão de Lavra Requerimento de Lavra Lavra Garimpeira Licenciamento Autorização de Pesquisa Requerimento de Pesquisa Disponibilidade Unidades de Conservação Federais e áreas prioritárias para a conservação. Área com impedimento Área com impedimento para atividade mineral: 3,343, ha
9 Região Centro-Oeste Legenda Titulos Minerários Concessão de Lavra Requerimento de Lavra Lavra Garimpeira Licenciamento Autorização de Pesquisa 1,076,604.0 Requerimento de Pesquisa 0 Disponibilidade Unidades de Conservação Federais e áreas prioritárias para a conservação. Área com impedimento Área com impedimento para atividade mineral: 1,076, ha
10 Região Sudeste Legenda Titulos Minerários Concessão de Lavra Requerimento de Lavra Lavra Garimpeira Licenciamento Autorização de Pesquisa Requerimento de Pesquisa Disponibilidade Unidades de Conservação Federais e áreas prioritárias para a conservação. Área com impedimento para atividade mineral: 1,507, ha
11 Região Sul Legenda Titulos Minerários Concessão de Lavra Requerimento de Lavra Lavra Garimpeira Licenciamento Autorização de Pesquisa Requerimento de Pesquisa Disponibilidadeibilid d Unidades de Conservação Federais e áreas prioritárias para a conservação. Área com impedimento para atividade mineral: 1,035, ha
12 DIFICULDADES NAS NEGOCIAÇÕES COM OS ÓRGÃOS DE MEIO AMBIENTE Demanda da sociedade pelas questões ambientais (no país e exterior) Crescimento substantivo de marcos legais ambientais Maior disponibilidade de recursos para levantamentos ambientais e elaboração de marcos regulatórios, em contraposição com os dados do setor mineral. Problemas com o setor mineral: i) Conhecimento geológico insuficiente, principalmente pa na região norte; ii) Resultados de pesquisa mineral: disponibilidade de dados apenas no relatório final; iii) custo e tempo para os levantamentos da biodiversidade menores que os da exploração mineral.
13 CONCLUSÃO Necessidade de melhorar a imagem do setor na sua relação com o meio ambiente (Projeto PNUD). Políticas Públicas de Formalização dos Pequenos Empreendimentos de Extração Mineral. Necessidade de estabelecer marcos regulatórios que resguardem o interesse nacional quanto à produção mineral (ex. Regulamentar o mapa das Áreas de Relevante Interesse Mineral). Dar continuidade id d aos levantamentos t geológicos e aerogeofísicos. Necessidade de sensibilizar e mobilizar o setor para disponibilizar informações e dados que sustentem as discussões técnicas com os órgãos ambientais.
14 Ministério de Minas e Energia Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral OBRIGADO! maria.salum@mme.gov.br
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