Filosofia Isaquel Silva. VI MVA Limoeiro, /11/2012. *Respostas Corretas N : Série: 2º/EM 1 e 2 Turma:



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Transcrição:

Filosofia Isaquel Silva VI MVA Limoeiro, /11/2012 *Respostas Corretas N : Série: 2º/EM 1 e 2 Turma: 1. (VUNESP/UEA) Se estes assuntos, assim como a virtude e também a amizade e o prazer, foram suficientemente discutidos em linhas gerais devemos dar por terminado nosso programa? [...] No tocante à virtude, pois, não basta saber, devemos tentar possuí-la e usá-la ou experimentar qualquer outro meio que se nos ante pare de nos tornarmos bons. Aristóteles argumenta que a ética a) prega o comportamento honesto aos indivíduos pobres. b) orienta os cidadãos gregos na administração da pólis. c) deve vincular conhecimento e atividade humana. d) está, como disciplina filosófica, afastada do conhecimento e) é um setor de menor importância na reflexão filosófica. (Aristóteles. Ética a Nicômaco, 1973. 2. (VUNESP) Entende-se por explicação mecanicista a que utiliza ex-clusivamente o movimento dos corpos, entendido no sentido restrito de movimento espacial. Nesse sentido, mecanicista é a teoria da natureza que não admite outra explicação possível para os fatos naturais, seja qual for o domínio a que eles pertençam, além daquela que os inter-preta como movimentos ou combinações de movimentos de corpos no espaço. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) Sobre a importância do mecanicismo na história da filosofia, pode-se afirmar que a) se trata de uma concepção fortemente ancorada em pressupostos teológicos. b) sua teoria foi decisivamente impulsionada por Galileu, Newton e Descartes. c) foi a base da teoria imaterialista formulada pelo filósofo empirista Berkeley. d) as explicações mecanicistas são incompatíveis com a revolução científica. e) ele consiste em um princípio fundamental do método platônico de conhecimento. 3. (VUNESP) Na quarta de suas Meditações Metafísicas, Descartes discute o problema do erro, caracterizando-o como consequência não de nossas faculdades intelectuais, mas de um mau uso de nossa vontade, quando está assente em algo com base em ideias que não são claras e distintas. É preciso portanto que a vontade se guie pela razão e não pelas paixões, garantindo assim a possibilidade de distinguir o certo do errado e o bem do mal. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 68) Segundo a concepção cartesiana, o conhecimento correto e o estabelecimento de valores morais adequados depende a) da iluminação da alma humana pela alma divina. b) do esclarecimento do cogito pelo gênio maligno. c) de meditações intuitivas e inconscientes. d) da utilização de um método adequado para o pensamento. e) da formulação de silogismos aristotélicos. 4. (VUNESP) Empirismo. Corrente filosófica para a qual a experiência é critério ou norma da verdade, considerando-se a palavra experiência como recurso à possibilidade de repetir certas situações como meio de verificar as soluções que elas permitem. Em geral, essa corrente caracteriza-se pelo seguinte: 1. negação do caráter absoluto da verdade, ou ao menos da verdade acessível ao homem. 2. reconhecimento de que toda verdade pode e deve ser posta à prova, logo, eventualmente, modificada, corrigida ou abandonada. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) Considerando essa definição, a filosofia empirista pode ser caracterizada como a) uma reformulação moderna da filosofia metafísica clássica. b) um estilo filosófico baseado na crítica da razão pura de Kant. c) uma filosofia conhecida por ter propagado a existência de ideias inatas. d) uma filosofia para a qual o conhecimento depende de percepções sensíveis. e) um estilo filosófico de natureza escolástica baseado em Tomás de Aquino. Colégio 3 Milênio Uma história de grandes resultados!

5. (VUNESP) A obra O mal-estar na civilização de Freud discute o conceito de civilização como resultado do controle sobre os instintos agressivos do ser humano e do conflito entre duas características da natureza humana: Eros, a força que leva à integração entre os homens, à formação da família e da sociedade, e Tânatos, o instinto de morte, que explica a agressividade e a destruição provocadas pelo homem. A culpa, portanto, é um dos instrumentos fundamentais pelos quais a civilização se constitui e funciona de modo a reprimir os impulsos agressivos do ser humano. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 127) Segundo a tese freudiana, a origem dos impulsos violentos e agressivos é a) social, em uma perspectiva análoga àquela postulada pelo filósofo Rousseau. b) material, dependendo do grau de desigualdade social em determinada sociedade. c) é inata, e a existência da vida social pressupõe a repressão de tais impulsos. d) estabelecida pelo pecado original, no sentido definido pelo filósofo Santo Agostinho. e) aleatória, sujeita às características e disposições psicológicas de cada ser humano. 6. (VUNESP) Em outras palavras, a Filosofia se interessa por aquele instante em que a realidade natural (o mundo das coisas) e a histórica (o mundo dos homens) tornam-se estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando o senso comum já não sabe o que pensar e dizer e as ciências e artes ainda não sabem o que pensar e dizer. De acordo com essa definição, a filosofia a) apresenta-se como sabedoria de vida. b) é sinônimo de teologia. c) identifica-se com a reflexão crítica. d) manifesta-se como ideologia. e) identifica-se com uma certa visão de mundo. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 17) 7. (VUNESP) Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral. Com base nessa definição, pode-se afirmar que a ética a) tem como pressuposto fundamental o relativismo dos valores. b) subordina-se necessariamente a valores religiosos. c) apresenta conotações que independem das relações humanas. d) apresenta pretensões universais do ponto de vista da sociedade que a institui. e) subordina-se a parâmetros científicos e cartesianos de conhecimento. 8. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) Atente ao texto a seguir: Sobre a Cultura Humana (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 17) Sem dúvida, todos os seres vivos estão sujeitos à Evolução, que transforma paulatinamente as espécies, no decorrer de milhões de anos, mas só o homem possui uma história, pois unicamente ele é ao mesmo tempo um inventor e um herdeiro. (HUISMAN, Denis. Compêndio Moderno de Filosofia) Marque a alternativa CORRETA no tocante à Cultura Humana. a) O homem criou ferramentas, transmitindo esse patrimônio pela palavra e não pela escrita. b) O homem criou idiomas, ferramentas, religiões, obras de arte, não transmitindo esse patrimônio pela palavra. c) O homem criou idiomas, ferramentas, religiões, obras de arte, transmitindo esse patrimônio pela palavra e nos últimos milênios, pela escrita. d) O homem criou obras de arte, transmitindo esse patrimônio pela escrita e não pela palavra. e) O homem criou ferramentas e religiões, não transmitindo esse patrimônio pela escrita.

9. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas abaixo, referentes à Religião e à Arte. Durante largo tempo, pretendeu-se derivar a pal avra latina religio do verbo religare. Uma tal etimologia nos permitiria dizer que a religião é, antes de tudo, o laço que liga o homem à divindade. A ideia religiosa está ligada à noção de sobrenatural, dando a impressão de que o verdadeiro sentido das coisas não reside em sua aparência cotidiana, de que existe um além-mundo com o qual o crente pode se comunicar. Todas as grandes religiões modernas são fundamentadas em uma revelação: o Deus dos cristãos falou a seus fiéis na Bíblia, o Deus dos muçulmanos, no Corão, e o Deus do Hinduísmo, nos Vedas. A arte é uma das expressões mais recent es da cultura humana, embora ela tenha adquirido lentamente seu significado atual. Na Antiguidade, a arte era vista como uma prática. A palavra grega para a arte era Tecne, que significava uma habilidade ou ofício. a) V, V, V, F, V. b) V, F, V, V, F. c) V, V, V, V, F. d) F, V, V, F, V. e) V, V, V, V, V. 10. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) O homem é naturalmente filósofo, amigo da sabedoria. E é verdade. Ávido de saber, não se contenta em viver o momento presente e aceitar passivamente as informações fornecidas pela experiência imediata, como fazem os animais. Seu olhar interrogativo quer conhecer o porquê das coisas, sobretudo o porquê da própria vida (MONDIN, B. Introdução à Filosofia. São Paulo, 1981, p. 5). Com relação a esse assunto, analise as proposições a seguir: I- Movido pelo espanto e pela admiração, o homem abandona o senso comum e faz despertar uma consciência crítica, que o afasta da ignorância e busca, na filosofia, uma nova forma de conhecimento, que tem, no saber pelo saber, seu fundamento primordial. II- A filosofia é procura e não posse, definindo o trabalho filosófico como um trabalho de reflexão. Definir a filosofia como reflexão é concebê-la como um conhecimento do conhecimento, um saber do saber. III- A filosofia é, de imediato, algo que o homem fa z, que o homem tem feito. O que primeiro devemos tentar, IV- pois, é definir esse fazer, que chamamos filosofia. A filosofia não é uma simples abstração ind ependente da vida. Ela é, ao contrário, a própria manifestação da vida humana e a sua mais alta expressão. V- A filosofia é uma atitude acrítica que o ser humano assume no enfrentamento da realidade que o cerca, tendo em vista a posse de um saber sobre essa realidade. Estão CORRETAS a) apenas I, II, III e V. b) apenas II, III, IV e V. c) apenas I, III e IV. d) apenas I, II, III e IV. e) I, II, III, IV e V. 11. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) Sobre o conhecimento filosófico, atente ao texto que se segue: Seja a filosofia o que for, está presente em nosso mundo e a ele necessariamente se refere. Certo é que ela rompe os quadros do mundo para lançar-se ao infini to. Mas retorna ao finito para aí encontrar seu fundamento histórico sempre original. (JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, 1999, p. 138.) Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, referentes ao conhecimento filosófico. Muito longe de ignorar o mundo material, a filosofia reflete sobretudo, a começar por este mundo que condiciona todos os nossos pensamentos. A filosofia pode ser entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, da origem, das causas e transformações do mundo, das ações humanas e do próprio pensamento.

O conhecimento filosófico não é eu acho que nem é pesquisa de opinião à maneira dos meios de comunicação de massa. A filosofia exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado. O conhecimento filosófico substituiu os mitos e as crenças religiosas na tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. A filosofia tem um objetivo purament e prático; é um exercício acadêmico. a) V, V, V, F, F. b) V, V, V, V, F. c) V, V, V, V, V. d) V, V, F, F, F. e) V, F, F, V, V. 12. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) A filosofia se dirige ao indivíduo. Dá lugar à livre comunidade dos que, movidos pelo desejo de verdade, confiam uns nos outros (JASPERS, Karl. São Paulo, 1999, p. 138). Nessa perspectiva, é CORRETO afirmar que a filosofia a) é uma forma de compreender o dia a dia da história, a cotidianidade do mundo, os seres humanos com suas aspirações, desejos, grandezas e misérias. b) é uma simples abstração dependente da vida. A filosofia não traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. c) aspira à verdade parcial, a que o mundo quer. A filosofia não se destina ao homem como ser humano, mas apenas a uma elite fechada em si mesma. d) é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos na sua pura aparência. e) está aquém daquilo que é, para propor como poderia ser. É, portanto, dispensável para a vida de todos nós, que desejamos ser seres humanos completos, cidadãos livres e responsáveis por nossas escolhas. 13. (UPE-SSA/2011 2ª FASE) Sobre a natureza social do homem, analise os itens abaixo: I- A sociabilidade assumiu, em nosso século, grandes proporções de tal forma que ela pode legitimamente ser considerada um fenômeno típico de nosso tempo. A dimensão privada praticamente desapareceu. Com muito custo, podemos ocultar nossos pensamentos e nossos desejos. II- A capacidade do indivíduo de agir e até de pensar com certa independência em relação a seu meio social, ou em oposição a este va i-se constantemente reduzindo... Isso significa que o nosso ideal de liberdade e de sociedade livre não pode ser simplesmente definido em termos de independência. III- A sociedade humana é atravessada e impregnada por um coeficiente de poder; ou seja, os sujeitos individuais, as pessoas, não se justapõem uns ao lado dos outros, em condições de igualdade, mas se colocam hierarquicamente uns sobre os out ros, uns dominando os ou tros... Esse coeficiente que marca as nossas relações políticas envolve os indivíduos na esfera do poder. IV- Sociabilidade e politicidade são duas dimensões fundamentais do homem. Já Aristóteles dizia: O homem é, por natureza, um animal político e, então, também sociável. Está CORRETO o que se afirma em a) I, III e IV, apenas. b) I, II e III, apenas. c) III e IV, apenas. d) I, II, III e IV. e) II, III e IV, apenas. 14. (UPE-2012) Sobre a dimensão cultural do homem, atente ao texto a seguir: O homem, dizia Schelling, tem, profundamente escondida em si, uma cumplicidade com a criação, pois que lhe assistiu as origens. Seja de onde for que tenhamos vindo, estamos aqui. Encontramo-nos no mundo, em meio a outros homens. A natureza é muda. Embora pareça estar expressando algo através de suas formas, suas paisagens, suas tempestades tumultuosas, suas erupções vulcânicas, sua brisa ligeira e seu silêncio a natureza não responde. Os animais reagem de maneira que tem sentido, mas não falam. Só o homem fala. Só entre os homens, existe essa alternância de discurso e resposta continuamente compreendida. Só o homem, pelo pensamento, tem consciência de si. (JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosó fico, São Paulo: Cultrix, 1999, p. 46) Com relação a esse contexto, analise os itens a seguir: I- O ser humano é um agente transformador e não se submete inteiramente às forças da natureza, mas é capaz de ampliar os limites que ela lhe impõe. II- A pessoa desenvolve a consciência de si mesma com base na integração entre o plano individual e o sociocultural, nas diferentes relações com a natureza, com os semelhantes, com o transcendente e consigo mesma.

III- A solidariedade do homem com o mundo não confunde o homem com o mundo. Graças à sua racionalidade, o homem se conhece distinto do mundo e, numa situação de alteridade com relação ao mundo, ele tem consciência de que é uma coisa e o mundo, que é sua casa, outra. IV- O processo de humanização, realizado com base no conhecimento, na linguagem e na ação, produz um certo conhecimento que se situa nas condições materiais de produção da vida e dos valores como também no sentido que se atribui à existência. Estão CORRETOS a) apenas II, III e IV. b) apenas I, III e IV. c) I, II, III e IV. d) apenas III e IV. e) apenas I, II e III. 15. (UPE-2012) Sobre a Reflexão Filosófica, coloque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas. Na origem, na raiz do perguntar, encontramos, portanto, a ruptura, a cisão, a contradição. Não sei, preciso saber e porque sei que não sei, pergunto, na expectativa de que a resposta possa trazer-me o conhecimento que não tenho e preciso ter. Essa dialética do perguntar e do responder, na qual o conhecimento consiste, torna-se plenamente consciente no homem, pois o homem, antes de conhecer, não apenas ignora, mas sabe que ignora. A capacidade de perguntar, o direito de perguntar, quer dizer, de romper o monólogo e instaurar o diálogo, implícito na racionalidade humana, é historicamente uma conquista da própria razão. A reflexão filosófica propriamente dita tem condições de surgir no momento em que o pensar é posto em causa, tornando-se objeto de reflexão. A reflexão filosófica é radical, porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo, para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento. a) V, V, V, F, V. b) F, F, V, V, V. c) V, V, F, F, V. d) V, F, V, F, F. e) V, V, V, V, V.