O HOMEM E O PENSAMENTO MODERNO SOBRE O CONCEITO DE MODERNO

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1 O HOMEM E O PENSAMENTO MODERNO Primeiramente, considero haver em nós certas noções primitivas, as quais são como originais, sob cujo padrão formamos todos os nossos outros conhecimentos. (René Descartes) 1 SOBRE O CONCEITO DE MODERNO» O que se entende por moderno? É tudo aquilo que nos é contemporâneo, mas no sentido de oposição ao que foi anterior: novo/velho, antigo/moderno.» E a modernidade? Traz a idéia de ruptura com a tradição, mas uma ruptura positiva que leva o homem ao progresso. 2

2 O CONTEXTO DA MODERNIDADE» Ao opor-se à tradição, a modernidade rompe com o saber adquirido, com as instituições e as autoridades.» Pensamento moderno (séculos XVII-XIX): 1) o humanismo renascentista do século XV; 2) a Reforma Protestante do século XVI e 3) e a revolução científica do século XVII. 3 PENSAMENTO MODERNO E O SUJEITO» A modernidade é, por excelência, o triunfo da razão. É a razão que oferece ao homem o poder de discernir, distinguir e comparar as coisas do mundo, independente de uma força externa ou divina (ou seja, Deus). Na modernidade, o homem é o centro do conhecimento. 4

3 O HUMANISMO RENASCENTISTA» A visão teocêntrica da Idade Média é substituída pelo antropocentrismo na modernidade. Valoriza-se o homem em si mesmo, ele é o dono do seu próprio destino, seja por meio do conhecimento, da política, das técnicas ou das artes. 5 A REFORMA PROTESTANTE» Lutero defende a liberdade de crença e de pensamento do homem cristão, que não depende da intermediação da Igreja para compreender a mensagem divina dos textos sagrados. 6

4 REVOLUÇÃO CIENTÍFICA» A tese heliocêntrica de Nicolau Copérnico (1543) abalou as verdades absolutas da Idade Média:» geocentrismo = mundo finito, esférico e hierarquizado;» heliocentrismo = mundo infinito, quebra das hierarquias;» verdade científica x verdade revelada. 7 HOMEM MODERNO» Diante desse contexto, o homem na modernidade é reconhecido como o sujeito do conhecimento, como consciência de si reflexiva. A racionalidade é a essência deste homem, que traz dentro de si a possibilidade do conhecimento ( luz natural ). 8

5 RACIONALISMO X EMPIRISMO» Duas correntes destacaram-se no período moderno: Racionalismo (ou inatismo)/rené Descartes: o homem ao nascer já traz consigo tanto a racionalidade quanto algumas idéias verdadeiras (a de Deus e da perfeição do mundo);» Empirismo/Francis Bacon: a razão, a verdade e as idéias racionais são adquiridas pelo homem através da experiência sensível com o mundo. A nossa consciência é como uma folha em branco no qual tudo será impresso pelas sensações e pela experiência. 9 O LIBERALISMO DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU» A idéia de livre-iniciativa e a de liberdade individual tem relação direta com a experiência individual, tanto intelectual (racionalismo) quanto sensível (empirismo), da proposta do pensamento moderno.» Jean-Jacques Rousseau (teoria do contrato social): defende a preservação da liberdade natural do homem; em contraposição à vontade individual (interesses particulares) deveria prevalecer a vontade geral da comunidade (buscava o bem comum). 10

6 A RACIONALIDADE REVISTA» Nos séculos XVIII e XIX, alguns filósofos viram a necessidade de rever as concepções a respeito da racionalidade. O racionalismo e o empirismo já estavam esgotados enquanto caminhos filosóficos. Começavam a duvidar (ceticismo) de que o conhecimento racional seria a porta para a verdade. 11 IMMANUEL KANT E O RACIONALISMO CRÍTICO» Para Immanuel Kant, o homem conhece o mundo por meio de duas faculdades da razão: a sensibilidade (percepção dos aspectos sensoriais, cor, tamanho etc.) e o entendimento (a forma do intelecto, aquela que organiza os conteúdos ou as percepções que lhe são enviados pela sensibilidade).» Todos os homens são capazes de perceber e pensar. Entretanto, o que conhecemos não é o real, a coisa em si, mas sempre o real mediado pela razão. 12

7 HEGEL E A RAZÃO HISTÓRICA» Para Hegel, só podemos compreender o homem se primeiro apreendermos o próprio processo de formação da consciência: 1) a família ou a vida social; 2) a linguagem ou as formas simbólicas; e 3) o trabalho.» O homem só se torna sujeito à medida que é reconhecido como tal pelo outro, ou seja, por outras consciências. Assim, toda formação da consciência se dá como parte de um processo de interação com o outro; a outra consciência é ao mesmo tempo sujeito e objeto; 13 HEGEL E A RAZÃO HISTÓRICA» Portanto, Hegel nos ensina que é impossível o sujeito desvincular-se da tradição, da cultura e da sociedade a que inevitavelmente pertence. Toda consciência é consciência do seu tempo. E a consciência individual que pretende viver separada e em oposição às outras consciências, é uma consciência alienada, diria este pensador. 14

8 KARL MARX: CONSCIÊNCIA E TRABALHO» Karl Marx inverte o homem de Hegel. Ao invés dos pés na terra e a cabeça nas nuvens (idealismo), o homem do materialismo dialético tinha suas idéias determinadas pela terra, ou seja, a consciência do homem é ditada pelas condições efetivas para produzir a vida. 15 KARL MARX: CONSCIÊNCIA E TRABALHO» Em Marx é o trabalho que condiciona a consciência. Assim, o homem do materialismo dialético é um ser submerso nas relações de produção, alienado pela vida econômica. Diferente do artesão, o operário tem um conhecimento fragmentado do produto, e o mesmo não lhe pertence, adquire existência própria.» O homem moderno está subordinado a duas condições: fetichismo da mercadoria (os objetos se humanizam) e a reificação (o homem coisifica-se, desumaniza-se). 16

9 A INFLUÊNCIA DO MARXISMO» Como sabemos, a filosofia de Karl Marx influenciou as principais teorias e os modos de se fazer política desde o final do século XIX até hoje. O marxismo-leninismo, por exemplo, foi a base da doutrina oficial do Partido Comunista que governou a União Soviética de 1917 a 1990 e que, por sua vez, inspirou os diversos partidos comunistas espalhados pelo mundo. 17 A INFLUÊNCIA DO MARXISMO» O pensamento marxista conquistou o Ocidente a partir de 1920, o principal responsável por essa difusão foi o filósofo Georg Lukács ( ). Para ele, consciência de classe era diferente de origem de classe, isto é, um intelectual burguês poderia ter apreço, simpatia pela luta do proletariado pela emancipação social. 18

10 A INFLUÊNCIA DO MARXISMO» Foi a Escola de Frankfurt que percebeu que o projeto iluminista da razão como sinônimo de emancipação tinha se transformado em seu oposto: A teia da dominação tornouse a teia da própria razão. A razão passou a ser racionalidade técnica e instrumental (dominação e repressão/ indústria cultural). 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS» CRAMPE-CASNABET, Michelle. Kant. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.» MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.» NÓVOA, Jorge (Org.). Incontornável Marx. São Paulo: Unesp, 2007.» ROSENFIELD, Denis. Hegel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.» ROSSI, P. A ciência e a filosofia dos modernos. São Paulo: Unesp, 1992.» STRATHERN, Paul. Descartes em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.» A FILOSOFIA de Descartes. Disponível < Acessado em: 04 jan em:» RENÉ DESCARTES. Disponível em: < Acessado em: 04 jan » FRANCIS BACON. Disponível em: < Acessado em: 05 jan » DAMASCENO, João Batista. Individualismo e liberalismo: valores fundadores da sociedade moderna. Disponível em: < Acessado em: 05 jan » IMMANUEL KANT. Disponível em: < Acessado em: 08 jan » TEXTOS DE HEGEL. Disponível < Acessado em: 08 jan em:» SOCIEDADE Hegel Brasileira. Disponível em: < Acessado em: 08 jan » SOCIEDADE KANT Brasileira. Disponível em: < Acessado em: 08 jan

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