Republiek van Suid Afrika República da África do Sul Tráfico de pessoas e a crise de refugiados Honrado de poder representar meu país na Assembleia Geral da Nações Unidas, compareço eu, em nome da República da África do Sul, a este Conselho de Direitos Humanos. A África do Sul é um dos países mais ricos do continente africano, que possui uma economia muito diversificada, transitando desde indústrias petroquímicas, agricultura extensiva e mineração, até serviços de turismo. Atualmente, aceitamos um grande contingente de refugiados, mas é impossível abarcamos o mundo inteiro em nossas acostas. Tendo isto em vista, nos posicionamos aqui pelo aumento do número de abrigos concedidos a refugiados pelas potências mundiais, desde EUA, até os países da União Europeia. O problema que há tempos não resolvemos tem se agravado ao que hoje se caracteriza como o tráfico de pessoas. Na promessa de uma travessia segura para o continente europeu, de um emprego ou de uma casa, os refugiados aceitam o transporte dos traficantes mascarados e acabam sendo usados, transportados e tratados como meras mercadorias. A fim de restabelecer a dignidade humana a estes seres que hoje se encontram degradados e flagelados, faço um apelo à comunidade internacional: respeitemos os direitos humanos mais básicos e ajudemos com mais fulgor, dedicação e empatia os refugiados deste mundo, que vêm sendo desrespeitados como pessoas e vendidos como mercadorias. Ricardo Feliz Okamoto
Comunidade da Austrália Tráfico de pessoas e a crise dos refugiados É de grande honra para a Comunidade da Austrália estar incluída nas discussões do comitê de Conselhos de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) pelo fato de acreditar que as questões que envolvam de alguma maneira ameaças aos direitos humanos devem ser tratadas em uma organização internacional como é a Organização das Nações Unidas (ONU). A Comunidade da Austrália possui um Departamento de Imigração, no qual é preciso se registrar para ser aprovada a imigração para o país. Diante os conflitos no Oriente Médio, em 2014, a nação acolheu a 13.750 refugiados no ano passado, dos quais 4.400 foram da Síria e do Iraque. A nação dispõe de políticas e leis voltadas ao combate ao tráfico humano. Além de prever o crime, a legislação australiana considera as opressões psicológicas e o abuso de poder. Em 2014, foi providenciado treinamento especial para investigações e julgamentos nesse ramo. Em relação às vítimas, é oferecido um programa de proteção, que inclui ajuda financeira e serviços de saúde. 2015, Amistosamente, A Representante da Comunidade da Austrália na Assembleia Geral das Nações Unidas Lígia Barbosa Perez
República Popular da China Tráfico de Pessoas e a Crise dos Refugiados A República Popular da China sente se honrada por participar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, como objetivo de discutir o tráfico de pessoas e a crise dos refugiados. A discussão de tal tópico é essencial, uma vez que o número de refugiados com passar dos anos sofreu um aumento gigantesco. A República Popular da China está atualmente desenvolvendo e reforçando a gestão das fronteiras e da política de migração laboral. Procurando promover a migração regular e evitar movimentos migratórios irregulares e atividades associada, tais como o tráfico de pessoas. Em relação ao último a lei chinesa determina como crime rapto e tráfico de mulheres e crianças, enquanto a legislação foca o ato de deslocar a vítima, estas tem o direito de demandar compensação financeira e existem abrigos de proteção para essas pessoas. Desta forma, a República Popular da China pretende discutir maneira de controlar atual crise de refugiados e o tráfico de pessoas. Cordialmente, Juliana Felmanas
Japão Conselho de Direitos Humanos Tráfico de pessoas e a crise dos refugiados É enorme o prazer que se tem em mais uma vez participar em uma Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), especialmente para discutir um tema tão relevante e atual. Uma série de conflitos de diferentes ordens ocorre hoje no mundo e, como consequência, se tem uma grande quantidade de deslocados, isto é, refugiados em busca de condições mínimas de vida. Além destes, também há aqueles que adentram o pais através do tráfico, um problema cério e reconhecido. Por sua vez, o Japão se mostra um país voltado para essas pessoas e que visa, sobretudo, a garantia da qualidade de atendimento a estes indivíduos com políticas em execução. Todavia, devido a questões de espaço e logística, se encontra uma dificuldade em satisfazer as necessidades de todos que buscam asilo no país: aplicantes cujo status de refugiado é garantido são recebidos com residência permanente e atendimento do sistema nacional de saúde e pensão. Mais do que essa busca pelo cuidado com os migrantes, também há um fator relativo ao agressivo crescimento do número de pedidos (aumento de mais de 50% de 2013 para 2014, superando vastamente as capacidades locais de acolhimento), dos quais apenas 10% afirmam perseguição por parte de seus governos e, dentre estes, muitos o fazem de maneira falsa em busca de um emprego japonês. Finalmente, o Japão insiste em afirmar uma atenção para com os refugiados e vítimas do tráfico tendo se em mente, é claro, as limitações de cada região. Espera se também um acordo pacífico e resolutivo como resultado desta Assembleia a fim de fornecer o devido suporte àqueles em necessidade. Cordialmente, Gustavo Frozoni
Federação Russa Tráfico de Pessoas e a Crise dos Refugiados É com grande honra que a Federação Russa participa de mais um Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas. É por meio dele que podemos resolver questões que afetam a todos os países ao redor do mundo. Os assuntos nessa sessão são de suma importância para a comunidade internacional, visto que são os principais problemas do mundo atual. Diante da crise dos refugiados na Europa, a Rússia prefere não interferir nem tomar parte nas decisões tomadas pela União Europeia, visto que não está diretamente envolvida com as causas dos conflitos no Oriente Médio e no norte da África como os atuais receptores. Nós, porém, não nos abstemos de lidar com a crise dos refugiados ao redor do mundo e estamos recebendo um grande fluxo proveniente da Ucrânia. A Federação Russa também condena fortemente o tráfico de pessoas e o vê como um problema a ser resolvido. Como signatária do Protocolo de Palermo, o país vem tentando combater o tráfico em seu território, porém a luta é dificultada por vários fatores, como a extensão do território e o fato de ser vista pelos traficantes estrangeiros como uma ponte entre o Leste e o Oeste. Além da nossa luta interna, apoiamos o combate ao tráfico de pessoas no Mar Mediterrâneo, desde que não haja abusos de força como os infringidos pela OTAN na Líbia, quando esta depôs o ditador Muammar Kadhafi, levando o país a atual situação de guerra civil. Como representante da Federação Russa, espero que as nações reunidas nesse comitê nos próximos dias consigam chegar à um consenso e, portanto, a um acordo ao final do processo que resolva as crises mundiais em pauta. Isabela Munhós Laterza
República da Serra Leoa Tráfico de Pessoas e a Crise dos Refugiados A República da Serra Leoa sente se honrada por mais uma participação no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. É de suma importância que se debatam as violações aos Direitos Humanos, em especial um tema tão em voga quanto a crise migracional atualmente enfrentada pela Comunidade Internacional. Nesse sentido, a experiência da Serra Leoa no combate a esse problema, bem como ao do tráfico humano, será certamente essencial. Apesar de ser relativamente jovem, a democracia em nosso país evoluiu muito após o fim da sangrenta Guerra Civil de 1991; muito evoluíram também as políticas de nosso governo no combate às violações dos direitos humanos; apesar de haver ainda, tanto interna quanto mundialmente, um árduo caminho a ser percorrido. De fato, é necessário reconhecer que o tráfico de pessoas é um grave problema que ainda assola nosso país. Reconhecer o problema, porém, é o primeiro passo para combatê lo, passo esse que muitos países ainda não tomaram, preferindo esconder o problema, fingir que esse não existe, em vez de enfrentá lo cara a cara. Com relação a isso, o governo da Serra Leoa tem orgulho em dizer que, em consonância com ONGs locais e internacionais, investe em pesquisas e medidas de conscientização da população quanto ao tráfico. Mas o modo mais eficaz de combater tão grave questão é a Prevenção. E, no que tange o tráfico humano, tal prevenção está intrinsecamente relacionada aos fenômenos migratórios da atualidade. A principal causa do tráfico de pessoas é a emigração ilegal, a qual coloca os emigrantes em situação de alta vulnerabilidade, presas fáceis para os traficantes. A vulnerabilidade aumenta ainda mais quando consideramos pessoas pobres, sem oportunidades de trabalho, as quais vêm se reféns da rigidez e burocracia das leis imigratórias de países ricos, em especial da Europa e dos Estados Unidos da América, que dificultam a entrada legal de imigrantes em seus territórios, mesmo que esses se enquadrem na categoria de refugiados. Considerando que todos os membros das Nações Unidas têm o dever de garantir a todos os seres humanos o exercício de seus direitos humanos, por meio de ajuda social e humanitária, tamanha burocracia é um paradoxo, uma vez que corrobora para o agravamento do tráfico de pessoas. Para enfrentarmos essa crise, é necessária, mais do que nunca, uma efetiva cooperação global e, mais do que isso: o compromisso de todos diante dessa causa, em especial dos países ricos, cujas ações unilaterais tem agravado o problema. Nesse sentido, a Serra Leoa está disposta a discutir acordos multilaterais e novas políticas públicas; visando, sempre, a garantia dos direitos mais fundamentais a todo e qualquer ser humano. Pedro Carregã Sant Anna República Árabe da Síria
Tráfico de pessoas e a crise dos refugiados A República Árabe da Síria sente se honrada por participar desse Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, visto que ele é de extrema relevância para a atual situação de nosso país e também para todo o mundo. É com profunda tristeza que observamos mais de três milhões de sírios refugiados, o que nos urge a tomar medidas práticas, a exemplo da Federação Russa, que tem atacado a principal causa do problema. De fato, o grupo extremista terrorista Estado Islâmico é uma ameaça para a segurança de inúmeros civis, e também para a estabilidade da região, o que resulta nessa fuga massiva do Oriente Médio. Sua derrota certamente resultaria no fim dessa crise de refugiados e nos outros problemas que ela acarreta, como o aumento do tráfico humano. Portanto, é essencial que nós trabalhemos juntos para vencer esse grupo terrorista. É simplesmente absurdo que qualquer país apoie essa facção, se aproveitando da situação para garantir seus interesses políticos. Uma aliança com a Rússia em um esforço contra o Estado Islâmico é a salvação para impedir a destruição de toda a estabilidade do Oriente Médio, e seria, consequentemente, a solução para a crise humanitária em questão. Cordialmente, Luisa Yen
República da Turquia Tráfico de pessoas e a crise dos refugiados A República da Turquia está amplamente honrada de comparecer a mais uma reunião do comitê do e visa que uma resolução plausível seja aplicada a questão do tráfico de pessoas e a crise dos refugiados. A Turquia abriga 2,2 milhões de refugiados sírios e já gastou 8 bilhões com os refugiados. Estamos sim dispostos a receber refugiados de volta, ja que somos um país de passagem, mas necessitaríamos de ajuda econômica. A Turquia insere se entre os principais países de destino do tráfico de pessoas no mundo. A maior concentração destas é na industria sexual, principalmente, mulheres e crianças advindas da Moldávia, Rússia, Ucrânia, Romênia, Azerbaijão e Geórgia.Em 2003, ratificamos o Protocolo de Palermo e viemos elaborando medidas de prevenção e uma maior cooperação com os países de origem as vítimas. Todavia, nossos esforços ainda encontram se limitados. Cordialmente, Carolina Zanetti