RELATÓRIO DE REUNIÃO TRIPARTITE
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- Samuel Araújo Domingos
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1 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Escritório do Brasil RELATÓRIO DE REUNIÃO TRIPARTITE TPR Nº /02 I. Informações Básicas: Número do projeto: BRA/00/036 Título do projeto: Modernização da Gestão de Cooperação Técnica no Brasil Agência executora: MRE/ABC Agência implementadora: Data de início do projeto: Prevista: 01/11/2000 Efetiva: 01/11/2000 Data de término do projeto: Prevista: 31/12/2003 Proposta: Orçamento total (US$): Original: ,00 Última revisão assinada: E, ,00 Período coberto pelo relatório: novembro de 2000 a outubro de 2001 e novembro de 2001 a maio de 2002 Data da reunião tripartite: 03 de julho de
2 II. Seguimento da Reunião Tripartite anterior ou Avaliação: Discutir brevemente o status de qualquer ação de follow-up à última TPR ou avaliação, caso alguma tenha sido realizada. Primeira reunião tripartite. III. Conclusões da Tripartite: Com base no relatório de projeto, discutir brevemente as conclusões da TPR sobre os seguintes tópicos: 3.1- Relevância, desempenho e sucesso potencial do projeto: A Diretora Nacional do Projeto apresentou os principais pontos dos dois relatórios de progresso submetidos, que relatam a execução da primeira metade da implementação do projeto. O primeiro relatório cobriu o primeiro ano de execução do Projeto (nov/2000 out/2001) e o segundo, os seis meses seguintes (nov/2001 a abr/2002). Relevância: todo trabalho desenvolvido foi focado na área de Cooperação Técnica Recebida Bilateral (CTRB) que pela primeira vez teve flexibilidade para de desenhar suas próprias metas. Entretanto, o trabalho segue muito próximo ao da CTRM (cooperação técnica recebida multilateral), principalmente nas questões de treinamento e cursos. Desempenho e sucesso potencial do projeto: sobre o alcance dos resultados dos três grandes componentes, foi comentado: 1 Capacitar a ABC com instrumentos de gestão da cooperação bilateral recebida. 2 Disseminar os mecanismos e experiências bem-sucedidas da cooperação técnica internacional entre as instituições nacionais e países em desenvolvimento. Segundo o projeto, nos últimos 18 meses, os componentes 1 (capacitação e gestão) e 2 (disseminação) avançaram bastante, com a realização de diversos cursos de capacitação e a intensificação das parcerias com as agências de cooperação do Japão, Canadá, Alemanha, Reino Unido e outros países da OCDE. Foi notado, entretanto, que para muitos países, o Brasil não é mais considerado um país receptor. O Projeto exemplificou esta intensa relação com os países citados, com a divulgação do Seminário de 40 anos de cooperação bilateral com a Alemanha, em parceria com o governo alemão, que será realizado pela ABC em breve. O projeto enfatizou que os indicadores de resultados dos objetivos imediatos 1 e 2 estão sendo atingidos. Apesar de serem mais quantitativos e um pouco fracos para medirem o sucesso da implementação. O projeto também chamou atenção para a parceria com a CIDA (Agência Internacional de Desenvolvimento do Canadá), que promoveu cursos de treinamento em gestão de resultados para os técnicos da ABC. A ABC também promoveu o primeiro encontro nacional de agências e parceiros bilaterais, para troca de informações. Essa iniciativa deverá ter continuidade de forma temática. Meio ambiente é um tema naturalmente fácil para esse trabalho conjunto das agências. O PPG7 é um bom exemplo. 2
3 O projeto destacou a criação do arquivo em meio eletrônico único na CTRB para guardar registros das atividades principais de cada consultor. Este arquivo ajudou muito na avaliação das atividades do projeto. Tudo fica arquivado de forma a ligar as principais atividades e viagens aos resultados do Projeto. 3 Revisar o modelo institucional da ABC de modo a dar sustentabilidade e continuidade aos serviços prestados pela Agência após o término dos projetos. Apesar de observar que este componente foi o menos desenvolvido até o momento, como já previsto no cronograma inicial, o Projeto destacou o novo impulso dado com a vinda do Emb. Naslausky. Foi encomendado um estudo que apresentasse várias opções/alternativas para o futuro da ABC (se deveria ficar vinculada ou não ao MRE, etc), e com os próximos passos a serem tomados. A principal recomendação feita pelo consultor é que a ABC se pareça com um centro de serviços, vinculado ao Itamaraty, previsto no orçamento da União, mas com possibilidade de arrecadar outros recursos através da venda de serviço especializado. De qualquer maneira, com o calendário estipulado pelo Termo de Conciliação, essa mudança deverá acontecer em tempo hábil. Além disso, este projeto está previsto para terminar em dezembro de 2003, estando adequado temporalmente ao plano do termo de ajuste Questões e problemas identificados no desenho e implementação do Projeto: Não foram identificados problemas de implementação do projeto. IV. Discussão e decisões tomadas: Listar as decisões discutindo-se brevemente as bases em que foram tomadas. Indicar as partes responsáveis e o período de tempo necessário para a implementação de cada decisão. O PNUD manifestou que sentou falta na apresentação do relatório de progresso do vínculo das atividades realizadas pelo Projeto às necessidades de desenvolvimento social/econômico do Brasil. Esta associação é muito importante para a difusão de best practices do Projeto junto às demais agências de cooperação. O sucesso da implementação do projeto é a capacidade desenvolvida na ABC de propor e ser ouvida pelos outros parceiros para responder às necessidades nacionais. A pauta da cooperação internacional deve acompanhar a agenda da demanda nacional e não a agenda dos doadores. O destaque que deve ser dado ao DLIS é o maior exemplo. O Projeto destacou a dinâmica da cooperação com a Alemanha no tema de meio ambiente, principalmente após a Rio 92, quando o Governo alemão passou a apoiar a criação e o fortalecimento institucional de diversas secretarias estaduais de meio ambiente do Brasil. Hoje não há mais um fortalecimento institucional, mas sim um tema específico, como por exemplo o Projeto PROEMA, uma proposta de intercâmbio de informações e experiências entre secretarias de meio ambiente do sul e sudeste. O Nordeste tem outro projeto conjunto entre as secretarias de meio ambiente de PE, CE e AL. Foi aberta uma discussão sobre a atuação da ABC e do PNUD na busca do cumprimento brasileiro das MDG (Millennium Development Goals). 3
4 O Projeto disse estar pensando sobre o tema, inclusive porque as MDG passaram a ser mandato político em quase todas as agências de cooperação internacionais. As agências devem prestar contas aos seus Governos sobre em que medida seus Programas de cooperação bilaterais contribuem para que o Brasil alcance seu compromisso. A redução da pobreza e meio ambiente são os principais focos de ação, respectivamente. Os indicadores, no entanto, são difíceis de identificar e monitorar. Este esforço está sendo pensado em conjunto com algumas agências, principalmente o DFID. O PNUD comentou que a Coordenação do Sistema das Nações Unidas no Brasil deverá apresentar um relatório à ONU, mas que aqui os resultados são alcançados setorialmente pelos projetos de cooperação, nas áreas educação, saúde materno-infantil e promoção de saúde, ect. Não há equipe que trate do tema no PNUD. Recomendações gerais do PNUD: O Projeto não deverá fazer revisão substantiva. Constar que o projeto é focalizado na cooperação técnica bilateral recebida e que o componente 1 está sendo alcançado. Constar que o PNUD sentiu falta da associação das atividades do projeto em resposta às necessidades de desenvolvimento nacional. O Projeto esclareceu que esta vinculação existe e será ressaltada nos próximos relatórios de atividade. O Projeto deverá se enquadrar ao Termo de Conciliação e o MRE deverá achar uma solução para a sustentabilidade da ABC até julho de 2003, quando a equipe base deverá ser absorvida. As reuniões tripartites previstas no PRODOC serão substituídas por reuniões técnicas, quando necessárias. V. Plano de trabalho do projeto e Seguimento: Apresentar os aspectos relevantes para o ano seguinte. Discutir brevemente qualquer atividade de follow-up recomendada MDG: fazer reunião conjunta com o PNUD, o DFID e outras agências sobre o tema. Conversar sobre essa integração de monitoramento conjunto do alcance dos MDG no Brasil. Convidar outras Agências da ONU. No PNUD, o assunto será coordenado pela Sra. Maria Ligaya Fujita com assistência da Sra. Ana Lúcia Schettini. Revisão Substantiva do Projeto: o Projeto acha que não há necessidade de fazer revisão na matriz lógica. O projeto foi desenvolvido para a cooperação recebida de qualquer maneira, independente do foco ter sido dado na bilateral. Sobre as recomendações feitas pela auditoria da SFC: responder ao auditor que (i) a tripartite foi realizada; (ii) a técnica questionada em questão está desligada do Projeto. 4
5 Será marcada uma reunião com a SFC para demonstração das mudanças de procedimentos de execução de projeto adotadas pelo PNUD (entre elas, que as reuniões tripartites não são uma obrigatoriedade formal, podendo ser substituídas por reuniões técnicas, quando necessárias). Termo de Ajuste: focar esforços e atenção dos próximos meses para adequação do projeto às determinações do Termo de Conciliação. VII. Necessidade de uma avaliação: Se a TPR decidir que o projeto deve ser avaliado, indicar quando e por que a avaliação será conduzida e as questões que a avaliação irá abordar. Não foi discutido por ora. Maria Ligaya Fujita Coordenadora do Programa Relatório preparado por Rachel Dias Azevedo Participantes da Reunião Tripartite: Maria Ligaya Fujita Coordenadora de Programa do PNUD Ana Lucia Schettini Analista de Programa do PNUD Rachel Dias Azevedo Assistente de Programa do PNUD Aline dos Santos Briseno Assistente de Programa do PNUD Elke U. Costanti Coordenadora da CTRB, ABC/MRE Arion Passos Fleury Técnico da CTMR, ABC/MRE Maria do Socorro Braga Iturra Gerente da CTRB, ABC/MRE Roberto Fabeni Ricardo Júnior Técnico da CTRB, ABC/MRE 5
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