Unidade II Ciência: O homem na construção do conhecimento.

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Transcrição:

Unidade II Ciência: O homem na construção do conhecimento.

12.1 Conteúdo: Análise de questões do ENEM, inferência de informação implícita e relação de discurso.

Habilidades: Reconhecer a estrutura das questões do ENEM e interpretá-las; D10 - inferir informação implícita em textos de diferentes gêneros; D04 - reconhecer a relação entre o discurso e as diferentes tecnologias de comunicação e informação.

REVISÃO CRASE NAS TIRINHAS EQUIVOCIDADE

Questões do ENEM 3 partes:

Questões do ENEM 3 partes: Suporte;

Questões do ENEM 3 partes: Suporte; Enunciado;

Questões do ENEM 3 partes: Suporte; Enunciado; Alternativas.

Texto para questões 1 e 2. O apanhador de desperdícios. Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água, pedra e sapo. Entendo bem o sotaque das águas. Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.

Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74. 7

QUESTÃO 1 É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância no mundo moderno. No poema de Manoel de Barros, essa valorização é expressa por meio da linguagem:

a) denotativa, para evidenciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade; b) rebuscada de neologismos que depreciam elementos próprios do mundo moderno; c) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres insignificantes; d) simples, porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu-lírico poeta;

a) referencial, para criticar o instrumentalismo técnico e o pragmatismo da era da informação digital.

QUESTÃO 2 Considerando o papel da arte poética e a leitura do poema de Manoel de Barros, afirma-se que:

a) informática e invencionática são ações que, para o poeta, correlacionam-se: ambas têm o mesmo valor na sua poesia; b) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às diversas maneiras que o homem encontra para dar sentido à própria vida; c) a capacidade do ser humano de criar está condicionada aos processos de modernização tecnológicos;

d) a invenção poética, para dar sentido ao desperdício, precisou se render às inovações da informática; e) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por isso à poesia resta o silêncio da não comunicabilidade.

QUESTÃO 3

QUESTÃO 3 A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porquê: a) questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento; b) considera as relações sociais como menos importantes que as virtuais;

c) enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo; d) descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado; e) concebe a rede de computadores como o espaço mais eficaz para a construção de relações sociais.

Texto I Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível. CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.

Texto II Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os amigos já morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir, interminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou a dentadura é maior que a arcada. FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.

Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos para definir as fases da vida, entre eles: a) expressões coloquiais com significados semelhantes; b) ênfase no aspecto contraditório da vida dos seres humanos; c) recursos específicos de textos escritos em linguagem formal;

d) termos denotativos que se realizam com sentido objetivo; e) metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.