Editorial. Inflação em Portugal mantém-se em trajetória descendente



Documentos relacionados
Editorial 6,0 5,0 4,0 3, ,0 2,0 1,0

Editorial 5,0 6,0 5,0 4,0 4,0 3,0 3,0 2,0 1,0 10,0 0,0

Editorial 1,41 1,37 1,33 1,29 1,25

Editorial 1,40 1,35 1,30 1,25. às expectativas quanto aos desenvolvimentos

Editorial 1,0 5,0 4,0 0,0 -1,0 2,0 1,0 -2,0 0,0 -3,0 -1,0

Editorial 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0

Taxas de juros domésticas cedem com divulgação de IPCA de abril mais baixo;

(mil milhões USD) 60,0 30,0 20,0 10,0 0, , ,6 6,5 6,4

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short term Indicators

Em Portugal, a actividade da hotelaria aumentou em Agosto, embora esteja com tendência de desaceleração.

18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0. milhares

Comentário Semanal. 31 de Agosto de Vânia Duarte. Segunda-feira negra nos mercados bolsistas mundiais. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 05 de Setembro de Agostinho Leal Alves. Emprego norte-americano chega para subir taxas? Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 20 de Fevereiro de Teresa Gil Pinheiro. Crescimento nos EUA será forte no primeiro trimestre

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 01 de Agosto de Teresa Gil Pinheiro. Resumo da semana e política monetária

Comentário Semanal. 25 de Julho de Vânia Duarte. FMI revê em baixa ligeira o crescimento económico mundial. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 19 a 25 de fevereiro de 2018

PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017

Comentário Semanal. 14 de Agosto de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Inflação estabiliza na Zona Euro

Comentário Semanal. 17 de Abril de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Semana de confirmações

Taxa de juros. Taxa de câmbio. Bolsa de Valores. 22-dez a curva de juros subiu; o dólar desvalorizou-se 0,1% em relação ao real;

Comentário Semanal. 27 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores PMI sinalizam um contexto económico favorável

Comentário Semanal. 16 Janeiro de Teresa Gil Pinheiro. Portugal: aumentam custos de financiamento

Pulso Económico De 5 a 11 de Fevereiro de 2018

Departamento de Consultoria & Research

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros. Agostinho Leal Alves

Comentário Semanal. Fed: menor optimismo. 21 de Março de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 12 a 18 de Fevereiro de 2018

Pulso Económico. Economia portuguesa. Economia espanhola. Portugal: Evolução do emprego. Espanha: indicadores de actividade

BPI. Comentário Semanal. 19 de Janeiro de Agostinho Leal Alves. Banco central da Suíça alterou estratégia. Estudos Económicos e Financeiros

Departamento de Consultoria & Research

Comentário Semanal. 17 de Julho de José Miguel Cerdeira. EUR/USD robusto a semana passada. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 2 a 7 de Janeiro de 2018

Comentário Semanal. 21 de Agosto de Agostinho Leal Alves. BCE preocupado com o euro. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 11 a 17 de Junho de 2018

Pulso Económico De 30 de abril a 6 de maio de 2018

Comentário Semanal. 21 de Novembro de Vânia Duarte. Yields da dívida soberana em trajectória ascendente

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Renda Variável. Bolsa e Perspectivas para 2015

Comentário Semanal. 19 de Dezembro de José Miguel Cerdeira. Inflação a acelerar nos Estados Unidos cumprirá o alvo em 2017

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento

BPI ESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS COMENTÁRIO SEMANAL NOVO ANO MAS TENDÊNCIAS ANTIGAS. 05 de Janeiro de 2009

Brexit: factor de incerteza com efeitos disruptores, pelo menos no curto-prazo

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11)

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Julho de Rodolfo Margato (11)

Pulso Económico De 14 a 20 de maio de 2018

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde

Pulso Económico De 29 de abril a 5 de maio de 2019

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short-term Indicators

Comentário Semanal. Economia mundial em desaceleração. 16 de Novembro de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Indicadores Económicos & Financeiros Outubro Banco de Cabo Verde

INFORMAÇÃO DE MERCADO

Relatório de Mercado Semanal

Indicadores Económicos & Financeiros Julho Banco de Cabo Verde

Pulso Económico De 12 a 18 de Março de 2018

Comentário Semanal. A Reserva Federal em 2016

Pulso Económico De 26 de Março a 2 de Abril de 2018

BPI. Comentário Semanal. 17 de Junho de Carmen Mendes Camacho. Estudos Económicos e Financeiros. Olhos postos na Fed

Comentário Semanal. 10 de Julho de Agostinho Leal Alves. Indiscutível a robustez do mercado de trabalho norte-americano

Pulso Económico De 3 a 8 de Abril de 2018

CORPORATE POLÍTICA MONETÁRIA INFLAÇÃO ECONOMIA ANGOLANA NEWSLETTER. Base Monetária, em moeda nacional (%) Taxa de Inflação Luanda (%)

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short term Indicators

Comentário Semanal. 2 de Maio de José Miguel Cerdeira. Mercado de trabalho aumenta dinamismo. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 11 a 17 Dezembro de 2017

Apresentação Semanal. De 16 a 27 de maio de Matheus Rosignoli

Comentário Semanal. 15 de Maio de Agostinho Leal Alves. Zona Euro consolida ciclo de expansão. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 22 de Junho de Luísa Felino. Fed mantém taxas em mínimos históricos. Estudos Económicos e Financeiros

Pulso Económico De 15 a 21 de Janeiro de 2018

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short term Indicators

ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO

Pulso Económico De 26 de Fevereiro a 4 de Março de 2018

Pulso Económico De 24 a 30 de setembro de 2018

A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro

Apresentação Semanal. De 6 a 17 de junho de Tatiana Pinheiro

Pulso Económico De 23 a 29 de Abril de 2018

Pulso Económico De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2018

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira XXII Congresso Nacional de Executivos de Finanças

Departamento de Consultoria & Research

Pulso Económico De 18 Dezembro de 2017 a 1 de Janeiro de 2018

Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais.

O relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Julho

Relatório de Mercado Semanal

Pulso Económico De 30 de julho a 26 de agosto de 2018

BPI. Comentário Semanal. 02 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores de confiança favoráveis na Zona Euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 31 de Julho de Teresa Gil Pinheiro. Mais um passo na normalização da política monetária. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 30 Janeiro de Vânia Duarte. Início de 2017 com nota positiva para a Zona Euro

Câmbios dependentes das reuniões dos bancos centrais e das eleições presidenciais nos EUA

BANCO DE CABO VERDE DEPARTAMENTO DE ESTUDOS ECONÓMICOS E ESTATISTICAS. Boletim de Indicadores Económicos e Financeiros

MCM Consultores Associados. Novembro

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Pulso Económico De 4 a 10 de fevereiro de 2019

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 2º TRIMESTRE 2016

A economia Angolana não entrará em recessão: Esta é a frase de ordem! (1parte)

Comentário Semanal. 8 de Maio de Teresa Gil Pinheiro. Crescem expectativas de crescimento sólido na zona euro. Estudos Económicos e Financeiros

Transcrição:

11 de abril 2014 www.millenniumbcp.pt Editorial Correção ou inflexão? Inflação em Portugal mantém-se em trajetória descendente 4500 4500 4200 4200 3900 3900 3600 3600 3300 3300 3000 3000 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Índice acionista norte-americano Nasdaq 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 0 0-1 -1-2 -2 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Taxa de inflação de Portugal (%, tvh) Mercados financeiros descolam da realidade A semana que passou começou com forte quedas nas principais praças acionistas, em reação à perceção de que as empresas tecnológicas pudessem estar sobreavaliadas face às perspetivas de crescimento tépido da economia norte-americana nos próximos anos. Contudo, a tensão foi aliviada pela divulgação das atas da última reunião da Fed, segundo as quais as perspetivas de subida da taxa diretora em 2015 da própria autoridade monetária não deveriam ser tomadas à letra. Daí a supor-se que o exercício de remoção progressiva do programa de compra de dívida da Fed (QE) possa ser interrompido não vai grande distância. A possibilidade que a política monetária nos se venha a manter extremamente acomodatícia por mais tempo do que era esperado naturalmente favorece o investimento em ações. Na mesma linha, a inesperada queda homóloga das exportações (-6,6%) e das importações (-11,3%) chinesas, ao gerar expectativas de acomodação da política económica da China, acabou por conferir um suporte aos mercados financeiros. Curiosamente, os ganhos nas bolsas infletiram com a queda dos pedidos de subsídios de desemprego nos, que ao sinalizarem uma eventual melhoria do mercado de trabalho, reduzem a latitude de remoção de acomodação monetária por parte da Fed. Parece confuso? Parece e é, a avaliar pela volatilidade exibida pelos mercados acionistas durante a semana. No meio de tudo isto, a Grécia realizou uma emissão de dívida pública a cinco anos com um resultado estrondoso: a procura excedeu oito vezes o montante emitido e a taxa de juro ficou abaixo de 5% nem a explosão de uma bomba junto a instalações do maior banco grego demoveu os investidores. Este resultado, combinado com o facto da República Helénica ter uma dívida pública equivalente a 174% do PIB, só se justifica no pressuposto de um apoio incondicional da Europa à Grécia, aconteça o que acontecer, com o risco que isso representa. Saldo comercial português deteriora-se e inflação cai Em Portugal, o saldo comercial de bens acumulado nos dois primeiros meses do ano deteriorou-se face a igual período do a- no passado. As exportações cresceram 3,5%, suportadas pelo dinamismo dos setores do vestuário, calçado e material de transporte e da procura dos mercados espanhol e francês. Por seu turno, as importações expandiram-se 7,6%, sendo que a componente que mais aumentou foi a de bens de capital, sugerindo a manutenção do ímpeto do investimento nacional nos primeiros meses de 2014, o que não deixa de ser positivo. Na vertente dos preços é de assinalar a queda da taxa de inflação homóloga de 0,1% para 0,4%, evolução que refletiu a quebra do custo dos transportes e da alimentação, com efeitos positivos sobre o poder de compra da população, sobretudo dos segmentos de menores rendimentos. A agência de rating, Fitch, manteve a notação da dívida portuguesa em BB+, mas alterou as expetativas de negativas para positivas, o que sugere a forte possibilidade de subida da notação para BBB- (limite mínimo da classe de bons riscos). Esta decisão teve, no entanto, pouco impacto nas yields das obrigações do tesouro, que já incorporam todas estas boas notícias. Esta semana... Nesta semana, a expectativa de melhoria das vendas a retalho e dos indicadores do setor imobiliário, nos, poderão restabelecer as expetativas de continuação da redução da acomodação da política monetária da Fed, com impacto ascendente sobre as taxas de juro do dólar e, por essa razão, potencialmente descendente sobre as ações. Tudo isto poderá ter o efeito contrário se a inflação, também dos, registar uma queda ao invés da subida esperada, ou se a Sra Yellen, que proferirá uma palestra esta semana, der indicações de que a Fed não deixará de apoiar a economia através de condições monetárias generosas por muito tempo. Na China, será divulgado o PIB do primeiro trimestre, para o qual se espera um crescimento inferior aos níveis reportados nos trimestres anteriores. José Maria Brandão de Brito jose.brandaobrito@millenniumbcp.pt Research Mercados Financeiros José Maria Brandão de Brito, Maria Luís Borges de Castro, Márcia Rodrigues Email da área: research. tesouraria@millenniumbcp.pt Este relatório destina-se, em exclusivo, à divulgação privada junto dos destinatários, constituindo um meio auxiliar que não deve ser visto como solicitador de operações ou como substituto do exercício de julgamento próprio por parte do destinatário. Este assume-se como pleno responsável pelas suas ações. O Banco Comercial Português, S.A. (Millennium bcp) declina qualquer responsabilidade por qualquer perda direta ou consequente da utilização deste documento ou do seu conteúdo. As opiniões expressas podem ser sujeitas a alteração sem aviso prévio. Embora as informações nele contidas tenham sido obtidas de fontes consideradas fiáveis, o Banco Comercial Português, S.A. não garante a sua precisão. A reprodução total ou parcial deste documento não é permitida sem autorização prévia. Os dados relativos aos destinatários que constam da nossa lista de distribuição destinam-se apenas ao envio dos nossos produtos, não sendo suscetíveis de conhecimento de terceiros.

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 2 Expectativas para as taxas diretoras 2,00 Área do euro Taxa refi atual: 0,25% 2,00 Reuniões MIB Mercado Consensus Abr-14 Jun-14 Ago-14 Out-14 Dez-14 8-Mai-14 0,25 0,22-5-Jun-14 0,25 0,21 0,25 3-Jul-14 0,25 0,21-7-Ago-14 0,25 0,20-4-Set-14 0,25 0,19 0,25 2-Out-14 0,25 0,17-6-Nov-14 0,25 0,17 - Taxa Fed funds atual: % - 0,25% Mar-14 Mai-14 Jul-14 Set-14 Nov-14 Reuniões MIB Mercado Consensus 30-Abr-14 0,10-18-Jun-14 0,11 0,13 30-Jul-14 0,14-17-Set-14 0,11 0,13 29-Out-14 0,13-17-Dez-14 0,10 0,13 17-Dez-14 0,12 - Reino Unido Taxa base atual : % Mar-14 Mai-14 Jul-14 Set-14 Nov-14 Reuniões MIB Mercado Consensus 10-Abr-14 - - 8-Mai-14 - - 5-Jun-14-10-Jul-14 - - 7-Ago-14-0,52-4-Set-14-0,52 9-Out-14-0,52 - Taxa ONC atual : % - 0,10% Reuniões MIB Mercado Consensus 0,75 0,75 0,25 0,25 Mar-14 Mai-14 Jul-14 Set-14 Nov-14 Fonte: Bloomberg, Reuters, Research Mercados Financeiros Mib e Millennium 8-Abr-14 0,10 0,06-30-Abr-14 0,10 0,06-21-Mai-14 0,10 0,06-13-Jun-14 0,10 0,06 0,05 15-Jul-14 0,10 0,05-8-Ago-14 0,10 0,06-4-Set-14 0,10 0,04 0,05 Nota explicativa: O indicador representado nos gráficos corresponde à nossa estimativa da expectativa que o mercado tem para a taxa diretora para o dia de cada reunião do respetivo banco central. Esta estimativa foi calculada a partir dos instrumentos SWAP contra taxas Overnight correspondentes a cada um dos quatro mercados em análise (a estimativa da zona euro sofre ainda um pequeno ajustamento para mitigar o impacto da atual instabilidade do mercado monetário). No quadro, a coluna do MIB corresponde à nossa expectativa, a terceira coluna mostra a expectativa implícita no mercado e a do consensus corresponde à mediana da expectativa dos analistas (fonte: Reuters).

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 3 Evolução global de mercado A ideia de que a retoma da economia norte-americana não é suficientemente robusta para suportar as fortes expetativas de crescimento dos lucros das empresas que estão implícitas nos preços da generalidade das empresas cotadas nas bolsas norte-americanas, especialmente as do setor tecnológico, levou a uma correção expressiva dos principais índices acionistas das economias desenvolvidas, que nem a postura mais branda dos bancos centrais relativamente ao curso da respetiva política monetária foi suficiente para travar. Como normalmente acontece nestas ocasiões, as taxas de juro da dívida soberana dos e da Alemanha caíram e o iene apreciouse, mas ao contrário do que seria de esperar perante estes movimentos de mercado, o euro e os dólares canadiano, australiano e neozelandês apreciaram-se face à moeda dos e as yields da periferia da área do euro mantiveram-se estáveis. Para esta semana é difícil estabelecer um curso provável para os mercados financeiros, dada a extrema sensibilidade do sentimento dos investidores às tergiversações dos decisores de política monetária, Mercado acionista 10 111 109 107 105 12 14 16 103 18 101 99 97 20 22 Ago-13 Out-13 Dez-13 Fev-14 Abr-14 Cíclicos/defensivos Volatilidade acções (escala invertida) Mercado de taxa de juro 22 24 26 28 30 32 34 Ago-13 Out-13 Dez-13 Fev-14 22 24 26 28 30 32 34 Abr-14 Volatilidade swaps (escala invertida) Mercados emergentes Commodities 300 105 550 120 320 100 540 115 340 360 95 530 110 380 90 520 105 400 85 Ago-13 Out-13 Dez-13 Fev-14 Abr-14 510 100 Ago-13 Out-13 Dez-13 Fev-14 Abr-14 Spread dívida (p.b., escala invertida) Moedas emergentes/baixo risco Matérias-primas industriais Petróleo (dólares/barril) Nota Explicativa: O indicador utilizado para a volatilidade no mercado acionista corresponde a uma média ponderada da volatilidade implícita em opções sobre o índice S&P 500. O indicador utilizado para o desempenho relativo dos sectores cíclicos e defensivos tem subjacente o mercado norte-americano e é calculado como o rácio entre um índice que agrega ações de empresas de sectores mais sincronizados com o ciclo económico e um índice de ações de empresas do setor de retalho alimentar e de consumíveis, considerados sectores menos vulneráveis ao ciclo. O indicador high-yield spread, é calculado como um diferencial entre um índice de obrigações europeias de risco elevado e um índice de obrigações governamentais de países da área do euro. O indicador utilizado para a volatilidade do mercado de swaps corresponde a uma média ponderada da volatilidade implícita em opções sobre swaps a 5 anos que se iniciam daqui a 5 anos. O indicador moedas emergentes/baixo risco constitui uma medida relativa de desempenho entre dois cabazes de moedas: um de de economias emergentes e outro de mercados ditos de baixo risco. Concretamente, escolhemos para o primeiro cabaz o BRL, RUB, ZAR, TRY. E para o segundo o EUR, JPY, GBP, CHF, O indicador spread de dívida no gráfico dos mercados emergentes corresponde ao diferencial entre um índice de obrigações governamentais de economias emergentes e os US Treasuries. A série do petróleo refere-se a cotação spot do brent em Londres e o indicador matériasprimas do gráfico commodities, corresponde a um índice de preços de matérias-primas especialmente relevantes para o setor industrial. Concretamente, escolhemos para o primeiro cabaz o EUR, JPY, GBP, CHF e, para o segundo, BRL, RUB, ZAR, TRY. O indicador spread de dívida no gráfico dos mercados emergentes corresponde ao diferencial entre um índice de obrigações governamentais de economias emergentes e os US Treasuries. A série do petróleo refere-se a cotação spot do brent em Londres e o indicador matérias-primas do gráfico commodities, corresponde a um índice de preços de matériasprimas especialmente relevantes para o setor industrial.

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 6 Desempenho relativo nos mercados na última semana Variação cambial face ao euro Últimos 5 dias (%) USD CAD SEK ZAR PLN GBP NOK AUD BRL JPY CHF -1,5% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% Variação mercados accionistas Últimos 5 dias (%) Afr. do Sul Brasil -8,0% -7,0% -6,0% -5,0% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% Variação taxas de juro swap a 2 anos Últimos 5 dias (pontos base) Variação taxas de juro swap a 10 anos Últimos 5 dias (pontos base) Afr. do Sul -14,0-12,0-10,0-8,0-6,0-4,0-2,0 0,0 2,0 4,0 Afr.do Sul -14,0-12,0-10,0-8,0-6,0-4,0-2,0 0,0 Variação taxas de juro a 3 meses Últimos 5 dias (pontos base) Variação commodities Últimos 5 dias (%) Afr. do Sul -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Trigo Soja Milho Cobre Prata Ouro Petróleo Gasolina Alumínio Gás Natural -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0%

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 5 Os mercados nos últimos 6 meses Câmbios 1,40 0,86 1,24 145 1,39 1,38 1,37 0,85 0,84 1,23 140 1,36 1,35 1,34 0,83 0,82 1,22 135 1,33 0,81 1,21 130 Eur/Usd Eur/Gbp Eur/Chf Eur/Jpy Taxas de juro 3 meses (euribor e libor) 0,36 0,25 0,53 0,53 0,33 0,30 0,27 0,24 0,23 0,52 0,52 0,24 0,21 0,22 0,51 0,51 Euribor 3 meses Libor Usd 3 meses Libor Gbp 3 meses Taxas de juro 10 anos (mercado swap) 2,20 3,10 3,1 1,0 2,05 2,90 2,9 0,9 1,90 1,75 2,70 2,7 0,8 1,60 2,50 2,5 0,7 Swap 10 anos Swap 10 anos Swap 10 anos Reino Unido Swap 10 anos Mercados accionistas 3300 1900 6900 17000 3200 1850 6700 16000 3100 1800 15000 3000 1750 6500 14000 2900 1700 6300 13000 Euro Stoxx50 (Europa) S&P 500 () FTSE 100 (Reino Unido) Nikkei ()

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 6 Principais eventos económicos da próxima semana Data Evento Período Anterior Esperado 10:00 Seg - Industrial Prod. (%, y/y) Fev 2,2 1,5 10:00 Ter - Trade Balance sa (Mln Eur) Jan 14194 12100 10:00 Qua - CPI Core (%, y/y) Mar F 1,0 0,8 10:00 Qua - CPI (%, y/y) Mar F 0,7 0,5 U.E.M. 10:00 Ter ALE - ZEW Survey (Econ. Sent.) Abr 46,6 45,0 07:00 Qui ALE - Producer Price Index (%, y/y) Mar -0,9-0,7 09:00 Seg ITA - CPI Harmonised (%, y/y) Mar F 0,4 0,3 09:00 Sex ITA - Industrial Orders (%, y/y) Fev 2,6 1,5 13:30 Seg Adv. Retail Sales (%, m/m) Mar 0,3 0,8 13:30 Seg Retail Sal. Ex Autos (%, m/m) Mar 0,3 0,4 13:30 Ter Empire Manufacturing Abr 5,6 8,0 13:30 Ter CPI (%, y/y) Mar 1,1 1,5 E.U.A. 15:00 Ter NAHB Housing Market Index Abr 47 50 13:30 Qua Housing Starts (000) Mar 907 965 13:30 Qua Building Permits (000) Mar 1014 995 14:15 Qua Capacity Utilization (%) Mar 78,4 78,8 14:15 Qua Industrial Prod. (%, m/m) Mar 0,6 0,5 15:00 Qui Philadelphia Fed Abr 9,0 9,5 09:30 Ter RUN - CPI (%, y/y) Mar 1,7 1,9 09:30 Qua RUN - ILO Unemployment Rate sa Fev 7,2 7,1 03:00 Qua CHI - Industrial Prod. (%, y/y) Jan 9,7 9,0 Outras economias 03:00 Qua CHI - Retail Sales (%, y/y) Jan 13,6 12,2 03:00 Qua CHI - GDP (%, y/y) 1T 7,7 7,3 05:30 Qua JAP - Indus. Prod. (%, y/y) Mar 6,9 6,8 06:00 Qui JAP - Consumer Conf. Households Mar 38,3 38,0 00:50 Sex JAP - Tert. Indus. Activ. (%, m/m) Fev 0,9 0,8 13:00 Ter BRA - Retail Sales Volume (%, y/y) Fev 6,2 6,0 13:00 Qui BRA - Unemployment Rate (%) Mar 5,1 5,0 Fonte: Bloomberg, Research Mercados Financeiros Mib.

RESEARCH DE MERCADOS FINANCEIROS 7 Principais eventos económicos da semana anterior Evento Período Anterior Esperado Observado ALE - Industrial Prod. (%, y/y) Mar 4,9 4,7 4,8 ALE - Trade Balance nsa (Bln Eur) Fev 15,0 17,5 16,3 ALE - CPI Harmonised (%, y/y) Mar F 1,0 0,9 0,9 FRA - BoF Business Sentiment Mar 98 99 99 U.E.M. FRA - Industrial Prod. (%, y/y) Fev 0,2-0,3-0,8 FRA - CPI Harmonised (%, y/y) Mar 1,1 0,8 0,7 ITA - Industrial Prod. (%, y/y) Fev 1,2 0,5 0,4 ESP - House Transactions (%, y/y) Fev -23,2-8,5-27,6 ESP - CPI Harmonised (%, y/y) Mar F 0,1-0,2-0,2 Cons. Credit Change (Bln Usd) Fev 13,8 14,0 16,5 NFIB Small Bus. Optimism Mar 91,40 92,30 93,40 Wholesale Invent. (%, m/m) Fev 0,8 0,6 0,5 Import Price Index (%, y/y) Mar -1,2-1,2-0,6 E.U.A. U. Michigan Cons. Conf. Abr 80,0 81,0 82,6 RUN - Industrial Production (%, y/y) Fev 2,8 2,2 2,7 Outras economias RUN - BoE Announces Rate (%) Abr 10 0,5 0,5 0,5 RUN - BoE Asset Purchase Abr 375,0 375,0 375,0 JAP - Leading Index Mar 113,1 108,8 108,5 JAP - BoP Trade Bal. nsa (Bln Jpy) Fev -2345,4-593,5-533,4 JAP - Machinery orders (%, y/y) Fev 23,6 17,5 10,8 JAP - Machine Tool Ord. (%, y/y) Mar 26,1 26,0 41,8 JAP - Corp. Goods Prices (%, y/y) Mar 1,8 1,7 1,7 Fonte: Bloomberg, Research Mercados Financeiros Mib.