Aspectos Atuais das Doenças Cardiovasculares da População Masculina Brasileira

VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem Brasília, 17 de novembro de 2015 Aspectos Atuais das Doenças Cardiovasculares da População Masculina Brasileira Prof. Dr. Luiz César Nazário Scala Diretor de Relações Governamentais da Sociedade Brasileira de Cardiologia Professor Associado da Faculdade de Medicina da Univ. Federal de Mato Grosso - UFMT Doutor em Cardiologia UNIFESP Coordenador Epidemiologia Cardiovascular Instituto S. Coletiva Coordenador Unidadade de Hipertensão do Hospital Universitário Júlio Müller UFMT

De acordo com as normas do CFM nº 15951200 e Vigilância Sanitária RDC 102 Não há conflito de interesses nesta apresentação

Transição Epidemiológica Mortalidade Proporcional no Brasil * Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.

Transição Epidemiológica Mortalidade Proporcional no Brasil 1a CAUSA DE ÓBITO DOENÇAS CARDIOVASCULARES * Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.

Mortalidade por Doença Cardiovascular Brasil - 2012 D. Cardiovasculares 333.295 ÓBITOS 28,52% Doença cardíacas não classificadas Febre reumática 3,9% 0,7% Outras formas de doenças Doença hipertensiva não classificadas 0,5% 12,8% AVE 29,5% 20,7% 31,4% Doença isquêmica do coração Outras doenças cardíacas SIM/DATASUS/MS - 2012

Mortalidade - Brasil Óbitos por Capítulo CID-10 e Ano do Óbito Período:2010-2012 Ministério da Saúde 2012 - Capítulo CID-10 2010 2011 2012 Total Percentual IX. Doenças do aparelho circulatório 326.371 335.213 333.295 994.879 28,52% II. Neoplasias (tumores) 178.990 184.384 191.577 554.951 15,91 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 143.256 145.842 152.013 441.111 12,64 X. Doenças do aparelho respiratório 119.114 126.693 127.204 373.011 10,69 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 79.622 78.363 74.935 232.920 6,68 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 70.276 73.929 72.495 216.700 6,21 XI. Doenças do aparelho digestivo 58.061 59.707 60.509 178.277 5,11 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 48.823 49.175 49.608 147.606 4,23 VI. Doenças do sistema nervoso 25.303 26.948 28.712 80.963 2,32 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 24.519 26.317 27.975 78.811 2,26 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 23.723 23.579 23.069 70.371 2,02 V. Transtornos mentais e comportamentais 12.759 13.725 12.641 39.125 1,12 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 10.196 10.543 10.622 31.361 0,90 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 6.284 6.344 6.358 18.986 0,54 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 4.541 4.488 4.607 13.636 0,39 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 3.225 3.395 3.722 10.342 0,30 XV. Gravidez parto e puerpério 1.728 1.680 1.647 5.055 0,14 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 125 150 139 414 0,01

Impacto dos Fatores de Risco para Doença Cardiovascular no Brasil

Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Excesso de Peso e Obesidade no Brasil

Excesso de Peso: maior entre os Homens. Obesidade: maior entre as Mulheres 0 Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

2006-2014: Excesso de Peso Aumento de 23% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

2012 a 2014: não ocorreu aumento da obesidade Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Diagnóstico Autorreferido de Hipertensão Arterial, Diabetes, Dislipidemia Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Dislipidemia por faixa etária Quanto maior a idade, maior a frequência 6,8% dos jovens tem colesterol alto

2006-2014: Aumento de 33% da frequência de diabetes Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo alimentar de proteção é mais baixo entre os homens, exceto feijão Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo Alimentar de risco predomina entre os homens Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo de Sal muito alto é maior entre os homens. O consumo adequado é maior entre as mulheres Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo de frutas e hortaliças é menor entre os homens 19% vs 28% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo de carnes com gordura: maior entre os homens 38% vs 22% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo regular de refrigerantes em 2014: maior entre os homens: 24% vs 18% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Atividade Física: em ambos os sexos; 64% de algum grau de sedentarismo 64% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Tabagismo: predomina entre os homens Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Tabagismo Ativo: redução mais acentuada entre os homens 31,5% vs 25% Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Tabagismo Passivo no trabalho em 2014: mais frequente entre os homens Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Consumo Abusivo de bebida alcoólica Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Dirigir após consumo de qualquer bebida alcoólica Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Dirigir após consumo abusivo de bebida alcoólica 0 0 0 0 Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Auto-avaliação do estado de saúde como ruim : menor entre os homens Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

A auto-valiação do estado de saúde como ruim : aumenta a partir dos 45 anos Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

PA 140/90mmHg Prevalência de Hipertensão Arterial Brasil - 2013 Média = 32,5% % 37,9 22 32,7 29,8 43 31,5 35,5 33,7 33,4 25,2 30,1 32,7 Araraquara 1990 S.Paulo 1990 Piracicaba 1991 P.Alegre 1995 Cotia 1997 Catanduva 2001 Cianorte 2003 RGS 2005 Cuiabá 2005 SJR Preto 2008 Nobres 2009 Firminópolis 2010 PA 140/90mmHg Scala, L. Livro Texto SBC, 2015

Prevalência de Hipertensão Arterial Brasil - 2013 PA 140/90mmHg VIGITEL Média = 2014: 32,5% 25,0% PNS 2013: 21,4% PNS, 2014: 22,4% % 37,9 22 32,7 29,8 43 31,5 35,5 33,7 33,4 25,2 30,1 32,7 Araraquara 1990 S.Paulo 1990 Piracicaba 1991 P.Alegre 1995 Cotia 1997 Catanduva 2001 Cianorte 2003 RGS 2005 Cuiabá 2005 SJR Preto 2008 Nobres 2009 Firminópolis 2010 PA 140/90mmHg Scala, L. Livro Texto SBC, 2015

Taxa de controle de hipertensão no Brasil: mais baixa em relação a outros países Canadá 64% EUA 53,5% Europa 12 36 25% Brasil 10,6 35,5 19,6% % 0 10 20 40 60 Ong KL et al. Hypertension 2007;49:69-75 Erdine S. J Clin Hypertens 2010; 12(1): 40-6 VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão - 2010

Alertas Fatores de Risco 2006-2014: Alertas e Avanços Os homens apresentam um perfil de risco mais grave e preocupante Elevada prevalência de hipertensão, com baixas taxas de controle; Aumento de diabetes em homens e mulheres; Aumento do excesso de peso e da obesidade em homens e mulheres; Elevada frequência de sedentarismo e consumo abusivo de bebida alcoólica Avanços Aumento do consumo recomendado de frutas e hortaliças; Redução do consumo de alimentos com gordura (carnes e leite); Redução progressiva do tabagismo e de fumantes passivos Ministério da Saúde, VIGITEL, 2014

Panorama Atualizado da Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório no Brasil Período: 2003 a 2012 Agravos selecionados: Doenças do aparelho circulatório (CID10 - Cap. IX) Doenças coronarianas (CID10 - I20- I25) Insuficiência cardíaca (CID10 - I50) Doenças cerebrovasculares (CID10 - I60-I69) Granularidade: sexo, faixa etária e região de Saúde do Brasil Dr. Carlos Magalhães Doutor em Cardiologia FMUSP Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular SBC Desenvolvido : Prof. Dr. Savério Paulo Laurito Gagliardi - Unicamp

Objetivos Compor painel de monitoramento da situação de saúde e subsidiar a SBC na formulação de políticas de saúde cardiovascular Linha de base da SBC para as metas de 2025

Metodologia Estudo ecológico Unidades de análise: Regiões de Saúde, sexo, faixa etária Fontes: Regiões de Saúde: Ministério da Saúde / DATASUS / base territorial Óbitos: MS/DATASUS / Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) População: IBGE Censos 2000 e 2010 e estimativas popul. 2011/2012

Metodologia - Regiões Resolução nº 1 29/09/2011 Ministério da Saúde Gabinete do Ministro Comissão Intergestores Tripartite Estabelece diretrizes gerais para a instituição de Regiões de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos do Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 A configuração atual compreende 437 regiões de saúde.

Média de idade dos óbitos Brasil: aumento da Idade Média dos óbitos sexo masc. Idade média dos óbitos por diagnóstico selecionado e ano no sexo: mas Fonte: SIM/DATASUS/MS, dados reprocessados Sexo mas 74 Idade média dos óbitos por diagnóstico selecionado e ano no sexo: mas Valores Ano total óbitos CAP IX I20-I25 I50 I60-I69 2003 55,39 67,53 66,37 71,22 68,87 2004 56,08 67,69 66,44 71,34 69,20 2005 56,30 67,90 66,68 71,40 69,48 2006 56,84 68,29 66,75 71,87 70,00 2007 57,26 68,51 66,87 72,12 70,40 2008 57,59 68,68 66,89 72,26 70,51 2009 57,91 68,85 67,09 72,47 70,71 2010 58,56 69,01 67,14 72,78 70,93 2011 58,98 69,16 67,26 72,96 71,11 2012 58,95 69,21 67,41 72,90 71,19 2012-2003 3,56 1,68 1,04 1,68 2,32 72 70 68 66 64 62 60 58 56 54 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 total óbitos CAP IX I20-I25 I50 I60-I69

Média de idade dos óbitos Brasil: aumento da Idade Média dos óbitos: mais acentuado para o sexo feminino Idade média dos óbitos por diagnóstico selecionado e ano no sexo: fem Fonte: SIM/DATASUS/MS, dados reprocessados Sexo fem 78 Idade média dos óbitos por diagnóstico selecionado e ano no sexo: fem Valores Ano total óbitos CAP IX I20-I25 I50 I60-I69 2003 63,44 71,82 71,79 75,68 71,44 2004 64,13 72,13 72,06 75,81 71,70 2005 64,42 72,49 72,14 76,33 72,42 2006 65,08 72,88 72,19 76,49 72,96 2007 65,67 73,04 72,35 76,77 73,05 2008 65,90 73,14 72,29 77,02 73,23 2009 66,37 73,53 72,61 77,39 73,69 2010 67,14 73,74 72,65 77,47 73,94 2011 67,52 73,90 72,76 77,61 74,01 2012 67,76 74,11 73,03 77,82 74,25 2012-2003 4,32 2,29 1,24 2,15 2,80 76 74 72 70 68 66 64 62 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 total óbitos CAP IX I20-I25 I50 I60-I69

Mortalidade proporcional por DCV: por sexo e faixa etária IDADE /

Mortalidade proporcional por IAM: por sexo e faixa etária IDADE /AGE

Mortalidade proporcional por IC: por sexo e faixa etária IDADE / AGEE

Mortalidade proporcional por AVE: por sexo e faixa etária IDADE I/

Mediana de idade dos óbitos por causas selecionadas, ano do óbito e sexo no Brasil Doenças do aparelho circulatório CID10 DCV (Cap IX) Doenças coronarianas IAM - (I20-I25) Insuficiência cardíaca IC - (I50) Doenças cerebrovasculares AVE - (I60-I69) Fonte: MS/ DATASUS / SIM Dados reprocessados

mediana da idade em anos completos Mediana de idade dos óbitos por sexo e causas selecionadas no Brasil (2003 e 2012): mais alta entre as mulheres Mediana de idade dos óbitos por sexo e causas selecionadas no Brasil. Período: 2003 e 2012 Fonte: MS / DATASUS / SIM mediana Ano Sexo 2003 2012 Agravo fem mas todos fem mas todos CAP IX 73 68 71 75 70 72 I20_I25 72 66 69 73 67 70 I50 77 72 75 79 74 77 I60-I69 73 70 71 76 72 74 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causas selecionadas no Brasil. Período: 2003 e 2012 80 75 70 65 60 73 68 71 075 70 72 72 66 69 73 67 70 77 72 75 79 74 77 73 70 71 76 72 74 2003 - fem 2003 - mas 2003 - todos 2012 - fem 2012 - mas 2012 - todos 55 CAP IX I20_I25 I50 I60-I69

mediana da idade em anos completos Mediana de idade dos óbitos por DCV, por sexo. no Brasil: período 2003 a 2012 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: CAP IX no Brasil. Período: 2003 a 2012 Fonte: MS / DATASUS / SIM mediana Agravo Sexo CAP IX Ano fem mas todos 76 2003 73 68 71 74 2004 73 68 71 2005 74 68 71 72 2006 74 69 71 70 2007 74 69 72 2008 75 69 72 68 2009 75 69 72 2010 75 69 72 66 2011 75 70 72 64 2012 75 70 72 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: CAP IX no Brasil. Período: 2003 a 2012 CAP IX - fem CAP IX - mas CAP IX - todos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

mediana da idade em anos completos Mediana de idade dos óbitos por IAM, por sexo, no Brasil: período 2003 a 2012 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I20_I25 no Brasil. Período: 2003 a 2012 Fonte: MS / DATASUS / SIM mediana Agravo Sexo I20_I25 Ano fem mas todos 74 2003 72 66 69 72 2004 72 66 69 2005 72 66 69 70 2006 73 66 69 68 2007 73 66 69 2008 73 66 69 66 2009 73 67 69 2010 73 67 69 64 2011 73 67 69 62 2012 73 67 70 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I20_I25 no Brasil. Período: 2003 a 2012 I20_I25 - fem I20_I25 - mas I20_I25 - todos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

mediana da idade em anos completos Mediana de idade dos óbitos por IC, por sexo, no Brasil: período 2003 a 2012 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I50 no Brasil. Período: 2003 a 2012 Fonte: MS / DATASUS / SIM mediana Agravo Sexo I50 Ano fem mas todos 80 2003 77 72 75 78 2004 77 73 75 2005 78 73 75 76 2006 78 73 76 74 2007 78 74 76 2008 78 74 76 72 2009 79 74 76 2010 79 74 77 70 2011 79 74 77 68 2012 79 74 77 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I50 no Brasil. Período: 2003 a 2012 I50 - fem I50 - mas I50 - todos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

mediana da idade em anos completos Mediana de idade dos óbitos por AVE, por sexo, no Brasil: período 2003 a 2012 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I60-I69 no Brasil. Período: 2003 a 2012 Fonte: MS / DATASUS / SIM mediana Agravo Sexo I60-I69 77 Ano fem mas todos 76 2003 73 70 71 75 2004 73 70 72 74 2005 74 70 72 73 2006 75 71 73 72 2007 75 71 73 71 2008 75 71 73 70 2009 75 72 73 69 2010 76 72 74 68 2011 76 72 74 67 2012 76 72 74 Mediana de idade dos óbitos por sexo e causa selecionada: I60-I69 no Brasil. Período: 2003 a 2012 I60-I69 - fem I60-I69 - mas I60-I69 - todos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Metodologia: Cálculo dos coeficientes de mortalidade Por sexo, faixa etária e região de saúde. Rateio dos óbitos por causas mal definidas, pelo conjunto das demais causas, exceto externas. Doenças do aparelho circulatório (CID10 - Cap. IX) Doenças coronarianas (CID10 - I20-I25) Insuficiência cardíaca (CID10 - I50) Doenças cerebrovasculares (CID10 - I60-I69)

Evolução dos Coeficientes de Mortalidade Padronizada por agravo selecionado (100.000 hab.): redução em todos agravos Evolução da Mortalidade padronizada de 30-69 anos por agravo selecionado no Brasil Coeficientes de mortalidade info Sexo 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Incremento relativo Cap IX Fem 144,6 144,6 136,4 135,1 131,9 132,3 126,3 123,5 125,6 122,3-15,4% Mas 236,3 236,9 223,2 223,0 219,4 219,2 211,7 209,0 211,1 208,0 DCV -12,0% Cap IX Total 188,8 189,0 178,2 177,4 174,0 174,1 167,4 164,6 166,7 163,5-13,4% I20-I25 Fem 42,1 41,8 39,2 39,8 38,9 39,6 37,8 38,2 39,3 38,5-8,6% Mas 88,8 89,3 83,7 85,1 84,9 85,5 82,8 83,3 84,9 84,6 DIC -4,8% I20-I25 Total 64,6 64,7 60,6 61,6 61,0 61,7 59,4 59,9 61,2 60,6-6,1% I50 Fem 11,5 11,2 10,1 10,0 9,4 8,8 8,5 8,2 8,1 7,6-33,8% Mas 16,8 16,3 14,8 14,7 14,1 13,7 12,6 12,1 12,0 11,6 IC -30,8% I50 Total 14,0 13,6 12,4 12,2 11,7 11,2 10,5 10,1 10,0 9,5-32,1% I60-I69 Fem 50,2 49,6 45,8 44,8 43,2 42,3 40,2 38,3 38,4 37,6-25,0% Mas 69,7 67,6 62,4 61,9 58,5 58,6 55,3 54,4 53,8 52,8 AVC -24,3% I60-I69 Total 59,6 58,3 53,8 53,0 50,5 50,2 47,4 46,0 45,8 44,9-24,6%

Coeficiente de mortalidade DCV (IX) por UF (100.000 hab.): assimetrias Evolução da Mortalidade padronizada de 30-69 anos por agravo selecionado no Brasil Faixa Etária (Vários itens) 30-69 Sexo (Tudo) incremento 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 info UF relativo CM Cap IX AC 163,7 128,25 156,29 172,73 165,42 173,39 164,71 156,90 158,66 133,61-18,38% AL 214,6 218,06 210,59 205,52 220,97 206,83 210,64 199,50 217,66 207,09-3,51% AM 127,0 135,69 134,83 125,45 120,81 139,55 120,24 121,94 127,15 128,98 1,56% AP 154,1 152,69 109,80 98,36 117,22 134,83 120,19 111,80 126,17 138,33-10,20% BA 162,1 162,28 157,24 173,65 163,65 163,64 158,46 155,14 158,10 157,98-2,52% CE 137,0 137,76 127,92 141,14 139,47 142,66 139,03 126,76 133,90 137,95 0,73% DF 200,6 211,17 189,47 177,80 169,04 159,33 148,39 143,71 145,24 142,80-28,81% ES 210,2 218,21 196,16 195,01 191,69 183,60 176,31 165,64 161,90 158,93-24,39% GO 206,2 208,97 192,16 186,28 179,57 183,91 169,98 168,99 175,61 177,95-13,72% MA 152,0 151,33 173,08 166,96 168,26 176,96 165,72 165,98 176,34 174,85 15,06% MG 191,3 187,72 176,47 174,43 170,39 161,02 153,30 155,08 154,81 147,93-22,68% MS 215,8 219,91 206,81 212,87 201,43 198,85 181,29 191,44 181,76 173,24-19,72% MT 203,7 195,42 187,51 192,02 174,75 180,34 168,07 171,74 165,78 164,11-19,45% PA 147,3 146,42 141,29 145,33 152,78 155,08 150,52 148,90 152,46 149,66 1,60% PB 148,4 161,05 167,24 166,16 177,08 178,01 169,47 166,18 168,43 178,87 20,52% PE 220,6 228,07 216,82 209,55 211,05 208,20 202,18 196,24 199,66 195,05-11,60% PI 169,4 162,91 181,09 170,60 171,96 173,26 158,91 154,27 163,04 166,20-1,86% PR 198,6 200,42 183,30 177,05 173,71 176,61 164,61 157,15 160,33 151,92-23,52% RJ 225,9 226,64 211,21 211,57 205,29 214,54 206,21 204,72 201,46 197,78-12,47% RN 129,3 147,35 135,14 133,12 135,58 139,81 136,22 120,71 143,70 143,31 10,81% RO 175,9 175,05 164,61 163,89 144,06 147,39 159,92 154,44 149,65 166,65-5,25% RR 178,6 145,82 147,94 133,58 122,35 149,37 114,00 146,82 144,60 115,18-35,52% RS 167,4 165,25 152,20 149,12 149,80 145,30 144,42 140,42 140,66 134,29-19,77% SC 167,0 166,08 153,85 143,69 146,72 136,88 139,89 135,80 141,30 135,47-18,86% SE 173,0 179,45 182,60 171,64 160,29 173,47 163,01 161,43 162,91 163,03-5,78% SP 204,2 202,17 187,24 186,77 181,20 181,47 176,04 174,79 175,54 172,42-15,58% Tendência

Coeficientes de mortalidade por DCV (100.000 hab.) em 2003 e 2012 e incremento relativo 2012/2003 ambos sexos: aumento ou < redução no Norte / Nordeste Distribuição por quartis 2003 em 2003 até 141,14 141,14 -- 171,75 171,75 -- 199,88 199,88 -- 306,53 Dados de 2012, com a distribuição por quartis de 2003

Evolução da mortalidade (100.000 hab.) por DCV: 30-69 anos - sexo fem. Evolução da Mortalidade padronizada de 30-69 anos por agravo selecionado no Brasil Faixa Etária (Vários itens) 30-69 Sexo Fem incremento 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 info UF relativo CM Cap IX AC 129,5 118,17 130,45 152,94 139,98 131,23 162,31 139,53 133,28 105,19-18,76% AL 170,8 179,39 186,64 169,12 178,76 160,35 168,07 156,93 176,49 164,22-3,84% AM 103,1 104,31 114,05 98,61 93,43 107,60 93,87 95,82 101,93 102,86-0,21% AP 127,2 119,20 95,08 88,61 88,99 111,94 74,56 80,87 99,77 104,06-18,20% BA 139,3 138,87 134,96 145,49 137,90 139,47 135,72 129,22 129,89 127,77-8,28% CE 111,9 114,56 103,39 111,43 110,68 109,97 107,91 95,62 104,18 101,83-8,99% DF 141,9 143,99 138,39 122,58 118,96 116,52 109,02 96,30 107,56 97,55-31,27% ES 165,6 162,89 149,48 151,23 150,89 144,83 126,52 121,31 125,98 121,07-26,90% GO 166,3 166,96 156,47 149,36 145,30 149,33 136,16 134,21 138,35 144,41-13,14% MA 129,3 123,42 145,92 134,13 140,08 143,88 134,87 133,44 142,96 141,40 9,37% MG 145,4 142,83 133,06 133,35 130,26 125,01 117,76 119,99 120,61 115,98-20,26% MS 171,6 174,47 154,70 165,07 157,79 152,90 135,39 146,56 132,64 125,83-26,67% MT 178,0 169,38 153,04 169,52 140,62 146,51 141,17 134,31 134,83 136,79-23,14% PA 137,7 121,03 121,80 121,68 132,88 127,52 126,12 120,26 125,95 125,17-9,07% PB 120,4 127,97 131,91 132,31 133,75 133,05 127,24 122,35 125,84 124,50 3,37% PE 170,9 178,41 166,99 157,79 161,02 158,42 152,35 144,55 145,07 143,72-15,93% PI 134,6 129,15 142,11 131,43 126,54 130,45 119,85 117,17 123,49 125,36-6,84% PR 150,7 156,08 139,46 136,84 130,50 133,70 124,90 121,63 120,73 112,63-25,27% RJ 161,3 161,34 149,98 148,91 144,65 152,52 145,72 143,95 145,73 140,10-13,15% RN 103,8 114,94 105,08 105,84 105,53 106,86 104,66 88,63 101,65 110,26 6,27% RO 161,4 150,30 155,13 152,76 126,69 127,29 136,73 127,37 131,10 136,44-15,49% RR 156,2 140,70 132,45 110,03 95,31 115,31 101,68 117,63 137,62 78,34-49,84% RS 121,7 121,09 112,76 108,15 110,60 109,55 106,29 103,15 103,82 98,85-18,76% SC 125,5 124,88 116,21 113,27 108,85 97,73 101,80 102,79 101,71 101,93-18,75% SE 144,8 146,25 148,48 147,86 138,94 154,36 130,55 125,57 129,33 134,09-7,37% SP 146,7 146,93 134,99 133,86 128,86 130,14 124,54 124,54 124,37 120,61-17,78% TO 191,2 188,85 171,44 162,82 155,50 159,85 147,96 137,95 143,79 142,80-25,32% Tendência

Coeficientes de mortalidade 2003 e 2012 e incremento relativo 2012/2003 DCV melhor para o Sexo Fem., CO, Sul, SE Distribuição por quartis em 2003 2003 até 115,15 115,15 -- 137,75 137,75 -- 162,88 162,88 -- 307,07 Dados de 2012, com a distribuição por quartis de 2003

Coeficiente de mortalidade (100.000 hab.) por DCV por UF: Sexo Masc. Evolução da Mortalidade padronizada de 30-69 anos por agravo selecionado no Brasil Faixa Etária (Vários itens) 30-69 Sexo Mas incremento 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 info UF relativo CM Cap IX AC 197,5 138,2 182,0 192,5 190,9 215,7 167,1 174,4 184,2 162,3-17,85% AL 263,7 261,4 237,5 246,4 268,4 259,2 258,6 247,5 264,1 255,5-3,10% AM 150,4 166,4 155,2 151,8 147,7 171,0 146,2 147,7 152,0 154,7 2,87% AP 180,1 185,3 124,2 107,9 145,0 157,5 165,5 142,6 152,4 172,4-4,26% BA 186,5 187,4 181,2 203,9 191,3 189,6 182,9 183,0 188,4 190,4 2,10% CE 165,0 163,7 155,3 174,3 171,5 179,0 173,6 161,3 166,8 178,0 7,84% DF 268,2 288,6 248,4 241,6 227,0 208,9 194,0 198,7 189,0 195,3-27,17% ES 257,1 276,5 245,4 241,2 234,8 224,6 229,0 212,6 199,9 199,0-22,59% GO 247,6 252,5 229,2 224,6 215,2 219,9 205,3 205,3 214,6 213,0-13,97% MA 175,9 180,8 201,7 201,6 198,0 211,9 198,3 200,3 211,6 210,1 19,47% MG 239,9 235,2 222,4 217,9 212,9 199,2 191,0 192,3 191,0 181,8-24,20% MS 261,1 266,5 260,4 262,1 246,4 246,3 228,8 238,0 232,7 222,4-14,81% MT 227,6 219,6 219,7 213,1 206,9 212,3 193,6 207,4 195,3 190,1-16,46% PA 156,7 171,2 160,3 168,4 172,2 182,1 174,4 177,0 178,4 173,6 10,80% PB 180,4 198,8 207,5 204,6 226,2 228,8 217,1 215,5 216,3 240,1 33,05% PE 278,4 285,7 274,6 269,5 268,9 265,7 259,6 255,8 262,5 254,2-8,72% PI 207,5 199,9 223,8 213,5 221,7 220,1 201,6 194,8 206,3 210,8 1,59% PR 249,5 247,6 230,0 220,0 219,9 222,5 207,2 195,3 202,9 194,1-22,20% RJ 300,1 301,5 281,4 283,4 274,8 285,6 275,5 274,4 265,3 263,9-12,07% RN 157,8 183,3 168,5 163,3 168,8 176,2 171,0 156,0 190,0 179,7 13,88% RO 189,2 198,0 173,5 174,4 160,5 166,5 182,0 180,4 167,4 195,6 3,36% RR 198,9 150,5 162,1 155,3 147,5 181,3 125,6 174,6 151,2 150,2-24,48% RS 216,6 212,8 194,6 193,2 192,0 183,8 185,5 180,6 180,4 172,5-20,35% SC 209,7 208,5 192,6 175,1 185,8 177,3 179,3 170,0 182,3 170,2-18,82% SE 204,3 216,2 220,5 198,1 184,0 194,7 199,2 201,4 200,4 195,3-4,42% SP 266,6 262,1 244,0 244,3 238,2 237,5 232,3 229,8 231,6 229,1-14,04% TO 199,9 216,1 208,1 185,5 205,3 200,1 200,2 206,5 198,3 174,9-12,53% Tendência

Coeficientes de mortalidade 2003 e 2012 e incremento relativo 2012/2003 DCV - pior para o Sexo Masc. Norte e Nordeste Distribuição por quartis 2003 em 2003 até 161,61 161,61 -- 202,49 202,49 -- 242,27 242,27 -- 371,91 Dados de 2012, com a distribuição por quartis de 2003

MORTALIDADE Evolução das taxas de Mortalidade (100.000 hab.) por DCNT selecionadas, Brasil, Período 1991 a 2010 Taxa de mortalidade* (100.000) por DCNT selecionadas, Brasil, 1991/1995/2000/2005/2010 Tx. 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 46,0% 1991 1995 2000 2005 2010 DCV Câncer Doença resp. crônica Diabetes Outras doenças crônicas Ano Fonte: SVS/MS. *Padronizada pela população padrão da OMS, corrigida para subregistro e com redistribuição proporcional das causas classificadas como maldefinidas.

Tendência de Mortalidade por DCNT Brasil - 1996 2007 Schmidt MI et al., Health in Brazil Lancet 2011; 377.

Mortalidade Cardiovascular no Mundo e no Brasil Brasil: mortalidade de causa cardiovascular maior do que a média global

Causas da Redução da Mortalidade por DCV e DCNTs Maior desenvolvimento socioeconômico (distribuição de renda, SM); Ampliação da cobertura assistencial (Atenção Primária); Programas sociais como Farmácia Popular e incentivos a Genéricos; Redução do tabagismo (de 31% em 1989 para 10,8% em 2014); Avanço das tecnologias para o tratamento das emergências

Conclusões / Propostas

Conclusões País imenso, populoso, urbanização acelerada e mudanças epidemiológicas; Rápido crescimento da população idosa; Desigualdades socioeconômicas entre regiões e grupos populacionais; Sistema Público de Saúde com insuficiente financiamento, gerenciamento ; Importante prevalência de hipertensão, diabetes e outros FRCV Tendências adversas de alguns FR, ameaçam a redução das DCNTs; O Perfil da Situação da Saúde do Homem no Brasil ainda é muito desfavorável para uma significativa redução da morbidade e mortalidade CV;

Propostas Melhorar o acesso e a qualidade do atendimento da Atenção Básica; Promover Programas de Educação Continuada com a participação das Sociedades Científicas; A Atenção Básica, por meio das equipes multiprofissionais do ESF, representa a estratégia mais adequada para a abordagem das DCNTs; Estabelecer um melhor alinhamento das Políticas Públicas, como o Programa S. do Homem, com a Sociedade Civil, especialmente as Sociedades Científicas

OBRIGADO! luizscala@terra.com.br