TABELA 2.5.2.a HAVERES FINANCEIROS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL SALDOS DEVEDORES EM 31.12.2009



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Transcrição:

2.5 - OUTROS HAVERES DO TESOURO NACIONAL 2.5.1. Haveres da União de Natureza Financeira 2.5.1.1. Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social PSH O PSH é um programa de subsídio do Governo Federal, operado por instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos agentes financeiros do Sistema Financeiro de Habitação SFH, cujo objetivo consiste em viabilizar o acesso à moradia para os segmentos de baixa renda familiar. Está regulamentado pela Lei n o 10.998, de 15 de dezembro de 2004, pelo Decreto n o 5.247, de 19 de outubro de 2004, e pela Portaria Interministerial n o 335, de 29 de setembro de 2005, a qual foi alterada pelas Portarias Interministeriais do Ministério da Fazenda e do Ministério das Cidades n o 611, de 28 de novembro de 2006, e n o 580, de 25 de novembro de 2008. Com a edição da Lei no 11.124, de 16/06/2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS, foi criado o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS, instituído o Conselho Gestor do FNHIS e estabelecido que as dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função de habitação, deverão constituir o FNHIS. Desta forma, a partir do ano de 2006, a dotação orçamentária do PSH foi definida ao Ministério das Cidades sob a supervisão do FNHIS. O valor empenhado e inscrito em restos a pagar em 2008, para serem pagos em 2009, foi de R$ 199.577.098,69 (cento e noventa e nove milhões e quinhentos e setenta e sete mil e noventa e oito reais e sessenta e nove centavos). Desse valor, foram pagos no ano de 2009 R$ 193.318.046,19 (cento e noventa e três milhões e trezentos e dezoito mil e quarenta e seis reais e dezenove centavos). Além disso, foram destinados R$ 201.000.000,00 para a ação 0703 Subsídio à Habitação de Interesse Social, os quais não foram executados. 2.5.1.2. Programa Minha Casa Minha Vida municípios com população de até 50mil habitantes O Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV, referente a municípios com população de até 50 mil habitantes, trata de programa do Governo Federal, cuja finalidade é apoiar estados e municípios no desenvolvimento de ações integradas e articuladas que possibilitem o acesso à moradia digna, tendo como beneficiários aqueles detentores de renda familiar de até R$ 1.395,00. Foi criado em 2009 e encontra-se regulamentado pela Lei no 11.977, de 07 de julho de 2009, pelo Decreto no 6.962, de 17 de setembro de 2009, pela Portaria Interministerial do Ministério da Fazenda MF e do Ministério das Cidades - MCd no 484, de 28 de setembro de 2009, e pela Resolução no 3.768, de 29 de julho de 2009, do Conselho Monetário Nacional CMN. Em 15/12/2009 foi realizada oferta pública de recursos às instituições financeiras e agentes financeiros habilitados a operar no Programa. As ofertas públicas têm suas condições específicas estabelecidas em portaria conjunta da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda STN/MF e da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades SNH/MCd. No ano foi empenhado o valor de R$ 300.000.000,00 para a ação 0E64 - Subvenção Econômica destinada a Habitação de Interesse Social em Cidades com menos de 50.000 habitantes NACIONAL, o qual foi inscrito em restos a pagar. 2.5.2. Haveres financeiros da União, não Relacionados a Estados e Municípios Os Haveres Financeiros do Tesouro Nacional, não relacionados a Estados e Municípios são compostos, principalmente, de operações originárias da extinção de órgãos, entidades e empresas públicas, de privatizações, da realização de operações que envolvem várias entidades (operações estruturadas), e de operações de crédito rural. Encontram-se classificados em cinco grupos, conforme quadro a seguir, que apresenta também o saldo devedor desses créditos, com posição de 31.12.2009. TABELA 2.5.2.a HAVERES FINANCEIROS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL SALDOS DEVEDORES EM 31.12.2009 GRUPOS DE HAVERES SALDOS R($) HAVERES ORIGINÁRIOS DE ÓRGÃOS, ENTIDADES E EMPRESAS EXTINTAS 5.576.839.057,52 HAVERES ORIGINÁRIOS DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS 49.722.130.890,04 HAVERES ORIGINÁRIOS DE PRIVATIZAÇÕES 7.613.403.946,38 HAVERES ORIGINÁRIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 157.661.096.865,93 HAVERES ORIGINÁRIOS DO CRÉDITO RURAL. 15.031.503.011,79 TOTAL 235.604.973.771,66

2.5.2.1. Haveres Originários de Órgãos, Entidades e Empresas Extintas Em cumprimento ao disposto na Lei no 8.029, de 12.04.90, que dispõe sobre a extinção e dissolução de entidades da Administração Pública Federal, a União deve suceder as entidades que venham a ser extintas ou dissolvidas, nos seus direitos e obrigações decorrentes de norma legal, ato administrativo ou contrato. Sendo assim, a titularidade dos créditos detidos pelas entidades públicas federais foi transferida à Secretaria do Tesouro Nacional - STN. Nesse contexto, foram transferidos para controle desta Secretaria os ativos provenientes da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial CBEE, extinta em 30.6.2006. Os montantes recebidos em 2009 pela União referente aos Encargos de Aquisição Emergencial EAE e de Capacidade Emergencial - ECE totalizaram R$ 15.990,70 e R$ 6.191.569,24, respectivamente. Da mesma forma, relativamente aos haveres provenientes da Centrais de Abastecimento do Amazonas S/A - CEASA AM, extinta por meio do Decreto 3.785 em 6.4.2001, merece destaque o encaminhamento de seis contratos para inscrição em DAU, em 2009, no valor de R$ 328.885,62, permanecendo sob controle desta Secretaria outros sete contratos. 2.5.2.2. Haveres Originários de Operações Estruturadas Decorrem de operações realizadas entre a União e entidades públicas envolvendo, na maior parte das vezes, a aquisição de créditos mediante emissão de títulos representativos da dívida pública mobiliária federal. Dentre os créditos em questão, destacam-se aqueles decorrentes de Contratos de Financiamento, Recompra e Cessão de Créditos firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES. Além disso, há os créditos provenientes da aquisição, pela União, de parcelas de arrendamento da Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ e da extinta Rede Ferroviária Federal S/A RFFSA, bem como créditos a serem pagos pela ITAIPU, resultantes dos Contratos n o 424/TN e 425/TN cessão de créditos pela Eletrobrás para pagamento de suas dívidas com o Tesouro Nacional, e, por fim, créditos decorrentes dos contratos de assunção, pela União, de dívidas do Instituto Nacional do Seguro Social INSS junto a Instituições Financeiras. Deve-se ressaltar que os contratos com o INSS, proveniente dos contratos celebrados entre aquela instituição com diversos Bancos, teve seu vencimento em 2009, que resta não quitado. Esta STN solicitou providências ao INSS, no sentido de regularizar a inadimplência dos referidos contratos, conforme Ofício nº 82/2009/GERAT/COFIS/SECAD-II/STN/MF-DF. Também foi informado que caso a pendência não seja regularizada, a instituição poderá ser inscrita no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal CADIN, no termos da Lei n o 10.522, de 19.07.2002. Relativamente aos contratos de cessão de crédito celebrados com a Rede Ferroviária Federal S/A RFFSA, os valores referentes às suas parcelas não têm sido transferidos em sua integralidade devido a penhoras judiciais trabalhistas. Conforme Nota Interna n o 001/PGU/AGU/DEJUT, encaminhada pela Advocacia- Geral da União AGU por meio do Ofício n o 858/2007- PGU/AGU, de 18.6.2007, as perspectivas de reversão judicial dos créditos penhorados são mínimas. O volume total recebido, referente aos contratos da RFFSA, em 2009, foi de R$ 389.394.924,38. 2.5.2.3. Haveres Oriundos de Privatizações São ativos decorrentes do pagamento parcelado do preço de venda de participações da União em empresas estatais incluídas no Programa Nacional de Desestatização PND. Nesse grupo destacam-se os ativos referentes às transferências ao BNDES das ações da Companhia Vale do Rio Doce CVRD, ocorridas por meio dos Contratos de Transferência de Ações, Assunção das Dívidas e Pactos Adicionais (BNDES-FCVS, de 29.12.2000 e BNDES-FCVS II-CT 264, de 11.07.2006), celebrados entre a União e o BNDES com base na Lei n o 9.491, de 09.09.1997. Para pagamento das transferências efetuadas, foram realizados dois contratos de assunção de dívidas pelo BNDES cujas condições são semelhantes às dos títulos públicos utilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional STN para pagamento do débito originário do Fundo de Compensação de Variações Salariais FCVS. Para as citadas operações, o saldo total em 31.12.2009 foi de R$ 7.613.403.946,38 e encontra-se em situação de normalidade. 2.5.2.4. Haveres Originários de Legislação Específica Trata-se de haveres oriundos de operações do Tesouro Nacional, contratadas mediante autorização de legislação específica. Estão contemplados nessa categoria os créditos detidos pela União contra o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, decorrentes de Contrato de Financiamento e Cessão de Crédito em Caução, celebrado sob o amparo da Lei n o 9.639/98 e da Lei n o 9.711/98 e o crédito da ANDE Administración Nacional de Electricidad, do Paraguai, resultante do empréstimo destinado à integralização do capital dessa entidade na empresa Itaipu Binacional, estando sob o amparo do Tratado de Itaipu. Merecem destaque, ainda, as operações realizadas com o BNDES, formalizadas por meio dos contratos n o 471/PGFN/CAF, 477/PGFN/CAF, 484/PGFN/CAF, 485/PGFN/CAF, 486/PGFN/CAF, 488/PGFN/CAF, e n o 500/PGFN/CAF, todas baseadas em legislações específicas. O Contrato n o 471/PGFN/CAF trata de operação de financiamento no valor de R$ 5.000.000.000,00, formalizado com base na Lei n o 11.805, de 6.11.2008, e da Medida Provisória n o 450, de 9.12.2008, constituindo fonte de recursos adicional para ampliação de limites operacionais do BNDES. O pagamento da amortização e dos juros remuneratórios ocorreriam em parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em fevereiro de 2014 e a última em dezembro de 2024.

O Contrato n o 477/PGFN/CAF refere-se à concessão de crédito pela União ao BNDES, no montante de R$ 39.000.000.000,00, sob a forma de colocação direta, sendo a mesma realizada, inicialmente, em três tranches, com respaldo da Medida Provisória n o 453, de 22.1.2009. Em 12.6.2009, o Termo Aditivo ao referido Contrato alterou a operação citada para duas tranches, sendo uma na proporção de 33,33% do montante total, realizada em março de 2009, e outra com a proporção restante emitida em junho de 2009. Já o Contrato n o 484/PGFN/CAF diz respeito à concessão de crédito de R$ 8.702.418.518,45 por parte do Tesouro Nacional em favor do BNDES na forma direta de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna, nos termos da Lei n o 11.948, de 16.6.2009. Em contrapartida, o BNDES pagará a operação em 26 parcelas semestrais e sucessivas, com a primeira vencendo em setembro de 2016 e a última vencendo em março de 2029, enquanto os juros serão pagos em 40 parcelas semestrais e sucessivas, sendo a primeira em setembro de 2009 e a última em março de 2029. Em julho de 2009 foi celebrado o Contrato n o 485/PGFN/CAF que teve como objeto a concessão de crédito no valor de R$ 16.297.581.481,55 para o BNDES, sob amparo da Lei n o 11.948, de 16.6.2009. A amortização da operação ocorrerá em 156 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em agosto de 2016 e a última em julho de 2029. Já os juros serão pagos em 240 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira em agosto de 2009 e a última em julho de 2029. O Contrato n o 486/PGFN/CAF trata da renegociação das dívidas, no valor de R$ 16.150.597.926,53, originárias dos contratos n os 440, 471 e 444/PGFN/CAF, nos termos da Lei n o 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória n o 465, de 29.6.2009, mantendo-se a equivalência econômica com o valor do saldo das operações de crédito renegociadas. Com base na Lei n o 11.948, de 16.6.2009, foi celebrado o Contrato de financiamento n o 488/PGFN/CAF entre a União e o BNDES, com objetivo de prover o Banco de recursos adicionais com vistas à ampliação de seus limites operacionais. O pagamento da remuneração será feita através de 356 parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira em janeiro de 2010 e a última em agosto de 2039. O pagamento do principal da dívida será feito através de 300 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira vencida em setembro de 2014 e a última em agosto de 2039. Por fim, em outubro de 2009, a União e o BNDES assinaram o Contrato n o 500/PGFN/CAF, nos termos da Lei n o 11.948, de 16.6.2009, alterada pela Medida Provisória n o 465, de 29.6.2009, que trata do desmembramento de dívida do Contrato n o 477/PGFN/CAF, no valor de R$ 6.000.000.000,00. Vale frisar que a referida operação visou a enquadrar a dívida desmembrada em Instrumento Híbrido de Capital e Dívida. TABELA 2.5.2.4.a CONTRATOS FIRMADOS COM O BNDES EM 2009 CONTRATO Nº BASE LEGAL (R$) 471 Lei nº 11.805 e MP nº 450 5.000.000.000,00 477 MP nº 453 39.000.000.000,00 484 Lei nº 11.948 8.702.418.518,45 485 Lei nº 11.948 16.297.581.481,55 486 Lei nº 11.948 16.150.597.926,53 488 Lei nº 11.948 36.000.000.000,00 500 Lei nº 11.948 6.000.000.000,00 Dentro do mesmo escopo, deve-se ressaltar também que,em outubro de 2009, a União e a Caixa Econômica Federal - CAIXA celebraram o Contrato de Mútuo n o 504/PGFN/CAF, no valor de R$ 6 bilhões, sob a forma de colocação direta, com respaldo da Medida Provisória n o 470, de 13.10.2009, cuja liberação foi dividida em duas tranches, sendo a primeira liberada em outubro/09, no valor de R$ 2.000.399.697,60. Vale lembrar que o valor restante da referida operação será liberado em 2010. 2.5.2.5. Haveres Originários do Crédito Rural Securitização - créditos decorrentes de alongamento de dívidas no âmbito da Lei n o 9.138/95 e Resolução CMN n o 2.238/96, no valor de até R$ 200 mil por mutuário. Cumpre destacar que, em 2001, com a edição da Medida Provisória n o 2.196-3/2001, a União adquiriu as operações securitizadas com recursos do BNDES/FINAME. Além disso, foi assumido o risco das referidas operações que eram administradas pelo Banco do Brasil S.A. Programa Especial de Saneamento de Ativos PESA - operações oriundas da Resolução CMN n o 2.471/98, que estabeleceu as condições aplicáveis ao alongamento de dívidas originárias do crédito rural acima de R$ 200 mil. Inicialmente, tratava-se tão somente de créditos das instituições financeiras junto aos mutuários. Em 2001, com o advento da MP n o 2.196-3/2001, a União adquiriu as operações do PESA do Banco do Brasil. Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados Fase II - Prodecer II consistiu na aquisição de operações oriundas do programa de cooperação entre os governos do Japão e Brasil com a participação do setor privado de ambos os países. Os créditos dessas operações foram adquiridos pela União, em 28.06.2001, junto ao Banco do Brasil, no âmbito da Medida Provisória nº 2.196-3/2001. Empréstimos do Governo Federal Especial - EGF Especial - créditos decorrentes da regularização pela União, junto ao Banco do Brasil, de operações contratadas, a partir de 1992 de EGF/COV, por meio de contrato formalizado em 01.10.1998, nos termos do Decreto-Lei n o 79, de 29.12.1966, na Lei n o 8.427, de 27.05.1992, na Lei n o 9.138, de 29.11.1995 e na Medida Provisória n o 1.692-28, de 28.09.1998, no

Decreto n o 1.647, de 11.01.1995, no Decreto n o 1.785, de 11.01.1996, e no Decreto n o 2.762, de 31.08.1998, e em 15.06.1999, nos termos do Decreto-Lei n o 79, de 29.12.1966, na Lei n o 8.427, de 27.05.1992, na Lei n o 9.138, de 29.11.1995 e na Medida Provisória n o 1.764-37 de 02.06.1999, no Decreto n o 1.647, de 11.01.1995, no Decreto n o 1.785, de 11.01.1996 e no Decreto n o 2.762, de 31.08.1998. Na ocasião, a União adquiriu do Banco do Brasil os direitos litigiosos inerentes às ações judiciais em curso, decorrentes de quebras de peso, perdas em armazenagem ou depreciação dos produtos entregues. 2.5.2.6. Administração de Créditos Cabe destacar que em 2009 a União realizou pagamentos ao Banco do Brasil para administração de seus créditos, conforme os seguintes contratos relacionados abaixo: Contrato de Administração de Créditos celebrado entre a União e o Banco do Brasil S. A, para o acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento agrícola cujos créditos foram adquiridos e desonerados de risco pela União. O valor total pago ao Banco do Brasil em 2009 foi de R$ 35.132.162,01, referente ao período de dezembro/2008 a novembro/2009. Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A, para acompanhamento, controle e cobrança dos contratos de financiamento de que era credor o extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A BNCC. Em 2009, o valor disponibilizado para tal exercício não foi utilizado, uma vez que o Banco do Brasil não apresentou a prestação de contas relativa às despesas efetuadas naquele exercício. Contrato celebrado entre a União e o Banco do Brasil S.A., referente ao ressarcimento, ao Banco, de despesas judiciais necessárias à condução das ações relativas aos processos de Empréstimo do Governo Federal EGF-Especial. O valor total ressarcido ao Banco do Brasil em 2009 foi de R$ 78.009,72. Adicionalmente, no intuito de oferecer maior transparência aos registros contábeis e demonstrar de forma realista o patrimônio da União, com base nos princípios contábeis da Oportunidade, Competência e da Prudência, foi implantada, em outubro de 2006, a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PDD relativamente aos haveres administrados pela COFIS. A PDD, objeto de recomendação do Acórdão n o 1800/2003 TCU Plenário é instrumento constituído para reconhecer a expectativa de perda na realização de um haver. Para tanto, em 2009 foi efetuado lançamento do valor de R$ 11.741.643.673,28 à conta 12.239.0000 PROVISAO P/PERDAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS PATRIMONIAL, de forma a retificar o saldo da conta 12.231.000 - EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS, que registra no Ativo Realizável a Longo Prazo os créditos dos haveres em questão. Os haveres que mais contribuíram para tal provisão foram os contratos relacionados ao INSS e à RFFSA, uma vez que eles apresentaram alto nível de inadimplência, e os valores ajuizados do BNCC, que não possuem previsão de recebimento. Os valores do INSS respondem por R$ 2.354.691.381,04, os da RFFSA alcançam o valor de R$ 4.284.501.390,61 e os haveres ajuizados do BNCC dizem respeito a R$ 4.959.455.164,29 do valor total provisionado. A constituição dessa provisão implicou na redução do estoque de haveres e conseqüente aumento na Dívida Líquida do Tesouro Nacional, não afetando, porém, o Resultado Primário do Setor Público. Ressalte-se que a Dívida Líquida do Setor Público apurada pelo Banco Central do Brasil BACEN, também não sofreu alterações, uma vez que os dados necessários ao seu cálculo são obtidos junto ao Sistema Financeiro Nacional e os haveres provisionados não estão registrados naquele sistema. 2.5.2.7. Recebimentos de Créditos Os recebimentos ocorridos no exercício de 2009 relativos aos Haveres Financeiros do Tesouro Nacional, não relacionados a Estados e Municípios, encontram-se discriminados na tabela abaixo: TABELA 2.5.2.7.a HAVERES FINANCEIROS RECEBIMENTOS EM 2009 CONTRATO REALIZADO (R$) BNCC 1.217.617,69 BNDES 4.075.375.598,03 CAIXA INSTRUMENTO HÍBRIDO 338.376.993,46 CDRJ 27.168.004,61 EFG-ESPECIAL 1.355.766,47 ELETROBRÁS - ITAIPU - CT 424 E 425 1.551.307.356,34 RFFSA 389.394.924,38 SIDERBRÁS 11.301.122,98 VOTO CMN ANDE 11.922.000,00 CBEE 6.207.559,94 CEASA AMAZONAS 1.285.054,86 SECURITIZAÇÃO AGRÍCOLA LEI Nº 9.138/95 (EXCETO BANCO DO BRASIL - BB) 113.042.143,00 SECURITIZAÇÃO AGRÍCOLA MP Nº 2.196/01 (BB) 215.636.973,37 PESA 139.963.041,87 TOTAL 6.883.554.157,00 2.5.3. Haveres Mobiliários Ao final do exercício de 2009, a União possuía participação societária em uma empresa binacional, majoritária em 45 empresas (23 sociedades de economia mista e 22 empresas públicas) e minoritária em 76 empresas, das quais 9 são do setor de telecomunicações. As participações relacionadas a seguir referem-se, apenas, às participações diretas do Tesouro Nacional, não incluindo a participação acionária de entidades da Administração Indireta. A posição acionária de 31/12/2009 é preliminar e só estará confirmada após a aprovação dos balanços patrimoniais do referido exercício, que deverá ocorrer até abril de 2010.

TABELA 2.5.3.a PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO EM SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA R$1,00 PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL Nº EMPRESA QUANTIDADE DE AÇÕES INTEGRALIZADO ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL (R$) VOTO TOTAL 1 BASA 2.873.357.979-2.873.357.979 1.168.141.967 96,92% 96,92% 2 BB 1.378.734.058-1.378.734.058 9.961.180.412 53,65% 53,65% 3 BNB 46.595.279 35.373.190 81.968.469 1.556.424.736 96,10% 94,21% 4 CASEMG 37.380.952.565-37.380.952.565 149.827.370 97,73% 92,96% 5 CBTU 10.209.636.645.741-10.209.636.645.741 4.855.301.687 100,00% 100,00% 6 CDC 2.154.383.958 2.154.383.957 4.308.767.915 64.283.728 84,61% 84,61% 7 CDP 1.023.893.207 1.023.893.206 2.047.786.413 169.807.095 100,00% 100,00% 8 CDRJ 436.560.794 436.560.793 873.121.587 1.753.373.240 99,99% 99,99% 9 CEAGESP 31.735.284-31.735.284 179.540.930 99,66% 99,66% 10 CEASA - MG 4.994.632-4.994.632 18.072.031 99,57% 99,57% 11 CODEBA 12.786.932.798 12.786.932.798 25.573.865.596 250.476.423 97,95% 97,95% 12 CODERN 10.865.734.716 10.865.734.716 21.731.469.432 122.032.398 100,00% 100,00% 13 CODESA 602.220.253-602.220.253 136.707.799 99,47% 99,47% 14 CODESP 73.822.955.604 73.836.817.218 147.659.772.822 506.962.370 99,96% 99,97% 15 CODOMAR 4.827.417.417 4.827.417.417 9.654.834.834 191.740.489 99,97% 99,97% 16 ELETROBRÁS 470.656.241 708 470.656.949 10.871.809.104 52,00% 41,56% 17 HCR - REDENTOR 2.714.004 898.510 3.612.514 565.653 54,28% 54,74% 18 HF- FÊMINA 4.504.426-4.504.426 352.257 50,00% 45,04% 19 HNSC - CONCEIÇÃO 108.511.622 4.530.000 113.041.622 7.446.071 100,00% 100,00% 20 IRB 500.000-500.000 515.000.000 100,00% 50,00% 21 PETROBRÁS 2.818.751.784-2.818.751.784 25.368.766.056 55,56% 32,13% 22 TELEBRÁS 797.188.353.086 11.532.134 797.199.885.220 304.824.456 89,88% 72,67% 23 TRENSURB 1.387.116.806-1.387.116.806 481.007.274 99,39% 99,39% TOTAL R$ 58.633.643.545 TABELA 2.5.3.b PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO EM EMPRESA BINACIONAL R$1,00 CAPITAL EXPECTATIVA FUTURA DE CAPITAL Nº EMPRESA INTEGRALIZADO E AFAC BRASIL UCRÂNIA TOTAL BRASIL UCRÂNIA TOTAL 1 ALCÂNTARA CYCLONE 309.026.700 309.026.700 618.053.400 35.088.281 13.147.650 48.235.931

TABELA 2.5.3.c PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DA UNIÃO EM EMPRESAS PÚBLICAS Nº EMPRESA R$1,00 PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL QUANTIDADE DE AÇÕES INTEGRALIZADO ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL (R$) VOTO TOTAL 1 BNDES 6.273.711.452-6.273.711.452 20.260.881.347 100,00% 100,00% 2 CEF - - - 9.292.000.000 100,00% 100,00% 3 CEITEC (1) - - - - - - 4 CMB - - - 245.992.736 100,00% 100,00% 5 CODEBAR (2) 671.704.245-671.704.245 6.717.042 99,85% 99,85% 6 CODEVASF 40.128.672-40.128.672 40.128.673 100,00% 100,00% 7 CONAB 1.859.907-1.859.907 223.180.499 100,00% 100,00% 8 CPRM 2.580.603 288.940 2.869.543 29.343.480 98,08% 97,33% 9 DATAPREV - - - 51.000.000 51,00% 51,00% 10 EBC 200.000-200.000 176.859.208 100,00% 100,00% 11 ECT - - - 1.868.963.892 100,00% 100,00% 12 EMBRAPA - - - 62.000.000 100,00% 100,00% 13 EMGEA - - - 20.010.218.995 100,00% 100,00% 14 EMGEPRON - - - 57.008.258 100,00% 100,00% 15 EPE - - - 20.495.640 100,00% 100,00% 16 FINEP 300.000.000-300.000.000 901.551.931 100,00% 100,00% 17 HCPA - - - 331.330.663 100,00% 100,00% 18 HEMOBRÁS - - - 115.940.000 100,00% 100,00% 19 IMBEL - - - 360.999.658 100,00% 100,00% 20 INFRAERO 7.116.250-7.116.250 944.535.315 97,30% 97,30% 21 SERPRO - - - 617.264.462 100,00% 100,00% 22 VALEC 8.090.009-8.090.009 2.643.139.392 100,00% 100,00% TOTAL R$ 58.259.551.190 Notas: (1) Em processo de constituição. A criação da Empresa foi autorizada pela Lei nº 11.759/2008 e Decreto nº 6.638/2008. Está prevista capitalização inicial no valor de R$4,2 milhões (10% do capital subscrito). (2) Em liquidação. TABELA 2.5.3.d PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA MINORITÁRIA DA UNIÃO Nº EMPRESA R$1,00 PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL QUANTIDADE DE AÇÕES INTEGRALIZADO ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL (R$) VOTO TOTAL 1 AGESPISA 595.964 1.124.142 1.720.106 8.104.440 0,4084% 1,1682% 2 BRASAGRO 1.854.795-1.854.795 1.854.795 35,494% 35,4939% 3 CAEMA 1.013.290-1.013.290 1.013.290 0,0701% 0,0701% 4 CAERN 882.479 155.062 1.037.541 1.037.541 0,1879% 0,2209% 5 CAGECE - 17.970 17.970 181.289 0,0000% 0,0170% 6 CAGEPA 41.987.615 281.445.419 323.433.034 137.679 0,0043% 0,0328% 7 CASAL 694.302 42.056.682 42.750.984 108.801 0,0005% 0,0323% 8 CELPE 38.267 122.911 161.178 1.274.896 0,0577% 0,2160% 9 CEMAR 53.667 57 53.724 101.552 0,0333% 0,0327% 10 CEPISA 2.663.808 11.378.549 14.042.357 200.844 0,0106% 0,0536% 11 CHESF - 193.837 193.837 19.501.465 0,0000% 0,4647% 12 COELBA 145.381-145.381 418.861 0,1330% 0,0773% 13 COMGAS 72.315-72.315 384.357 0,0770% 0,0604% 14 COPENOR - 58.045.040 58.045.040 984.523 0,0000% 0,8716% 15 DESO - 24.312.654 24.312.654 2.110.338 0,0000% 0,5122% 16 DETEN - 562.449.039 562.449.039 1.206.439 0,0000% 0,5887%

PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO % CAPITAL Nº EMPRESA QUANTIDADE DE AÇÕES INTEGRALIZADO ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL (R$) VOTO TOTAL 17 ELETROPAULO 13.342.384-13.342.384 84.325.139 20,032% 7,9730% 18 EMBASA 33.333 336.939 370.272 2.621.526 0,0103% 0,0742% 19 ICC (1) - 490 490 245.003 0,0000% 0,1306% 20 ITAÚ 14.795 12.100 26.895 264.776 0,0006% 0,0006% 21 METROBUS 158.851 49.147 207.998 207.998 0,6499% 0,8492% 22 METRO-RJ (1) 335.954.609 354.333.381 690.287.990 77.661.367 3,2655% 6,4862% 23 NORSAL - 35.370 35.370 580.551 0,0000% 3,2606% 24 NOVACAP 219.400-219.400 11.721.698 43,880% 43,8800% 25 RENAVE 31.286.746-31.286.746 254.772 0,7426% 0,7426% 26 RIOTRILHOS 335.954.609 354.333.381 690.287.990 366.689.437 3,2655% 6,4862% 27 ENERGISA PB 364 1.435 1.799 619.822 0,0587% 0,1958% 28 SANTANDER 86.015 605.479 691.494 108.835 0,0000% 0,0002% 29 SNBP 4.670.000-4.670.000 862.651 10,000% 10,0000% 30 TBM 37.526-37.526 2.282.035 1,6855% 1,4003% 31 TERRACAP 245.000.000-245.000.000 77.889.480 49,000% 49,0000% 32 TIM 4.922 62.065 66.987 220.494 0,0006% 0,0027% 33 VALE 56.712 12 56.724 501.492 0,0017% 0,0011% 34 VIVO 650 7.254 7.904 173.187 0,0005% 0,0020% TOTAL R$ 665.851.373. Observação: A tabela contempla apenas as participações societárias minoritárias detidas pela União acima de 10% do capital ou cuja avaliação seja superior a R$100 mil. Nota: (1) Em liquidação (controle indireto da União). Além das participações acionárias, a União detém quotas em fundos e organismos internacionais, conforme tabelas a seguir: TABELA 2.5.3.e PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS R$ 1,00 TOTAL PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO PATRIMÔNIO FUNDOS DA % QUANTIDADE TOTAL QUANTIDADE LÍQUIDO QUOTA FINAM (1) 923.937.692.540 0,0002616 241.679.419,34 14.869.525 3.889,50 0,0018% 241.679.419,34 FINOR (1) 190.559.106.000 0,0009408 179.273.000,00 377.759 355,38 0,0002% 179.273.000,00 FND(2) 2.363.261.782 0,9623 2.274.166.812,82 1.260.969.559 1.213.431.006,17 76,40% 2.274.166.812,82 FGP(2) 1.084.559,783 1.920,6467 2.083.056.157,86 1.084.559,783 2.083.056.157,86 100,00% 2.083.056.157,86 FGHAB (3) 60.112.684 1,17072 61.293.000,00 60.112.684,00 61.293.000,00 100% (4) 61.293.000,00 FGI (3) 580.308.078 1 580.308.078,00 580.308.078 580.308.078,00 100,00% 580.308.078,00 FGO (3) 580.308.058 1 580.308.057,92 580.308.058 580.308.057,92 100,00% 580.308.057,92 TOTAL 6.000.084.526 4.518.400.545 6.000.084.526. Notas: (1) Quotas avaliadas pelo valor patrimonial. (2) Quotas avaliadas pelo valor de mercado. (3) Valor de integralização (4) Na integralização inicial do Fundo, a União era a única cotista, posteriormente a CAIXA também adquiriu cotas. FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia - posição em dez/2008. OBS: O Patrimônio Líquido do FINAM, em 31/12/09, foi de R$ 144.470.871,03, sendo a participação da União de R$ 2.587,84 conforme informação obtida em janeiro de 2010. FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste - posição em dez/2008. OBS: O Patrimônio Líquido do FINOR, em 31/12/09, foi de R$ 189.587.039,85, e a participação da União, de R$ 305,98 conforme informação de janeiro de 2010. FND - Fundo Nacional de Desenvolvimento - posição em 18/12/2009 FGP- Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas posição em Nov/2009 FGHAB- Fundo de Investimento Garantidor Habitacional - posição de integralização - maio/09 FGI- Fundo Garantidor para Investimento - posição ago/09 FGO Fundo de Garantia de Operações posição ago/09

ÓRGÃO RESPONSÁVEL MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA TABELA 2.5.3.f PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS US$ milhões C A P I T A L S U B S C R I T O PODER TOTAL R E A L I Z A D O (A) DE VOTO DATA DE INSTITUIÇÃO (A + B) DO POSIÇÃO ADMISSÃO INTEGRALIZADO EXIGÍVEL (B) BRASIL MONTANTE (%) PAGO A PAGAR TOTAL BAD 24/6/1983 14,9 0 14,9 134,1 149 0,47 31/12/2009 BID 7/12/1959 857,8 151,7 1.009,50 10.393,80 11.403,30-31/12/2009 -BID-CO 7/12/1959 424,3 40,8 465,1 10.393,80 10.858,90 10,75 31/12/2009 -BID-FOE 7/12/1959 433,5 110,9 544,4 0 544,4 5,56 31/12/2009 CAF 23/5/1996 334,2 233,8 568 126 694 N.d. 31/12/2009 CII 30/6/1986 77,7 0 77,7 0 77,7 11,02 31/12/2009 FAD 23/11/1973 195,7 12,5 208,2 0 208,2 0,42 31/12/2009 FIDA 2/11/1978 44 23,9 67,9 0 67,9 0,92 31/12/2009 FONPLATA 25/11/1974 116,7 0 116,7 13,3 130 20 31/12/2009 FUMIN 23/5/1995 20 8,3 28,3 0 28,3 2,04 31/12/2009 BIRD 14/1/1946 245,5 0 245,5 3.770,10 4.015,60 2,07 30/6/2009 AID 15/3/1963 581,1 0 581,1 0 581,1 1,62 30/6/2009 CFI 31/12/1956 39,5 0 39,5 0 39,5 1,65 30/6/2009 MIGA 7/1/1993 5,4 0 5,4 22,84 28,2 1,3 30/6/2009 TOTAL 2.532,47 430,2 2.962,60 14.460,20 17.422,80 - Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/Secretaria de Assuntos Internacionais; Ministério da Fazenda/Secretaria de Assuntos Internacionais. Realizado/Integralizado Notas promissórias emitidas. 2.5.3.1. Principais Variações nas Participações Societárias da União em 2009 Aumento de capital de empresas: Foram efetuados, em 2009, aumentos de capital, no montante de R$ 13,79 bilhões, decorrentes, em grande parte, de créditos originados de adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC), incorporação de reservas, incorporação de empresas e capitalização com ações, conforme discriminado no quadro abaixo. TABELA 2.5.3.1.1.a AUMENTO DE CAPITAL EM 2009 EMPRESA SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA BB 4.787.014 R$ mil ORIGEM DOS CRÉDITOS Incorporação de reservas, ajuste, incorporação do Nossa Caixa BNB 353.000 Incorporação de reservas CBTU 146.014 AFAC CDC 11.184 Incorporação de Créditos CDP 8.223 AFAC CDRJ 134.386 Incorporação de Créditos CODEBA 7.561 Incorporação de Créditos/AFAC CODERN 23.072 AFAC CODESA 3.537 Incorporação de Créditos/AFAC CODESP 45.411 Incorporação de Créditos TRESURB 14.435 AFAC PÚBLICAS BNDES 4.381.474 Capitalização c/ ações BNDES 2.000.000 Lucros acumulados de 2007 CMB 102.000 Reservas EBC 490 Lucros acumulados de 2008 FINEP 524.000 Cotas do FND INFRAERO 82.206 AFAC e incorporação de reservas TELEBRÁS 200.000 AFAC VALEC 898.600 AFAC e atualização monetária TOTAL GERAL 13.792.207 Nota: AFAC: Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

Redução de capital: A Companhia Docas do Ceará S.A. CDC, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte S.A. CODERN, e a FINEP Financiadora de Estudos e Projetos tiveram seus capitais sociais reduzidos, para abater prejuízos acumulados, nos valores de R$ 10,7 milhões, R$ 31,1 milhões, e R$ 479,7 milhões, respectivamente. Capitalização de Empresa com ações: A União capitalizou o BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social com ações, em 15.09.2009, conforme Decreto 6.951/2009, no valor de R$ 4.381.474.314,44. Constituição de fundos: A Lei nº 12.058/2009, alterou o limite global autorizado para a União participar no Fundo de Garantia para a Construção Naval FGCN, de R$ 1.000,00 milhão, conforme havia autorizado a Lei 11.786/2008, para R$ 5.000,00 milhões, para formação de seu patrimônio. A Lei nº 11.943/2009, autorizou a subscrição pela União de cotas do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica FGEE, que terá por finalidade prestar garantias proporcionais à participação, direta ou indireta, de empresa estatal do setor elétrico, em sociedades de propósito específico, constituídas para empreendimentos de exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, no Brasil e no exterior, constantes do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, ou referentes a programas estratégicos, eleitos por ato do Poder Executivo, em financiamentos concedidos por instituição financeira. Os Decretos de nº 6.902/2009, e de nº 6.951/2009, autorizaram o resgate de 45.000.000 e 15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil, respectivamente, que estão depositadas no FGP Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, e sua subscrição no FGEE. A Lei nº 11.977/2009, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida PMCMV, autorizou a União a participar, até o limite de R$ 2.000,00 milhões, do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab, que terá por finalidades garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, em caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento, para famílias com renda mensal de até dez salários mínimos; bem como assumir o saldo devedor do financiamento imobiliário, em caso de morte e invalidez permanente, e as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para mutuários com renda familiar mensal de até dez salários mínimos. A Lei nº 12.087/2009, autorizou a União a participar, no limite global de até R$ 4.000,00 milhões, de fundos que tenham por finalidade garantir diretamente o risco em operações de crédito para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, empresas de médio porte, nos limites definidos no estatuto do fundo, e autônomos, na aquisição de bens de capital, nos termos definidos no estatuto do fundo. Essa Lei autorizou a União também a participar, no limite global de até R$ 1.000,00 milhão, de fundos que, atendidos os requisitos fixados nessa Lei e em regulamento, tenham por finalidade garantir o risco de crédito de operações de financiamento de investimento realizadas com produtores rurais e suas cooperativas. Capitalização de Fundos com ações: A União subscreveu ações no FGHab Fundo Garantidor da Habitação Popular, nos termos do Decreto 6.820/2009 e da Portaria MF 160, de mesma data, no valor de R$ 50.051.750,00. Além disso, a União subscreveu ações em Fundos Garantidores do Risco de Crédito, quais sejam: FGI Fundo Garantidor para Investimentos e FGO Fundo de Garantia de Operações, nos termos do Decreto 6.889/2009, e da Portaria MF 361/2009, nos valores de R$ 580.308.078,93 e de R$ 580.308.057,92, respectivamente. Transferência de ações para a União: Foram transferidas para a União, em 10 de dezembro de 2009, 48.604 ações ordinárias de emissão da COSESP Cia de Seguros do Estado de São Paulo, por sucessão, nos termos da Lei 10.233, de 11.05.2001 e do Decreto 6.018, de 22.01.2007, da RFFSA Rede Ferroviária Federal S.A., extinta pela MP 353, de 22.01.2007, convertida na Lei nº 11.483, de 31.05.2007. Resgate de cotas e ações em Fundos: A União resgatou, em 15 de setembro de 2009, 40.000.000 ações ordinárias da Eletrobrás e 60.904.902 ações preferenciais do tipo A da Vale, que estavam depositadas no FGP - Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas, para a subscrição no BNDES, conforme autorizado pelo Decreto nº 6.951, de 27.08.09. Esse mesmo Decreto autorizou, ainda, o resgate de 15.000.000 ações de emissão do Banco do Brasil que estão depositadas no FGP para integralização no FGEE. Além disso, o Decreto 6.902, de 20.07.09, autorizou o resgate de 45.000.000 ações também de emissão do Banco do Brasil para integralização também no FGEE. A União resgatou ainda, em 18.12.09, 544.528.733,24 cotas do FND Fundo Nacional de Desenvolvimento, no valor de R$ 524 milhões, para capitalização da FINEP Financiadora de Estudos e Projetos, conforme autorizado em Decreto s/n de 15 de dezembro de 2009. Reestruturação Societária e Mudança de Denominação Social: A Telemig Celular Participações foi incorporada pela VIVO Participações S.A. conforme AGE de 27 de julho de 2009, sendo seu registro cancelado pela CVM Comissão de Valores Mobiliários em 8 de setembro de 2009. Assim, as 68 ações preferenciais que a União possuía na Telemig Celular Participações foram convertidas em 93 ações preferenciais da VIVO Participações S.A.. A Brasil Telecom Participações S.A. foi incorporada pela Brasil Telecom S.A. em 3 de novembro de 2009, conforme Protocolo e Justificação de Incorporação da Brasil Telecom Participações pela Brasil Telecom. De acordo com a taxa de conversão constante no Protocolo citado, as 643 ações ordinárias e 1.131 ações preferenciais que a União possuía na Brasil

Telecom Participações foram convertidas em 977 ações ordinárias e 1.028 ações preferenciais de emissão da Brasil Telecom S.A. Ainda em 2009, houve a incorporação da Caraíba Metais S.A pela Paranapanema S.A., conforme AGE de 13 de novembro de 2009. A União possuía 6.276 ações PNC de emissão da primeira que foram convertidas em 43.556 ações ordinárias da segunda. Por fim, foi aprovada na AGE do Banco do Brasil de 30 de novembro de 2009 a incorporação do Banco Nossa Caixa, o que ocasionou aumento de capital no primeiro. Empresas em liquidação: Continuam em processo de liquidação a Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro METRÔ-RJ, em virtude da criação da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro RIOTRILHOS, nos termos do Decreto Estadual nº 28.313, de 11.05.2001; a Indústria Carboquímica Catarinense S.A. ICC, que entrou em liquidação após aprovação na Assembléia Geral Extraordinária de 28.03.1994; e a Companhia de Desenvolvimento de Barcarena CODEBAR, conforme Decreto 6.182 de 03.08.2007. Dividendos arrecadados pela União: A arrecadação de dividendos para a União, pelo critério de caixa, em 2009, atingiu o montante de R$ 23,19 bilhões, superior em 73,71% à obtida no exercício de 2008, que foi de R$ 13,35 bilhões. As empresas recolheram os recursos referentes a dividendos para os seguintes órgãos: TABELA 2.5.3.2.a ARRECADAÇÃO DE DIVIDENDOS/JCP PELA UNIÃO ÓRGÃOS R$1,00 Ministério da Fazenda - STN 22.770.180.394,95 Fundo de Garantia à Exportação 322.820.831,74 Fundo Nacional de Desenvolvimento 82.918.763,07 Órgãos da Adm. Indireta - Orç. Fiscal e Seg. 11.550.072,22 TOTAL 23.187.470.061,98 O valor recolhido à Secretaria do Tesouro Nacional STN como dividendos totalizou R$ 22,77 bilhões, superior em 74,33% ao obtido em 2008. Vale salientar que a quantia arrecadada também superou o valor previsto na Lei Orçamentária Anual LOA 2009, estimado em R$ 9,80 bilhões. O significativo crescimento foi resultado do aumento substancial dos dividendos pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que representou 48% da arrecadação de 2009, e do crescimento de 40,69% no recolhimento da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás em relação ao exercício de 2008. O aumento na arrecadação do BNDES ocorreu em virtude da decisão da empresa em distribuir o saldo remanescente da conta de Lucros Acumulados na forma de dividendos. Quanto à Petrobrás, o incremento deveuse a antecipações dos dividendos relativos ao exercício de 2009. Cabe ressaltar que, no SIAFI, está registrada a importância de R$ 26,27 bilhões como dividendos arrecadados, uma vez que neste total foram contabilizados R$ 3,5 bilhões, que correspondem ao valor do contrato de cessão onerosa por parte da União dos direitos a rendimentos decorrentes da participação societária detida na Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás. Dos R$ 26,27 bilhões arrecadados pela STN, R$ 17,44 bilhões foram depositados diretamente na Conta Única do Tesouro e R$ 8,14 bilhões foram pagos em títulos públicos federais. As entidades dependentes, como a Codevasf e a EBC, por exemplo, efetuaram o pagamento de dividendos ao Tesouro Nacional utilizando a GRU-Intra, sensibilizando a conta de receita 4.7.3.2.2.00.00. O valor total dos dividendos pagos por essas empresas foi de R$ 5,26 milhões. Para as demais empresas, não integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, a contabilização permaneceu na conta de receita 4.1.3.2.2.00.00 Dividendos, totalizando, para essas empresas, o montante de R$ 26,26 bilhões, após retificações (O valor de R$26,26 bilhões corresponde ao saldo da conta 4.1.3.2.2.00.00, subtraído das retificações (4.9.8.0.0.00.00), no valor de R$5,26 milhões).

TABELA 2.5.3.2.b ARRECADAÇÃO DE DIVIDENDOS PELA UNIÃO 2005 a 2009 R$ milhões TIPO DE EMPRESA 2005 2006 2007 2008 2009 Sociedade de Economia Mista 2.571,53 4.668,96 4.322,30 4.311,17 8.549,74 Empresa Pública 2.029,48 4.559,98 2.238,69 8.617,98 14.070,55 Minoritária 86,48 43,98 94,88 105,67 125,02 FND 29,67 15,21 32,17 26,77 24,88 TOTAL 4.717,16 9.288,14 6.688,05 13.061,59 22.770,18. 2.5.3.2. Recebimento de Prêmio de Debêntures Em 2009, o Tesouro Nacional recebeu, a título de remuneração pela propriedade de 136.652.272 debêntures da Companhia Vale do Rio Doce, a importância total de R$ 5.314.200,78, registrada na conta de receita 4.1.3.2.3.00.00 Participações.