O Parque Estadual Turístico do Alto-Ribeira (PETAR)

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Transcrição:

O Parque Estadual Turístico do Alto-Ribeira (PETAR) O Parque possui mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras, trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos e paleontológicos... Um verdadeiro refúgio escondido entre vales e montanhas e na maior porção de Mata Atlântica, preservada do Brasil. Criado por um decreto em 1958 (Governo do Estado de SP), com cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada, tornou-se, depois da década de 90, um dos locais mais perfeitos para a prática de alguns esportes radicais como caving, rapel, boia cross, cascading, bike e atividades como educação ambiental e fotografia da natureza. Nem todas as cavernas são abertas à visitação e, mesmo assim, as que são abertas possuem áreas de uso intensivo (qualquer visitante pode ir), uso extensivo (nem todos podem ir, somente com uma prévia autorização da direção do parque) e uso restrito (totalmente fechadas à visitação). Isso faz com que o número excessivo de visitas não degrade esse frágil ambiente. Existem no parque Quatro Núcleos de Visitação, com a finalidade de facilitar o controle dos visitantes e de proteger, de forma mais organizada, esse rico patrimônio. A região do Vale do Ribeira tem uma das áreas de beleza natural mais exuberante do Estado. Entre seus parques e reservas naturais de MATA ATLÂNTICA estão mais de 10 mil espécies entre fauna e flora declaradas pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura), como reserva da biosfera por sua diversidade. Depois de 500 anos de utilização contínua, restam dela menos de 4% de sua área original de matas primitivas e outros 4% em florestas secundárias (reconstituídas). Apesar de toda essa devastação, a Mata Atlântica ainda abriga um dos mais importantes conjuntos de plantas e animais de todo o planeta. As florestas tropicais, por suas condições de umidade e calor, são os ecossistemas terrestres que dispõem da maior diversidade de seres vivos. Entre elas a Mata Atlântica que, segundo estudos levados a efeito nas últimas décadas, é a floresta que apresenta a maior quantidade de diferentes espécies arbóreas. Foram localizadas mais de 450 diferentes espécies de árvores em apenas um hectare de mata no sul da Bahia e 476 espécies em um hectare nas serras do Estado do Espírito Santo. Numa comparação simplificada, existem mais plantas e animais diferentes em um hectare de Mata Atlântica do que em toda a Alemanha. Associados à Mata Atlântica, existe também uma série de ecossistemas como os manguezais, as florestas de restinga, o jundu da beira das praias e campos de altitude que mantém com ela uma grande relação de afinidade e complementaridade e que estão igualmente sob forte pressão de ocupação. Essa diversidade, ao mesmo tempo em que representa uma excepcional riqueza de patrimônio genético e paisagístico, torna a mata extremamente

frágil. A destruição de parcelas dessa floresta, ainda que pequenas, pode significar a perda irreversível de inúmeras espécies. A luta pela conservação da Mata Atlântica tornou-se um dos maiores movimentos ambientalistas no Brasil a partir da década de 1980, graças à criação da Fundação SOS Mata Atlântica e de cerca de outras 300 ONGs, hoje reunidas em uma Rede Nacional. A luta pela preservação da floresta é realizada também por dezenas de órgãos governamentais (federais, estaduais, municipais), universidades e pela Rede da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, dentre outros. Na Mata Atlântica está o maior número de Unidades de Conservação do Brasil (cerca de 700, grande parte delas não adequadamente implantadas) e o maior número de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural). Considerada Patrimônio Nacional pela Constituição, possui um dia próprio no calendário (dia 27 de maio), uma Política Nacional aprovada pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), um inventário de áreas prioritárias para conservação, um plano de ação nacional, um decreto regulador (Dec. 750/93) e uma lei geral em fase de aprovação do Congresso (tramitando desde 1992), dentre várias resoluções específicas sobre o manejo de espécies (CONAMA). Ainda assim, a Mata Atlântica continua sendo destruída. Fonte: Acesso on line em 30.07.2012 http://portal.iphan.gov.br/portal/ http://www.rbma.org.br/anuario/mata_06_fap_capitulo_2_pag2.asp (Adaptado para fins pedagógicos)

A região do Vale do Ribeira tem uma das áreas de beleza natural mais exuberante do Estado. Entre seus parques e reservas naturais de MATA ATLÂNTICA estão mais de 10 mil espécies entre fauna e flora declaradas pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura), como reserva da biosfera por sua diversidade. No espaço a seguir, elabore um desenho de observaçãoque represente o bioma mencionado (MATA ATLÂNTICA) no trecho e abaixo descreva seus principais componentes bióticos e abióticos. Mas, o que são fatores bióticos e abióticos? Fatores bióticos e abióticos são as condições vivas ou não vivas do ambiente. Por exemplo, a luminosidade, que é um fator abiótico (não vivo), e a abundância de alimentos, que é um fator biótico (vivo). As florestas tropicais, por suas condições de umidade e calor, são os ecossistemas terrestres que dispõem da maior diversidade de seres vivos. Entre elas a Mata Atlântica que, segundo estudos levados a efeito nas últimas décadas, é a floresta que apresenta a maior quantidade de diferentes espécies arbóreas. Foram localizadas mais de 450 diferentes espécies de árvores em apenas um hectare de mata no sul da Bahia e 476 espécies em um hectare nas serras do Estado do Espírito Santo. Numa comparação simplificada, existem mais plantas e animais diferentes em um hectare de Mata Atlântica do que em toda a Alemanha.

Fatores bióticos da Mata Atlântica Arvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa; diversas espécies animais e vegetais; fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis. Flora - Exemplos de vegetação da Mata Atlântica Palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas, pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro, ipê, quaresmeira, jambo, jatobá, imbaúba, tapiriria, andira, ananá, figueiras entre outros Fauna - Exemplos de espécies animais da Mata Atlântica: - Mico-leão-dourado (risco de extinção), lontra, macaco-muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, gambá, mono-carvoeiro, araponga, jacutinga, jacu, macuco, bugio (risco de extinção), tamanduá bandeira (risco de extinção), tatucanastra (risco de extinção), arara-azul-pequena (risco de extinção), anta, onça pintada (risco de extinção), jaguatirica, capivara, entre tantos outros. Fatores abióticos da Mata Atlântica Seu clima predominante é o tropical úmido, no entanto, existem outros microclimas ao longo da mata, pois as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade. Apresenta temperaturas médias elevadas durante o ano todo e a média de umidade relativa do ar também é elevada. As precipitações pluviométricas são regulares e bem distribuídas nesse bioma. Quanto ao relevo, é caracterizado por planaltos e serras. A importância hidrográfica da Mata Atlântica é grande, pois essa região abriga sete das nove maiores bacias hidrográficas do país, entre elas estão: Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.

Formação de cavernas http://xingnopetar.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html A caverna é formada pelos processos de corrosão, erosão, dissolução, transporte e desmoronamento de rocha. Os Inúmeros materiais continuamente se alteram principalmente no solo da caverna, que entram, tanto do meio interno como externo. Internamente, as argilas provenientes da dissolução do calcário e blocos desmoronados e externamente, lama, argila, areia, água, folhas, raízes, restos vegetais, animais e detritos, em geral, vão fazendo parte do solo da caverna, principalmente, se esta for submetida a variações de cheias dos rios.

Os espeleotemas (espeleo=caverna; thema=depósito), por sua vez, são depósitos de minerais em cavernas formadas basicamente por processos químicos de dissolução e precipitação, o que lhes dá caráter estrutural. De forma geral e simplificada, os espeleotemas têm sua origem no meio externo e superior da caverna. A água, combinada com o gás carbônico da atmosfera e do solo, forma o ácido carbônico que penetra no solo e atinge a rocha calcária, penetrando nela por seus orifícios naturais, provocando uma reação química de dissolução do carbonato de cálcio, formando o bicarbonato de cálcio, que após atravessar todo o teto da caverna, emerge em seu teto. Em cavernas calcárias, predominam os minerais de cálcio, como a calcita, aragonita e gipsita. Calcita é um mineral branco ou transparente quando puro, que se cristaliza, sendo o mineral mais frequente e que mais tipos de espeleotemas formam dentro da caverna. Estalagmites: Nas cavernas, a água que penetra no solo cai sobre formas de gotas e começa a formar as estalagmites. Elas são mais largas que as estalactites na maioria das vezes, com suas extremidades menos pontiagudas, elas não possuem canal interno e a sua estrutura esta proporcionada ao fluxo da goteira. Estalactites: A água quando alcança o teto da caverna por uma fenda devida ás mudanças de pressão e temperatura que se encontra, perde o dióxido de carbono do redor da água com o tempo vai formando uma ponta fina que dentro dela a água vai fluindo. Quando elas são muito compridas são chamadas de tubulares ou pistulosas. Com um fluxo lento e uma evaporação intensa pode-se formar estalactites finas e compridas com crescimento rápido e com o crescimento lento forma estalactites curtas e grossas. Colunas: Acontece quando uma estalactite alcança uma estalagmite forma uma coluna. Se ela evoluir mais não vai mais depender da goteira e sim ao fluxo de calcite que escorre por suas paredes. Cortinas: Surgem apenas se o teto da caverna estiver com alguma inclinação, à água que infiltra escorre e forma as chamadas cortinas, os minerais de calcita escorrem e secam, de fatia em fatia esses sedimentos formam as cortinas, muitas vezes chamadas de bacon de caverna (pois seu formato lembra as fatias de bacon). http://xingnopetar.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html

19. Observe a imagem e complete as informações: a) Em certas regiões, o subsolo compõe-se de rochas CALCÁRIAS, podendo ocorrer infiltrações da água das CHUVAS, que penetra nos corpos rochosos, causando a sua dissolução na forma de bicarbonato de cálcio. Ao se introduzir por juntas e poros dessas rochas, a água vai alargando os vazios, abrindo canais e, às vezes, cavando grandes espaços ocos, denominados CAVERNAS E SEUS ESPELEOTEMAS. b) Existem vários tipos de cavernas: de arenito, folhelho, quartzito, gelo, de mármore etc. Mas o tipo mais comum são as cavernas calcárias, que são as existentes no PETAR. c) As formações das cavernas calcárias dependem muito dos fatores bióticos e abióticos do ambiente. Fatores bióticos e abióticos são as condições vivas ou não vivas do ambiente. É possível estimar a idade da caverna, através dos espeleotemas, formados a partir da ÁGUA proveniente de rios ou da chuva que vai abrindo frestas na cobertura rochosa e leva com ela a calcita. Essa água, ao chegar a uma cavidade subterrânea (a caverna), irá gotejar, e, ao gotejar, a calcita irá cristalizar dando origem aos espeleotemas. d) Os espeleotemas são as formações que existem nas cavernas e que possuem diversos formatos. Os mais comuns são as ESTALACTITES (que saem do teto) e ESTALAGMITES (que saem do chão). 20. Os espeleotemas, como já vistos, são formados a partir de diversas transformações químicas, físicas, biológicas e geológicas. Cite um exemplo de transformação química que ocorre neste ambiente.

21. Escolha dois tipos de espeleotemas (exceto estalagmite e estalactite), cole uma foto de cada um deles e explique a sua formação. transmongol.blogspot.com 22. Os ácidos são importantes para a formação dos espeleotemas das cavernas. No nosso Laboratório de Ciências podemos observar algumas reações químicas representativas, que simulam a ação de alguns ácidos sobre o carbonato de cálcio (CaCO3), principal composto das rochas calcárias. Neste procedimento usaremos alguns ácidos e carbonato de cálcio dissolvido em água. Fotografe os resultados para anexar no relatório final. Reação Ácido Carbonato de cálcio dissolvido em água Observações dos resultados 1 H 2 SO 4 ÁCIDO SULFÚRICO Ca(OH) 2 ÁGUA DE CAL REAÇÃO QUÍMICA DE DISSOLUÇÃO DO CÁLCIO 2. HCl ÁCIDO CLORÍDRICO Ca(OH) 2 ÁGUA DE CAL REAÇÃO QUÍMICA DE DISSOLUÇÃO DO CÁLCIO

23. O gás carbônico tem grande importância no planeta Terra; ele compõe apenas 0,03% do ar. Além de participar das reações químicas que formam os espeleotemas, é a partir do gás carbônico e da água que as plantas produzem açúcares no processo da fotossíntese. A grande quantidade de gás carbônico na atmosfera é prejudicial ao planeta. Pesquise sobre os efeitos do excesso de gás carbônico no ambiente. Acesse o site: http://www.ipam.org.br/saibamais/o-que-e-e-como-funciona-o-mercado-de-carbono-/4 para entender o que é e como funciona o mercado de carbono. Efeitos do excesso do gás carbônico no ambiente NÃO HÁ COMO OBTER ENERGIA A PARTIR DA MATÉRIA ORGÂNICA SEM GERAR GÁS CARBÔNICO. A AÇÃO DO SER HUMANO NA NATUREZA TEM FEITO AUMENTAR A QUANTIDADE DE DIÓXIDO DE CARBONO NA ATMOSFERA, ATRAVÉS DE UMA QUEIMA INTENSA E DESCONTROLADA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E DO DESMATAMENTO. A DERRUBADA DE ÁRVORES PROVOCA O AUMENTO DA QUANTIDADE DE DIÓXIDO DE CARBONO NA ATMOSFERA PELA QUEIMA E TAMBÉM POR DECOMPOSIÇÃO NATURAL. ALÉM DISSO, AS ÁRVORES ASPIRAM DIÓXIDO DE CARBONO E PRODUZEM OXIGÊNIO. UMA MENOR QUANTIDADE DE ÁRVORES SIGNIFICA TAMBÉM MENOS DIÓXIDO DE CARBONO SENDO ABSORVIDO. O EFEITO ESTUFA - É UM FENÔMENO OCASIONADO PELA CONCENTRAÇÃO DE GASES (COMO DIÓXIDO DE CARBONO, ÓXIDO NITROSO, METANO E OS CLOROFLUORCARBONOS - ESTES ÚLTIMOS RESÍDUOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS) NA ATMOSFERA, FORMANDO UMA CAMADA QUE PERMITE A PASSAGEM DOS RAIOS SOLARES E QUE ABSORVE GRANDE PARTE DO CALOR EMITIDO PELA SUPERFÍCIE DA TERRA. Mercado de carbono O PROTOCOLO DE QUIOTO TEM COMO OBJETIVO CENTRAL QUE OS PAÍSES LIMITEM OU REDUZAM SUAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA. POR ISSO, A REDUÇÃO DAS EMISSÕES PASSAM A TER VALOR ECONÔMICO. POR CONVENÇÃO, UMA TONELADA DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ) CORRESPONDE A UM CRÉDITO DE CARBONO. ESTE CRÉDITO PODE SER NEGOCIADO NO MERCADO INTERNACIONAL. A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE OUTROS GASES, IGUALMENTE GERADORES DO EFEITO ESTUFA, TAMBÉM PODE SER CONVERTIDA EM CRÉDITOS DE CARBONO, UTILIZANDO-SE O CONCEITO DE CARBONO EQUIVALENTE.

O PROTOCOLO DE QUIOTO, PORTANTO, REPRESENTA O MERCADO REGULADO, TAMBÉM CHAMADO COMPLIANCE, ONDE OS PAÍSES POSSUEM METAS DE REDUÇÕES A SEREM CUMPRIDAS DE FORMA OBRIGATÓRIA. A Bioespeleologia A caverna é um ambiente muito interessante a ser explorado, mas, ao contrário do que muitos pensam, há vida nas cavernas. Há aproximadamente 1300 espécies de animais adaptados a esse tipo de ambiente. A bioespeleologia é a ciência que estuda os organismos e sua relação com o ambiente cavernícola, bem como o meio externo ao qual a caverna está associada. A partir da bioespeleologia, os animais cavernícolas são divididos em três grupos: troglóbios, troglófilos e trogloxenos. O grupo dos TROGLÓBIOS (troglos = caverna; bio = vida) apresentam animais que são encontrados exclusivamente em cavernas. Eles nascem, vivem, reproduzem-se e morrem nas cavernas, apresentando uma série de características que, se por um lado lhes garantem a sobrevivência no subterrâneo, por outro, transformam-nos em prisioneiros desse mundo, impedindo-os de se perpetuar no ambiente externo. Os TROGLOXENOS (troglos = caverna; xenos = estrangeiro) são animais que, embora encontrados costumeiramente em cavernas, não são exclusivos desse ambiente e nem conseguem desenvolver todo o seu ciclo vital nesse meio. São animais de superfície que frequentam regularmente as cavernas, buscando naquelas cavidades abrigo contra os rigores climáticos, proteção contra predadores, alimentação específica mais abundante ou melhores condições para reprodução. Os TROGLÓFILOS (troglos = caverna; filos = amigo), por sua vez, são cavernícolas facultativos, ou seja, podem desenvolver todo o seu ciclo vital nas cavernas e ali perpetuar sua espécie como também viver em ambiente externo apropriado. São encontrados tanto nas zonas de entradas como em grandes profundidades. http://www.upecave.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=260:bioespeleologia-a-faunacavernicola&catid=175:dicas&itemid=202

24. Qual desses grupos seria o menos afetado caso ocorresse em seu hábitat uma interferência humana? Explique sua escolha. TROGLÓFILO PODEM DESENVOLVER TODO O SEU CICLO VITAL NAS CAVERNAS E ALI PERPETUAR SUA ESPÉCIE COMO TAMBÉM VIVER EM AMBIENTE EXTERNO APROPRIADO. APRESETAM ADAPTAÇÃO PARA DIFERENTES HABITAS 25. Baseando-se na divisão citada, faça uma pesquisa e cite alguns exemplos destes animais: Por fim, há os TROGLÓBIOS (troglos = caverna; bio = vida), os cavernícolas stricto sensu, encontrados exclusivamente nesses ambientes. Eles nascem, vivem, se reproduzem e morrem nas cavernas, apresentando uma série de características que, se por um lado, lhes garantem a sobrevivência no subterrâneo, por outro, transformam-nos em prisioneiros desse mundo, impedindo-os de se perpetuar no ambiente externo, dado seu alto grau de especialização nos níveis morfológico, fisiológico e comportamental. Entre os troglóbios, podem ser citados A AEGLA, E O BAGRE-CEGO (Pimelodella kronei), CONSIDERADO O MAIS IMPORTANTE TROGLÓBIO BRASILEIRO. Aegla cavernícola Pimelodella kronei Os TROGLOXENOS (troglos = caverna; xenos = estrangeiro) são animais que, embora encontrados costumeiramente em cavernas, não são exclusivos desse

ambiente e nem conseguem desenvolver todo o seu ciclo vital nesse meio. São animais de superfície que frequentam, de forma regular, as cavernas, buscando nas cavidades abrigo contra os rigores climáticos, proteção contra predadores, alimentação específica mais abundante ou melhores condições para reprodução. SÃO EXEMPLOS DESSA CLASSE DE ANIMAIS OS MORCEGOS, SAPOS, CORUJAS, ONÇAS E LONTRAS. Os TROGLÓFILOS (troglos = caverna; filos = amigo) são cavernícolas facultativos, que podem desenvolver todo o seu ciclo vital nas cavernas e ali perpetuar sua espécie, mas não são exclusivos desse ambiente, podendo viver igualmente em ambiente externo apropriado. Os troglófilos são adaptados ecologicamente ao meio subterrâneo, mas não apresentam especializações morfológicas e fisiológicas que restrinjam sua vida unicamente a esses ambientes. São encontrados tanto nas zonas de entradas como em grandes profundidades. Entre os TROGLÓFILOS MAIS FREQUENTES EM NOSSAS CAVERNAS, DESTACAM-SE OS CRUSTÁCEOS, DIPLÓPODES, ARANHAS, OPILIÕES E OS INSETOS.