Demonstrações Financeiras Turma do Bem



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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Turma do Bem Em

Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 8

Condomínio Centenário Plaza Av. das Nações Unidas, 12.995 13º ao 16º andar - Brooklin Novo 04578-000 - São Paulo, SP, Brasil Tel: (5511) 3054-0000 Fax: (5511) 3054-0077 www.ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Diretores da Turma do Bem Examinamos as demonstrações financeiras da Turma do Bem, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a pequenas e médias empresas (NBC T 19.41), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente se causada por fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras A Entidade, sem fins lucrativos, obtém parte substancial de suas receitas por meio de contribuições e doações de terceiros, que somente podem ser identificadas quando dos seus registros contábeis. Nossos exames, nestas áreas, abrangem, exclusivamente, o confronto dos valores contabilizados com os respectivos depósitos bancários. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos eventuais efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Turma do Bem em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC T 19.41). Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior As demonstrações financeiras da Turma do Bem, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram examinadas pela Terco Auditoria e Consultoria (Terco), entidade separada legalmente da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que emitiu em 20 de fevereiro de 2010, relatório modificado relativo ao assunto mencionado no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras. Em 01 de outubro de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Após esta incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. São Paulo, 01 de junho de 2011. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP-015.199/O-6 Fábio Rodrigo Muralo Contador CRC 1SP-212.827/O-0 Acyr de Oliveira Pereira Contador CRC 1SP-220.266/O-0 2

Balanços patrimoniais Ativo Notas 2010 2009 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 598.508 107.937 Tributos a recuperar - - 10.917 Total do ativo circulante 598.508 118.854 Não circulante Imobilizado 4 7.909 11.333 Total do ativo não circulante 7.909 11.333 Total do ativo 606.417 130.187 3

Passivo Notas 2010 2009 Circulante Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias 5 30.516 14.892 Contas a pagar - 4.716 2.537 Total do passivo circulante 35.232 17.429 Patrimônio social Superávit acumulado 7 571.185 112.758 571.185 112.758 Total do passivo 606.417 130.187 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações do resultado Exercícios findos em Notas 2010 2009 Receitas de contribuições e doações 13 2.527.662 1.052.812 ( - ) Custos operacionais 14 (383.222) (278.693) ( = ) Superávit bruto 2.144.440 774.119 (+/-) Despesas e receitas operacionais: Despesas administrativas 15 (1.715.654), (859.740) Despesas tributárias - (1.291) (167) ( = ) Superávit/(déficit) operacional 427.495 (85.788) (+/-) Resultado financeiro Despesas financeiras - (26.791) (2.285) Receitas financeiras - 57.723 46.104 30.932 43.819 ( = ) Superávit/(déficit) do exercício 458.427 (41.969) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Notas Superávit acumulado (Déficit)/superávit do exercício Total Saldos em 31 de dezembro de 2008 154.727-154.727 Déficit do exercício - - (41.969) (41.969) Transferência do déficit do exercício - (41.969) 41.969 - Saldos em 31 de dezembro de 2009 - - 112.758 Superávit do exercício - - 458.427 458.427 Transferência do superávit do exercício - 458.427 (458.427) - Saldos em 31 de dezembro de 2010 458.427-571.185 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações dos fluxos de caixa Das atividades operacionais 2010 2009 Superávit/(déficit) do exercício 458.427 (41.969) Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais ( + ) Depreciações e amortizações Depreciações 4.124 4.196 Decréscimo/(acréscimo) em ativos Créditos diversos - 18.000 Impostos a recuperar 10.917 (9.832) Acréscimo/(decréscimo) em passivos Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias 15.624 9.901 Contas a pagar 2.179 159 Caixa líquido aplicado nas (proveniente das) atividades operacionais 491.271 (19.545) Fluxo de caixa das atividades de investimento Ativo imobilizado (700) (312) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (700) (312) (Redução)/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 490.571 (19.857) Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 107.937 127.794 No final do exercício 598.508 107.937 (Redução)/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 490.571 (19.857) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional A Entidade é uma sociedade civil, sem fins lucrativos com seus atos constitutivos arquivados no 3º Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São Paulo sob o nº 570277 em sessão de 25/07/2008, e tem como finalidade desenvolver ações de voluntariado, valorização do voluntariado, apoio a entidades do terceiro setor, desenvolvimento de cursos e capacitação profissional, organização de mutirões e promoção da cultura, atividades artísticas e culturais. A Entidade concede com observância do limite mínimo fixado pelo artigo 3º, inciso VI do Decreto nº 2.536/98, gratuidades e beneficências, sendo considerado como gratuidade os recursos investidos no desenvolvimento de suas atividades sociais. Sua sede social está localizada na Cidade de São Paulo - SP. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC T 19.41), as quais levam em consideração as disposições contidas nos pronunciamentos, orientações e interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para pequenas e médias empresas. A adoção inicial dos pronunciamentos emitidos pelo CPC, incluindo a NBC T 19.41 - Contabilidade para pequenas e médias empresas, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), não trouxeram impactos sobre as demonstrações financeiras da entidade, assim não foram necessários ajustes nos valores apurados e apresentados em 2009. 2.2. Principais práticas contábeis Apuração do resultado - receitas e despesas As receitas oriundas de doações e contribuições são registradas conforme determina a NBC T 10.19 (Entidades sem fins lucrativos) do CFC, mediante documento hábil, quando da emissão da efetiva entrada dos recursos. Todas as demais receitas e despesas necessárias à manutenção das suas atividades são registradas pelo regime de competência. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, revisando-as anualmente. Os ativos e passivos significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, as provisões de férias e de contingências. A liquidação das transações envolvendo estas estimativas poderá resultar valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata registradas pelo valor de mercado ou equivalente e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria Disponíveis para venda. Imobilizado É registrado pelo custo de aquisição. As depreciações são computadas pelo método linear, de acordo com as taxas informadas na Nota Explicativa nº 4, reconhecidas no resultado do exercício, estando sujeitas à análise sobre sua recuperabilidade. Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias Representam os valores de tributos e contribuições devidos pela Entidade. O referido grupo contempla também as provisões trabalhistas decorrentes de férias e encargos. Ativos e passivos circulantes e não circulantes Os ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo seu custo de aquisição ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos até a data do balanço. Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridos até a data do balanço. 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa; Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. 3. Caixa e equivalentes de caixa 2010 2009 Caixa 83 78 Bancos conta movimento 22.676 15.553 Aplicações financeiras 575.749 92.306 598.508 107.937 As aplicações financeiras estão representadas substancialmente por investimentos em CDBs de renda fixa, em instituições de primeira linha, com rendimentos que variam de 0,5% a 1,5% ao mês. As aplicações financeiras registradas neste grupo possuem liquidez imediata e risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, sendo classificadas na categoria Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 4. Imobilizado %- Taxa anual 2010 2009 Equipamentos de informática 20 16.842 16.842 Móveis e utensílios 10 6.299 5.598 Instalações 20 1.340 1.340 24.481 23.780 Depreciações acumuladas (16.572) (12.447) Imobilizado líquido 7.909 11.333 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras Resumo de movimentação 2010 2009 Saldo inicial 11.333 15.217 (+) Aquisições 700 312 (-) Depreciação (4.124) (4.196) Saldo final 7.909 11.333 5. Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias Descrição 2010 2009 Salários 2.520 4.488 INSS 11.220 5.747 FGTS 4.381 1.161 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 6.951 1.115 Outros 5.444 2.381 30.516 14.892 6. Tributos 6.1. Imposto de renda e contribuição social Em virtude de ser uma Entidade sem fins lucrativos, goza do benefício de isenção do pagamento dos tributos federais incidentes sobre o resultado, de acordo com Decreto nº 76.186, de 02/09/75, e os artigos 167 a 174 do Regulamento de Imposto de Renda (RIR) aprovado pelo Decreto nº 3.000, de 26/03/99, e o artigo 195 da Constituição Federal (CF). 6.2. PIS/PASEP e COFINS Em virtude de ser uma Entidade sem fins lucrativos, está sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS calculada sobre a folha de salários à alíquota de 1%, de acordo com a Lei nº 9.532/97, e goza do benefício de isenção do pagamento da COFINS incidente sobre as receitas relativas às atividades próprias da Entidade (contribuições associativas), de acordo com a Lei nº 9.178/98. 6.3. Obrigações previdenciárias A Entidade não possui isenção previdenciária, portanto, os valores relativos às contribuições previdenciárias são devidas e recolhidas nos prazos estabelecidos pela legislação. 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Patrimônio social O patrimônio social é constituído pela dotação inicial acrescido dos superávits e diminuído dos déficits acumulados desde a fundação da Entidade. 8. Cobertura de seguros A Entidade mantém cobertura de seguros, em montante considerado suficiente pelos departamentos técnicos e operacionais para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As premissas de riscos, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 9. Concessão de gratuidades Foram concedidas com observância do limite mínimo fixado pelo artigo 3º, inciso VI do Decreto nº 2.536/98, gratuidades e beneficências para o atendimento ao jovem e a criança carente em programa de acompanhamento e tratamento dentário. Todo o tratamento é oferecido de forma gratuita, portanto, opera-se na Entidade a gratuidade de 100% para os serviços relacionados à saúde bucal. 10. Certificados de utilidade pública A Entidade possui a certificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) amparada pela Lei nº 9.790/99, não estando certificada junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) para as isenções previstas nos certificados de utilidade pública, conforme Decreto Federal nº 1.124 de 04/06/62, Lei Estadual nº 119, de 27/07/48, Decreto Municipal nº 36.019/96, de 17/04/96, e CNAS nº 033.708/44, de 28/11/44, o que garante subvenções de recursos dos respectivos órgãos. 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11. Projetos sociais 11.1. Dentista do Bem Como objetivo principal da Entidade, o Dentista do Bem visa proporcionar de forma gratuita o tratamento da saúde bucal de jovens carentes entre 11 a 17 anos, bem como o acompanhamento, educação com saúde bucal e a prevenção. Os procedimentos são efetuados por profissionais qualificados e dedicados sem a contrapartida de valores a título de honorários. 11.2. Sorriso do Bem Com o objetivo de valorizar a iniciativa, profissionais são escolhidos durante o ano e homenageados pelos trabalhos executados, A valorização promove o incentivo a estes profissionais que, de forma gratuita, executam serviços profissionais até a maioridade da criança. 11.3. Assistentes do Bem Jovens atendidos no Projeto Dentista do Bem, depois de terem seus sorrisos e autoestima recuperados, têm a oportunidade de ingressar no projeto Assistente do Bem, que oferece o curso de Auxiliar em Saúde Bucal (ASB). Assim, oferecemos ao jovem a oportunidade de ter uma profissão e um aumento da renda familiar. 11.4. Dentista na Estrada A população carente da área de abrangência do Trem da Cidadania, projeto desenvolvido pela Vale, no Maranhão, é o foco deste projeto, que oferece serviços odontológicos gratuitos, proporcionando o resgate da saúde bucal, autoestima e a inserção social, através de um vagão odontológico. Além disso, será oferecido atividades de arte e educação, promovendo a cultura, o lazer e o autocuidado. 11.5. Dentista Verde O projeto tem o propósito de ser o início de um processo de construção de um conjunto de iniciativas que possa levar a odontologia a se tornar, em um futuro próximo, uma profissão voltada não apenas para os cuidados com a saúde do indivíduo, mas também com o bem estar do planeta. E, entre todos os desafios a que nos propomos, talvez o maior deles esteja em não inventar novas tecnologias, que muitas vezes custam caro e geram poucos resultados, mas em desenvolver a capacidade de um olhar crítico, de reavaliar velhos hábitos e descobrir formas mais inteligentes de nos relacionarmos com o ambiente que nos cerca. 13

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11.6. Liga do Dentista de Limpo Com o objetivo de difundir informações e práticas de biossegurança para os nossos dentistas voluntários e para a classe odontológica foi criado o Liga do Dentista Limpo com orientações sobre como melhorar a rotina nos procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização. 12. Demandas judiciais Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 01 de janeiro de 2009, não existiam processos trabalhistas, legais e cíveis, movidos contra a Empresa, cuja probabilidade de perdas fosse avaliada como prováveis e ou possíveis pelos consultores jurídicos da Empresa. 13. Receita de doações As doações recebidas pela Entidade são registradas quando da efetiva entrada dos recursos: Descrição 2010 2009 Doações de pessoas físicas 33.874 100.293 Doações de pessoas jurídicas 1.824.841 952.519 Doações de Organismos Internacionais 661.294 - Venda de bens e serviços 7.653-2.527.662 1.052.812 14. Custos operacionais Os custos operacionais estão demonstrados da seguinte forma: Descrição 2010 2009 Serviços de comunicação (46.049) (69.133) Atividades educacionais - (18.000) Gastos projeto Dentista do Bem (30.298) (43.790) Gastos projeto Sorriso do Bem (89.245) (36.087) Gastos com demais projetos (216.480) (111.683) Outros custos (1.150) - (383.222) (278.693) 14

Notas explicativas às demonstrações financeiras 15. Despesas administrativas As despesas administrativas estão representadas da seguinte forma: Descrição 2010 2009 Despesas com pessoal (654.311) (117.144) Despesas com apoio administrativo (670.670) (308.933) Despesas com prestação de serviços (357.493) (422.750) Outras despesas (33.180) (10.913) (1.715.654) (859.740) 15