Fotografia na Web. Professor: Edvaldo Nascimento Ferreira Junior 71 9908.9404 edvaldo@designconceito.com.br



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Transcrição:

Fotografia na Web Professor: Edvaldo Nascimento Ferreira Junior 71 9908.9404 edvaldo@designconceito.com.br www.designconceito.com.br/unijorge (material de aula, trabalhos, bibliografia, links interessantes entre outros)

Conceitos mercadológicos aplicados à fotografia em ambiente web 1. Sites de vendas de imagens - Royalty-free (livres de royalties) 2. Sites para postagem de imagens 3. A fotografia como meio de comunicação 4. A fotografia aplicada nas mídias digitais 5. Direito de Personalidade (direito de uso da imagem)

1. Sites de vendas de imagens - Royalty-free (livres de royalties) http://www.shutterstock.com/

http://portuguesbrasileiro.istockphoto.com/

http://www.bigstockphoto.com

http://br.fotolia.com

http://pt.dreamstime.com

http://www.123rf.com

http://www.thinkstockphotos.com.pt

2. Sites para postagem de imagens http://strobox.com/

3. A fotografia como meio de comunicação A fotografia é um meio de expressão que pode ser usada de variadas formas, no jornalismo comunica as notícias, nas revistas de fofoca mostra a vida de celebridades, nos anúncios faz todo o trabalho de encantamento para a venda e ainda a vemos em relatórios, sites, palestras, livros e tantos outros meios com finalidades diversas. A televisão e o cinema só existem graças aos avanços técnicos que deram origem à fotografia, a web 2.0 só é tão interessante pois temos vídeos e fotos bonitas e coloridas, se fosse apenas texto eu queria ver tanta gente conectada esse tempo todo. Podem levantar a bandeira e dizer que haveria ilustração, tipografia e tudo mais, de fato. Mas o diferencial da fotografia, quando comparada a outras formas de construção de imagem é o fato dela ser realista por natureza, as coisas precisam existir na frente da câmera para serem retratadas, interpretamos uma fotografia como algo real, se o produto é bonito na foto, assim nos parece a realidade, se uma empresa parece bem organizada e produtiva na foto, assim é a impressão que teremos dela. Contudo mesmo com toda a importância, seja como documento histórico ou como meio de comunicação social, a fotografia é muito maltratada. Não há cultura visual em nosso país, ainda não se entende que uma boa fotografia vale mais do que milhões de palavras.

Somos, de certa forma, analfabetos, analfabetos fotográficos, achamos que uma foto serve apenas para enfeitar um site, um catálogo ou a sala de estar. Nunca vi um manual de identidade visual que contemplasse orientações sobre o estilo fotográfico a ser usado por uma empresa, preocupam-se com o logotipo que ocupará menos de 10% da página e esquecem de pensar no que irão dizer com aquela foto que ocupará os outros 90%. 3.1. O Fotografo e o espaço crítico Ao realizar uma observação do espaço, o fotógrafo, muitas vezes, faz uma percepção crítica e apreende um fragmento da paisagem para ser registrado de forma material. Embora realize uma tarefa inerente ao geógrafo, a crítica só vai existir quando o observador da imagem interpretá-la de acordo com os seus anseios. Entretanto, existe uma crítica na produção de uma imagem fotográfica quando o seu criador o fotógrafo tem certa postura com a realidade onde vive, por exemplo, e tem a intenção de captar uma determinada realidade que expresse essa postura. A imagem fotográfica sempre exerceu o papel de um poderoso instrumento para a repercussão de ideias e da manipulação da opinião pública. Esse atributo ganhou intensidade a partir dos avanços tecnológicos da indústria gráfica, que possibilitou a multiplicação massiva de imagens através dos meios de informação. Além disso, desde o seu surgimento, a fotografia tem sido aceita pelo seu potencial em registrar aspectos da realidade, sendo utilizada como um artefato, uma prova definitiva de um fato e, por apresentar elementos como estes realmente se apresentam, a imagem fotográfica ganhou elevado status de credibilidade.

4. A fotografia aplicada nas mídias digitais Definições: Mídia é o plural da palavra médium, que em latim significa meio. Foi adotada pelos norteamericanos (media), e posteriormente incorporada à língua portuguesa como "Mídia". A Mídia é absolutamente parte integrante do processo mercadológico e podemos dizer que, se a propaganda é uma função de marketing, a Mídia, por sua vez, é função da propaganda e devendo ser entendida como investimento para geração de resultados. Dentre tantas funções, podemos sintetizar que sua função básica é propor caminhos para que a mensagem chegue ao público-alvo. Porém com o passar do tempo, essa tarefa se tornou bem mais complexa, exigindo do profissional um conhecimento mais específico e aprofundado dos diversos meios de comunicação.

Mídias Digitais, genericamente falando, refere-se a qualquer mídia que utiliza, como meio, um computador ou equipamento digital para criar, explorar, finalizar ou dar continuidade a um projeto que tem como suporte a internet, comunicação online ou off-line, produções gráficas, videogames, conteúdos audiovisuais entre outros. Além disso, o conteúdo pode ser reproduzido e reutilizado sem perda de qualidade, o que garante um fluxo de trabalho muito mais dinâmico e multimidiático, favorecendo assim a interdisciplinaridade ou a integração entre os diferentes meios, sendo essa uma característica marcante desse tipo de mídia e processo de trabalho. Janeiro de 2007

4.1 Formatos de arquivos de imagem JPEG - Joint Photographic Experts Group: A extensão em DOS é "JPG". É o formato mais utilizado e conhecido atualmente. Quase todas as câmaras dão esta opção para guardar as imagens. Arquivo muito utilizado na Internet e em multimídia, por ter uma compactação excelente, algo fundamental ao meio, e por suportar até 16.777.216 cores distintas. TIFF - Tagged Image File Format: Arquivo padrão para impressão industrial (offset, rotogravura, flexogravura); também muito usado como opção nas câmaras fotográficas. É um formato de arquivos que praticamente todos os programas de imagem aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digital. O TIFF é capaz de armazenar imagens true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para transporte de imagens do desktop para bureaus, para saídas de scanners e separação de cores. O TIFF permite que imagens sejam comprimidas usando o método LZW e permite salvar campos informativos (caption) dentro do arquivo. No Photoshop, use o comando File Info do menu File para preencher tais campos informativos RAW - Família de formatos de arquivo RAW: refere-se à família de formatos de imagem que são originados pela maioria das câmeras digitais profissionais. O formato RAW não é padronizado nem documentado, e difere de fabricante para fabricante. Outros arquivos de imagem utilizados em mídias digitais: BMP, Gif, PNG, SVG entre outros.

4.2 Critérios antes de decidir quanto se deve cobrar pelos direitos de uso da imagem: 1. tamanho da imagem; 2. natureza da publicação; 3. área geográfica de publicação; 4. tempo de uso ; 5. exclusividade.

5. DIREITOS DE PERSONALIDADE Conceito: São direitos de personalidade aqueles que buscam a defesa dos valores do cidadão, reconhecendo a todos em sua interioridade e em suas projeções na sociedade. Engloba direitos físicos, sua vida, corpo, imagem, voz e direitos psíquicos, relativos ao seu interior e sua personalidade, direitos à liberdade, à privacidade, à intimidade, à integridade psíquica e também aos direitos morais, referentes a atributos valorativos da pessoa na sociedade, como os direitos à identidade, à honra, ao respeito e às criações intelectuais. A Constituição Federal em vigor cuida de proteger a imagem de forma expressa e efetiva, distinguindo a imagem da intimidade, honra e vida privada. " Art. 5. inciso X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. " Direitos de imagem: " Direito de imagem é a projeção da personalidade física ( traços fisionômicos, corpos, atitudes, gestos, sorrisos, indumentárias, etc ) ou moral ( aura, fama, reputação, etc ) do indivíduo ( homens, mulheres, crianças ou bebê ) no mundo exterior. " O direito a própria imagem é um direito essencial ao homem. Não podendo o titular privar-se da sua própria imagem, pois esta é inalienável e intransponível uma vez que não há como dissociá-la de seu titular, contudo dela pode dispor para tirar proveito econômico.

Uso da imagem: O uso da imagem deve estar bem definido em contrato, que deverá informar como, quando e por quanto tempo a imagem será utilizada, afim de resguardar todos os direitos do contratado e do contratante, uma vez que a lei só garante ao indivíduo o direito de proibir a exposição ou utilização da sua imagem quando o fato representar ofensa à honra e a respeitabilidade, ou ainda, se a utilização da imagem se destinar a fins comerciais sem estar devidamente reconhecida em contrato. Entretanto, há limitações impostas que restringem o exercício do direito à própria imagem. Estas restrições são baseadas na prevalência do interesse social, e, portanto, o direito coletivo sobrepõe o individual. Se o retratado tiver notariedade, é livre a utilização de sua imagem para fins informativos, que não tenham objetivos comerciais e desde que não haja intromissão em sua vida privada. Há também os casos de limitação relacionada à ordem pública, como a reprodução e difusão de um retrato falado por exigências da polícia. Neste caso, não teria lógica um criminoso se opor à esta exposição de imagem. Há ainda o caso do indivíduo retratado em cenário público, ou durante acontecimentos sociais, pois ao permanecer em local público, o indivíduo, implicitamente, autorizou a veiculação de sua imagem, dentro do liame notícia-imagem. Esse indivíduo só poderá alegar ofensa ao seu direito à própria imagem se a utilização for de cunho comercial. O Código Civil em seu artigo 20 determina: "salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo de indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais ". Essas limitações fazem com que determinadas utilizações da imagem não sejam ilícitas, mesmo que se realizem sem o consentimento do retratado, pois permitem a violação da imagem, colocando-a fora da proteção legal.

Conclui-se que, fora destas possibilidades, qualquer outro uso da imagem alheia sem autorização do titular constitui violação do direito à imagem. Podemos classificar em violações os seguintes tipos: 1) Quanto ao consentimento: o indivíduo tem a própria imagem usada sem que tenha dado qualquer consentimento para tal; 2) Quanto ao uso: o consentimento é dado, mas o uso feito da imagem ultrapassa os limites da autorização; 3) Quanto a ausência de finalidades que justifiquem a exceção: é o caso de fotos de interesse público, ou de pessoas célebres, cujo uso leva à inexistência de finalidade que se exige para a limitação do direito da imagem. E, acontecem quando o uso dessas imagens não tem caráter cultural ou informativo, sendo que todas essas formas de violação do direito à própria imagem importam em culpa indenizável. A utilização da imagem na internet sem a devida autorização, o progresso tecnológico dos meios de comunicação, seu desenvolvimento e a facilidade quanto na captação de imagens permite, que muitas vezes, pessoas tenham o seu direito de imagem violado. Hoje, é possível a captação de imagens e sua reprodução para o mundo todo em segundos, sendo comum, pessoas serem violadas em seus direitos através de sites de relacionamento e comunidades na internet. Muitas vezes, suas fotos ou imagens do seu corpo são divulgadas com o objetivo de denegrir sua imagem perante a sociedade ou até mesmo por simples diversão dos participantes da comunidade. Todo aquele que divulga imagem de terceiros, com ou sem intenção de retorno financeiro, sem a devida autorização do divulgado, comete ato ilícito.

Com a violação ao direito à imagem, o corpo e suas funções não sofrem alteração física, mas observa-se uma modificação de caráter moral. A violação através da internet é ainda mais agressiva pois, além de alcançar um limite incalculável, a repercussão do fato pode trazer a pessoa ofendida danos psíquicos. art. 21. do Código Civil - " A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir o fazer cessar ato contrário a esta norma ". O Código Civil e o Direito a Imagem O Código Civil inseriu capítulo próprio, a tratar dos direitos da personalidade (arts 11 a 21 alguns destes citados anteriormente) estes, já protegidos na Constituição Federal através do art 5. sendo direito e garantia fundamental ao ser humano e portanto, cláusula pétrea do nosso Ordenamento Jurídico. Dispõe O Código Civil em seu artigo 12. - " que pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízos de outras sanções previstas em lei ". Ainda, sobre o Código Civil, cito o art. 186 " Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete o ato ilícito ".

A doutrina e a jurisprudência é direito da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (vida, alimentos, o próprio corpo vivo ou morto), a sua integridade intelectual e moral (honra, recato, segredo pessoal, profissional e doméstico, imagem identidade pessoal, familiar e social). Os direitos da personalidade são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a identidade, a liberdade, a sociabilidade, a reputação, a honra, a autoria etc. Por outras palavras, os direitos da personalidade são direitos comuns da existência, porque são simples permissões dadas pela norma jurídica, a cada pessoa, de defender um bem que a natureza lhe deu, de maneira primordial e direta. Os direitos da personalidade são absolutos, intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis e inexpropriáveis. A estrutura da especificação e classificação dos direitos da personalidade, são assim formulada como os direitos de defender: 1) A integridade física: a vida, os alimentos, o próprio corpo vivo ou morto, as partes separadas do corpo vivo ou morto; 2) A integridade intelectual: a liberdade de pensamento; 3) A integridade moral: a liberdade civil, política e religiosa, a honra, o recato, o segredo pessoal, a imagem e a identidade pessoal, familiar e social.