RELATÓRIO ANUAL DE CURSO DO MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA. 2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação):



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Transcrição:

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO DO MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA 1. Introdução O presente Relatório é apresentado nos termos definidos no Decreto-Lei n.º 107/ 2008 de 25 de Junho e diz respeito ao ano curricular de 2011/12 do Curso de Mestrado em Educação na especialidade de Supervisão Pedagógica realizado na Escola Superior de Educação. Integra, por isso, a análise ao 1º semestre do 3º curso em funcionamento (relativamente ao 2º semestre não foi possível a disponibilização dos dados oficiais ) e ao 3º semestre do 2º curso. 2. Ciclo de Estudos 2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos 2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Curso de Mestrado em Educação na especialidade de Supervisão Pedagógica 2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação): O Curso de Mestrado em Educação, especialidade em Supervisão Pedagógica, foi aprovado em Despacho n.º 1291/2010 publicado no DR de 19 Janeiro, concedido por Despacho de 23 de Outubro de 2008 do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e teve, em 2011-2012, o seu terceiro ano de funcionamento. Este curso enquadra-se no âmbito de uma especialização profissional, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, nomeadamente no seu ponto 4.º do artigo 18.º. 2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: Educação 2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: CAE142 - Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica 2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 90 2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 semestres

2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: 25 2.1.9 Condições de acesso e ingresso: Educadores de infância e professores de todos os níveis de ensino, bem como a formadores de formadores. 2.1.10 Regime de funcionamento: Pós laboral 2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: César Sá 2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos: O principal objetivo deste curso de Mestrado em Educação, com especialização em Supervisão Pedagógica, é proporcionar aos formandos uma maior qualificação profissional, através de uma formação aprofundada sobre a realidade atual da docência e da supervisão e avaliação pedagógica dos seus pares e da reflexão sobre as suas próprias práticas, com especial incidência no contexto do ensino e da aprendizagem. Visa, igualmente, a formação mais especializada de um profissional que possa exercer uma atividade de supervisão na organização escolar e um agente de mudança e de inovação na vida e na qualidade das escolas. Assim, de forma mais específica a orientação desta formação visa como objetivos específicos: - Problematizar a supervisão educativa na escola atual. - Fomentar a aquisição e desenvolvimento de saberes, competências e experiências na área da supervisão pedagógica. - Promover a aquisição de conhecimentos ao nível do desenvolvimento e orientação da formação. - Alcançar, sustentar e desenvolver uma maior qualidade e eficácia das práticas profissionais, bem como melhorar a autonomia, a auto formação e auto eficácia dos formandos. - Desenvolver competências, capacidades e atitudes de reflexão e análise crítica, de inovação e de investigação sobre supervisão pedagógica no quadro da formação de professores, e em relação aos desafios, processos e comportamento do quotidiano profissional. - Consciencializar para uma postura e uma atuação ética no desempenho profissional em diversos níveis de autonomia e responsabilidade em situações e contextos diversificados. - Fomentar atitudes de trabalho individual e em equipa como condição necessária para a melhoria da sua atividade, compartilhando saberes e experiências, bem como uma capacidade de atuação que agregue as sinergias de outros agentes sociais que possam facilitar o êxito do trabalho a desenvolver. - Contribuir para o favorecimento de um clima positivo nas escolas, e de um maior grau de comunicação, abertura, cooperação e colaboração dos educadores e professores entre si.

- Adquirir capacidade para desenvolver o seu trabalho na sociedade do conhecimento. - Desenvolver uma atitude de formação permanente ao longo da vida, revelando ser capaz de identificar as suas necessidades de formação e de saber onde procurar recursos que as possam satisfazer. - Coordenar e motivar as equipas multidisciplinares de agentes educativos e comunidade em geral, demonstrando capacidades de liderança, comunicação, e assertividade clara no desenvolvimento das ideias e projetos; - Investir ativamente na aprendizagem ao longo da vida, preparando-os para uma permanente e autónoma atualização dos conhecimentos e procura do saber. 2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e transfere conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes interessadas agentes científicos, culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros e com elas promove as parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição. Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que servem, transversalmente, toda a instituição. Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho.

2.1.14 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos: A apresentação do Ciclo de Estudos, seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de estudos para a divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt). 2.2. Estrutura Curricular 2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável): 2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau Área Científica (obrigatória) Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais Ciências da Educação Tecnologias da Informação e Comunicação Supervisão Pedagógica Investigação Educacional CE TIC SP IE 20 6 55 6 Área Científica (opcionais) Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais Didática das Ciências DEC Didática da Matemática DEM Didática do Português DEP Didática da Educação Física DEEF 3 Didática da História DEH Didática da Educação Artística CEEA 2.2.3 Plano de Estudos UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS Teoria e Modelos de Formação de Professores 1º /1º CE 189 TP:32; OT:5 7 Análise da Instituição Escolar 1º /1º CE 189 TP:32; OT:5 7 Supervisão pedagógica 1º /1º SP 270 TP:48; OT:8 10 Tecnologias da Informação e Comunicação 1º /1º TIC 162 TP:32; OT:8 6 Metodologias de Investigação Educacional IE 162 TP:32; OT:5 6

Modelos e Práticas de avaliação CE 162 TP:32; OT:5 6 Prática de Supervisão SP 216 TP:48; OT:8 8 Seminário de Apoio ao Projeto SP 189 TP:32; OT:16 7 Didática das Ciências DEC 81 TP:32; OT:2 3 Opção 1 Didática da Matemática DEM 81 TP:32; OT:2 3 Opção 2 Didática do Português DEP 81 TP:32; OT:2 3 Opção 3 Didática da Educação Física DEEF 81 TP:32; OT:2 3 Opção 4 Didática da História DEH 81 TP:32; OT:2 3 Opção 5 Didática da Educação Artística DEEA 81 TP:32; OT:2 3 Opção 6 Projeto 2º/1º SP 810 OT:40 30 2.2.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço 2.2.4.1. Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço (Mapa geral de distribuição de estudantes, com base em Informação contida em registo FOR-05/02 mas resumida neste seguinte) Não se aplica. 3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade 3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico e do Conselho Técnico- Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao plano de estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do CP e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante o seu bom funcionamento. Anualmente, os coordenadores de curso identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as áreas científicas, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.

3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, Conselho Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Coordenações de Curso, interação nas Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de provas, etc. A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social. 3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do ensino e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios Anuais das UC s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo. 3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da

escola, dos docente e das UC s e do ciclo de estudos no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o ciclo de estudos, que juntamente com os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo de estudos e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria. 3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC (Despacho 14652/2012 de 13 de novembro), define os mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição

assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de Curso. 3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade para Revisão do Sistema. 3.7. Outras vias de avaliação/acreditação: O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009, tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012. (referir aqui outros reconhecimentos, certificações e /ou acreditações especificas obtidas no âmbito do ciclo de estudos). 4. Recursos Materiais (Para além da listagem que consta do PAPCEF ou PAPNCE, incluir neste relatório apenas as atualizações novos espaços e aquisição de novos equipamentos nos seguintes quadros) 4.1 Recursos Materiais Áreas disponíveis Recursos Materiais Novas Áreas Disponíveis Tipo de Espaço Área (m2)

4.2 Recursos Materiais Equipamentos Recursos Materiais Novos Equipamentos Tipo de Equipamento Número 5. Parcerias 5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos Não aplicável 5.2 Promoção da cooperação interinstitucional O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e para cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das Escolas, por Coordenadores de Curso, Áreas Científicas, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu. Contudo, convém referir que neste ciclo de estudos tem existe uma cooperação interinstitucional com as seguintes instituições: Universidade do Minho, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, Universidade Lusófona do Porto, Instituto Politécnico do Porto / Escola Superior de Educação, Inspeção Geral de Educação e e os Agrupamentos de Escolas do distrito de Viana do Castelo. 6. Pessoal Docente e Não Docente 6.1 Pessoal Docente 6.1.1 Distribuição de Serviço Docente Grau Área Regime de Docente categoria UC Lecionadas no Curso Académico Científica Tempo (%) César Augusto Sá Doutor Prof. Adjunto ECS 100% Teoria e Modelos de Formação de Professores; Análise da Instituição Escolar; Prática de Supervisão; Seminário de Apoio ao Projeto; Didática da Educação Física.

Ana Maria Peixoto Doutora Profª Adjunta ECS 100% Supervisão Pedagógica; Prática de Supervisão; Seminário de Apoio ao Projeto; Didática das Ciências. José Henrique Portela Doutor Prof. Coordenador ECS 100% Tecnologias da Informação e Comunicação Maria Isabel Vale Doutora Profª Adjunta ECS 100% Metodologias de Investigação Educacional; Didática da Matemática Luis Paulo Rodrigues Doutor Prof. Adjunto ECS 100% Metodologias de Investigação Educacional Maria Isabel Candeias Doutora Assistente Convidad UM 20% Modelos e Práticas de Avaliação Henrique Rodrigues Doutor Prof. Adjunto ECS 100% Didática da História Gabriela Barbosa Doutora Eq. A Profª Adjunta ECS 100% Didática do Português Carlos Almeida Doutor Eq. A Prof. Adjunto ADH 100% Didática da Educação Artística Todos os docentes Projeto 6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral: 8 docentes 6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral: 88.8% 6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos: 8 docentes 6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um período superior a três anos 88.8% 6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor 8 docentes 6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor 88.8% 6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista 0 6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista 0% 6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 0 6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 0

6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-bolonha) 0 6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre (pré-bolonha) 0 6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos 6.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos. A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC. Para além destes serviços transversais os cursos a funcionar na Escola Superior de Educação contam com o apoio de 2 informáticos, 1 bibliotecária, 4 funcionárias administrativas e 3 assistentes operacionais em regime de tempo integral. São ainda apoiados por alunos a trabalhar a tempo parcial ao abrigo da bolsa de colaboradores criada pelos Serviços de Ação Social do IPVC. A limpeza e segurança da escola, que se mantém aberta 24h sobre 24h são asseguradas por empresas contratadas para o efeito. 6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos Não aplicável 6.2.3 Avaliação do desempenho A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.

7. Estudantes 7.1 Caracterização dos Estudantes Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica (escolaridade e situação profissional dos pais- OS QUADROS PODEM SER ADAPTADOS A INFORMAÇÂO POSSÍVEL GERADA NO ACTO DE INSCRIÇÃO/ MATRICULA que o GAQ enviará). Género % Masculino 20% Feminino 80% Idade % Até 20 anos ------------- 20-23 anos ------------- 24-27 anos --------------- 28 e mais anos 100% Região % Norte 100% Centro ---------- Lisboa ----------- Alentejo ------------- Algarve ------------ Ilhas ------------- Escolaridade dos Pais % Superior ----------- Secundário ---------------- Básico 3 ----------- Básico 2 -------------- Básico 1 -------------- Situação Profissional dos Pais Empregados ---------- Desempregados ----------- Reformados ------------- Outros ----------------

Número de estudantes por ano curricular Ano Curricular N.º Alunos 1º 25 / 21 2º ------- 3º -------- 4º -------- 7.1.2 Procura do ciclo de estudos Caracterizar a procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos últimos 3 anos. Curso 2009/10 2010/11 2011/12 N.º de Vagas 20 25 25 N.º de Candidatos 72 29 24+2 N.º de Candidatos 1.ªOpção ---------- ---------- ---------- N.º de Colocados 20 25 25 N.º de Colocados 1.ª opção ---------- ---------- ---------- Nota Mínima de entrada ---------- ---------- ---------- Nota média de Entrada ---------- ---------- ---------- (Em 2.º Ciclos de Estudo, preencher os campos aplicáveis) 7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem 7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico da Escola e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. (este texto pode ser complementado com medidas específicas no seio do curso). 7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são

ainda promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação na comunidade académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. 7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego A UNIVA Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (Poliempreende e Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os alunos candidatamse a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo parcial pela instituição aos estudantes, em condições apropriadas ao desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica. 7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino (IASQE). Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a se pronunciar sobre questões relacionadas com o curso, funcionamento das UC s e desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é comunicado às Escolas, Áreas Científicas, Docentes e Estudantes, analisado ainda no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do ciclo de estudo. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos

estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são considerados para o processo de avaliação do desempenho docente. É elaborado ainda um inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em que há mobilidade. 7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os ciclos de estudo. Como instrumento para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o aluno, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma. 8. Processos (Formação) 8.1 Objetivos de aprendizagem Tal como foi referido anteriormente procura-se que os formandos adquiram, desenvolvam e aprofundem saberes, conhecimentos, competências e experiências no âmbito da supervisão pedagógica e nas suas áreas afins, num quadro contextual que lhes permita, de uma forma sustentada, uma maior autonomia e uma melhor qualidade e eficácia das suas práticas profissionais. Procura-se, igualmente, que consigam adquirir competências, capacidades e atitudes de reflexão e análise crítica, de inovação e de investigação sobre supervisão pedagógica no quadro da formação de professores, e em relação aos desafios, processos e comportamento do quotidiano profissional. Os graus de concretização destes objetivos podem ser analisados no Relatório da Unidade Curricular e Relatório de Curso. 8.2 Periodicidade da Revisão curricular Tendo em atenção que este foi o terceiro ano de implementação do curso, e tal como sucedeu para o 1º e 2º anos de funcionamento e sobre o qual nos pronunciamos no relatório do ano anterior, ainda não será possível falar-se em processos de mudanças. Na realidade, o tempo de

operacionalização do curso, a maturidade e o tempo exigíveis a uma reflexão e avaliação criteriosa, bem como os feedbacks institucionais, pessoais e profissionais decorrentes da dinâmica e repercussões do curso, não permitem, no tempo e no espaço, com seriedade e rigor, efetuar qualquer tipo de mudança ou alteração na estrutura conceptual, organizativa e pedagógica do mesmo. Dir-se-ia, até, e em contrapartida, que se se atendesse apenas e tão-só aos resultados da avaliação dos estudantes, estes sugeririam que o curso teve, de faco, uma elevada qualidade e, por conseguinte, desaconselhar-se-ia qualquer tipo de mudança. Convém salientar que no período a que se reporta este relatório foi sempre procurado (como aliás é objetivo fundamental num 2º ciclo de estudos), potenciar a autonomia científica e profissional dos estudantes, assim como criar as condições necessárias de sucesso para a boa prossecução dos objetivos gerais do curso e, em particular, de cada UC. 9. Resultados Académicos Curso 2008/09 2009/10 2010/11 N.º diplomados --------- --------- 9 N.º diplomados em N anos --------- ---------- --------- N.º diplomados em N +1 anos -------- --------- ----------- N.º diplomados N+2 anos --------- ------ ---------- N.º diplomados em mais de N+2 anos -------- ---------- ----------- (dados fornecidos pelo GAQ) 9.1 Sucesso Escolar Reportando-nos apenas ao 1º semestre do 1º ano do curso (não possuímos mais dados oficiais) convém realçar que nas quatro unidades curriculares que compõem o plano de estudos, a taxa de sucesso foi total, isto é, 100%. Na UC Análise da Instituição Escolar a média das notas dos formandos foi de quinze ponto quatro (15.4), com a nota mínima a ser de treze (13) e a máxima de dezassete (17); Na UC de Teoria e Modelos de Formação de Professores a média foi de quinze ponto nove (15.9), sendo de catorze (14) e dezassete (17) as respetivas notas mínima e máxima; Na UC de Supervisão pedagógica a média situou-se nos dezasseis ponto quatro (16.4), com a nota mínima a ser de quinze (15) e a máxima de dezassete (17); por fim, na UC de Tecnologias da Informação e Comunicação os formandos obtiveram a média de dezasseis ponto cinquenta e dois (16.52), sendo quinze (15) a mínima e dezoito (18) a máxima. 9.2 Empregabilidade Não aplicável.

9.3 Internacionalização (tabela de apoio ao preenchimento em anexo) Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos Percentagem de alunos estrangeiros ----------- Percentagem de alunos em programas internacionais ----------- Percentagem de docentes estrangeiros ----------- Percentagem de docente em programas internacionais ----------- 10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos Da análise dos diversos pontos abordados ao longo deste relatório e da vivência deste ano letivo (não obstante, como já foi referenciado, os dados disponíveis apenas terem sido os do 1º semestre), ressaltam identificados os seguintes aspetos: Pontos Fortes: (a) a atração do curso por um grande número de candidatos; (b) coerência e articulação entre as diferentes UCs do curso; (c) a taxa de sucesso, sugerindo um enorme grau de motivação e aprendizagem pelos estudantes e, consequentemente, uma elevada qualidade do curso; (d) os níveis de sucesso e aproveitamento escolar dos estudantes nas diferentes UCs do 1º semestre; (e) a dinâmica geral do curso, manifestada no acompanhamento individual dos estudantes (mais notória e presente no 2º semestre), na discussão regular no âmbito da realização dos trabalhos com elevada disponibilidade dos docentes, na interação muito proveitosa entre as partes envolvidas propiciadoras de um excelente clima de proximidade e colaboração entre todos os intervenientes no curso; (f) o interesse, motivação e empenho, bem como a experiência e qualificação profissional dos formandos; (g) a existência de um corpo docente motivado e altamente especializado e qualificado; (h) o Ciclo de Conferências realizado durante o 1º semestre e a excelência na qualidade dos oradores. (i) os horários do curso que dado o reduzidíssimo número de faltas parecem ser do agrado de todos os participantes; (j) a resposta positiva dada pelos formandos aos desafios do curso.

Pontos Fracos: (a) algumas dificuldades na implementação de estratégias / técnicas de supervisão em contexto escolar, decorrente da atividade profissional (docente) dos formandos (sobretudo sentidas numa UC do 2º semestre); (b) as conceções prévias dos formandos relativamente aos conceitos associados à supervisão pedagógica. Oportunidades: (a) Desafio profissional tendo em consideração a experiência, o nível maturacional e a qualificação dos formandos. (b) Conceber, experimentar e refletir sobre projetos nesta área de estudo, de forma a potenciar o repensar das práticas profissionais, organizacionais, territoriais e comportamentais de todos os contextos e atores nas comunidades educativas. (c) Contribuir para uma mudança efetiva da supervisão pedagógica nas conceções e práticas dos docentes nas Escolas. (d) Formação especializada nesta área de estudo aos Professores Cooperantes desta instituição. (e) Criar conhecimento sobre esta área de estudo. Constrangimentos: (a) a duração do curso em três semestres. De fato, atendendo à necessidade de melhor conciliar conhecimento / reflexão / práticas de supervisão / definição de tema e objeto de investigação com a sua aplicação em contexto educativo, torna-se difícil todo este processo no intervalo de tempo que lhe é destinado. (b) a conjuntura socioeconómica atual do país associada ao estatuto da carreira docente (falta de estímulo para a progressão na carreira e para a formação contínua e avançada dos docentes, etc.). 11. Proposta de ações de melhoria Nada a assinalar, atendendo ao exposto anteriormente.