ANO XXIV - 2013-4ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2013



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Transcrição:

ANO XXIV - 2013-4ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2013 IPI LIVRO DE ENTRADA - NORMAS PARA ESCRITURAÇÃO DETERMINADAS PELO RIPI... Pág. 407 ICMS MS/MT/RO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO - ASPECTOS GERAIS E REQUISITOS PARA EMISSÃO... Pág. 408 LEGISLAÇÃO - MS LEI Nº 4.388, de 16.07.2013 (DOE de 17.07.2013) - Lei Nº 3.982 - Dezembro/2010 Alterações... Pág. 411

IPI LIVRO DE ENTRADA Normas para escrituração determinadas pelo RIPI Sumário 1. Introdução 2. Destinação 3. Forma de Registro 4. Material de Uso e Consumo 5. Obrigatoriedade de arquivamento dos documentos fiscais 6. Prazo para escrituração 1. INTRODUÇÃO A presente matéria visa abordar a escrituração fiscal pelos contribuintes do IPI junto ao Livro Fiscal de Entrada conforme disposto no art. 456 do RIPI, Decreto 7.212/2010. 2. DESTINAÇÃO O livro Registro de Entradas, modelo 1, destina-se à escrituração das entradas de mercadorias a qualquer título. Salienta-se que as operações serão escrituradas individualmente, na ordem cronológica das efetivas entradas das mercadorias no estabelecimento ou na ordem das datas de sua aquisição ou desembaraço aduaneiro, quando não transitarem pelo estabelecimento adquirente ou importador. 3. DESTINAÇÃO Quanto aos registros, dispõe o 2 do art. 456 do RIPI que a escrituração dos documentos fiscais serão feitas, documento por documento, desdobrados em linhas de acordo com a natureza das operações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP, a que se refere o Convênio SINIEF de que trata o art. 391, da seguinte forma: a - na coluna Data da Entrada : data da entrada efetiva do produto no estabelecimento ou data da sua aquisição ou do desembaraço aduaneiro, se o produto não entrar no estabelecimento; b - nas colunas sob o título Documento Fiscal : espécie, série, se houver, número e data do documento fiscal correspondente à operação, bem como o nome do emitente e seus números de inscrição no CNPJ e no Fisco estadual, facultado, às unidades federadas, dispensar a escrituração das duas últimas colunas referidas neste item; c - na coluna Procedência : abreviatura da outra unidade federada, se for o caso, onde se localiza o estabelecimento emitente; d - na coluna Valor Contábil : valor total constante do documento fiscal; e - nas colunas sob o título Codificação : 1) coluna Código Contábil : o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e 2) coluna Código Fiscal : o previsto no CFOP; f - Valores Fiscais e Operações Com Crédito do Imposto : 1) coluna Base de Cálculo : valor sobre o qual incide o imposto; e 2) coluna Imposto Creditado : montante do IPI; g - Valores Fiscais e Operações Sem Crédito do Imposto : IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS MS/MT/RO JULHO - 30/2013 407

1) coluna Isenta ou Não Tributada : valor da operação, quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; e 2) coluna Outras : valor da operação, deduzida a parcela do imposto, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de produtos que não confiram ao estabelecimento destinatário crédito do imposto, ou quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero; e h - na coluna Observações : anotações diversas. 4. MATERIAL DE USO E CONSUMO Em se tratando de aquisição de material de uso e consumo, os documentos fiscais relativos à tais entradas poderão ser totalizados segundo a natureza da operação, para efeito de lançamento global no último dia do período de apuração, exceto pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados. 5. OBRIGATORIEDADE DE ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS FISCAIS Os contribuintes arquivarão as notas fiscais, segundo a ordem de escrituração. 6. PRAZO PARA ESCRITURAÇÃO A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto. Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS MS/MT/RO Sumário CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO Aspectos Gerais e Requisitos para emissão 1. Introdução 2. Data de início da obrigatoriedade do CT-e 3. Requisitos para emissão do CT-e 4. Exigibilidade e padrão do certificado digital 5. Modelo operacional 6. Prazo para cancelamento 7. Guarda dos documentos fiscais 1. INTRODUÇÃO Na presente matéria abordaremos as datas de início para emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico especificadas pelo Ajuste SINIEF 09/2007 (e suas alterações posteriores) bem como os requisitos para sua emissão. 2. DATA DE INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE DO CT-e Na data de 22.12.2011 foi publicado o Ajuste SINIEF 18/11, alterado pelo Ajuste SINIEF 08/12, instituindo relação de datas para início da obrigatoriedade para emissão do CT-e em substituição aos documentos em papel equivalentes. Segundo este documento, os contribuintes do ICMS em substituição aos documentos citados na cláusula primeira do citado Ajuste ficam obrigados ao uso do CT-e, a partir das seguintes datas: 1º de dezembro de 2012, para os contribuintes do modal: IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS MS/MT/RO JULHO - 30/2013 408

a) rodoviário relacionados no Anexo Único do Ajuste SINIEF 18/2011; b) dutoviário; c) aéreo; d) ferroviário; 1º de março de 2013, para os contribuintes do modal aquaviário; 1º de agosto de 2013, para os contribuintes do modal rodoviário, cadastrados com regime de apuração normal; 1º de dezembro de 2013, para os contribuintes: a) do modal rodoviário, optantes pelo regime do Simples Nacional; b) cadastrados como operadores no sistema Multimodal de Cargas. Ressalta-se que ficam mantidas as obrigatoriedades estabelecidas pelas unidades federadas em datas anteriores a 31 de dezembro de 2011. 3. CONCEITO O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente com o intuito de documentar prestações de serviço de transporte, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso fornecida pela administração tributária do domicílio do contribuinte. Instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07 (25/10/2007), substituirá os seguintes documentos fiscais: Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; Conhecimento Aéreo, modelo 10; Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. O Conhecimento de Transporte Eletrônico também poderá ser utilizado como documento fiscal eletrônico no transporte dutoviário e, futuramente, nos transportes Multimodais. 4. EXIGIBILIDADE E PADRÃO DO CERITIFICADO DIGITAL Para emissão do CTe deverá ser utilizado Cerificado Digital. O certificado digital previsto para assinatura digital do Conhecimento de Transporte eletrônico será emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ICP-Brasil, tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ da pessoa jurídica titular do certificado digital no campo othername OID =2.16.76.1.3.3. Os certificados digitais serão exigidos em 2 (dois) momentos distintos: a) Assinatura de Mensagens: o certificado digital utilizado para essa função deverá conter o CNPJ de um dos estabelecimentos da empresa emissora do CT-e. Por mensagens, entenda-se: Pedido de Autorização de Uso (Arquivo CT-e), Pedido de Cancelamento de CT-e, Pedido de Inutilização de Numeração de CT-e e demais arquivos XML que necessitem de assinatura. O certificado digital deverá ter o uso da chave previsto para a função de assinatura digital, respeitando-se a Política do Certificado; b) Transmissão (durante a transmissão das mensagens entre o servidor do contribuinte e o Portal da Secretaria de Fazenda Estadual): o certificado digital utilizado para identificação do aplicativo do contribuinte deverá conter o CNPJ do IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS MS/MT/RO JULHO - 30/2013 409

responsável pela transmissão das mensagens, não necessariamente o mesmo CNPJ do estabelecimento emissor do CT-e, devendo ter a extensão Extended Key Usage com permissão de "Autenticação Cliente". 5. MODELO OPERACIONAL De maneira simplificada, a empresa emissora de CT-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da prestação de serviço de transporte, que deverá ser assinado digitalmente,de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá ao Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), será transmitido pela Internet para a Secretaria de Fazenda Estadual de jurisdição do contribuinte emitente. A Secretaria de Fazenda Estadual fará, então, uma pré-validação do arquivo e devolverá uma Autorização de Uso, sem a qual não poderá haver a prestação de serviço de transporte. Após o recebimento do CT-e, a Secretaria de Fazenda Estadual disponibilizará consulta, por meio da Internet, para o tomador do serviço e outros legítimos interessados que detenham a chave de acesso do documento eletrônico. Este mesmo arquivo do CT-e será ainda transmitido pela Secretaria de Fazenda Estadual para a Receita Federal do Brasil, que será o repositório nacional de todos os CT-e emitidos, e para as Secretarias de Fazenda de início da prestação do serviço e do tomador do serviço, caso sejam diferentes da Secretaria de Fazenda de circunscrição do emissor, além da SUFRAMA, quando aplicável. Para acobertar a prestação de serviço de transporte será impressa uma representação gráfica simplificada do Conhecimento de Transporte Eletrônico, intitulada DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico), em papel comum, imprimindo-se, em destaque: o número do protocolo de autorização do referido documento a chave de acesso e o código de barras linear, tomando-se por referência o padrão CODE-128C, para facilitar e agilizar a consulta do CT-e na Internet e a respectiva confirmação de informações pelas unidades fiscais e pelos tomadores de serviços de transporte. O DACTE não é o Conhecimento de Transporte Eletrônico, nem o substitui, serve apenas como instrumento auxiliar para o transporte da mercadoria e para a consulta do CT-e por meio da chave de acesso numérica ali impressa, representada e impressa em código de barras. Permite ao detentor do documento confirmar a efetiva existência do CTe, por meio dos sítios das Secretarias de Fazenda Estaduais autorizadoras ou Receita Federal do Brasil. O contribuinte tomador do serviço de transporte, não emissor de Documentos Fiscais Eletrônicos, poderá escriturar o CT-e com base nas informações apresentadas naquele documento e sua validade vincula-se à efetiva existência do CT-e com autorização de uso no Banco de Dados das administrações tributárias envolvidas no processo. 6. PRAZO PARA CANCELAMENTO Nos termos da Cláusula décima quarta do Ajuste SINIEF 09/2007, após a concessão de Autorização de Uso do CT-e, o emitente poderá solicitar o cancelamento do CT-e, no prazo não superior a 168 horas, desde que não tenha iniciado a prestação de serviço de transporte, observadas as demais normas da legislação pertinente. Referido cancelamento somente poderá ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de CT-e, transmitido pelo emitente à administração tributária que autorizou o CT-e. Ainda, é importante ressaltar que cada Pedido de Cancelamento de CT-e corresponderá a um único Conhecimento de Transporte Eletrônico, devendo atender ao leiaute estabelecido no MOC. 7. GUARDA DOS DOCUMENTOS FISCAIS O transportador e o tomador do serviço de transporte deverão manter em arquivo digital os CT-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais (05 anos), devendo ser apresentados à administração tributária, quando solicitado. O tomador do serviço deverá, antes do aproveitamento de eventual crédito do imposto, verificar a validade e autenticidade do CT-e e a existência de Autorização de Uso do CT-e, conforme disposto na cláusula décima oitava. Destarte, ressalta-se que quando o tomador não for contribuinte credenciado à emissão de documentos fiscais eletrônicos poderá, alternativamente ao disposto no caput, manter em arquivo o DACTE relativo ao CT-e da prestação, quando solicitado. Fundamentos Legais: Os citados no texto. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS MS/MT/RO JULHO - 30/2013 410

LEGISLAÇÃO MS Altera o art. 1º da Lei nº 3.982, de 14 de dezembro de 2010. LEI Nº 3.982 DEZEMBRO/2010 - ALTERAÇÕES LEI Nº 4.388, de 16.07.2013 (DOE de 17.07.2013) O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º - O art. 1º da Lei nº 3.982, de 14 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação: Art.1º - Fica incluída no Anexo ao Calendário Oficial de Eventos, instituído pela Lei nº 3.945, de 4 de agosto de 2010, a Festa do Leite, realizada tradicionalmente no mês de outubro de cada ano, no Município de Nova Alvorada do Sul. (NR) Art.2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Campo Grande, 16 de julho de 2013. André Puccinelli Governador do Estado IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS MS/MT/RO JULHO - 30/2013 411