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Transcrição:

Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 250 - Data 12 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO RETENÇÃO NA FONTE. PAGAMENTOS EFETUADOS POR MEIO DE CRÉDITOS ELETRÔNICOS. A retenção de tributos federais (Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Cofins e Contribuição para o PIS/Pasep), nos casos de pagamentos efetuados por meio de sistema de créditos eletrônicos, deve ser feita sobre o valor da comissão ou da corretagem destacada em nota fiscal. Não havendo o destaque do valor de comissão e nem a indicação da ausência de sua cobrança, a retenção incidirá sobre o valor total pago. Nos casos em que os créditos eletrônicos sejam de uso específico, tornando possível, no momento do pagamento, a identificação da empresa fornecedora de combustíveis, a retenção será feita em nome desta empresa, em relação ao valor correspondente à venda de combustíveis, sem prejuízo da retenção sobre o valor da corretagem ou comissão em nome da empresa intermediadora. Dispositivos Legais: Lei nº 9.430, de 1996; Lei nº 10.833, de 2003; e Instrução Normativa RFB nº 1.234, 2012, art. 18. Relatório Em processo protocolizado em 10/09/2013, a pessoa jurídica acima identificada, por intermédio de seu representante legal, formula consulta administrativa sobre a interpretação da legislação tributária federal, relatando que tem como tomador de serviços a XXXXXXX, concedendo a ela créditos eletrônicos, os quais podem ser utilizados para abastecimento de veículos do INSS. 2. A consulente emite sua nota fiscal de serviços, constando o valor dos serviços de gerenciamento de abastecimento e, em campo próprio não tributável, o valor gasto de combustíveis pelo INSS na rede de postos credenciados, haja vista que no ato de abastecimento já foram emitidos os devidos cupons fiscais de compra dos combustíveis pelos postos credenciados. 1

Fls. 3 3. No valor total da nota emitida pela consulente consta o valor do serviço prestado e o valor a ser repassado aos postos de combustíveis. Esclarece que não é possível especificar cada fornecedor de combustível utilizado pelo INSS, visto que o contrato firmado entre as partes permite que o INSS realize o abastecimento em todo o território nacional. 4. Entende que a retenção prevista na IN RFB nº 1.234, de 2012, deve ser considerada exclusivamente sobre o valor dos serviços de corretagem ou comissão e não sobre o valor total da nota fiscal. 5. Requer, por fim, que seja confirmado o seu entendimento sobre a base de cálculo da retenção dos tributos federais. Fundamentos 6. Com fundamento no art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, o art. 653 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) veicula a seguinte disciplina: Art. 653. Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, estão sujeitos à incidência do imposto, na fonte, na forma deste artigo, sem prejuízo da retenção relativa às contribuições previstas no art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996. 1º O imposto de renda a ser retido será determinado mediante a aplicação da alíquota de quinze por cento sobre o resultado da multiplicação do valor a ser pago pelo percentual de que trata o art. 223, aplicável à espécie de receita correspondente ao tipo de bem fornecido ou de serviço prestado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, 5º). 2º A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, 1º). 3º O valor do imposto retido será considerado como antecipação do que for devido pela pessoa jurídica (Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, 3º). 4º O valor retido correspondente ao imposto de renda somente poderá ser compensado com o que for devido em relação a esse imposto (Lei nº 9.430, de 1996, art. 64, 4º). 5º A retenção efetuada na forma deste artigo dispensa, em relação à importância paga, as demais incidências na fonte previstas neste Livro. 6º Os pagamentos efetuados às pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES não estão sujeitos ao desconto do imposto de que trata este artigo. 7. O art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, por sua vez, trata dos pagamentos sujeitos à retenção na fonte da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins: Art. 34. Ficam obrigadas a efetuar as retenções na fonte do imposto de renda, da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, a que se refere o art. 2

Fls. 4 64 da Lei nº9.430, de 27 de dezembro de 1996, as seguintes entidades da administração pública federal: I - empresas públicas; II - sociedades de economia mista; e III - demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. 8. Regulamentando o dispositivo legal acima transcrito, a Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012, assim prescreveu em relação ao assunto questionado: Da Refeição-Convênio, do Vale-Transporte e do Vale-Combustível Art. 18. Na aquisição de Refeição-Convênio (tíquete-alimentação e tíquete-refeição), Vale-Transporte e Vale-Combustível, inclusive mediante créditos ou cartões eletrônicos, caso os pagamentos sejam efetuados a intermediárias, a vinculadas ou não, à prestadora do serviço ou à fornecedora de combustível, a base de cálculo corresponde ao valor da corretagem ou da comissão cobrada pela pessoa jurídica intermediária. 1 º Para fins do disposto no caput, o valor da corretagem ou comissão deverá ser destacado na nota fiscal de serviços. 2 º Não havendo cobrança dos encargos mencionados no 1 º, a empresa intermediária deverá fazer constar da nota fiscal a expressão "valor da corretagem ou comissão: zero". 3 º Na inobservância do disposto nos 1 º e 2 º, a retenção será efetuada sobre o total a pagar. 4 º Caso os tíquetes, vales ou créditos eletrônicos sejam de uso específico, tornando possível, no momento do pagamento, a identificação da prestadora responsável pela execução do serviço ou da fornecedora do combustível, a retenção será feita em nome da prestadora ou fornecedora do combustível, sobre o valor correspondente ao serviço ou ao fornecimento do combustível, conforme o caso, sem prejuízo da retenção sobre o valor da corretagem ou comissão, se devida. 5 º Caso as vendas de Refeição-Convênio (tíquete-alimentação e tíqueterefeição), Vale-Transporte, Vale-Combustível ou créditos eletrônicos sejam efetuadas diretamente pela prestadora do serviço ou pela fornecedora do combustível, a retenção será efetuada pelo valor total da compra de tíquetes ou vales, no momento do pagamento. 6 º O disposto neste artigo aplica-se a quaisquer outros serviços ou bens adquiridos sob o sistema de tíquetes, vales ou créditos eletrônicos.(g.n.) 3

Fls. 5 9. Percebe-se, assim, que, nos casos de pagamentos por meio de créditos eletrônicos, efetuados a intermediárias de serviços, como é o caso consultado nos autos, a retenção dos tributos federais deverá ocorrer somente sobre o valor da corretagem ou comissão cobrada pela fornecedora dos cartões, a menos que os créditos eletrônicos sejam de uso específico. Neste caso, sendo possível, no momento do pagamento, a identificação das fornecedoras de combustíveis, a retenção será feita em nome do posto de gasolina, sobre o valor correspondente ao combustível, sem prejuízo da retenção sobre o valor da corretagem ou comissão paga à consulente. 10. Desta forma, conclui-se que, nos casos de pagamentos por meio de cartões eletrônicos, sendo possível a identificação, no momento do pagamento, das empresas fornecedoras de combustíveis, a retenção será feita em nome delas e sobre os valores dos combustíveis. Não sendo possível tal identificação, a retenção dos tributos federais incidirá tão somente sobre os valores de comissão da empresa fornecedora dos cartões discriminados em nota fiscal. 11. Ressalte-se, por fim, que, não havendo o destaque do valor de comissão e nem a indicação da ausência de sua cobrança, a retenção dos tributos federais incidirá sobre o valor total a ser pago. Conclusão 9. Ante o exposto, e com base nos diplomas normativos citados, declaro que: - A retenção de tributos federais (Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Cofins e Contribuição para o PIS/Pasep), nos casos de pagamentos efetuados por meio de sistema de créditos eletrônicos, deve ser feita sobre o valor da comissão ou da corretagem destacada em nota fiscal. Não havendo o destaque do valor de comissão e nem a indicação de sua não cobrança, a retenção incidirá sobre o valor total pago. - Nos casos dos créditos eletrônicos serem de uso específico, tornando possível, no momento do pagamento, a identificação da fornecedora de combustíveis, a retenção será feita em nome desta empresa sobre o valor correspondente ao serviço, sem prejuízo da retenção sobre o valor da corretagem ou comissão em nome da empresa intermediadora. Encaminhese à Sra. Coordenadora da Cotir. EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Chefe da Divisão de Tributação SRRF08 De acordo. Ao Sr. CoordenadorGeral da para aprovação. CLÁUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA AuditoraFiscal da RFB Coordenadora da Cotir 4

Fls. 6 Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Publique-se e divulgue-se nos termos do art. 27 da IN RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência ao interessado. FERNANDO MOMBELLI CoordenadorGeral da 5