5. Criar mecanismos de incentivo para facilitar que as empresas atendam o PNRS.



Documentos relacionados
PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO)

A Logística Reversa diante da PNRS e do PGRSS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE LEI Nº / DECRETO NO /2010

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Diretriz original: 1: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos.

A VISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA IMPLANTAÇÃO DA LEI 12305/10

LOGISTICA REVERSA INCLUSÃO SOCIAL REQUALIFICAR A CIDADE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

Criar cursos de graduação, tanto presenciais quanto à distância, e pós-graduação multidisciplinares.

Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias;

RESÍDUOS AGROSILVOPASTORIS

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REGIÃO SUL

Ministério Público do Trabalho

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 24

Título: PGRS Bares e Restaurantes Palestrante: Julia Moreno Lara

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos públicos e privados.

Município de Capanema - PR

MMA. D i r e t o r a d e A m b i e n t e U r b a n o S e c r e t a r i a d e Re c u r s o s H í d r i c o s e M e i o U r b a n o

Vital Ribeiro Centro de Vigilância Sanitária Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo

Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para APLs

POTENCIAL DA RECICLAGEM EM CUIABÁ E NO ESTADO DE MATO GROSSO

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

Etapas do PLHIS PROPOSTAS

EDITAL N O 01/ DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. A proposta de Acordo Setorial a ser apresentada deverá obedecer aos seguintes.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Plano Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº-1, DE 25 DE JANEIRO DE 2013

NORMA TÉCNICA. 1. Finalidade

A atuação do poder público de Santa Catarina na implantação de políticas de atendimento ao tratamento de resíduos sólidos pelo setor privado.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. PROJETO DE LEI No 3.894, DE 2012

Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Biocombustíveis

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS REGIONAIS CENTRO OESTE PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CHAMAMENTO PARA A ELABORAÇÃO DE ACORDO SETORIAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS EDITAL Nº 02/2013

PLANOS DE PRODUÇÃO E ESTÍMULO À MODERNIZAÇÃO DE INDÚSTRIAS NACIONAIS

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB SUPERINTENDÊNCIA

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 03 de agosto de 2010 Página [3-7]

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS

MANUAL DE NORMAS Ato: Resolução Nº 012/2011- CONSUP

1º SEMINÁRIO DESAFIOS DO SANEAMENTO ASSEMAE RS

A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

GABINETE DO CONSELHEIRO SÉRGIO RICARDO DE SOUZA JUSTIFICATIVA

Painel I A LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SEUS IMPACTOS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

AUTORIDADE MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA AMLURB RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduos de Serviços de Saúde

RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento e Controle

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS.

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ESPECIALIZADOS CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS

Projetos acadêmicos Economia verde

PLANO NACIONAL DE DANÇA

GT de Economia Criativa

FASF - FACULDADE SAGRADA FAMILIA - CURSO DE ADM 5º PERIODO CONTROLE INTERNO. Aula 3 e 4

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOUTORAL DOCENTE - PRODOUTORAL

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E O PROJETO DE LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO E COOPERAÇÃO EM PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS NO MERCOSUL

CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO PARECER N.º, DE 2012

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

Política Estadual de Resíduos Sólidos

MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI

Objetivo Indicador Métrica Propostas Entraves Ações Viabilizadoras Escasso tempo para Participar da elaboração, da aprovação PDSA

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL CEASA GO.

PROIMPE. Programa de Estímulo ao Uso de Tecnologia da Informação em Micro e Pequenas Empresas (MPE)

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. - Instrumento da PNRS -

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2783 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

RESÍDUO SÓLIDO: UM PROBLEMA SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO.

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás. Projeto IV.11

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Diretiva do WEEE. Março de Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

MODELO SESI DE SUSTENTABILIDADE NO TRABALHO

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

Governança e Recursos Naturais Incentivos para o Uso Sustentável. Dr. Christoph Trusen

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras

Política de Responsabilidade Socioambiental PRSA

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos

PRODUTOS DO COMPONENTE POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS FORMULADA E APROVADA

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012

1º Encontro sobre Licenciamento Ambiental Municipal para Oficinas e Coligados. Fortaleza, 18 de Dezembro de 2015

A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2357 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº 136/2013 CONSULTOR POR PRODUTO

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Mineração de aterros - enquadramento na estratégia de resíduos. Joana Sabino Chefe da Divisão de Resíduos Sectoriais

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REGIÃO SUDESTE. Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos.

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 5 Programa PrevenÇÉo Riscos Ambientais (VisÉo Geral)

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ANEXO I-A FICHA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO GRUPO GERENCIAL ANO: 1. Identificação AVALIADO Nome: Matrícula: Cargo: AVALIADOR Nome: Matrícula: Cargo:

Transcrição:

3.5. RESÍDUOS INDUSTRIAIS Diretrizes 01 : A principal diretriz da Política Nacional de Resíduos Sólidos para os resíduos sólidos industriais (RSI) é a eliminação completa dos resíduos industriais destinados de maneira inadequada ao meio ambiente. 1. Implementar, até 2014, o Inventário Nacional para o conjunto de resíduos produzidos pela indústria, a partir do Cadastro Técnico Federal (CTF), até 2014, com atualização a cada dois anos anual. a Lei 7.804/89 criou o CTF com obrigatoriedade de envio de dados pelas empresas potencialmente poluidoras e usuárias de recursos naturais. Neste sentido, o O CTF deverá precisa ser ajustado para conter informações sobre a padronização, classificação e destinação dos resíduos sólidos industriais, sobre as tecnologias, melhores praticas, atividades econômicas e sobre o porte das empresas para atender às necessidades da PNRS para se tornar o principal instrumento de gestão informação de resíduos industriais. A criação do Inventário Nacional exigirá a padronização e classificação dos resíduos industriais, das atividades econômicas e do porte das empresas para permitir uma quantificação precisa, inclusive do ponto de vista geográfico, dos fluxos e dos estoques de resíduos sólidos industriais. A partir da consolidação do Inventário Nacional será possível dimensionar os investimentos necessários no território para a coleta e tratamento desses resíduos e conhecer o perfil das empresas em termos de atividade e porte. 2. Fomentar a criação e o desenvolvimento de polos regionais para garantir a valorização, tratamento e destinação de resíduos buscando, sempre que possível, evitar o envio de resíduos de um estado a outro. 3. Fomentar a criação, fortalecimento e operacionalização de bolsas de resíduos como incentivo ao reuso, reciclagem e intercambio de informações, bem como a sua integração nacional 4. Fomentar a pesquisa, desenvolvimento, capacitação e implantação de tecnologias visando a redução da geração de resíduos, o seu reuso, a reciclagem e o aproveitamento energético. 5. Criar mecanismos de incentivo para facilitar que as empresas atendam o PNRS. Diretriz 02 : Criação de condições especiais para que micro e pequenas empresas geradoras de resíduos sólidos industriais possam se adequar aos objetivos da PNRS no menor tempo possível e sem criar óbices a sua operação.

1. Garantir Fomentar que todas as empresas industriais geradoras de resíduos sólidos (perigosos e não perigosos) micro e pequenas empresas geradoras de resíduos sólidos industriais elaborem e implementem o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS, conforme o Art. 20 da Lei da PNRS) até 2014. O PGRS será ao mesmo tempo um mecanismo de fiscalização da aderência das empresas às diretrizes da PNRS e um instrumento de planejamento para as ações de pesquisa e desenvolvimento, particularmente em ecoeficiência, direcionadas à ampliação da reutilização e reciclagem dos RSI. Pela Lei da PNRS, os lixões deverão acabar em 2014 e as empresas industriais deverão destinar de forma adequada os resíduos por elas gerados. Para isso precisam elaborar seus PGRSs até 2014. Pela Lei da PNRS, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é parte integrante do licenciamento ambiental (art. 24 da Lei da PNRS) devendo ser elaborado pelos geradores dos resíduos nos processos produtivos e instalações industriais (art. 20 I da PNRS). Nos PGRS deverão ser estabelecidas metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Devem ainda adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabilidade, bem como aperfeiçoar seu gerenciamento. 2. Estimular o desenvolvimento tecnológico relacionado ao aproveitamento de resíduos da agroindústria, visando a redução dos riscos de contaminação biológica e química. Tal estratégia poderá ser implementada, por exemplo, por meio de incentivos financeiros para o aprimoramento da compostagem e de outras tecnologias apropriadas bem como a revisão de normativos técnicos e legais. 2. Criar manual de orientação para elaboração do PGRS. 4.5.RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resíduos Perigosos e Não Perigosos com destinação final ambientalmente adequada

(1) Até 2015 50% em peso dos RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, observada a hierarquia prevista no art. 9º da PNRS (não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada. (2) Até 2019 Todos os RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, observada a hierarquia prevista no art. 9º da PNRS (não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada.

3.5. RESÍDUOS INDUSTRIAIS Diretrizes 01 : A principal diretriz da Política Nacional de Resíduos Sólidos para os resíduos sólidos industriais (RSI) é a eliminação completa dos resíduos industriais destinados de maneira inadequada ao meio ambiente. 1. Implementar, até 2014, o Inventário Nacional para o conjunto de resíduos produzidos pela indústria, a partir do Cadastro Técnico Federal (CTF), até 2014, com atualização a cada dois anos anual. a Lei 7.804/89 criou o CTF com obrigatoriedade de envio de dados pelas empresas potencialmente poluidoras e usuárias de recursos naturais. Neste sentido, o O CTF deverá precisa ser ajustado para conter informações sobre a padronização, classificação e destinação dos resíduos sólidos industriais, sobre as tecnologias, melhores praticas, atividades econômicas e sobre o porte das empresas para atender às necessidades da PNRS para se tornar o principal instrumento de gestão informação de resíduos industriais. A criação do Inventário Nacional exigirá a padronização e classificação dos resíduos industriais, das atividades econômicas e do porte das empresas para permitir uma quantificação precisa, inclusive do ponto de vista geográfico, dos fluxos e dos estoques de resíduos sólidos industriais. A partir da consolidação do Inventário Nacional será possível dimensionar os investimentos necessários no território para a coleta e tratamento desses resíduos e conhecer o perfil das empresas em termos de atividade e porte. 2. Fomentar a criação e o desenvolvimento de polos regionais para garantir a valorização, tratamento e destinação de resíduos buscando, sempre que possível, evitar o envio de resíduos de um estado a outro. 3. Fomentar a criação, fortalecimento e operacionalização de bolsas de resíduos como incentivo ao reuso, reciclagem e intercambio de informações, bem como a sua integração nacional 4. Fomentar a pesquisa, desenvolvimento, capacitação e implantação de tecnologias visando a redução da geração de resíduos, o seu reuso, a reciclagem e o aproveitamento energético. 5. Criar mecanismos de incentivo para facilitar que as empresas atendam o PNRS. Diretriz 02 : Criação de condições especiais para que micro e pequenas empresas geradoras de resíduos sólidos industriais possam se adequar aos objetivos da PNRS no menor tempo possível e sem criar óbices a sua operação.

1. Garantir Fomentar que todas as empresas industriais geradoras de resíduos sólidos (perigosos e não perigosos) micro e pequenas empresas geradoras de resíduos sólidos industriais elaborem e implementem o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS, conforme o Art. 20 da Lei da PNRS) até 2014. O PGRS será ao mesmo tempo um mecanismo de fiscalização da aderência das empresas às diretrizes da PNRS e um instrumento de planejamento para as ações de pesquisa e desenvolvimento, particularmente em ecoeficiência, direcionadas à ampliação da reutilização e reciclagem dos RSI. Pela Lei da PNRS, os lixões deverão acabar em 2014 e as empresas industriais deverão destinar de forma adequada os resíduos por elas gerados. Para isso precisam elaborar seus PGRSs até 2014. Pela Lei da PNRS, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é parte integrante do licenciamento ambiental (art. 24 da Lei da PNRS) devendo ser elaborado pelos geradores dos resíduos nos processos produtivos e instalações industriais (art. 20 I da PNRS). Nos PGRS deverão ser estabelecidas metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Devem ainda adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabilidade, bem como aperfeiçoar seu gerenciamento. 2. Estimular o desenvolvimento tecnológico relacionado ao aproveitamento de resíduos da agroindústria, visando a redução dos riscos de contaminação biológica e química. Tal estratégia poderá ser implementada, por exemplo, por meio de incentivos financeiros para o aprimoramento da compostagem e de outras tecnologias apropriadas bem como a revisão de normativos técnicos e legais. 2. Criar manual de orientação para elaboração do PGRS. 4.5.RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resíduos Perigosos e Não Perigosos com destinação final ambientalmente adequada

(2) Até 2015 50% em peso dos RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, observada a hierarquia prevista no art. 9º da PNRS (não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada. (2) Até 2019 Todos os RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, observada a hierarquia prevista no art. 9º da PNRS (não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada.