Transporte pneumático



Documentos relacionados
Unidade VII - Teoria Cinética dos Gases

INOVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO E NO CONTROLO DE ATERROS DE ESTRADAS E DE CAMINHOS DE FERRO DE ALTA VELOCIDADE PARTE 2

Fenômenos de Transporte I

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como:

O TRANSPORTE PNEUMÁTICO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

TÍTULO: ESTUDO DA PERDA DE CARGA EM UMA UNIDADE PILOTO DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO EM FASE DILUÍDA

Resolução Vamos, inicialmente, calcular a aceleração escalar γ. Da figura dada tiramos: para t 0

Experiência. Bocal convergente

4.1 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES

Assinale a alternativa que contém o gráfico que representa a aceleração em função do tempo correspondente ao movimento do ponto material.

6. Erosão. Início do transporte sólido por arrastamento

Escoamento incompressível de fluidos não viscosos

Resoluções dos exercícios do capítulo 4. Livro professor Brunetti

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 3. 1) TEMA: Calibração de medidores de vazão de tipo orifício.

6 Mistura Rápida. Continuação

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto De Eng. Química e de Eng. De Alimentos EQA 5313 Turma 645 Op. Unit. de Quantidade de Movimento

Questão 46. Questão 47. Questão 48. alternativa A. alternativa D. alternativa D

Corpo 1. v Corpo 2 FÍSICA

RAIOS E FRENTES DE ONDA

COMENTÁRIO DA PROVA DE FÍSICA

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Soluções das Questões de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ

Olimpíada Brasileira de Física ª Fase

1. Propriedades do Polietileno

Lista de Exercícios de: Trabalho de uma força paralela ao deslocamento

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES TIPOS DE TUBULAÇÕES NAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

FÍSICA PRIMEIRA ETAPA

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 ME262

Escoamentos Internos

ao ouvido de um reclamante, em I,a 1, 65m do piso, é dado pela fórmula dba=20log( );

TAUTOLOGIA. A coluna C3 é formada por valores lógicos verdadeiros (V), Logo, é uma TAUTOLOGIA. CONTRADIÇÃO CONTINGÊNCIA

Fichas de sistemas de partículas

O Universo e Composição Fundamental

Motor/ventilador para unidade piloto de transporte pneumático em fase diluída: deslocamento de grãos de soja

Capítulo 6 CAP 5 OBRAS DE TERRA - ENGª KÁRITA ALVES

Introdução à condução de calor estacionária

CAPITULO 8 - TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO

Modelagem Conceitual parte II

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente

Perda de carga linear em condutos forçados

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Laboratório de Física Moderna I

A Equação de Bernoulli

a) Um dos fatores que explicam esse fenômeno é a diferença da velocidade da água nos dois rios, cerca de vn

Questão 46. Questão 48. Questão 47. alternativa D. alternativa E

Trabalho e potência. 1º caso: a força F não é paralela a d. 2º caso: a força F é paralela a d. 3º caso: a força F é perpendicular a d

7 AULA. Curvas Polares LIVRO. META Estudar as curvas planas em coordenadas polares (Curvas Polares).

A velocidade escalar constante do caminhão é dada por:

Lista de Exercícios de Física II Refração Prof: Tadeu Turma: 2 Ano do Ensino Médio Data: 03/08/2009


10. Risco, Retorno e Mercado

ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 50 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR

a) a soma de dois números pares é par. b) a soma de dois números ímpares é par. c) a soma de um número par com um número ímpar é ímpar.

Resolução Comentada UFTM - VESTIBULAR DE INVERNO 2013

Física. Resolução das atividades complementares. F12 Acústica

Exercícios Segunda Prova FTR

Faculdade de Engenharia São Paulo FESP Física Básica 1 (BF1) Prof.: João Arruda e Henriette Righi. Atenção: Semana de prova S1 15/06 até 30/06

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE FÍSICA 2 a SÉRIE

3) Uma mola de constante elástica k = 400 N/m é comprimida de 5 cm. Determinar a sua energia potencial elástica.

Processos Construtivos

a) Qual é a energia potencial gravitacional, em relação à superfície da água, de um piloto de 60km, quando elevado a 10 metros de altura?

RNAs, Classificação de Padrões e Motivação Geométrica. Conteúdo

Simulado de Independência Física

Introdução aos estudos de instalações hidráulicas. Inicia-se considerando a instalação hidráulica denominada de instalação de

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

VASOS SEPARADORES E ACUMULADORES

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P p = = (N/m 2 ) A 0,20.

FÍSICA. a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s d) 77 s e) 1300 s Resolução V = t = 3, , t = t = 1,3 s

Lista de Exercício 3 MUV

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2

ESTUDO DOS ORIFÍCIOS E BOCAIS 2014

Aula 29. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Terceira Lista de Exercícios

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 13 CINEMÁTICA VETORIAL E COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS

Vazão. 7.1 Introdução

Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada

sendo as componentes dadas em unidades arbitrárias. Determine: a) o vetor vetores, b) o produto escalar e c) o produto vetorial.

Física Unidade VI Termofísica Série 4 - Calor provocando mudanças de estado físico

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

Projeto Mecânico. Qual é a pressão atuante no duto? Primeiramente definir o Projeto Hidráulico do duto

Questão 2 Uma esfera de cobre de raio R0 é abandonada em repouso sobre um plano inclinado de forma a rolar ladeira abaixo. No entanto, a esfera

FUVEST a Fase - Física - 06/01/2000 ATENÇÃO

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE

Inteligência Artificial. Minimax. Xadrez chinês. Xadrez chinês. Exemplos de Jogos. Exemplo de função de avaliação: Prof. Paulo Martins Engel

Resistência dos Materiais

Vestibulando Web Page

A notação utilizada na teoria das filas é variada mas, em geral, as seguintes são comuns:

Ajustando Propriedades Físicas de Espumas Flexíveis

UniposRio - FÍSICA. Leia atentamente as oito (8) questões e responda nas folhas de respostas fornecidas.

3 Conceitos Fundamentais

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) Avaliador Revisor

4 Resfriamento de Óleo

AULA 9. Volume II do Livro Texto. Cálculo do Diâmetro das Tubulações. A Tubulação Considerada como um Elemento Estrutural.

Bacharelado Engenharia Civil

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais).

Modelos atômicos. A origem da palavra átomo

Comprimentos de Curvas e Coordenadas Polares Aula 38

Transcrição:

Transorte neumático Objetios Comreender os tios de transorte neumático Faixas de alicação Comonentes odelagem matemática Velocidade mínima de transorte Projeto de sistemas de transorte neumático OP1 Oerações Unitárias 1 UFPE I-05 Re. 0.9 Pro. uiz Strageitch Comaração (simliicada) Vantagens Flexibilidade (linhas horizontais e erticais) Baixo custo de manutenção licações multiroósito Segurança (sistema echado) utomação mais ácil esantagens Consumo de energia esgaste dos equiamentos licações Caacidade (1 a 400) ton/h eslocamento té 1000 m Pode chegar a 3000 m horizontal e 300 m ertical Tamanho de artícula té 10 mm Pode chegar a 40 mm 3 4 Tios Pressão ositia Pressão negatia (ácuo) Pressão ositia 5 6

Pressão negatia (ácuo) Comaratio (simliicado) Pressão ositia ais usado or roiciar maior ais adequado ara múltilas descargas Pressão negatia Proorciona menor ais adequado ara múltilas alimentações aior segurança ara rodutos tóxicos (em caso de azamento o material não ai ara o ambiente externo) 7 8 Tios Partículas susensas Formação de lugs Tios 9 10 Comaratio (simliicado) esgaste 0 < / < 15 lta azão de gás aior consumo de energia (4x maior) ltas elocidades aior desgaste dos comonentes Baixa concentração de sólidos (~1%) aior degradação das artículas ais usado / > 15 Baixa azão de gás Baixas elocidades enor desgaste dos comonentes lta concentração de sólidos enor degradação das artículas Oeração mais comlexa 11 1

Curas em T cego Smart Elbow udança de direção or delexão 90 13 Comonentes 14 Zona de alimentação Ponto crítico (ressão ositia) Zona de transorte Searação gás/sólidos oimentação do gás de arraste Zona de alimentação e aceleração das artículas 15 Válula rotatia 16 Válula rotatia 17 18

Transorte ertical s. horizontal O que é mais ácil: transortar um sólido articulado em uma linha horizontal ou em uma linha ertical? Exemlo: tio de cimento ρ 1400 kg/cm 3 ; x 90 µm Vertical min /(m/s) Horizontal 1,5 7,6 iagrama de ases Transorte ertical / 5X 19 0 ch s, >,1,1 > 0 0 iagrama de ases Transorte horizontal, >,1,1 > 0 / 0 Velocidade mínima de transorte ch (choking elocity) salt (saltation elocity) São elocidades mínimas de transorte Não se disõe de teoria ara sua redição Uso de correlações Correlações disoníeis se caracterizam ela grande incerteza associada Exemlo: correlação de Rizk s salt 1 Correlação de Rizk odelagem matemática Estimatia de salt einições ρ salt 10 SR (solids loading ratio) 1 salt 1440 + 1,96 x g Fr 1/ 1100x+,5 Fração de azios Velocidades Velocidade suericial Velocidade real Velocidade de escorregamento Velocidade terminal SR azão mássica de sólidos azão mássica de gás x: tamanho das artículas, em m 3 Balanço de massa Balanço de quantidade de moimento Correlações 4

Fração de azios Seção transersal da tubulação: ε c ε + c 1 Fração de azios (ε): ração olumétrica ocuada elo gás Concentração de sólidos: c 1 ε Velocidades Velocidade suericial s s Q Q Velocidade real Q e, Q e, Q ε Q ) 5 6 Velocidades Velocidade de escorregamento rel Se o transorte neumático or na ertical e em ase diluída: rel t t é a elocidade terminal da artícula (será estudado no módulo II) Balanço de massa Equação da continuidade ara uma tubulação de seção transersal constante ρ e, ρ ) ρ e, ρ ε Partículas Gás 7 8 Balanço de quantidade de moimento Trecho de tubulação em linha reta Perda de carga P + + Transorte conectio Forças de atrito Força graitacional P 1 d ( m r ) dt Transorte conectio θ Forças de ressão Forças de atrito + + + P Força graitacional P ερ 1 + + + ( ε ) ρ + 1 1 + F, w + ρεg senθ + F w, + ρ ) g senθ 9 30

Perda de carga Tubulação horizontal Tubulação ertical (H) ( ε ) + F F 1 1 ερ + 1 ρ + ) 1 1 ερ + ρ + F + ρ εg + ρ )g,w,w + F,w (V),w 31 trito gás/arede do tubo Em ase diluída, esse atrito ode ser considerado indeendente da resença das artículas Fator de atrito de Fanning F,w ρ Equação de Haaland: 10/9 4 1 6,9 k / 1,8log 10 + Re 3, 7 4 10 < Re < 10 0 < k / < 0,05 8 3 trito sólidos/arede do tubo trito sólidos/arede do tubo nalogia com a equação do ator de atrito Transorte na ertical F,w 4 ) ρ G 4 G F, w ρ ) einindo-se o luxo mássico de sólidos (G): ρ 1 ε ( ) 33 Correlação de Konno-Saito: 0,085 g 34 trito sólidos/arede do tubo Coeiciente de arraste Transorte na horizontal Existem diersas correlações Correlação de Hinkle: Será estudado no módulo II 3 ρ C 8 ρ x s x 1 0,06375 m C é o coeiciente de arraste 0,3 ρ kg/m 3 0,5 C C 4 Re Re 0,1 5 0,44 1000 Re 10 0,687 ( 1+ 0,15 Re ) 0,1 < Re 1000 4 C < Re odelo de Schiller Naumann (usado elo CFX) 35 36

Cálculo da erda de carga total erda de carga deido à aceleração do gás e artículas dee ser comutada só uma ez: 1 ( ε ) ρ 1 ερ + 1 Para cada trecho de tubulação reta na horizontal somar: F, w + F (H),w Para cada trecho de tubulação reta na ertical somar: (V) F + F + ρ εg + ρ )g,w,w 37 Cálculo da erda de carga total Somar a erda de carga equialente dos acidentes (entrada, descarga, joelhos, curas, álulas, etc.) Para curas ode ser usada a seguinte equação 1,5 se R / ρ B 1 + B 0,75 se R / 4 0,5 se R / > 4 38 Exercício Resoler o exercício 31 39