Universidade de Brasília UnB Faculdade de Ciência da Informação LAILA FIGUEIREDO DI PIETRO NATHALIA FERREIRA DE CARVALHO



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Transcrição:

Universidade de Brasília UnB Faculdade de Ciência da Informação LAILA FIGUEIREDO DI PIETRO NATHALIA FERREIRA DE CARVALHO PROPOSTA DE SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS AUDIOVISUAIS PARA PEQUENAS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO Brasília 2010 Universidade de Brasília UnB Faculdade de Ciência da Informação LAILA FIGUEIREDO DI PIETRO NATHALIA FERREIRA DE CARVALHO

PROPOSTA DE SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS AUDIOVISUAIS PARA PEQUENAS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO Monografia apresentada ao Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Biblioteconomia Orientador: Brasília 2010 Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação (FCI) Monografia apresentada ao Departamento de Ciência da informação e Documentação como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Biblioteconomia. Aprovada por: Brasília, x de setembro de 2010.

Brasília 2010 1 INTRODUÇÃO 2 PROBLEMA DE PESQUISA Os sistemas de armazenamento e recuperação desenvolvidos por bibliotecários muitas vezes não atendem as reais necessidades de seus usuários. Quando desenvolvidos sistemas para bibliotecas, o profissional da informação reconhece seu objeto de trabalho, o livro. A partir do momento em que são desenvolvidas tecnologias para organização de acervos diferenciados, os sistemas se mostram falhos, já que o bibliotecário participante dessa criação não conhece as características específicas do material a ser processado. Diante do problema detectado, se pretende estudar (ESCREVER)... 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Analisar as especificidades de materiais de foto e vídeo para que seja possível a elaboração de um sistema de armazenamento e recuperação que atenda as necessidades de seu usuário. 3.2 Objetivos específicos - discutir a participação do bibliotecário no desenvolvimento de softwares;

- detectar a necessidade do desenvolvimento de um sistema automatizado de armazenamento e recuperação de materiais audiovisuais para pequenas empresas de comunicação; - estudar as características de materiais de foto e vídeo; 4 JUSTIFICATIVA Devido a competitividade do mercado as empresas necessitam hoje de maior agilidade no desenvolvimento dos seus produtos. A organização de acervos muitas vezes não é foco de investimento para empresas privadas, uma vez que o produto final pode ser atingido sem que haja gastos com sistemas e mão de obra especializada para realizar a catalogação de materiais. Apesar disso, os benefícios de uma informação armazenada de forma estruturada, possibilitando sua recuperação rápida e exata, estão cada vez mais visíveis. Portanto, o desenvolvimento de um sistema para armazenamento e recuperação de informações específicas torna-se necessário e útil para a competição no mercado comercial. Empresas de comunicação que trabalham com a produção, criação e armazenamento de produtos audiovisuais acumulam grande acervo para o desenvolvimento de seus produtos finais. A necessidade desse desenvolvimento ser cada vez mais ágil, contando com a competitividade entre as diversas empresas da mesma área, demonstra a falta de um sistema de informação especializado e voltado para os serviços prestados pelas organizações em questão. O bibliotecário deve agir de forma a utilizar sua experiência acadêmica e profissional para estruturar os sistemas de armazenamento e recuperação de informação desenvolvidos para as empresas. Os conhecimentos adquiridos durante a graduação em Biblioteconomia nas áreas de indexação, catalogação, linguagens documentárias, estudos de usuários, bases de dados, entre outros, possibilitam maior compreensão por parte destes profissionais da necessidade dos usuários do sistema a ser desenvolvido. Além disso, o material que será armazenado deve ser compreendido pelo bibliotecário para que não exista falta nem excesso de campos de inserção de dados no sistema.

(ESCREVER MAIS SOBRE O ESTUDO DE MATERIAIS) 5 METODOLOGIA O trabalho apresentado consiste em um estudo de materiais audiovisuais para a elaboração de um software de organização que visa a melhoria dos serviços prestados por pequenas empresas de comunicação. A proposta ao profissional é desenvolver futuramente um sistema de armazenamento e recuperação de materiais audiovisuais onde exista uma relação eficiente entre o sistema e o material de trabalho. O estudo foi dividido em x partes: ESCREVER O referencial teórico aborda os temas que relacionam a biblioteconomia, o papel do profissional junto à área de desenvolvimento de tecnologias, teoria de sistemas de informação e definição de micro e pequenas empresas. Devido a falta de material sobre a relação entre bibliotecários e desenvolvimento de softwares, a pesquisa desenvolvida por meio de livros, artigos, monografias e websites buscou trazer um embasamento teórico para sustentar a proposta da criação de sistemas por parte do bibliotecário. Tendo em vista a complexidade da descrição de um sistema de armazenamento de materiais audiovisuais, procurou-se um sistema já existente e eficiente para trabalhar como modelo ao sistema que será recomendado. A análise do sistema da Rede Globo foi feita através de entrevistas com a bibliotecária responsável pelo setor e observação e exploração do sistema. O estudo dos materiais audiovisuais que constituem o acervo que será armazenado no sistema proposto foi realizado com base nos materiais disponíveis para organização de uma pequena empresa. Para isso foi escolhida uma empresa de Brasília, a V5 Comunicação, que possui as características básicas para implementação de um sistema de informação audiovisual: acervo, pessoal, inexistência de um sistema atual e problemas na recuperação da informação. A descrição da empresa foi realizada com base em documentos existentes que definem sua estrutura de funcionamento e entrevistas através de questionário para

definir as funções necessárias ao sistema no intuito de reduzir as dificuldades no armazenamento do acervo. ESCREVER SOBRE A DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS AUDIOVISUAIS (MET) 6 DESENVOLVIMENTO 6.1 O papel do bibliotecário no desenvolvimento de sistemas de informação A Ciência da Informação assumiu uma nova importância após a Segunda Guerra Mundial, na década de 1950, quando o grande volume de informação que foi disponibilizado a toda sociedade precisava ser organizado e controlado utilizando-se a tecnologia da época. O profissional responsável por essa organização deveria tratar a informação de forma que, uma vez organizada, pudesse ser disseminada e recuperada como nunca havia sido até então. Na época, as bibliotecas assumiram grande importância e os bibliotecários tomaram seu papel de administradores dos centros de informação. Até então, sua atuação condizia com a demanda exigida, porém após o avanço tecnológico o bibliotecário precisou rever e atualizar seus conhecimentos para atender as necessidades da nova era da informação. Até hoje o trabalho do bibliotecário é focado na organização de acervos, porém adequando-se cada dia às diversas tecnologias que vêm sendo criadas. O objeto de trabalho do bibliotecário, a informação, também é objeto de estudo de outras áreas da Ciência da Informação como a Arquivologia e Documentação, além de áreas próximas como a Administração, Comunicação, Informática e Engenharia de Redes. Por isso, em muitos casos o bibliotecário acaba focando seu trabalho em bibliotecas, enquanto outros campos de atuação estão sendo ocupados por profissionais de outras áreas. O profissional de biblioteconomia não possui um consenso sobre a sua identidade. São diversas áreas de atuação e cada vez mais recursos para a execução de trabalhos por parte do bibliotecário que devem ser inseridas desde sua formação profissional. As universidades que oferecem cursos de graduação em Biblioteconomia não possuem em suas grades curriculares disciplinas que envolvam o ensino de tecnologias que habilite o futuro profissional a criar softwares para suprir

essa demanda do mercado. Para assumir os novos campos de trabalho, o bibliotecário necessita aprimorar seu conhecimento e ter novas atitudes que caminhem junto às novas tecnologias. A profissão está limitada, pois é pouco discutida na Biblioteconomia a participação do profissional no desenvolvimento de softwares e gerenciamento de centros de informação diferenciados, como no caso das empresas de criação que lidam com material audiovisual contido, muitas vezes, apenas em meio digital. A área de desenvolvimento de sistemas de informação traz ao bibliotecário a possibilidade de trabalhar na base dos processos existentes em uma instituição, melhorando a qualidade dos serviços propostos. O bibliotecário pode atuar nessas diversas áreas, uma vez que lidamos com uma profissão marcada pela interdisciplinaridade, devendo o profissional buscar sua atualização e desenvolver técnicas específicas para cada campo. Dentro de uma agência de publicidade, que é o usuário definido para o trabalho proposto, o bibliotecário pode assumir o perfil de suporte à pesquisa, explicado por Suzana Mueller: Este é, por excelência, o bibliotecário especializado, que trabalha para usuários também especializados, geralmente envolvidos com projetos técnicos ou de pesquisa. O perfil desse profissional deve ser semelhante ao de seus usuários, na medida em que é indispensável que conheça o projeto para o qual trabalha, a literatura da área de interesse e a linguagem própria dessa área. Pesquisador, técnico e bibliotecário trabalham para um fim comum, que é o objetivo da empresa, ou do projeto. O bibliotecário pode ser o responsável intelectual pela criação de um software específico para um acervo existente. A parceria entre profissionais da área de informática e biblioteconomia é praticamente inexistente no Brasil, dificultando a produção de softwares que atendam plenamente as necessidades dos centros de informação. Encontramos no mercado inúmeros sistemas que podem ser considerados falhos, uma vez que não atendem as necessidades de seus usuários e muitas vezes dispõem de serviços que não são utilizados, que tornam o sistema e o computador carregados desnecessariamente, demonstrando mais uma vez a falta do profissional da informação comprometido com o desenvolvimento dos softwares. Então, o bibliotecário deve impor-se no nesse mercado para poder incluir tal serviço em seu currículo e até lucrar financeiramente com esse trabalho que é de sua competência.

Para obter sucesso na execução de seu trabalho, portanto, o bibliotecário deve entender o contexto da empresa para a qual vai prestar o serviço e dedicar-se a aprimorar o seu trabalho contando com uma equipe preparada e um sistema adequado. A qualidade do sistema é fundamental para um resultado satisfatório, para isso deve-se desenvolver o sistema com foco nas necessidades do usuário e da empresa. A formação profissional do bibliotecário possibilita uma visão técnica dessas necessidades. Assim, o bibliotecário pode trabalhar no desenvolvimento do sistema de recuperação de informação, propondo desde os metadados necessários para a realização de uma busca eficaz até a interface mais agradável ao usuário. Na criação do sistema o bibliotecário tem como primeira função conhecer o usuário especializado e definir suas necessidades expressas e latentes. Os objetivos do estudo de usuários são definidos por Baptista e Cunha (2007) como coletar dados para criar e/ou avaliar produtos e serviços informacionais, bem como entender melhor o fluxo da transferência da informação. Feito isso, pode-se definir melhor os objetivo do produto que será desenvolvido e como a informação vai transitar dentro do sistema de forma a ser recuperada exatamente conforme a necessidade desse usuário avaliado. Os serviços que englobarão o sistema dependem de uma análise do profissional da informação do que será indispensável para a criação do produto final com a utilização do sistema como serviço meio e como será armazenado o acervo audiovisual de forma que seja recuperado pelo usuário com rapidez e exatidão. Para isso, o bibliotecário deverá entender a respeito dos produtos oferecido pelas empresas e a dinâmica de trabalho que existe dentro da instituição. Para conhecer esses aspectos organizacionais, foi desenvolvida uma pesquisa com base em entrevistas e questionários que visaram uma melhor compreensão do usuário do software que será proposto neste trabalho. 6.2 Sistemas de informação Sistemas de informação podem são definidos como um conjunto de dados que interagem entre si, cumprindo determinados objetivos ou tarefas e situam-se em um contexto ambiental (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2005). Dentro das organizações um sistema pode trabalhar de diversas formas, auxiliando

tomadas de decisões, processos técnicos e serviços finais da empresa. A informação que transita dentro de um sistema consiste em dados relacionados e que possuem um contexto relevante para a finalidade do sistema. O objetivo básico de um sistema é a organização das informações necessárias para que possam ser recuperadas e bem utilizadas. Podemos encontrar três metas básicas para um sistema: suporte ao processo gerencial, suporte ao processo decisório em diferentes níveis e suporte ao planejamento competitivo. O primeiro consiste na integração da empresa consigo mesma e com aquilo que determina seus serviços, como, por exemplo, seus fornecedores. Já o suporte ao processo decisório permite aos gestores o controle da produção e execução dos serviços, auxiliando no cumprimento de metas e detecção de prováveis erros no processo de desenvolvimento. Por fim, como suporte ao planejamento estratégico, o sistema pode definir desde os produtos a serem lançados como otimizar essa produção, sendo definido como um sistema que possibilita a inovação da empresa e assim sua liderança no mercado. 6.2.1 Funções Um sistema de informação possui também funções essenciais que traçam o trajeto da informação, começando pela coleta de dados e finalizando em um feedback para a empresa. As funções são: - Coleta: obtenção de dados que são de interesse da empresa; - Processamento: transformação dos dados em informação legível pelo sistema para que possa ser futuramente armazenada e recuperada; - Armazenamento: registro dos dados dentro do sistema; empresa; - Distribuição: recuperação dos dados de forma necessária e útil para a - Feedback: exibição dos dados gerados pelo controle do sistema, permitindo a avaliação do processo. 6.2.2 Componentes

Todo sistema de informação utiliza cinco elementos básicos para seu pleno funcionamento. São eles: - hardware: consiste na parte física do sistema, os aparelhos de entrada e saída de dados, como computadores, roteadores, placas de redes, antenas; - software: é aquilo que torna o hardware útil para seu usuário, incluindo sistemas operacionais, gerenciais e aplicações; - dados: são informações que estão inseridas no hardware e são processadas pelos softwares; - procedimento: são as políticas que definem como será utilizado o sistema de informação dentro de uma organização; - recursos humanos: podem ser divididos entre os profissionais que desenvolvem sistemas de informação e seus usuários. É considerado um elemento essencial, pois gerencia, executa e mantém o sistema. 6.2.3 Tipos Por existir diferentes níveis organizacionais dentro de uma empresa, existem diferentes tipos de sistemas de informação para atender cada um desses níveis. São divididos em: - Sistemas de processamento de transações (SPT) - Sistemas de informação gerencial (SIG) - Sistemas de apoio à decisão (SAD) - Sistemas de informação executiva (SIE) 7. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ACERVO DA TV GLOBO IDENTIFICAR NO SISTEMA DA GLOBO COMO É ACOLHIDA A QUESTÃO Uma vez detectada a necessidade do desenvolvimento de sistemas de armazenamento e recuperação de materiais audiovisuais para as pequenas empresas que existem no mercado, buscamos um exemplo prático do funcionamento deste tipo de sistema dentro de uma organização que trabalhe com

produção audiovisual. A instituição escolhida foi a TV Globo Brasília e foi analisado o software utilizado pelo CEDOC (Centro de Documentação) que possui o acervo local armazenado. O CEDOC possui uma estrutura de armazenamento de acervo, computadores destinados aos processos técnicos e ilhas de edição. O quadro de funcionários é composto por uma pesquisadora-chefe, três pesquisadores, uma bibliotecária e dois estagiários, sendo um de comunicação e um de biblioteconomia. Para atender às necessidades da empresa, foi desenvolvido um sistema específico pela própria Rede Globo que foi disponibilizado para as cinco sedes da empresa (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife), o Sistema de Controle de Acervo da TV Globo. O sistema é utilizado para a organização do material audiovisual que está disponível em filme, fitas U-MATIC, fitas BETACAM e disco ótico, que permanecem disponíveis em um acervo físico por questões tecnológicas, uma vez que a imagem armazenada em uma fita perde qualidade quando transferida para o servidor. A Rede Globo Brasília trabalha com a produção de matérias para telejornais locais e nacionais, gravando imagens do Distrito Federal e região. Para desenvolver reportagens, é produzido um grande volume de imagens brutas, ou seja, sem edição, que são bastante reutilizadas em diversos outros trabalhos. Quando a emissora precisa reportar algo que está acontecendo no Senado, por exemplo, não necessariamente precisa enviar um cinegrafista para filmar a fachada do Congresso, pode utilizar imagens de arquivo. A partir do momento em que a empresa passou a gerir muita informação audiovisual, a criação do sistema para a organização do acervo tornou-se indispensável e, com o auxilio de uma equipe de pessoas da área da Ciência da Informação e Tecnologia, foi realizada. O sistema possui diversas funções, como a catalogação de materiais bibliográficos (livros, periódicos e referência) e a organização do material audiovisual, que será descrita para exemplificar o fluxo da informação em um sistema já existente. As imagens produzidas pelos cinegrafistas da Rede Globo chegam no CEDOC de duas formas: armazenadas em fitas e disponibilizadas no sistema. Imagens brutas são armazenadas em suporte físico e imagens editadas (matérias dos telejornais) são também armazenadas em fitas e disponibilizadas para pesquisa

dentro do servidor. O modelo que se pretende seguir engloba o armazenamento das imagens brutas para posterior recuperação e utilização em novos projetos. No momento em que a imagem bruta é armazenada em uma fita, esta recebe uma identificação física, uma classificação, que permite sua localização nas estantes. O sistema possibilita o fluxo do material da seguinte forma: - inserção dos dados técnicos das imagens gravadas; - descrição detalhada das imagens com linguagem natural; - indexação com vocabulário controlado; - recuperação dos dados através de pesquisa; - feedback. 7.1 Inserção Os materiais são selecionados para arquivamento no CEDOC por um funcionário do setor, que define quais materiais são relevantes, seguindo critérios pré-estabelecidos e evita a duplicação de material. Após essa fase, é feita a decupagem, que neste caso consiste na inserção dos dados do material jornalístico no sistema e descrição posterior. Os dados técnicos são preenchidos em uma planilha de classificação específica, que conta com metadados referentes aos materiais: - data - duração - cromia - repórter - fonte (TV GLOBO) - programa - local - time code - matéria (bruta ou editada) - som (sim ou não)

- tipo (original, cópia, cópia de filme, cópia de disco ótico) 7.2 Descrição A descrição detalhada, ou sinopse, também uma etapa da decupagem, consiste na narração das imagens que estão sendo armazenadas. O sujeito responsável por essa etapa deve assistir as gravações e descrever minuciosamente as imagens relevantes para a recuperação, com linguagem natural, ou vocabulário livre. Também são descritas nesse campo as falas importantes ou polêmicas das personagens. Essa fase deve ser bem elaborada, pois servirá de matéria prima para a indexação que será feita pelo bibliotecário responsável. 7.3 Indexação A indexação é realizada com base na sinopse, e muitas vezes não há necessidade do acesso direto por parte do bibliotecário ao vídeo. O vocabulário usado é controlado por dois dicionários: Thesaurus e Dicionário de Identidades. O Thesaurus abrange palavras básicas para a descrição das imagens, enquanto as Identidades são específicas e podem ser nome de personagens, lugares, casos famosos, entre outros. No caso de um escândalo político no Governo do Distrito Federal envolvendo a Câmara Legislativa, por exemplo, pode-se inserir pelo Thesaurus palavras como: política, deputado, corrupção, irregularidade. Já com o Dicionário de Identidades, inserem-se termos particulares como: GDF, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Caso do Mensalão de Brasília (José Roberto Arruda). O Thesaurus compreende palavras-chave que são comuns para todas as sedes da Rede Globo, ou seja, tanto o Rio de Janeiro quanto Brasília utilizam o mesmo dicionário, e pode ser alimentado em conformidade com todas as praças da Rede Globo. O Thesaurus segue um padrão que determina que todos os termos não carreguem acentos e pontuações. Já o Dicionário de Identidades é particular a cada sede, e pode ser expandido sem comum acordo, uma vez que ele aborda também aspectos bastante peculiares de cada região. Por exemplo, em Brasília é criada a identidade para as avenidas W3 Norte e Sul, mas em São Paulo essas Identidades não seriam utilizadas, portanto não precisam constar no dicionário desta praça.

Também são inseridas palavras comuns aos usuários no dicionário Identidades, como o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém cabe a cada sede incluí-la no seu vocabulário. Ambos os dicionários comportam informações sobre os termos que podem ajudar durante a indexação e também trabalham com remissivas, ou seja, ligações entre palavras que significam a mesma coisa. No Thesaurus da Rede Globo quando utilizada a palavra CARRO, automaticamente o sistema nos remete à palavra AUTOMÓVEL. Na Identidade o termo GDF é substituído por Governo do Distrito Federal. A indexação consiste na etapa chave para a otimização da pesquisa, uma vez que o vocabulário controlado filtra os documentos que serão relevantes para um projeto de forma mais precisa que a linguagem natural. 7.4 Recuperação Nessa fase há o maior envolvimento entre a produção de telejornais e o CEDOC. A recuperação passa por duas fases, o pedido e a pesquisa. Um jornalista que precisa produzir uma matéria sobre comércio, pode utilizar imagens de shopping centers, consumidores em lojas, etc. Em alguns casos não há razão para que um cinegrafista se desloque até um centro comercial para gerar novas imagens, portanto cabe ao jornalista, editor, apresentador responsável fazer um pedido ao CEDOC solicitando as imagens que lhe serão úteis na edição da reportagem. O pedido é realizado por telefone, e-mail ou pessoalmente. Para a pesquisa, cabe ao funcionário responsável localizar as imagens solicitadas e depois enviá-las para a edição. Ao receber uma demanda de pesquisa, o profissional insere as informações no sistema através de uma planilha que é preenchida com dados do usuário e as imagens solicitadas pelo mesmo. O sistema possui um cadastro de usuários que permite a fácil localização dos nomes pelo pesquisador ou bibliotecário que realiza a pesquisa. O cadastro de usuário contém informações como: nome, cargo, setor de trabalho, ramal, entre outros. Depois de preenchida a planilha de pesquisa, o responsável segue para a pesquisa propriamente dita, que pode ser realizada através do vocabulário controlado (que utiliza a indexação realizada com os dicionários do sistema) ou vocabulário livre (que permite a recuperação de documentos através da descrição

feita na sinopse). Após a seleção das imagens, a pesquisa é enviada aos editores do CEDOC, que copiam aquilo que foi escolhido em fitas e enviam à área de jornalismo para que esses editem suas matérias. 7.5 Feedback O feedback permite ao CEDOC acesso as estatísticas de todos os serviços realizados dentro do sistema, facilitando a prestação de contas do setor aos órgãos superiores dentro da empresa. Pode-se definir quantas fitas foram armazenadas no sistema, quantas decupagens e indexações foram realizadas e qual o volume de pesquisa foi feito, além de possibilitar o acompanhamento da gerência em relação à produção individual de cada funcionário, uma vez que cada um acessa o sistema com login particular. 8 ANÁLISE DO USUÁRIO: EMPRESA V5 COMUNICAÇÃO 8.1 Introdução Uma empresa particular é organizada de forma a cumprir atividades que suprem uma necessidade existente, visando o lucro através de seus serviços. As empresas podem ser classificadas de acordo com critérios como: número de proprietários, setor econômico (primário, secundário ou terciário), fim (lucrativo ou não) e tamanho. A classificação por tamanho se divide em: - Microempresa: organização com rendimento anual bruto de até 433.744,14 reais que pode realizar pagamento de impostos de forma simplificada. - Empresa de pequeno porte: empresa que obtiver renda bruta anual maior que a estabelecida às pequenas empresas e inferior a 2.133.222 reais. - Média empresa: caracterizadas pela quantidade de funcionários, pode conter de 100 a 499 empregados ou, no caso de empresas comerciais, de 50 a 99. Também é considerada média a empresa que possui mais de 2.400.00 reais como renda bruta anual. Os critérios para classificação da empresa média não são baseados em legislação. - Empresas de grande porte: possui grande produção e grande quantidade de funcionários. Para o IBGE, é considerada grande empresa aquela que possuir mais

de 500 funcionários. Existem diversas leis que classificam grandes empresas por sua renda bruta anual, porém os valores variam de 12 até 300 milhões de reais. Segundo uma estatística do IBGE realizada em 2001, as microempresas, que obtiveram seu primeiro estatuto em 1984, são responsáveis por 80% dos serviços disponíveis para a sociedade. Uma das características principais da microempresa é o pequeno fluxo de capital e, muitas vezes, o baixo capital disponível para investimentos diferenciados. Por exemplo, pode ser possível detectar a necessidade de implementação de uma nova tecnologia, mas tal aquisição pode não ser viável, uma vez que requer dinheiro e algumas vezes mão de obra especializada. No caso de um sistema de informação automatizado, o custo de uma ferramenta pode ser alto e a manutenção normalmente requer mão-de-obra profissional e acompanhamento regular. No estudo de caso presente, é abordada a questão de uma empresa de comunicação que presta serviços de criação audiovisual e necessita a organização de seu material digital disponível para obter mais agilidade e, assim, um diferencial no mercado. Quando proposto um sistema de armazenamento e recuperação dos materiais de acervo, nota-se que há necessidade de personalização do serviço, ou seja, a criação de um software que atenda todas e somente as necessidades do usuário, no caso a empresa estudada, e não há recursos financeiros para a contratação de bibliotecários por parte da empresa para alimentar o sistema. Portanto, o papel do profissional da informação passa a ser o de desenvolvedor do sistema juntamente à uma equipe de informática, visando preparar um sistema que possa ser manuseado de forma simples e eficaz pelos publicitários que o utilizarão. 8.2 V5 Comunicação 8.2.1 Missão da empresa 8.2.2 Serviços e produtos oferecidos 8.2.3 Público-alvo e clientes 8.2.4 Organograma e recursos humanos

8.2.5 Acervo audiovisual 8.2.6 Problema analisado 9. SITEMA PROPOSTO A necessidade de um software para as empresas supracitadas dá-se pela falta de conhecimento dos processos de organização de acervos por parte dos funcionários que lidam com os materiais em questão. Filmes, fotografias, arquivos de áudio devem ser catalogados e indexados para que haja melhor recuperação do acervo quando necess.1ário. A catalogação de materiais audiovisuais no sistema proposto consiste na descrição de campos importantes sobre cada material específico. Os campos descritivos poderão ser recuperados através de buscas simples ou com recursos booleanos, podendo o usuário pesquisar um filme apenas pelo título ou juntar dois campos, como cenário e duração, por exemplo. A independência dos campos possibilita desde buscas genéricas até pesquisas sobre conteúdos específicos. A indexação dos documentos também permite buscas de diferentes aspectos. Primeiramente porque dentro do sistema encontrar-se-á dois tipos de indexação, com vocabulários livre e controlado. A indexação por linguagem natural, como pode ser chamada, será feita através de sinopse de imagens e conteúdos dos materiais previamente catalogados. Já a indexação por vocabulário controlado contará com um thesaurus definido para e pela empresa que adotará o sistema. O documento a ser armazenado seguirá um fluxo dentro da instituição, e para isso a empresa deve adaptar-se a novas atitudes e rotinas, uma vez que se não for plenamente utilizado, o software pode, ao invés de facilitar as buscas por materiais, gastar tempo e dinheiro da instituição e não oferecer o retorno proposto quando implementamos o sistema. XXXX Segundo Dziekaniak, (...) nada acrescenta ao cenário biblioteconômico e informacional a aquisição de um software, se a organização que o adquiriu não repensou

sua estrutura, seus serviços e seus métodos de aprendizagem e de satisfação do usuário. E isso somente é possível quando se tem um profissional bibliotecário conhecedor de metodologias para projetos de softwares, que possa agregar valor às atividades e processos biblioteconômicos 10. CONCLUSÃO 11. REFERÊNCIAS