Topografia Geomática Aplicada à Engenharia Civil AULA 01 Apresentação da Disciplina e Conceitos Iniciais
Profº Rodolfo Moreira de Castro JúniorJ Graduação: Engº Cartógrafo Mestrado: Informática Geoprocessamento Doutoramento: Geologia Ambiental Evolução Crustal e Recursos Naturais
AVALIAÇÕES 2 Provas e 1 Trabalho Prático MP = P1+P2+TP 3 Se MP>= 7,0 APROVADO Se MP< 7,0 PROVA FINAL
Prova Final MF = (2*MP)+PF 3 Se MF>= 5,0 APROVADO Se MF< 5,0 REPROVADO
Lembrando que... O aluno poderá ter um número de faltas no máximo igual a 25% do total da carga horária da disciplina. Ou seja: De um total de 90 horas/aula poderá ter o máximo de 22,5 horas/aula de falta Ou ainda: Dos 30 dias de aula poderá estar ausente sem justificativa em no máximo 7 deles.
Bibliografia APOSTILA DO CURSO DE TOPOGRAFIA UFES PROF. RODOLFO MOREIRA DE CASTRO JUNIOR Godoy, Reinaldo Topografia. 10.ed. Sao Paulo, ESALQ, 1988. Espartel, Lelis Curso de topografia. 9.ed. Rio de Janeiro, Globo, 1987 Espartel, Lelis Caderneta de campo. 10.ed. Porto Alegre: Globo, 1977 Domingues, Felipe Augusto Aranha Topografia e astronomia de posicao: para engenheiros e arquitetos. Sao Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1979. Jordan, W. Tratado general de topografia. Barcelona, Gustavo Gili, 1944. Comastri, Jose Anibal Topografia: Planimetria. 2.ed. Vicosa, UFV, 1990. Comastri, Jose Anibal Topografia: altimetria. 2.ed. Vicosa, UFV, 1990 Pinto, Luiz Edmundo Kruschewsky Curso de topografia. - 2.ed. - Salvador : Centro Editorial e Didatico da UFBA, 1989.
Definição: A palavra "Topografia" deriva das palavras gregas "topos" (lugar) e "graphen" (descrever), o que significa, a descrição exata e minuciosa de um lugar. (DOMINGUES, 1979). Finalidade: Determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, do fundo dos mares ou do interior de minas, desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade da Terra. (DOMINGUES, 1979).
Aplicações: Obras viárias (Pontes, Rodovias, Ferrovias, etc) Núcleos habitacionais, Edifícios, Portos e Aeroportos, Hidrografia, Usinas hidrelétricas, Telecomunicações, Sistemas de água e esgoto, Planejamento, Urbanismo, Paisagismo, Irrigação, Drenagem, Cultura e reflorestamento CONSTRUÇÃO CIVIL
O Plano Topográfico: Projeção Ortogonal Cotada e denomina-se Superfície Topográfica. Os limites desta superfície, bem como todas as suas particularidades naturais ou artificiais, serão projetadas sobre um plano considerado horizontal. A esta projeção do terreno dá-se o nome de Planta ou Plano Topográfico. (ESPARTEL, 1987).
Planimetria Metodologia que tem por finalidade a determinação, no terreno, dos dados necessários à representação em plano horizontal, da forma e da posição relativas de todos os acidentes que nele se encontram, comportando, assim, a medida de ângulos e de distâncias referidas àquele plano.
Altimetria Método que nos fornece os dados necessários à representação, em um plano horizontal do relevo da superfície terrestre objeto de levantamento.
Plani-altimetria Operação que congrega a Planimetria e a altimetria.
Plano Meridiano é todo e qualquer plano que contém a linha que passa pelos pólos Norte e Sul da Terra. Paralelos Círculos definidos por planos paralelos ao Equador Terrestre. Linha Norte-Sul ou Meridiana é a intersecção do plano meridiano com o plano do horizonte. Meridianos Paralelos Linha Meridiana
Meridiano Verdadeiro Plano do Meridiano geográfico determinado por observações astronômicas. Para qualquer ponto da terra, sua direção será sempre a mesma, permanecendo invariável, independente do tempo. Meridiano Magnético Definido pelo campo magnético terrestre. O meridiano magnético não é paralelo ao verdadeiro e sua direção não é constante, ainda assim, ele é empregado como uma linha de referência constante em um levantamento topográfico
Norte Magnético Direção Norte de um Meridiano Magnético, assinalada pela agulha de uma bússola imantada. Norte Verdadeiro Direção de um meridiano verdaeiro, indicada pelos pólos geográficos da Terra. Declinação Magnética Ângulo formado entre o Norte Magnético e o Norte geográfico. Como já vimos o Norte Magnético é variável, logo o ângulo de declinação também varia. Oeste Leste
Ângulo Horizontal ou Azimutal Ângulo formado entre as projeções horizontais de duas linhas que passam através desses dois pontos e convergem a um terceiro ponto.
Ângulo Vertical ou Zenital Ângulo de elevação ou depressão em relação ao horizonte. Medido a partir de algum plano de referência, o ângulo é positivo, se o ponto estiver acima do horizonte do observador. Negativo, se o ponto estiver abaixo do horizonte do observador. α: Ângulo vertical
Zênite Ponto da esfera celeste, imediatamente acima do observador, perpendicular ao horizonte do mesmo. Nadir Ponto da esfera celeste, imediatamente abaixo do observador, perpendicular ao horizonte do mesmo. Rumos é o menor ângulo que o alinhamento faz com o meridiano ( direção Norte-Sul ). Os rumos são contados a partir do Norte ou do Sul, no sentido horário ou anti-horário, conforme os quadrantes em que se encontram, e variam de 0º a 90º. Exemplo: Onde: R1= 30º NE R2= 80º SE R3= 30º SW R4= 45º NW
Azimutes Ângulo contado a partir da direção Norte (Azimute Geodésico ou Topográfico) ou Sul (Azimute Astronômico), no sentido horário, variando de 0º a 360º, entre o meridiano e o alinhamento. Podem ser: Verdadeiros, Magnéticos ou Assumidos, conforme o meridiano adotado como referência.
Ponto de Estação ponto de onde se realizam as visadas de Ré e de Vante. Ré visada no sentido contrário ao do caminhamento. Vante visada no sentido do caminhamento. Deflexão é o ângulo formado pelo prolongamento do alinhamento anterior do caminhamento e o novo alinhamento. Prolongamento Alinhamento 1-2 do
Ângulo Interno É o ângulo medido entre o alinhamento anterior e o alinhamento seguinte, internamente a poligonal
Lembrando: Ângulos Complementares, Suplementares e Replementares Dois ângulos são denominados: Complementares quando a soma de suas medidas é igual a 90o. Neste caso, cada um é o complemento do outro. Complemento de x (90 graus - x) Suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 180o. Neste caso, cada um é o suplemento do outro. Suplemento de x (180 graus - x) Replementares quando a soma de suas medidas é igual a 360o. Neste caso, cada um é o replemento do outro. Replemento de x (360 graus - x)
Em Resumo:
24 Baliza Haste reta usada para demarcar ou balizar um alinhamento no terreno. Mira Régua graduada de 4m de comprimento, dividida centimetricamente. Pode ser para leituras diretas ou invertidas.é usada juntamente com o teodolito para obtenção dos parâmetros para cálculos de distâncias horizontais e verticais. Círculo ou Limbo Horizontal É um círculo graduado de 0º a 360º em ambos os sentidos, horário e antihorário. Apenas um trecho do círculo graduado é que aparece por uma fenda ou janela de leitura nos teodolitos.
25 Círculo ou Limbo Vertical É semelhante ao horizontal. Os ângulos verticais são utilizados, principalmente, para os cálculos de Distância Horizontal e Diferenças de Nível entre alinhamentos. Estadimetria basicamente é a medida de distâncias (tanto horizontal como vertical ) obtida por cálculos, depois de se obter a medida do ângulo de inclinação da luneta em relação ao plano horizontal e as leituras na mira (com auxílio do teodolito ). Teodolitos Aparelhos que medem ângulos e distâncias.
Retículos Marcação colocada no plano focal da ocular de um instrumento óptico, (no caso, o teodolito) e que serve como referência para uma visada. Em topografia, eles são: Retículo Superior Retículo Médio Retículo Inferior 26