Pesquisa e Prática Profissional: Educação Especial Teleaula 2 Profa. Me. Regiane B. Bergamo tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Direitos Humanos Pedagogia Contextualização Para que possamos discutir sobre a responsabilidade do sistema educacional, bem como sobre o processo de inclusão, torna-se importante refletir inicialmente a respeito de alguns aspectos referentes à sociedade atual Assim, questiona-se A nossa sociedade está preparada/ adaptada para acolher todas as pessoas indistintamente? Existe respeito às diferentes potencialidades /necessidades? Quem são os Excluídos? Vídeo: Um Sonho Possível <http://www.youtube.com/watc h?v=qacqrxvl0xo> As pessoas que apresentam diversos tipos de deficiência As crianças e os adolescentes em conflito com a lei ou os alunos egressos de sistemas escolares socioeducativos As mulheres 1
As pessoas provenientes de natureza socioeconômica desfavorecida Os homossexuais Os indígenas, os negros e os moradores de rua As diferentes constituições familiares Os idosos Atribuição da Sociedade Atuarmos na contramão da exclusão, a partir de ações efetivas que possam superar a situação que está estabelecida atualmente E para isso Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos Resolução n o 1, de 30 de maio de 2012 Art. 2 o A Educação em Direitos Humanos, que é um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao uso de (...) (...) concepções e práticas educativas fundamentadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas 2º Aos sistemas de ensino e suas instituições cabe a efetivação da Educação em Direitos Humanos, implicando a adoção sistemática dessas diretrizes por todos(as) os(as) envolvidos(as) nos processos educacionais. (Resolução CNE/CP 1/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 31 de maio de 2012 Seção 1 p. 48) Síntese A sociedade é excludente/escola Vídeo: um sonho possível Estabelecimento de Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos 2
A Escola O Brasil optou pela construção de um sistema educacional inclusivo, pois foi signatário da Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e da Conferência Mundial sobre as Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade (1994) Como o contexto escolar pode se organizar para que a escola torne-se um espaço inclusivo? A Diversidade Humana e o Espaço Escolar Escola... que espaço é esse? Até recentemente, vigorava a preocupação apenas com o trabalho nas áreas acadêmicas, isto é, ensinar e avaliar os conteúdos transmitidos, classificando os alunos A escola sabia trabalhar com o aluno passivo (aquele que cumpria as tarefas, com ordem, capricho, no tempo determinado e sem fazer indagação) Os alunos diferentes, quer devido ao comportamento, ou, por causa da aprendizagem insuficiente, aumentavam o índice de reprovação ou abandonavam a escola 3
Atualmente, a escola tem sido desafiada a promover os processos de ensino e aprendizagem que atendam a todos os(as) alunos(as), indiscriminadamente E, o professor, tem se deparado com a necessidade de redimensionar sua prática pedagógica com vistas a atender às diferentes necessidades Educacionais de seu alunado em sala de aula Portanto, a complexidade e a dinamicidade dos acontecimentos em sala de aula desafiam o preparo profissional desse professor Vocês estão sendo desafiados... Aplicação Prática Vídeo: Caminhos para a Inclusão <http://www.dominiopublico.g ov.br/pesquisa/detalheobrafor m.do?select_action=&co_obra =124136> Síntese Reflexão sobre a importância da escola frente o processo de inclusão Educação Especial Semelhanças/Diferenças Vídeo: Caminhos para a Inclusão 4
Contextualização A concepção de uma escola inclusiva defende que os alunos(as) aprendem em um ritmo diferente, de forma diferente, em um tempo diferente, porque cada ser humano é único Questiona-se, atualmente, as escolas já superaram a cultura que os(as) alunos(as) devem aprender com um mesmo professor, em um mesmo espaço (sala de aula) e tempo e fazendo uso dos mesmos procedimentos metodológicos? A escola reconhece que seus(as) alunos(as) são diferentes, mas em vários momentos durante o ano letivo exige que os seus conhecimentos se igualem em um padrão pré-estabelecido? Como aprender a pensar de outra forma? Conceitualização Semelhante igual, da mesma natureza. (AURÉLIO, p. 1230) Diferente dessemelhante, distinto, desigual. (AURÉLIO, p. 435) Como Estabelecemos Semelhança? Através da classificação Classificação é uma fonte de conhecimento O problema da classificação é o seu uso político 5
Como nos Relacionamos com o Diferente? Negamos/ignoramos ou aceitamos o diferente, o novo, o que está fora do padrão, o estranho, sem crítica ou o substituímos ou o convertemos ou aprendemos a respeitá-lo Respeitar significa deixar como está, não no sentido passivo [ ], mas como escolha, como respeito às diferenças. (MACEDO, 2005, p. 15) A diferença se expressa por relações horizontais que admitem referências múltiplas, abertas, sujeitas às divergências, disputas etc. Cultura da fraternidade, que diversidade, singularidade, diferenças e semelhanças podem conviver. (ID) Aplicação Prática Fonte: LEÃO, Liana. Diferentes: pensando conceitos e preconceitos. São Paulo: Elementar, 2005. Fonte: LEÃO, Liana. Diferentes: pensando conceitos e preconceitos. São Paulo: Elementar, 2005. 6
Síntese Somos semelhantes, porém possuímos diferenças Habilidades a desenvolver: aprender a conhecer aprender a ser Fonte: LEÃO, Liana. Diferentes: pensando conceitos e preconceitos. São Paulo: Elementar, 2005. aprender a conviver Referências de Apoio LEÃO, Liana. Diferentes: pensando conceitos e preconceitos. São Paulo: Elementar, 2005. MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed, 2005, 7