PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO



Documentos relacionados
IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

Plano de Intervenção de Incêndio

NORMA TÉCNICA N o 11 PLANOS DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

INSTRUÇÃO TÉCNICA 04 PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS (PCI)

Encontro Secovi PQE "AVCB: o que é, obrigatoriedade e revalidação"

5000 Avaliação preliminar

Project Management Body of Knowledge

Erros no Gerenciamento de Projetos em Inteligência Competitiva

Impresso em 26/08/ :53:30 (Sem título) IDENTIFICAÇÃO, ACESSO E MONITORAMENTO DE REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA

NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

Inventário de Bens Móveis e Imóveis

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROGRAMAS DE TREINAMENTO/ DESENVOLVIMENTO

Gestão de Ginásios e Centros de Lazer

sinalização de prevenção e combate a incêndio

UFF. SDC. COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECAS

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 031/DAT/CBMSC) PLANO DE EMERGÊNCIA

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

Manual do. Almoxarifado

Minuta de Termo de Referência

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Centro de Documentação e Biblioteca da SEME: mapeando a produção científica institucional : visão inovadora

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

Instruções. Passos para a elaboração de uma análise custo-benefíco de um investimento em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SH&ST):

NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

Formulário de Resíduos Sólidos - Destinador

LEI COMPLEMENTAR de 13/12/1999

ID Instrução Técnica. Procedimento Técnico para Projetos e Implantação de Postes na AES Eletropaulo. Diretoria de Engenharia e Serviços

TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna. COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil

EIA - Unidades de Produção de Pó e Pastilhas de UO 2, INB/CIR - Resende - RJ

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO Primeira Fase

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE

Regulamento de Compras :

Plano de Gerenciamento de Riscos

Consultoria Acústica Industrial e Urbana

PLANO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INCÊNDIO

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Acompanhar Produto e Processo

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

Instrução Técnica nº 25/ Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

Vistoria Cautelar de Vizinhança. Eng..o Civil José Fidelis Augusto Sarno

de 2000; NBR Armazena mento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992;

O Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento de São José dos Campos - IPPLAN - torna pública, a presente ERRATA DA COTAÇÃO DE PREÇO 01/2013

MANUAL DO SISTEMA GESTÃO DE DOCUMENTOS

Coleta de produtos pré-medidos para determinação do conteúdo efetivo e/ou exame formal.

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado

Impactos Significativos Licenciamento Ambiental - EIA

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software

>> PROGRAMA DE DISCIPLINA

MPR MPR/SIA-805-R03 APROVAÇÃO DO PROGRAMA DE SEGURANÇA DE OPERADOR AÉREO

Proposta para implantação e utilização de gerenciador corporativo de imagens georreferenciadas na CEMIG

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAUDE COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

C O M A N D O D O C O R P O D E B O M B E I R O S Gabinete do Comandante

principalmente através de valores agregados e experiências de seus consultores. CURSOS E TREINAMENTOS Formação de Brigada de Incêndio A EMPRESA:

ESTADO DO PARÁ M I N I S T É R I O P Ú B L I C O

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA INCRA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MARANHÃO

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

Perguntas e respostas sobre a RDC nº 44/2010

Lilian D. V. Abreu, PhD (ARCADIS, EUA) Edison N. Pires (ARCADIS, Brasil) Gisele H. Michelmann (ARCADIS, Brasil) Adriana L. Silva (INEA, Brazil)

Envio de Caixas-Box ao Arquivo Geral (Relativos às peças digitalizadas para descarte)

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 04/2015

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CADERNO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ENSINO MÉDIO

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DESENHO DE ARQUITETURA CORTES

Sistema de Gestão da Qualidade

REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA

fonte:

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Ação: Reorganizar e padronizar o armazenamento de informações nos drives da Rede Depex

O que é backup/cópia de segurança

ANEXO TERMO DE REFERÊNICA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PJ PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA RESEX DE CURURUPU/MA

G E S T Ã O POR P R O Ç E S S O S MÉTODOS PROCESSOS. Organização, Sistemas, Métodos & Processos ORGANIZAÇÃ0 SISTEMAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

ANEXO 16 DOCUMENTOS E FASES PARA APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE LOTEAMENTOS. - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA A SER APRESENTADA: 1.

Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS GABINETE DO PREFEITO LEI Nº , DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010.

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO

7. Avaliação da Integridade Estrutural de um Guincho Hidráulico Gerenciamento do Risco

CADERNO TÉCNICO SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Avaliação geral dos dados SIVISA Web Cadastros e procedimentos meio ambiente

UM ESTUDO SOBRE AS SATISFAÇÕES NAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS: ESTUDO DE CASOS

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

Câmara Municipal dos Barreiros

APRESENTAÇÃO COMERCIAL /

Introdução: 1. Objetivo: 2. Período de inscrição. 3. Cronograma

Transcrição:

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO

OBJETIVO Estabelece princípios gerais para: o levantamento de riscos de incêndios; a elaboração de Planos de Intervenção Incêndio; padronização das formas de intervenção operacional nos locais de risco.

APLICAÇÃO às edificações e áreas de risco onde, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais é necessária a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS A Análise preliminar de riscos é o estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um projeto ou sistema. Para a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio é necessário identificar os riscos e analisá-los. O levantamento do risco de incêndios é elaborado pelo Responsável Técnico, juntamente com responsável pelo uso da edificação, por meio do preenchimento da planilha de levantamento de dados contida no anexo A. Em conjunto com a planilha de levantamento de dados da edificação deve ser apresentada uma Planta de Risco.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS A Planta de Risco é a mesma elaborada no processo de segurança contra incêndio e pânico. A Planta de Risco deve ser elaborada no formato A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo ser em mais de uma folha, indicando: principais riscos; paredes corta-fogo e de compartimentação; hidrantes internos e externos; número de pavimentos;

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS hidrante de recalque; reserva de incêndio; armazenamento de produtos perigosos, tipo e quantidade; vias de acesso às Viaturas do Corpo de Bombeiros; hidrantes públicos próximos da edificação (se houver); acrescentar tipo de escada.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Uma cópia da Planta de Risco deve permanecer na portaria, acesso principal ou recepção, de forma que seja acessível às guarnições do Corpo de Bombeiros, em caso de emergências. Conforme a complexidade dos riscos existentes, o levantamento deve ser elaborado por profissionais de um grupo multidisciplinar (engenheiros, técnicos, especialistas em gerenciamento de emergências). A partir do Levantamento de Dados e do mapeamento das áreas de risco, é elaborado o Plano de Intervenção de Incêndio.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO O Plano de Intervenção de Incêndio consiste num planejamento prévio para a provável ocorrência de uma emergência e visa facilitar o reconhecimento da edificação por parte da população e das equipes de emergência.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO Por meio do plano de intervenção de incêndio, busca-se garantir: a segurança da população fixa e flutuante do edifício; segurança da população das edificações vizinhas; a segurança dos profissionais responsáveis pelo socorro; o controle da propagação de incêndios; a proteção do meio ambiente; facilidade de encontrar os meios e rotas para retirada da população.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO O Plano de intervenção de incêndio de uma edificação contém os seguintes dados: planilha de Levantamento de Dados; descrição das possíveis causas de incêndio; as ações a serem tomadas pelos responsáveis pelo uso e funcionários; a orientação aos usuários temporários; os itinerários mais indicados para as viaturas do Corpo de Bombeiros até a edificação; outros dados julgados necessários, a critério do Corpo de Bombeiros.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO O Plano deverá ser confeccionado pelo Responsável Técnico habilitado com Assessoria do Corpo de Bombeiros. O responsável pelo uso da edificação deverá entregar ao Corpo de Bombeiros responsável pela área da edificação o Plano de Intervenção para análise e aprovação. O Plano de Intervenção de Incêndio deverá ser de conhecimento da população permanente da edificação. O Plano de intervenção de incêndio será avaliado por um Oficial do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO Uma vez elaborado e ratificado pelo Corpo de Bombeiros, o plano é arquivado em três vias: uma via anexa ao Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico; uma via no acesso principal da edificação; uma via em arquivo digitalizado em CD não regrávavel. O plano de intervenção deverá ser apresentado ao CBMMG, no segundo ano consecutivo, na primeira renovação do AVCB da edificação ou área de risco.