Sumário. Lista de Figuras... 5 Lista de Quadros... 9 Lista de Tabelas... 11 Lista de Anexos... 14 Equipe Técnica... 15 Apresentação...



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Transcrição:

Sumário Lista de Figuras... 5 Lista de Quadros... 9 Lista de Tabelas... 11 Lista de Anexos... 14 Equipe Técnica... 15 Apresentação... 17 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO DE SOROCABA... 18 1.1 Aspectos Físicos, Políticos e Demográficos do Município... 18 1.1.1. Localização, limites e acessos... 18 1.1.2. Caracterização do meio físico do município... 20 1.1.3. Caracterização ambiental... 30 1.1.4. Caracterização do meio biótico... 39 1.1.5. Caracterização socioeconômica do município... 44 1.2. Principais Leis e Planos Municipais de Interesse Ambiental... 59 1.2.1. Lei Orgânica... 59 1.2.2. Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial... 60 1.2.3. Plano Diretor Ambiental... 64 1.2.4. Plano Diretor do Sistema de Abastecimento de Água... 70 1.2.5. Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários... 72 1.2.6. Plano Diretor de Macrodrenagem... 74 1.2.7. Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico... 78 1.2.8. Leis Municipais de Proteção Ambiental... 82 1.2.8.1. Licenciamento Ambiental... 85 1.2.8.2. Uso e ocupação do solo e qualidade da urbanização... 85 1.2.8.3. Unidades de Conservação... 86 1.2.8.4. Áreas ambientalmente protegidas... 86 1.2.8.5. Supressão de vegetação... 86 1.2.8.6. Qualidade das águas... 86 1.2.8.7. Qualidade do ar... 87 1.2.8.8. Poluição... 87 1.2.8.9. Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural... 87 2

1.2.8.10. Saneamento, coleta de águas e drenagem... 88 1.2.8.11. Resíduos sólidos... 88 1.2.8.12. Educação ambiental... 88 1.2.8.13. Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas... 89 1.2.9. Educação ambiental... 89 1.2.9.1. Política Municipal de Educação Ambiental... 89 1.2.9.2. Programa Municipal de Educação Ambiental... 92 1.2.9.3. Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (CISEA)... 94 1.2.10. Lei Municipal de Importação e/ou Exportação de Resíduos Sólidos... 95 1.2.11. Regulamentação de consórcio para disposição final de resíduos sólidos... 95 1.2.12. Regulamentação de Parceria Público Privada para gestão de resíduos sólidos... 96 2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS... 97 2.1. Classificação dos Resíduos Sólidos... 98 2.1.1. Classificação quanto à origem... 101 2.1.1.1. Domiciliar... 101 2.1.1.2. Comercial e de prestador de serviço... 101 2.1.1.3. Limpeza urbana... 102 2.1.1.4. Serviços de Saúde... 103 2.1.1.5. Construção Civil... 107 2.1.1.6. Industriais... 108 2.1.1.7. Portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários... 108 2.1.1.8. Agrossilvopastoris... 109 2.1.1.9. Mineração... 109 2.1.1.10. Resíduos passíveis de processos de Logística Reversa... 110 2.1.2. Classificação quanto à natureza física: resíduos secos e úmidos... 115 2.1.3. Classificação quanto à composição química: resíduos orgânicos e inorgânicos... 115 2.1.4. Classificação quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente... 116 2.2. Responsabilidades do Titular... 116 2.3. Situação do manejo de resíduos sólidos em Sorocaba... 118 2.3.1. Resíduos sólidos urbanos (RSU)... 121 2.3.1.1. Resíduos sólidos domiciliares (RDO)... 130 3

2.3.1.2. Resíduos comerciais e de prestador de serviço... 184 2.3.1.3. Resíduos de limpeza urbana... 189 2.3.2. Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico... 197 2.3.3. Resíduos de serviços de saúde (RSS)... 198 2.3.4. Resíduos especiais... 211 2.3.4.1. Produtos eletroeletrônicos e seus componentes... 211 2.3.4.2. Pilhas e baterias... 213 2.3.4.3. Lâmpadas fluorescentes... 215 2.3.4.4. Óleos lubrificantes... 216 2.3.4.5. Pneus... 223 2.3.4.6. Embalagens de agrotóxicos... 225 2.3.4.7. Óleo de cozinha usado... 229 2.3.5. Resíduos da construção civil (RCC)... 236 2.3.6. Resíduos industriais... 255 2.3.7. Resíduos de responsabilidade do gerador... 258 2.3.7.1. Resíduos de serviços de transportes... 258 2.3.7.2. Resíduos agrossilvopastoris... 259 2.3.7.3. Resíduos de mineração... 265 2.3.8. Áreas degradadas e áreas contaminadas por deposição de resíduos sólidos... 265 2.4. Sistema de Regulação, Fiscalização e Controle... 278 2.4.1. Esfera federal... 278 2.4.1.1. Leis e decretos federais... 278 2.4.1.2. Principais resoluções nacionais... 279 2.4.1.3. Normas técnicas... 281 2.4.2. Esfera estadual... 283 2.4.2.1. Leis e decretos estaduais... 283 2.4.2.2. Principais resoluções estaduais... 285 2.4.3. Esfera municipal... 286 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 295 4. ANEXOS... 304 4

Lista de Figuras Figura 1 - Localização do município de Sorocaba... 18 Figura 2 - Mapa de acesso ao município de Sorocaba... 20 Figura 3 - Formas de relevo do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011... 22 Figura 4 - Unidades Pedológicas do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 23 Figura 5 - Sedimentos do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 24 Figura 6 - Geomorfologia do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 25 Figura 7 - Pedologia, Declividade e Geomorfologia do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 26 Figura 8 - Precipitação registrada em Sorocaba.... 28 Figura 9 - Precipitação registrada em Sorocaba.... 28 Figura 10 - Precipitação registrada em Sorocaba.... 29 Figura 11 - Precipitação registrada em Sorocaba.... 29 Figura 12 - Exemplo de Copaíba... 41 Figura 13 - Exemplo de Jacarandá Paulista... 41 Figura 14 - Exemplo de Cedro Rosa... 42 Figura 15 - Áreas de proteção permanente do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 43 Figura 16 - Imagem de trem a vapor na estrada de ferro sorocabana, no sec XIX... 45 Figura 17 - Macrozoneamento do município de Sorocaba, São Paulo. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011.... 48 Figura 18 - Gráfico do PIB de Sorocaba. Fonte IBGE 2010... 49 Figura 19 - Projeção linear da população do Município de Sorocaba... 51 Figura 20 - Pirâmide Etária. Fonte IBGE 2010... 53 Figura 21 - Valores sequenciais de IDH-M de Sorocaba.... 55 Figura 22 - Distribuição da População, segundo Grupos do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS. Estado de São Paulo e Município de Sorocaba 2010 Fonte: SEADE, 2014.... 56 5

Figura 23 - Cronograma e custos de implantação do conjunto de propostas para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos de Sorocaba conforme o PMISB em elaboração... 81 Figura 24 - Organograma da administração pública de Sorocaba, com destaque para a Secretaria de Serviços Públicos... 119 Figura 25 - Organograma mostrando a estruturação da Secretaria de Serviços Públicos... 120 Figura 26 Localização do aterro sanitário em Iperó (SP)... 137 Figura 27 - Localização do aterro sanitário encerrado no bairro Retiro São João... 139 Figura 28 - Quantidades mensais de RDO enviados para aterramento... 146 Figura 29 - Divisão geográfica da coleta regular de resíduos domiciliares... 148 Figura 30 - Composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares de Sorocaba... 153 Figura 31 - Divisão do município: cooperativas de coleta seletiva... 159 Figura 32 - Residências atendidas pela coleta seletiva em Sorocaba... 165 Figura 33 - Ampliação do atendimento com coleta seletiva às residências em 2012... 165 Figura 34 - Evolução das quantidades de materiais recicláveis coletadas por cada cooperativa... 166 Figura 35 - Quantidade de material reciclável comercializado entre 2008 e 2012... 167 Figura 36 - Perspectiva de renda mensal dos cooperados das cooperativas de Sorocaba entre 2008 e 2012... 168 Figura 37 - Composição gravimétrica dos resíduos da coleta seletiva de Sorocaba... 170 Figura 38 - Unidade de Beneficiamento dos Plásticos PP e PE.... 171 Figura 39 - Informações a serem passadas bimestralmente pelas cooperativas à prefeitura... 176 Figura 40 - Fluxo dos materiais recicláveis no processo de coleta seletiva de Sorocaba... 177 Figura 41 - Resíduos recicláveis do Sorocaba Shopping Center... 186 Figura 42 - Resíduos recicláveis do Hipermercado Extra... 187 Figura 43 - Quantidades mensais de resíduos varridos pelo serviço de varrição de Sorocaba... 190 Figura 44 - Resíduos de poda no aterro de inertesfonte: SHS, 2013... 193 Figura 45 - Locais de realização de feiras livres em Sorocaba... 195 Figura 46 Quantidades mensais de RSS coletadas em Sorocaba... 205 6

Figura 47 Histórico da Geração estimada de RSS e RSS perigosos, no município de Sorocaba.... 207 Figura 48 Estação coletora... 208 Figura 49 - Núcleo Ambiental de Resíduos Eletroeletrônicos de Sorocaba... 212 Figura 50 - Tomada fotográfica da caixa coletora de pilhas e baterias na Secretaria do Meio Ambiente... 214 Figura 51 - Fluxograma do Processo Industrial de óleos lubrificantes... 218 Figura 52 - Caminhão de recebimento do Programa Jogue Limpo... 223 Figura 53 - Local de Entrega Voluntária (LEV) do Programa Limpa Óleo... 231 Figura 54 - Usina de Biodiesel Móvel... 235 Figura 55 - Localização do Bolsão de Entulho do Ipatinga... 238 Figura 56 - Localização do aterro de inertes... 239 Figura 57 - Tomadas fotográficas dos Ecopontos, mostrando: (a) placa informativa sobre os resíduos permitidos e proibidos; e (b) caçambas contendo resíduos não permitidos... 244 Figura 58 - Variações mensais no recebimento de cada tipo de resíduo no aterro de inertes... 248 Figura 59 - Variações mensais na reciclagem e no aterramento de entulho... 250 Figura 60 - Divisão dos caminhões que adentraram o aterro de inertes por tipo de resíduo transportado... 251 Figura 61 - Variação mensal na quantidade recebida de resíduos industriais de Sorocaba... 258 Figura 62 - Origem dos resíduos agrossilvopastoris. Fonte: SHS, 2014... 260 Figura 63 - Localização do Bolsão de Entulhos de Ipatinga. Fonte: Weber Ambiental, 2011.... 266 Figura 64 - Fotografia aérea da área do Bolsão de Entulho de Ipatinga no ano de 1976. Fonte: Weber Consultoria Ambiental, 2011.... 267 Figura 65 - Área do Bolsão de Entulho de Ipatinga. Fonte: Google Earth, 2014.... 268 Figura 66 - Planta de poços de monitoramento na área do Bolsão de Entulhos do Ipatinga. Fonte: Weber Consultoria Ambiental, 2011.... 269 Figura 67 - Fotografia aérea da área do Complexo Jardim Rodrigo, no ano de 1983. Fonte: Planeja Consultoria Ambiental, 2012.... 270 Figura 68 - Área do Complexo Jardim Rodrigo. Fonte: Google Earth, 2014.... 271 7

Figura 69 - Planta poços de monitoramento da área do Complexo Jardim Rodrigo. Fonte: Planeja Consultoria Ambiental, 2012.... 273 Figura 70 - Área do Aterro Sanitário de Sorocaba. Fonte: Google Earth, 2014... 275 8

Lista de Quadros Quadro 1 Equipe técnica da SHS... 15 Quadro 2 - Histórico da qualidade do ar de Sorocaba (CETESB, 2012)... 31 Quadro 3 - Dados da represa do Clemente em 2012... 33 Quadro 4 - Dados da represa do Clemente em 2013... 34 Quadro 5 - Dados da represa do Ipaneminha em 2012... 35 Quadro 6 - Dados da represa do Ipaneminha em 2013... 36 Quadro 7 - Dados da represa do Ferraz em 2012... 37 Quadro 8 - Dados da represa do Ferraz em 2013... 38 Quadro 9 - Comparação entre as populações da Cidade, Estado e País. Fonte IBGE 2010... 50 Quadro 10 - Projeção da população de Sorocaba... 52 Quadro 11 - Índices que compõem o IPVS Município de Sorocaba, 2010. Fonte: SEADE, 2014... 58 Quadro 12 - Propostas para se solucionarem algumas questões ambientais de Sorocaba... 68 Quadro 13 - Propostas do PMISB para intervenção no Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos... 80 Quadro 14 - Legislação municipal de proteção do meio ambiente divisão por gênero e espécie... 82 Quadro 15 - Incumbências dos diferentes agentes do processo de educação ambiental... 90 Quadro 16 - Classificação dos Resíduos Sólidos.... 100 Quadro 17 - Classificação dos resíduos de serviços de saúde.... 104 Quadro 18 - Classificação dos resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente.... 116 Quadro 19 - Relação dos bairros com coleta diurna às segundas, quartas e sextasfeiras... 134 Quadro 20 - Relação dos bairros com coleta diurna às terças, quintas e sábados... 134 Quadro 21 - Relação dos bairros com coleta noturna diária... 135 Quadro 22 - Relação dos bairros com coleta noturna às segundas, quartas e sextasfeiras... 135 Quadro 23 - Relação dos bairros com coleta noturna às terças, quintas e sábados... 136 9

Quadro 24 - Informações constantes nos CADRIs do chorume gerado no aterro de Iperó... 141 Quadro 25 - Características do Programa de Coleta Seletiva desde sua implementação... 157 Quadro 26 - Maneiras de beneficiamento e/ou destinação por tipologia de material recolhido na coleta seletiva... 161 Quadro 27 - Características dos Núcleos de Logística, Comercialização e Controle das cooperativas de reciclagem... 162 Quadro 28 Unidades administradas pela Prefeitura de Sorocaba... 199 Quadro 29 Número de internações SUS por ano em Sorocaba... 206 Quadro 30 - Casas do Cidadão onde há caixas coletoras de pilhas e baterias... 215 Quadro 31 - Gerenciamento de resíduos contaminados gerados na troca de óleos lubrificantes... 216 Quadro 32 - Estimativa de geradores e revendedores de óleo lubrificante em Sorocaba... 218 Quadro 33 - Centros de coleta dos associados ao Sindirrefino no Estado de São Paulo... 221 Quadro 34 - Despesas da Fábrica de Sabão Ecológico... 233 Quadro 35 - Receitas totais da Fábrica de Sabão Ecológico dos dois últimos anos... 233 Quadro 36 - Operações envolvendo materiais selecionados na área de triagem do aterro de inertes e sua destinação... 249 Quadro 37 - Cronograma físico aterro de inertes... 253 Quadro 38 - Situação atual do segmento de fertilizantes no Estado de São Paulo... 261 Quadro 39 - Situação atual do segmento de produtos veterinários no Estado de São Paulo... 261 Quadro 40 - Produção agrícola e geração de resíduos em Sorocaba... 262 Quadro 41 - Comparação da produção estadual com a do município de Sorocaba... 263 Quadro 42 - Geração de resíduos na colheita e no processamento mecânico em Sorocaba em 2012... 263 Quadro 43 - Áreas Contaminadas e Reabilitadas do Município de Sorocaba com exceção dos postos de combustíveis.... 276 10

Lista de Tabelas Tabela 1 - Sub bacias e respectivas áreas de drenagem... 76 Tabela 2 - Quantidades de RSU enviadas para aterramento... 123 Tabela 3 - Receita arrecadada e despesas totais com serviços de manejo de RSU (ano base: 2010)... 124 Tabela 4 - Taxas mínimas cobradas no IPTU relacionadas aos resíduos sólidos... 124 Tabela 5 - Arrecadação nominal do IPTU do Município de Sorocaba de 2009 a 2013 (valores expressos em Reais R$). Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 125 Tabela 6 - Arrecadação real do IPTU do Município de Sorocaba de 2009 a 2013, corrigida pelo IPCA(valores expressos em Reais R$). Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 125 Tabela 7 - Taxa nominal de limpeza pública do Município de Sorocaba(valores expressos em Reais R$). Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 126 Tabela 8 - Taxa real de limpeza pública do Município de Sorocaba, corrigido pelo IPCA(valores expressos em Reais R$). Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 126 Tabela 9 - Valores utilizados pela Prefeitura Municipal de Sorocaba para a área de resíduos no ano de 2013, Programa 5001. Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 127 Tabela 10 - Valores fixados pela Prefeitura Municipal de Sorocaba para a área de resíduos no ano de 2014, programa 5003 Cidade Limpa, Bonita, Promotora de Qualidade de Vida. Fonte: Prefeitura Municipal de Sorocaba, 2014.... 127 Tabela 11 - Porcentagem de domicílios particulares permanentes urbanos atendidos por serviço regular de coleta de lixo... 131 Tabela 12 - Destinação dada aos resíduos por domicílios particulares permanentes... 131 Tabela 13 - Quantidades de RDO enviados para aterramento... 144 Tabela 14 - Geração per capita de RDO por região... 149 Tabela 15 - Percentuais médios de embalagem do RDO e de tipo de embalagem... 149 Tabela 16 - Quantidades médias de resíduos coletados por contêiner... 151 Tabela 17 - Composição percentual gravimétrica e volumétrica dos RDO de Sorocaba 152 Tabela 18 - Evolução de indicadores do Programa de Coleta Seletiva de Sorocaba... 156 Tabela 19 - Número de cooperados por cooperativa de materiais recicláveis em 2011. 163 11

Tabela 20 - Receitas e despesas médias mensais das cooperativas de catadores de Sorocaba (ano base: 2013)... 169 Tabela 21 - Composição percentual gravimétrica e volumétrica dos resíduos da coleta seletiva de Sorocaba... 169 Tabela 22 - Geração per capita diária média de resíduos domiciliares por região e bairros com e sem coleta seletiva... 173 Tabela 23 - Custos da prefeitura com as cooperativas... 179 Tabela 24 - Valores médios semanais de resíduos recicláveis do Sorocaba Shopping Center... 185 Tabela 25 - Valores médios mensais de resíduos recicláveis do Hipermercado Extra... 187 Tabela 26 - Quantidades de resíduos de estabelecimentos comerciais gerados por área... 188 Tabela 27 - Indicadores do serviço de limpeza urbana de Sorocaba (ano base: 2010).. 190 Tabela 28 - Quantidades e destinações dos resíduos de ETEs... 197 Tabela 29 - Estabelecimentos de saúde identificados no cadastro da prefeitura de Sorocaba... 201 Tabela 30 - Estabelecimentos geradores de resíduos de serviços de saúde cadastrados.... 201 Tabela 31 - Classificação dos pequenos geradores por tipologia... 202 Tabela 32 - Classificação dos novos geradores 2012-13 por tipologia.... 202 Tabela 33 Quantidades de RSS coletadas por ano em Sorocaba... 205 Tabela 34 - Pneus coletados pelo Setor de Controle de Zoonoses... 225 Tabela 35 - Quantidade de resíduos por Ecoponto (Ano base: 2012)... 242 Tabela 36 - Novos Ecopontos e quantidade de caçambas previstas para implantação. 243 Tabela 37 - Volumes (m³) de resíduos dispostos nos Ecopontos por mês... 245 Tabela 38 - Recebimento anual de resíduos no aterro de inertes... 247 Tabela 39 - Reciclagem anual de entulho no aterro de inertes... 250 Tabela 40 - Quantidade de indústrias por tipologia no município de Sorocaba... 256 Tabela 41 - Volume de resíduos industriais de Sorocaba recebidos entre 1987 e 2010 257 Tabela 42 - Número de cabeças por atividade pecuária em Sorocaba no ano de 2012. 264 Tabela 43 - Resíduos gerados por frangos de corte e galinhas na região Sudeste... 264 Tabela 44 - Geração de resíduos pela produção de galos, frangas, frangos e pintos em Sorocaba no ano de 2012... 265 12

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Lista de Anexos Anexo 1 Mapa do Zoneamento Municipal... 305 Anexo 2 Mapa do macrozoneamento proposto no Plano Diretor Ambiental... 306 Anexo 3 Mapa dos domicílios com coleta de lixo pelo serviço de limpeza pública... 307 Anexo 4 Mapa dos domicílios particulares permanentes com disposição inadequada do lixo... 308 Anexo 5 Mapa com as frequências de coleta dos resíduos domiciliares e comerciais por setor... 309 Anexo 6 Memorial de Cálculo RSS... 310 Anexo 7 Coletores autorizados ANP... 311 Anexo 8 Memorial de Cálculo Agrossilvopastoris... 312 14

Equipe Técnica A equipe técnica da SHS, apresentada no Quadro 1, complementará o Grupo de Trabalho envolvido com a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). Quadro 1 Equipe técnica da SHS Nome Livia Cristina Holmo Villela Swami Marcondes Villela Iveti Ap. Pavão Macedo da Silva Larissa Nogueira Olmo Margarido Darci Pereira Edson Donizeti Nicoletti Tiago Tadeu de Moraes João Paulo Freitas Alves Pereira Sheila Holmo Villela Paloma Fernandes Paulino Alessandro Hirata Lucas Roberta Sanchez Função/Formação Coordenador Geral Engenheira Civil Especialista em Hidráulica e Hidrologia Engenheiro Civil Especialista em adução de água Engenheira Civil Especialista em Tratamento de Esgotos Sanitários Engenheira Civil Especialista em redes de distribuição de água - Engenheiro Civil Especialista em coleta e afastamento de esgotos sanitários - Engenheiro Civil Engenheiro Ambiental Engenheiro Ambiental Especialista em resíduos sólidos Drª em Engenharia Ambiental Especialista em drenagem de águas pluviais Engenheira Ambiental Especialista em drenagem de águas pluviais Mestre em Engenharia Urbana Especialista em Gestão Ambiental Mestre em 15

Bruno Garcia Silva Cristiano von Steinkirch de Oliveira Túlio Queijo Lima Tamiris Benassi Mori Felipe Guazzelli Gonzalez Engenharia Ambiental Estagiário Graduando em Engenharia Ambiental Estagiário Graduando em Engenharia Ambiental Estagiário Graduando em Engenharia Ambiental Estagiária Graduanda em Engenharia Ambiental Estagiário Graduando em Engenharia Civil Isabel Cristina Inocente Pavão Especialista em Políticas Públicas - Advogada 16

Apresentação Este documento apresenta o Diagnóstico e Levantamento de Dados Secundários referentes ao segundo produto previsto em contrato decorrente do processo de licitação TP nº 72/2011, originada do processo administrativo nº3438/2011, cujo objeto é a Elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Sorocaba. As partes que firmaram instrumento legal estão identificadas a seguir. - Contratante: MUNICÍPIO DE SOROCABA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob nº 46.634.044/0001-74, representada pelo Prefeito Municipal Antonio Carlos Pannunzio e pela Sra. Sara Regina de Amorim, Técnica Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Município de Sorocaba; - Contratada: SHS CONSULTORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA LTDA - EPP, empresa sediada no município de São Carlos, à Rua Padre Teixeira, nº 1.772 e registrada no CNPJ/MF sob o nº 68.320.217/0001-12, representada pela Eng. Lívia Cristina Holmo Villela. 17

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO DE SOROCABA 1.1 Aspectos Físicos, Políticos e Demográficos do Município 1.1.1. Localização, limites e acessos O município de Sorocaba localiza-se na região sudeste do Estado de São Paulo (Figura 1), latitude 23º21 e 23º35 sul e longitude 47º17 e 47º36 oeste, estando a uma altitude média de 632 metros. Possui uma área de 456,0 km², sendo 371,3 km² de área urbana e 84,7 km² de área rural, estando a 87 km da capital paulista. Figura 1 - Localização do município de Sorocaba Os municípios limítrofes de Sorocaba são os seguintes: Porto Feliz distante 37,7km de Sorocaba Votorantim distante 6,3km de Sorocaba Mairinque distante 33,5km de Sorocaba Itu distante 38,7km de Sorocaba Araçoiaba da Serra distante 20km de Sorocaba 18

Salto de Pirapora distante 24,6km de Sorocaba Iperó distante 33,2km de Sorocaba Alumínio distante 25,1km de Sorocaba Os distritos do município são os seguintes: Brigadeiro Tobias distante 12,1km de Sorocaba Cajuru distante 16,6km de Sorocaba Éden distante 13,2km de Sorocaba As principais vias de acesso ao município são (Figura 2): Rodovia Raposo Tavares - SP 350, no trajeto Aluminío - SP à Sorocaba - SP; Rod. Senador José Ermírio de Moraes - SP 079, no trajeto Itu SP à Sorocaba SP; Rod. Emerenciano Prestes de Barros - no trajeto de Porto Feliz SP, à Sorocaba SP; Rod. João Leme dos Santos no trajeto de Salto de Pirapora SP à Sorocaba SP; 19

Figura 2 - Mapa de acesso ao município de Sorocaba Fonte: DER - Departamento de Estradas de Rodagem (2013) Além das rodovias citadas, o acesso a Sorocaba pode ser feito via aérea, com a utilização do aeroporto local. 1.1.2. Caracterização do meio físico do município O planejamento e a implementação de um sistema de manejo de resíduos sólidos depende fortemente das características físicas e ambientais do local em que será implementada. Portanto, é imprescindível a realização de uma caracterização física-ambiental da área em estudo, compreendida no município de Sorocaba. Relevo, Pedologia, Geologia e Geomorfologia Na área de estudo, de acordo com Almeida (1964), podem ser encontrados dois conjuntos de relevo que ocorrem no Estado. São elas: áreas de colinas médias, com interflúvios entre 800 m e 900 m, serras propriamente ditas a leste 20

com topos entre 1.000 m e 1.300 m, além de colinas amplas, morros paralelos e planícies aluviais. Segundo Paula et al. (2006), Sorocaba apresenta um relevo de formas que enquadraram-se predominantemente na categoria Retilíneo / Plano, ainda que as formas Côncavas e Convexas ocorram de forma expressiva na região. Na região ocorrem principalmente solos das classes Argissolos e Latossolos, embora ocorra também Cambissolos, Neossolos litólicos e Gleissolos em algumas porções do município. As figuras a seguir apresentam as cartas com as informações anteriores. 21

Figura 3 - Formas de relevo do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011 22

Figura 4 - Unidades Pedológicas do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 23

Figura 5 - Sedimentos do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 24

Figura 6 - Geomorfologia do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 25

Figura 7 - Pedologia, Declividade e Geomorfologia do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 26

Clima O município de Sorocaba situa-se na porção sudeste do estado de São Paulo. O clima da região é, segundo classificação de Köeppen, do tipo Cfa (subtropical quente), tendo como temperatura média anual 21,4º C, máxima de verão 30,1º C e mínima de inverno 12,2º C (SILVA, em elaboração). Dados Gerais Mês mais frio: junho o Máxima temperatura: 28º C o Mínima temperatura: 09º C Mês mais quente: Janeiro o Máxima temperatura: 34º C o Mínima temperatura: 20º C Mês mais chuvoso: janeiro - 288 mm Mês mais seco: agosto - 28 mm Pluviometria O município de Sorocaba conta com cinco estações pluviométricas operadas pelo Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). A Figura 8, Figura 9, Figura 10 e Figura 11 apresentam as médias mensais de precipitação para cada uma das estações e os respectivos períodos de dados consistidos. 27

Figura 8 - Precipitação registrada em Sorocaba. Fonte: DAEE (2013) Figura 9 - Precipitação registrada em Sorocaba. Fonte: DAEE (2013) 28

Figura 10 - Precipitação registrada em Sorocaba. Fonte: DAEE (2013) Figura 11 - Precipitação registrada em Sorocaba. Fonte: DAEE (2013) 29

1.1.3. Caracterização ambiental Qualidade do Ar Conforme as diretrizes existentes na legislação federal, o controle da qualidade do ar implica na adoção de algumas medidas, tais como: identificação de zonas saturadas devido à emissão de poluentes; zoneamento das atividades consideradas fontes emissoras; controle das emissões fixas e móveis com base nos critérios estabelecidos pela legislação. O Município de Sorocaba, por sua vez, dispõe de 5 atos normativos que regulamentam a qualidade do ar, dos quais são importantes destacar: Lei 8.813/09: se refere ao controle de emissão de gases de escapamentos e máquinas, movidas a óleo diesel, pertencentes ao Poder Público; Lei Municipal 7.499/05: determina a adoção de medidas compensatórias por parte das empresas instaladas no Município, responsáveis por fontes emissoras de gases estufa. Dentre essas medidas a lei estabelece: o plantio e manutenção de árvores fixadoras de carbono; informação e educação ambiental para controle, diminuição e eliminação de emissões; pesquisa, substituição ou aperfeiçoamento de tecnologias que reduzam ou eliminem as emissões; cobrança de taxa em conta especial do Fundo Municipal do Meio Ambiente, para projetos que visem medidas compensatórias. Lei 5.847/99: discorre sobre a proibição de queimadas para fins de limpeza de terrenos e preparo do solo, entre outras. Com base nas diretrizes existentes na legislação federal e avaliando a legislação municipal de Sorocaba, no que se refere à qualidade do ar, nota-se que as normas são pouco expressivas, deixando de considerar alguns aspectos relevantes, como o controle de emissões. Analisando os relatórios anuais realizados pela CETESB, quanto à qualidade do ar no Estado de São Paulo, foi possível construir o Quadro 2, mostrado a seguir: 30

Quadro 2 - Histórico da qualidade do ar de Sorocaba (CETESB, 2012) Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Média anual de Partículas Inaláveis (µg/m³) Tempo que o padrão foi ultrapassado (%) Concentraçã o de Fumaça (µg/m³) Concentraçã o de SO2 (µg/m³) Concentraçã o média anual de O3 Concentraçã o de NO2 (µg/m³) 33,0 29,0 28,0 22,0 28,0 30,0 33,0 36,0 28,0 32,0 34,0 32,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 00,0 38,0 26,0 18,0 20,0 28,0 48,0 37,0 41,0 34,0 32,0 31,0 24,0 50,0 60,0 70,0 80,0 - - - - - - - - 94,0 84,0 89,0-82,0-88,0 80,0 76,0 81,0 - - - 23,0 23,0 26,0 21,0 22,0 22,0 25,0 20,0 21,0 - - A partir da analise dos dados obtidos do relatório acima citado, pode-se classificar a qualidade do ar do município de Sorocaba como boa, pois, de todos os parâmetros aferidos, somente o nível de concentração de ozônio (O3) ultrapassa os limites permitidos, enquanto os demais índices permanecem abaixo dos limites estabelecidos por lei. Qualidade da Água No Estado de São Paulo, o regulamento da Lei Estadual n 997/76 dispõe sobre a prevenção e controle da poluição do meio ambiente, estabelecendo a classificação das águas interiores de acordo com a sua utilização mais adequada, as quais estão listadas a seguir: I - Classe 1: águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento prévio ou com simples desinfecção; II - Classe 2: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); 31

III - Classe 3: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à preservação de peixes em geral e de outros elementos da fauna e da flora e à dessedentação de animais; IV - Classe 4: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento avançado, ou à navegação, à harmonia paisagística, ao abastecimento industrial, à irrigação e a usos menos exigentes. O SAAE Sorocaba monitora a qualidade de seus mananciais de captação de água superficial, apresentando os resultados mensalmente e anualmente em seu próprio site na internet. Dentre os parâmetros monitorados mensalmente estão: ph, cor aparente, turbidez, DBO, fosfato total, nitrogênio total, oxigênio dissolvido, sólidos totais e coliformes termotolerantes (Escherichia coli), para classificação segundo a Resolução CONAMA 357/2005, tendo como referência os limites das concentrações de um corpo d água Classe 2. Do Quadro 3 ao Quadro 8 apresentam os dados obtidos em 2012 e 2013, junto às estações de tratamentos dos três cursos d água que abastecem o município. 32

Quadro 3 - Dados da represa do Clemente em 2012 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml Represa do Clemente - Ituparanga 1000 an,10 8,00,00,60,67,84,00 0,00 10 J ev 7,60 8 3,00 9,00 1,70 0,26 0,56 8,90 8 2,00 1 9 F ar 7,40 7 6,00 6,00 2,30 0,08 0,15 7,00 3 0,00 4 9 M br 7,20 6 7,00 5,24 2,70 0,81 1,08 8,10 6 8,00 7 A ai 7,40 1 7,00 3,84 1,50 0,07 1,58 8,20 3 0,00 M un 7,20 1 9,00 3,84 2,90 0,68 0,42 8,60 5 16,00 6 6 30 2012 J ul 7,20 1 8,00 3,00 0,30 0,65 1,51 8,90 1 4,00 1 4 J go 6,20 1 1,00 4,35 3,40 0,48 1,67 8,30 2 0,00 1 A S et ut 8 8,00,00 2 2 6,00 9,00 4 4,68,00 2 2,32,83 0 0,12 /C 0 0,86,20 8 8,10,40 6 7 4,00 0,00 2 2 9 O ov 7,90 2 8,00 4,91 0,80 N,18 1,72 8,70 1 0,00 7 3 N ez 7,60 2,00 4,49 1,20 0,24 0,48 7,30 2 6,00 3 9 D 7 6 4 1 0 0 7 8 4 33

Quadro 4 - Dados da represa do Clemente em 2013 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml 1000 Represa do Clemente - Ituparanga an,50 6,00,54,42,19,77,50 2,00 00 J ev 7,90 1 8,10 3,00 0,50 0,13 0,04 6,60 5 6,00 7 30 F ar 7,49 1 6,40 5,59 0,00 0,10 1,42 7,20 6 26,00 1 40 M br 7,60 2 3,60 3,18 0,30 0,15 1,81 7,30 1 8,00 2 0 A ai 7 1 2 2 0 0 8 4 7 M un 2013 J ul - -,70 - -,70 - - 0,50 - -,50 - -,01 - -,78 - -,40 - -,00 - - 0 J go 7 1 1 1 0 0 8 6 8 A et -,90-3,00 -,50 -,70 -,05 -,50 -,30-2,00-30 S ut 7,60 1 6,00 3,64 0,10 0,04 0,78 7,00 5 8,00 1 70 O ov 7,60 1 2,00 2,00 1,80 0 0 8,20 2 18,00 1 0 N D ez 7 7,70 4 1 8,00 3 3,63 3 2 8,00 - - - - 6 8,10 1 3 2,00 8 9 00 34

Quadro 5 - Dados da represa do Ipaneminha em 2012 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml 1000 an,90 30,00 48,00,10,68,42,9 00 300 Represa do Ipaneminha J ev 6,60 4 02,00 1 1,00 3,90 0,08 1,84 1 2 34 3 30 F ar 6,30 1 25,00 1 2,00 3,50 0,63 0,54 4,7 1 18 1 3 M br 7,80 1 5,00 2,26 5,90 0,08 1,4 3,1 1 8 3,5 A ai 7,30 3 2,00 5,59 2,80 0,61 1,34 5,8 3 0 4,3 M un 7,20 3 1,00 4,60 1,60 0,29 1,69 6,7 6 6 9 7 2012 J ul 7,90 4 5,00 4,50 2,50 0,03 0,34 5,8 9 6 4 30 J go 6,40 3 0,00 5,69 2,20 0,06 1,57 8 0,6 8 2 1 1,8 A et 8,80 5 0,00 5,85 3,76 0,18 0,64 1 0,3 7 02 <,2 S ut 7,30 6 6,00 8 2,00 2,70 0 /C 0,53 1 1 58 9 50 O ov 8,20 8 03,00 2 1,30 4,20 N,04 1,56 8,9 1 8 3 9 N ez 7,30 1 70,00 1 8,10 4,00 0,23 2,61 4,2 5 38 7 0 D 7 1 2 6 0 0 3 1 7 35

Quadro 6 - Dados da represa do Ipaneminha em 2013 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml 1000 an,10 4,00 4,70,00,20,21,00 04,00 800 Represa do Ipaneminha J ev 7,00 6 2,80 1,98 2,70 0,58 1,75 5,10 1 04,00 2 2 F ar 8,94 7 7,90 8 7,30 1,00 0,05 1,16 4,50 1 20,00 1 000 M br 6,09 9,42 1,45 1,00 0,05 1,94 4,90 1 80,00 5 6000 A ai 7 5 8 3 0 0 3 1 1 M un 2013 J ul - -,70 - - 0,40 - - 2,65 - -,30 - -,07 - -,82 - -,70 - - 6,00 - - 60 J go 7 6 1 1 0 0 5 9 2 A S et ut -,70-9,00 -,66 -,20 -,67 -,11 -,00-6,00-4 0 7,40 4 4,00 7,14 1,40 0,07 0,58 9,00 8 28,00 O ov 7,80 5 62,00 5 0,00 1,00 0 1 7,80 1 60,00 3 00 N D ez 6 7,30 1 8 6,00 2 1 1,20 4 3,50 - - - - 6 4,70 1 4 0,00 9 3 00 36

Quadro 7 - Dados da represa do Ferraz em 2012 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml 1000 an,40 66,00 1,00,50,76,84,10 80,00 700 Represa do Ferraz J F M A ev ar br ai 7 7 7,20,50,10 1 1 1 89,00 88,00 4,00 2 2 2 2,00 1,00,38 3 4 2,70,10,70 0 0 0,37,22,04 0 0 0,56,92,68 6 5 5,30,70,00 1 7 2 2,00 80,00 30,00 1 7 1 90 70 7 7,30 5 27,00 9 2,00 2,90 1,17 0,00 6,20 1 50,00 4 6 M un 7,00 1 03,00 2 3,10 1,90 0,77 1,47 6,10 1 44,00 4 4 2012 J ul 7,30 1 1,00 2 1,40 1,60 0,03 0,15 6,10 2 8,00 1 J go 6,90 7 1,00 1,63 3,40 0,24 0,87 6,40 6 00,00 5 1,8 A et 7,70 5 6,00 6 6,40 2,68 0,05 0,42 7,40 1 82,00 < S ut 7,00 7 7,00 1,00 1,34 0 /C 0,35 7,70 1 12,00 4 1,8 O ov 8,00 4 43,00 6 2,00 0,00 N,06 0,88 7,50 1 0,00 < 9 N ez 7,10 1 91,00 1 7,90 3,70 0,28 0,03 3,90 8 72,00 4 300 D 7 1 4 1 0 1 4 1 2 37

Quadro 8 - Dados da represa do Ferraz em 2013 Parâmetro Unidade Valor Máximo Permitido CONAMA ph - 6,0 a 9,0 Cor aparente uh 75 Turbidez ut 100 DBO mg/l 5 Fosfato total mg/l 0,1 Nitrogênio total mg/l Não Consta OD mg/l >5 Sólidos totais mg/l Não Consta Coliformes termotolerantes (Escherichia coli) Número mais provável em 100ml 1000 an,10 0,00,88,30,21,04,50 12,00 100 Represa do Ferraz J F M A ev ar br ai 7 8 6,10,94,09 5 7 9 2,00 7,90 6,80 9 1 1 1,50 7,30,98 1 3 1,00,00,10 0 0 0,11,11,13 1 1 1,48,09,60 5 5 4,00,20,00 1 1 5 28,00 6,00 30,00 1 5 3 0 00 0 7 7 4 2 0 0 5 1 3 2013 M J un ul - -,19 - - 5,10 - - 2,99 - -,20 - -,10 - -,91 - -,80 - - 56,00 - - 00 J go 7 7 1 2 0 0 4 1 3 A et -,60-8,00-1,90 -,10 -,12 -,53 -,80-30,00-0 S ut 7,10 4 6,00 1 2,00 1,60 0,51 0,61 6,90 1 46,00 3 00 O ov 7,50 6 69,00 1 2,00 1,60 0 0 5,00 1 18,00 3 0 N D ez 7 7,50 1 9 9,00 2 1 5,10 1 2,80 - - - - 6 6,30 1 9 2,00 8 5 0 38

Com base nos quadros apresentados acima, compreende-se que em média, os dados obtidos durante os anos de 2012 e 2013 estão dentro dos parâmetros determinados pelo CONAMA, logo é possível afirmar que a qualidade da água captada é boa, facilitando e barateando o processo de tratamento para torná-la potável. Qualidade do Solo A Lei Municipal nº 10.060, de 3 de maio de 2012, Capítulo XV, Seção II, discorre sobre a utilização do solo e subsolo do município, visando a manutenção da qualidade dos mesmos. Dentre os itens desta seção enfatizam-se os objetivos da proteção do solo: I - garantir o uso racional do solo urbano, através dos instrumentos de gestão competentes, observadas as diretrizes ambientais e a legislação vigente; II - garantir a utilização do solo cultivável, através de técnicas adequadas de planejamento, desenvolvimento, fomento e disseminação de tecnologias e manejos; III - controlar a erosão, através da captação e disposição das águas pluviais, a contenção de encostas e o reflorestamento das áreas degradadas; IV - priorizar a utilização de técnicas de agricultura orgânica; V - controlar os processos erosivos que resultem no transporte de sólidos, no assoreamento dos corpos d`água e da rede pública de drenagem; VI - conter ações que possam causar degradação dos ecossistemas naturais. 1.1.4. Caracterização do meio biótico Flora e Fauna A cobertura vegetal na região de Sorocaba é marcada por formações do tipo: Floresta Ombrófila Densa e Floresta estacional Semidecidual, cujas espécies são predominantemente de Mata Atlântica, contendo também vestígios de vegetação de Cerrado. 39

Através do Workshop da Biodiversidade no Município de Sorocaba, realizado em Junho de 2013, foram obtidos diversos dados quanto à fauna e flora da região, abaixo encontra-se uma lista com números obtidos em um estudo iniciado durante o Workshop: Número total de espécies: 1157 Número total de espécies vegetais: 555 Número total de espécies animais: 602 Número total de espécies vegetais (Angiospermas): 441 Número total de espécies de Fitoplâncton: 114 Número total de espécies de Zooplâncton: 21 Número de espécies de Aracnídeos: 58 Número de espécies da Classe Insecta: 65 Número de espécies da Classe Chilopoda: 03 Número de espécies da Classe Malacostraca: 02 Número de espécies de Peixes: 53 Número de espécies de Anfíbios: 23 Número de espécies de Répteis: 49 Número de espécies de Aves: 280 Número de espécies de Mamíferos: 48 Número de espécies nativas: 1.124 Número de espécies exóticas introduzidas: 36 Fonte Jornal Ipanema Online. Além destes dados, foi notado que algumas das espécies vegetais encontradas estão marcadas como ameaçadas, porém ocorrem naturalmente no município, sendo até mesmo empregadas na arborização urbana. Dentre elas estão: a copaíba (Copaifera langsdorfii - Figura 12), o jacarandá paulista (Machaerium villosum - Figura 13) e o cedro rosa (Cedrella fissillis - Figura 14). Também foram encontradas ocorrências de 9 espécies diferentes de beijaflor, outras 9 de morcego, espécimes de Jacaré do papo amarelo, Tabarana, 40

peixe do mesmo gênero do Dourado, e cuíca-três-listras, espécie de marsupial de pequeno porte, ameaçado de extinção e símbolo do Parque Natural Municipal de Corredores de Biodiversidade. Figura 12 - Exemplo de Copaíba Figura 13 - Exemplo de Jacarandá Paulista 41

Figura 14 - Exemplo de Cedro Rosa Dentre os locais de preservação existentes no município destaca-se o Parque Natural Municipal Corredores da Biodiversidade, anexo ao Parque Tecnológico na Zona Norte da cidade. Contando com mais de 600.000m², o parque tem como função principal proteger a fauna e flora originais da região, além de ampliar a proteção de APPs próximas. As áreas de preservação permanente levantadas pelo plano diretor ambiental de Sorocaba podem ser observadas na Figura 15 abaixo. 42

Figura 15 - Áreas de proteção permanente do Município de Sorocaba. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 43

Paisagem O relevo do município de Sorocaba é classificado como ondulado suave, tendo vertentes e altos de serra como formações características. Seu ponto de maior altitude está localizado na cabeceira do rio Pirajibu, 1.028 metros acima do nível do mar, enquanto o de menor, 539 metros, encontra-se no vale do rio Sorocaba. Segundo a definição do Profz Aziz Ab Saber, Sorocaba situa-se na borda da Depressão Periférica Paulista, na Linha de Queda Apalachiana, uma vez que o município se encontra na fronteira entre o Planalto Atlântico e a Bacia Sedimentar do Paraná. 1.1.5. Caracterização socioeconômica do município Evolução do Município Fundado em 15 de agosto de 1654, o povoado de Sorocaba estabeleceuse na margem esquerda do rio Sorocaba. Em 1661 o povoado foi elevado à Vila da Nossa Senhora da Ponte, e no período desta data até 1839, a estrutura urbana de Sorocaba era composta por poucas ruas e por uma população de índios e bandeirantes (CELLI, 2012). O município de Sorocaba foi desenvolvido a partir do bandeirismo, que marca o primeiro ciclo de sua vida econômica. Depois, por conta de uma situação geográfica privilegiada, a cidade de Sorocaba se transformou no eixo geoeconômico entre as regiões norte e sul do Brasil, no momento em que a região norte empenhava-se na mineração e na exploração das reservas florestais, enquanto o sul empenhava-se na produção de animais de carga e de corte (IBGE, 2013). A partir do século XIX, a maior atividade geradora de renda se concentrava no comércio de algodão cru. Essa atividade se desenvolveu a tal ponto que em 1870, foi construída a Estrada de Ferro Sorocabana para escoar a produção local, conforme Figura 16. Após a construção da ferrovia, o desenvolvimento industrial de Sorocaba alavancou, dando início a indústrias como a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, a primeira metalúrgica da América Latina (IBGE, 2013). 44

Figura 16 - Imagem de trem a vapor na estrada de ferro sorocabana, no sec XIX Ainda segundo o IBGE (2013), em 1882 foi inaugurada a Fábrica de Tecido Nossa Senhora da Ponte, alternativa para aproveitar a produção local de algodão, a partir da queda das exportações. Oito anos depois, em 1890, surgiram as Fábricas Santa Rosália e Votorantin, dando início ao parque industrial de Sorocaba. Segundo Celli (2012), as fábricas de tecido de Sorocaba se instalaram nas imediações da estação e ao longo dos leitos ferroviários, induzindo novas ruas que conectassem as fábricas à malha viária. Com a construção das fábricas de tecido, desenvolveram-se vilas operárias em seu entorno, e mais tarde, a formação de loteamentos além dos limites das vilas, formando novos bairros de Sorocaba. Ocupação e ordenamento territorial do solo municipal Em meados de 1950, devido ao desenvolvimento crescente do polo industrial do Estado de São Paulo, foram implantadas duas rodovias na região de Sorocaba. Em 1954, a rodovia Raposo Tavares e em 1967, a rodovia Castelo Branco, ligando Sorocaba a São Paulo e também a outras cidades do interior paulista. Entre a década de 1960 até 2000, a estrutura urbana do município de Sorocaba desenvolveu-se na direção dessas rodovias, de forma que um viário 45

urbano fosse criado para ligar o centro e bairros da cidade às rodovias Raposo Tavares e Castelo Branco (CELLI, 2012). A partir de 1966, foram instituídos planos diretores municipais, os quais estabeleceram normas de arruamento e zonas industriais em função dessas rodovias, direcionando o crescimento viário e a ocupação urbana para elas (CELLI, 2012). Na década de 90, mais precisamente entre os anos de 1994 e 2000, foi notável o crescimento significativo da mancha urbana ao norte e oeste do município de Sorocaba. Essa expansão urbana se faz ao longo e nas proximidades dos eixos de ligação arterial urbanos, que se conectam com a cidade e Porto Feliz e a Rodovia Castelo Branco (CELLI, 2012). Os sentidos de crescimentos da mancha urbana a leste e a nordeste do município de Sorocaba não representam grande significância se comparados ao crescimentos citados anteriormente. Entretanto, vale ressaltar o surgimento de diversos condomínios fechados nesses sentidos, atendendo as classes médias e altas. Ao redor desses condomínios encontram-se pequenas indústrias e chácaras (CELLI, 2012). Entre os instrumentos dos Planos Diretos, o macrozoneamento é um dos mais relevantes na administração pública. Segundo o Estatuto da Cidade, o macrozoneamento é base fundamental para definir o uso e ocupação do solo na cidade (BRASIL, 2002, p. 41). Esse instrumento consiste em estabelecer um referencial espacial para o uso e ocupação do solo do município de acordo com as estratégias de políticas urbanas (BRASIL, 2002). Em relação ao macrozoneamento do município de Sorocaba, é possível analisar as tendências de crescimento urbano e os aspectos ambientais dentro do perímetro municipal. O crescimento da mancha urbana da cidade tende a se intensificar primeiramente na região norte, e em segundo plano, na região oeste e na região leste próxima à mancha urbana existente. A região leste distante da mancha urbana possui maiores restrições à ocupação do solo, pois é reservada principalmente à conservação ambiental dos mananciais que contribuem ou 46

podem contribuir para o abastecimento do município. O macrozoneamento proposto pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial de Sorocaba pode ser observado na Figura 17 a seguir. 47

Figura 17 - Macrozoneamento do município de Sorocaba, São Paulo. Fonte: Plano Diretor Ambiental de Sorocaba, 2011. 48

Perfil econômico do Município O município de Sorocaba faz parte do Complexo Metropolitano Estendido da cidade de São Paulo, formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e da Baixada Santista, além das cidades de Jundiaí e São José dos Campos. Segundo pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE, Sorocaba corresponde por 4,9% do PIB do estado e participação de 1,8% no valor adicionado da indústria. De acordo com os dados do IBGE 2010, o setor de serviços é o maior contribuinte do PIB municipal, somando pouco mais de 9,1 milhões de reais, enquanto a indústria colabora com 5,4 milhões e a agropecuária com 20 mil. A Figura 18 ilustra essa diferença entre os setores. Figura 18 - Gráfico do PIB de Sorocaba. Fonte IBGE 2010 Um ponto a se ressaltar da economia do município é o Parque Tecnológico de Sorocaba PTS, inaugurado em Junho de 2012. Criado como polo de atração de empresas, instituições de ensino e pesquisa voltadas para a tecnologia, além de empresas de consultoria e organizações públicas ou privadas que ofereçam serviços de apoio técnico. O PTS possui o diferencial de conter somente os laboratórios de pesquisa e desenvolvimento das empresas, e não seus setores produtivos, tendo como objetivo disseminar a cultura da inovação e do empreendedorismo, visando o 49

desenvolvimento sustentável da região e melhorias na qualidade de vida da população em geral. Aspectos da demografia municipal De acordo com os dados do IBGE 2010, a população de Sorocaba é de 586.625 habitantes, no entanto, com base na evolução mostrada no Quadro 9, é bastante plausível estimar que esse número já tenha ultrapassado os 600.000 habitantes atualmente. Utilizando os mesmos dados de 2010, é possível observar que a população se divide em 299.611 mulheres, o que corresponde a 51,07% do total, e 287.014 homens, ou seja, existem 1,04 mulheres para cada homem em Sorocaba. Quanto à densidade demográfica, o município possui 1.304,18 hab/km², sendo que estes se encontram predominantemente na região urbana 98,97% (580.621 habitantes), contra 1,03% (6005 habitantes) na área rural. Ano Sorocaba São Paulo Brasil 1991 379.006 31.588.925 146.825.475 1996 426.926 33.844.339 156.032.944 2000 493.468 37.032.403 169.799.170 2007 559.157 39.827.570 183.987.291 2010 586.625 41.262.199 190.755.799 Quadro 9 - Comparação entre as populações da Cidade, Estado e País. Fonte IBGE 2010 A partir dos dados das populações de Sorocaba entre 1996 e 2010, realizou-se uma estimativa em projeção linear da população total até 2040, conforme a Figura 19 e o Quadro 10: 50

800.000 População total - projeção linear 600.000 400.000 200.000 y = 1929ralx - 1929ral R² = 1900ral 0 1990 1995 2000 2005 2010 2015 Figura 19 - Projeção linear da população do Município de Sorocaba 51

Quadro 10 - Projeção da população de Sorocaba Ano População total (hab.) 2011 586.625 2012 614.229 2013 628.515 2014 643.133 2015 658.090 2016 673.396 2017 689.057 2018 705.083 2019 721.482 2020 738.262 2021 755.432 2022 773.001 2023 790.979 2024 809.376 2025 828.200 2026 847.462 2027 867.172 2028 887.340 2029 907.977 2030 929.095 2031 950.703 2032 972.814 2033 995.440 2034 1.018.591 2035 1.042.281 2036 1.066.522 2037 1.091.327 2038 1.116.708 2039 1.142.680 2040 1.169.256 52

No perímetro urbano do município de Sorocaba, encontram-se as maiores densidades populacionais. Entre as regiões de maior de densidade demográfica, vale ressaltar na região centro-oeste, com as áreas de Jardim Ipiranga e Vila Nova Esperança; na região centro-norte, os bairros Jardim São Conrado, Jardim do Carmo e Jardim Renascer e na região centro-sul, os bairros Três Meninos, Vila São Romão, Vila Sabiá e Vila Zacarias. A Figura 20 abaixo apresenta a pirâmide etária do município, segundo levantamento do senso do IBGE realizado no ano de 2010. Figura 20 - Pirâmide Etária. Fonte IBGE 2010 No perímetro urbano do município de Sorocaba, encontram-se as maiores densidades populacionais. Entre as regiões de maior de densidade demográfica, vale ressaltar na região centro-oeste, com as áreas de Jardim Ipiranga e Vila Nova Esperança; na região centro-norte, os bairros Jardim São Conrado, Jardim do Carmo e Jardim Renascer e na região centro-sul, os bairros Três Meninos, Vila São Romão, Vila Sabiá e Vila Zacarias. Segundo informações do Plano Diretor de Água do município de Sorocaba, um estudo realizado pelo FIBGE, no ano de 2010, cita que apenas 2,3% do total de domicílios em Sorocaba são considerados como ocupados de uso ocasional. Dessa forma, o estudo conclui que a população flutuante, ou seja, aquela 53